SPORTS  AROUND  THE  WORLD  PROJECT

 

 

 

SURF  

 

 

 

 

Trabalho elaborado pelos alunos -   3º ano B - ensino médio

Thiago  Mariano   e   Felipe Meirelles

 

 

 

 

 

 

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História do surf

 

Conta-se que o rei Tahito, conhecido por Moiheka foi o primeiro polinésio surfista que chegou ao Hawaii. Porém, em 1778 quando o navegador James Cook descobriu o arquipélago, ele afirmou que já existiam surfistas nas ilhas.

Cook, considerou o surf uma atividade relaxante, mas diversos missionários protestantes que habitavam o local não tiveram a mesma opinião e durante todo o século 18 desestimularam a prática do esporte.

Até o início do século 20 o esporte permaneceu por baixo até conhecer o nome do "pai do Surf " Duke Paoa Kahanamoku, que manteve o surf verdadeiramente vivo graças a sua simples e pura persistência pelo esporte dos reis.

Até então, o mundo não tinha idéia do que era o Hawaii, muito menos o surf, entretanto nas Olimpíadas de 1912, em Estocolmo, Duke Kahanamoku ganhou uma medalha de ouro na natação quebrando o recorde mundial nos 100 m estilo livre e uma de prata no revezamento 4 x 200.

Duke fez o mundo saber que ele era um surfista da praia de Waikiki, situada no arquipélago havaiano e que o surf era o ato de cavalgar as ondas do mar. Esta foi provavelmente a primeira vez que o mundo ouviu falar do Havaii e do surf.

Oito anos mais tarde, nas Olimpíadas de Antuérpia, Duke já aos 30 anos, conquistou medalhas de ouro e graças a esse feito, provou ser o nadador mais rápido do mundo. Somente nas Olimpíadas de Paris é que Duke perdeu sua colocação para um nadador bem mais jovem do que ele, chamado Johnny Weismuller. Este, anos mais tarde, tornou-se um conhecido ator de Hollywood, interpretando em vários filmes o papel de Tarzan. Duke filosoficamente comentou: "Pelo menos, foi necessário o Rei das Selvas para me vencer". Durante o período ativo a fama de Duke crescia às custas de suas vitórias olimpícas. Ele sabiamente tirava proveito de tal fama objetivando beneficiar as coisas que amava: o solo havaiano, seu povo e o surf.

É dito que Duke amava o surf mais do que a natação e que era o melhor surfista da época. Após sua vitória em Estocolmo ele introduziu o surf na América em 1913 e na Austrália em 1915, sendo que, graças à sua posição de campeão olímpico, seus esforços não foram em vão. Tais esforços vingaram e floresceram, formando o embasamento do que seria o surf na Era Moderna. Ele morreu em 1986, aos 94 anos, mas até hoje todos os surfistas lembram daquele que foi e sempre será lembrado como o
PAI DO SURF MODERNO!
 


Voltando Um Pouco Na História - Como Surgiu o Hang Loose!


Dizem que um antigo rei do Havaii tinha o costume de se arriscar nas altas ondas locais. Para saudar as pessoas que o assistiam na praia, ele acenava para os nativos. O que fazia a diferença é que ele tinha apenas os dedos polegar e o mínimo em uma das mãos e era com essa mão que ele acenava para a galera. A partir daí os surfistas do mundo adotaram o gesto da realeza

 

Historia do surf no Brasil

 

No Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de "tábuas havainas", foram trazidas por turistas. A história começa em 1938 com a, provavelmente, primeira prancha brasileira, feita pelos paulistas Osmar Gonçalves, João Roberto e Júlio Putz, a partir da matéria de uma revista americana, que dava medidas e o tipo de madeira a ser usada. Pesava 80 kg e media 3,6 m. Em 1950, os cariocas Jorge Grande, Bizão e Paulo Preguiça, construíram uma prancha de madeira, inspirados nas pranchas de balsa que um piloto comercial americano da rota Hawaii-Rio, trazia em suas viagens. Não tinham flutuação nem envergadura. Em 1962, enquanto no Rio o Sr. Moacir criou uma técnica para dar envergadura aos pranchões, em SP, Homero Naldinho, com 14 anos, fazia suas madeirites que mediam apenas 2,2m (o tamanho das Minimodels, que surgiram somente em 1967), pois as placas de madeirite tinham esse tamanho.

Em 1963, George Bally e Arduíno Colassanti, começaram a shapear as primeiras pranchas de isopor. Com uma lixa grossa presa a uma madeira, levavam dois dias para fazer uma prancha. A referência era uma foto de revista.

Em 1964, Mário Bração e Irencir, conheceram o australiano Peter Troy, que trouxe outlines (templates) e noções de shapear de seu país. Ainda usava o madeirão como lixa, o ralador de côco e a grosa. Mais tarde apareceu o "Suform" importado, mas o bloco ainda era de isopor. Enquanto isso, em SP, Homero fazia as primeiras pranchas de madeira oca. Inspirado em pranchões gringos.

Em 1965, o Cel Parreiras fundou a primeira fábrica de pranchas no Brasil: a São Conrado Surfboard, no RJ. Parreiras adaptou para o shape uma técnica usada no aeromodelismo: após colar a longarina com a curva desejada, usava fio quente para cortar o fundo e o deck acompanhando a curva da longarina. A seguir cortava o outline e dava o finish. Seus shapers Mário Bração e Ciro Beltrão. Mais tarde, Carlos Mudinho também passou a shapear na São Conrado.

Enquanto isso, em SP, além de Homero, Eduardo Faggiano, o Cocó, Nelsinho e Lagartixa, faziam pranchões de madeira envergados com calor. Mas logo aderiram ao isopor e a técnica do fio quente, a exemplo de pioneiro Parreiras.

Em 1967, Penho volta do Hawaii, trazendo a primeira plaina Skill e a técnica de shapear. Porém, as minimodels haviam acabado de surgir e ninguém sabia exatamente o que shapear. Faziam-se miniguns e minipranchões, mas nada com embasamento teórico. Nessa época surgiram os shapers Miçari, Rico, Wanderbilt, Tito Rosemberg, Marcelo "Caneca", Otávio Pacheco, Maraca, Zeca Guaratiba, Isso Amsler, Paulo Aragão e Dentinho.

Em 1969, o Cel. Parreiras, lança o poliuretano branco com química importada Clark Foam. Paralelamente, Homero cria a primeira fábrica de pranchas de SP e passa a comprar blocos Clark Foam do Cel. Parreiras. Inovador, Homero alcançou popularidade em todo o Brasil. Além de ter criado, provavelmente, a primeira máquina de shape do mundo, dava garantia de 1 ano para suas pranchas modelo Homero Luxo e de 6 meses para o modelo "Superlight".

Nessa mesma época, Tito Rosemberg voltava da Europa e EUA, com um Know-How bastante avançado para a época, passando a dividir o mercado brasileiro com Homero.

Em 1970, o surf explodiu, e a moda era shapear a própria prancha. Surgiram então muitos nomes: No Rio, Bocão e Betão, Pepê Lopes e Jorge Pritman, Lype Dylong, Daniel Friedman, Ricardo Bravo, e mais tarde Heinrich Reinhard, Heitor Fernandes, Italo Marcelo, Gustavo Kronig e Victor Vasconcelos. Entre outros. Em SP, Guto Navarro (Maui) Eduardo Argento (Twin), Brito (Moby), Flávio La Barre. Longarina, Paulo Rabello, Pascoal, Jorge Português, Jorge Limoeiro, e mais tarde Almir Salazar, entre outros.

 

 

Thomas Rittscher Júnior, o pioneiro do surfe brasileiro

 

Dados de Peterson Rosa

Peterson Rosa (BRA)
Idade: 24 anos (19/9/74)
Residência: Florianópoles (SC)
Top: 7
Vitórias no Circuito Mundial: 1
Total de prêmios na carreira: US$ 267 762
       

O grande herói brasileiro em 98. A vitória no Rio Marathon Surf International foi antológica. Em um ano em que estávamos decepcionados com as desistências de Neco Padaratz e Fábio Silva, o "Animal" provou ao mundo que o celeiro brazuca de talentos é inesgotável e que sempre haverá alguém para agitar a bandeira verde e amarela no alto do pódio. Está com uma técnica soberba de entubar de backside, uma qualidade que será fundamental para este ano de muitas esquerdas no calendário. Considerado nos últimos 2 anos o melhor brasileiro no mundial. 

 

Peterson Rosa

 

Thomas Rittscher Júnior surfou entre 1934-1936 na praia de Gonzaga, em Santos

 

 

Veja alguma Fotos pesquisadas no site http://360graus.terra.com.br/surf/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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