TÁTICAS



Os bons guerreiros de antigamente primeiro se colocaram fora da possibilidade de derrota e depois esperaram a oportunidade de derrotar o inimigo.

A garantia de não sermos derrotados está em nossas próprias mãos, porém a oportunidade de derrotar o inimigo é fornecida pelo próprio inimigo.

Daí o ditado:
pode-se saber como conquistar sem ter a capacidade de fazê-lo.

A garantia contra a derrota implica táticas defensivas; a capacidade de derrotar o inimigo significa tomar a ofensiva.

Manter-se na defensiva indica força insuficiente; atacar, uma superabundância de força.

O general hábil na defesa esconde-se nos recessos mais secretos da terra; o hábil em atacar o faz como um relâmpago, das maiores alturas do céu.

Portanto, de um lado temos a capacidade de nos proteger; do outro, a de obter uma vitória completa.

Ver a vitória apenas quando ela está ao alcance da vista da ralé não é o máximo da superioridade...

O que os antigos chamavam de guerreiro inteligente era alguém que não apenas vencia, mas que se sobressaia vencendo com facilidade...

O verdadeiro guerreiro vence os combates não cometendo erros.

Não cometer erros é o que dá a certeza da vitória...

Por isso, o guerreiro hábil se coloca numa posição que torna a derrota impossível e não perde a ocasião de aniquilar o inimigo.

É assim que na guerra, o estrategista vitorioso apenas procura o combate depois da vitória...

Um exército vitorioso, frente a frente com um derrotado, é como o peso de um quilo num prato da balança e um grão no outro.

(texto de Sun Tzu no livro "A Arte da Guerra")






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