Querido(a) amigo(a), bem-vindo(a)!

Primeiramente gostaria de "mertonalizar", melhor dizendo, situalizar

o propósito deste site dentro do nosso contexto de "vida atarefada",

cheia de compromissos, e sem nenhum "pingo" de tempo para o

"Único Necessário" - Jesus.

Efetivamente, com demasiada freqüência, a vida que levamos

ao longo da semana desmente nossas domingueiras profissões

de fé; nossas ações contradizem o batismo que um dia recebemos;

e muitos dos “sim” que falamos a Deus e aos nossos semelhantes

não passam de “não” mascarados... Mas, afinal, que valor tem um

cristianismo feito de falsos “sim” e de promessas não mantidas? É

justamente aquele tipo de cristianismo estéril e sem incidência na

sociedade de hoje que Jesus denuncia. Ao mesmo tempo é um

cristianismo fecundo em obras, ações e gestos de amor gratuito

que ele quer exaltar e promover. Quanto a nós, hoje, sobra-nos

o compromisso de aposentarmos ou enterrarmos de vez o assim

chamado “cristianismo declamatório”, cujos admiradores passam

a vida declamando a beleza do Evangelho, bolando poesias e

compondo músicas – porem nada fazem para passar da declama-

ção à ação, a fim de transformar a dura realidade.

Alguém disse certa vez "que o verdadeiro cristianismo postula um

décimo de inspiração e nove  décimos de transpiração". Mas é

que quase ninguém respeita esse dito. No entanto, um pouco de

contemplação multiplicaria nossas forças, nos ajudaria a sair do

clube dos que “dizem e não fazem” e nos colocaria entre aqueles

que “não dizem, mas fazem”. Neste caso, é certo que o mundo

seria muito melhor...

Certo! Pois bem, é justamente aqui que entra a figura de Thomas

Merton, monge trapista, intelectual brilhante, escritor apaixonado...

um místico do seculo XX. Do isolamento do seu mosteiro, depois

de ter conhecido os prazeres e tédios dos sentidos, Merton foi

uma das vozes mais atuantes  do seu tempo: nenhum dos dilemas

da humanidade escapou da sua atenção. Ele chega e se declarar

como o "Expectador culpado" duma sociedade egoísta.

Contempla horrorizada a decadência duma geração estática.

Como é que um monge poderia acusar os homens de paralisia?

Com que direito ele podia ser essa voz que clama pela a irrupção

do novo, se ele próprio está mergulhado nas trevas da Idade

Média, junto com toda a sua comunidade monástica? Este

paradoxo é apenas aparente, pois, como vemos em sua própria

vida, a contemplação autentica é incompatível com qualquer

espécie de alienação.

É alguém que tem muito a dizer às novas gerações! Ele não

é "o fim", mas "um meio" para aproximação com Aquele que

transcende tudo e todos. O que (me) interessa nesse monge

e poeta é sua fonte de inspiração:

 

“Tua claridade é minha escuridão, eu nada conheço de Ti

e por mim mesmo, nem posso imaginar como proceder

para Ti conhecer. Se eu Te imagino, estou errado. Se

eu Te entendo, me engano. Se estou consciente e certo de

conhecer-Te, sou louco. A escuridão me basta”.

 

Thomas Merton é, portanto, uma voz que foi buscar no

silencio e na solidão a força necessária para ser ouvida e

respeitada. Uma voz, serena como a de um cúmplice e

irada como a de quem vê no conformismo a maior tragédia da

humanidade.

Eis o convite: Conheçamos a vida deste “Ombre de Dios”,

com certeza você se identificará e se apaixonará!

Hosted by www.Geocities.ws

1