Prisão, paixão e morte de Jesus

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Prisão, paixão e morte de Jesus

 

Prisão de Jesus

(Lucas 22, 47-53)

47 Enquanto Jesus ainda falava, chegou uma multidão. Na frente vinha o chamado Judas, um dos Doze. Ele se aproximou de Jesus, e o saudou com um beijo. 48 Jesus disse: "Judas, com um beijo você trai o Filho do Homem?"
49 Vendo o que ia acontecer, os que estavam com Jesus disseram: "Senhor, vamos atacar com a espada?" 50 E um deles feriu o empregado do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. 51 Mas Jesus ordenou: "Parem com isso!" E tocando a orelha do homem, o curou. 52 Depois Jesus disse aos chefes dos sacerdotes, aos oficiais da guarda do Templo e aos anciãos, que tinham ido para prendê-lo: "Vocês saíram com espadas e paus, como se eu fosse um bandido? 53 Todos os dias eu estava com vocês no Templo, e nunca puseram a mão em mim. Mas esta é a hora de vocês e do poder das trevas."
 

 

Negação de Pedro

(Lucas 22, 54-65)

54 Eles prenderam e levaram Jesus, e o conduziram à casa do sumo sacerdote. Pedro seguia Jesus de longe. 55 Acenderam uma fogueira no meio do pátio, e sentaram-se ao redor. Pedro sentou-se no meio deles. 56 Ora, uma criada viu Pedro sentado perto do fogo. Encarou-o bem, e disse: "Este aqui também estava com Jesus!" 57 Mas Pedro negou: "Mulher, eu nem o conheço." 58 Pouco depois, outro viu Pedro, e disse: "Você também é um deles." Mas Pedro respondeu: "Homem, não sou, não." 59 Passou mais ou menos uma hora, e outro insistia: "De fato este aqui também estava com Jesus, porque é galileu." 60 Mas Pedro respondeu: "Homem, não sei do que você está falando!" Nesse momento, enquanto Pedro ainda falava, um galo cantou. 61 Então o Senhor se voltou, e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou de que o Senhor lhe havia dito: "Hoje, antes que o galo cante, você me negará três vezes." 62 Então Pedro saiu para fora, e chorou amargamente.

63 Os guardas caçoavam de Jesus e o espancavam.64 Cobriam-lhe o rosto, e diziam: "Faze uma profecia! Quem foi que te bateu?" 65 E o insultavam de muitos outros modos.
 

Jesus diante do Conselho

(Lucas 22, 66-71)

66 Ao amanhecer, os anciãos do povo, os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei se reuniram em conselho, e levaram Jesus para o Sinédrio. 67 E começaram: "Se tu és o Messias, dize-nos!" Jesus respondeu: "Se eu disser, vocês não acreditarão, 68 e, se eu lhes fizer perguntas, não me responderão. 69 Mas de agora em diante, o Filho do Homem estará sentado à direita do Deus Todo-poderoso." 70 Então todos perguntaram: "Tu és, portanto, o Filho de Deus?" Jesus respondeu: "Vocês estão dizendo que eu sou." 71 Eles disseram: "Que necessidade temos ainda de testemunho? Nós mesmos ouvimos de sua própria boca!"
 

Jesus diante de Pilatos e Herodes

(Lucas 23, 1-25)

1 Em seguida, toda a assembléia se levantou, e levaram Jesus a Pilatos. 2 Começaram a acusação, dizendo: "Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar tributo ao imperador, e afirmando ser ele mesmo o Messias, o Rei." 3 Pilatos interrogou a Jesus: "Tu és o rei dos judeus?" Jesus respondeu, declarando: "É você quem está dizendo isso!" 4 Então Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes e à multidão: "Não encontro nesse homem nenhum motivo de condenação."
5 Eles, porém, insistiam: "Ele está provocando revolta entre o povo, com seu ensinamento. Começou na Galiléia, passou por toda a Judéia, e agora chegou aqui." 6 Quando ouviu isso, Pilatos perguntou se Jesus era galileu. 7 Ao saber que Jesus estava sob a jurisdição de Herodes, Pilatos o mandou a este, pois também Herodes estava em Jerusalém nesses dias.

8 Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois já ouvira falar a respeito dele, e há muito tempo desejava vê-lo. Esperava ver Jesus fazendo algum milagre. 9 Herodes o interrogou com muitas perguntas. Jesus, porém, não respondeu nada. 10 Entretanto, os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei estavam presentes, e faziam violentas acusações contra Jesus. 11 Herodes e seus soldados trataram Jesus com desprezo, caçoaram dele, e o vestiram com uma roupa brilhante. E o mandaram de volta a Pilatos. 12 Nesse dia, Herodes e Pilatos ficaram amigos, pois antes eram inimigos.

13 Então Pilatos convocou os chefes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: 14 "Vocês trouxeram este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Eu já o interroguei diante de vocês, e não encontrei nele nenhum dos crimes de que vocês o estão acusando. 15 Herodes também não encontrou, pois mandou Jesus de volta para nós. Como podem ver, ele não fez nada para merecer a morte. 16 Portanto, vou castigá-lo, e depois o soltarei." 17 Ora, em cada festa de Páscoa, Pilatos devia soltar um prisioneiro para eles. 18 Toda a multidão começou a gritar: "Mate esse homem! Solte-nos Barrabás!" 19 Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade, e por homicídio. 20 Pilatos queria libertar Jesus, e falou outra vez à multidão.
21 Mas eles gritavam: "Crucifique! Crucifique!"
22 E Pilatos falou pela terceira vez: "Mas que mal fez esse homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo, e depois o soltarei." 23 Mas eles continuaram a gritar com toda a força, pedindo que Jesus fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava cada vez mais. 24 Então Pilatos pronunciou a sentença: que fosse feito o que eles pediam. 25 Soltou o homem que eles queriam, aquele que tinha sido preso por revolta e homicídio, e entregou Jesus à vontade deles.
 

Caminho da Cruz

(Lucas 23, 26-49)

26 Enquanto levavam Jesus para ser crucificado, pegaram certo Simão, da cidade de Cirene, que voltava do campo, e o forçaram a carregar a cruz atrás de Jesus. 27 Uma grande multidão do povo o seguia. E mulheres batiam no peito, e choravam por Jesus. 28 Jesus, porém, voltou-se, e disse: "Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos! 29 Porque dias virão, em que se dirá: 'Felizes das mulheres que nunca tiveram filhos, dos ventres que nunca deram à luz e dos seios que nunca amamentaram.' 30 Então começarão a pedir às montanhas: 'Caiam em cima de nós!' E às colinas: 'Escondam-nos!' 31 Porque, se assim fazem com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?"

32 Levavam também outros dois criminosos, junto com ele, para serem mortos.

33 Quando chegaram ao chamado "lugar da Caveira", aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. 34 E Jesus dizia: "Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo!" Depois repartiram a roupa de Jesus, fazendo sorteio. 35 O povo permanecia aí, olhando. Os chefes, porém, zombavam de Jesus, dizendo: "A outros ele salvou. Que salve a si mesmo, se é de fato o Messias de Deus, o Escolhido!" 36 Os soldados também caçoavam dele. Aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre,
37 e diziam: "Se tu és o rei dos judeus, salva a ti mesmo!" 38 Acima dele havia um letreiro: "Este é o Rei dos judeus."

39 Um dos criminosos crucificados o insultava, dizendo: "Não és tu o Messias? Salva a ti mesmo e a nós também!"
40 Mas o outro o repreendeu, dizendo: "Nem você teme a Deus, sofrendo a mesma condenação? 41 Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal." 42 E acrescentou: "Jesus, lembra-te de mim, quando vieres em teu Reino." 43 Jesus respondeu: "Eu lhe garanto: hoje mesmo você estará comigo no Paraíso."

44 Já era mais ou menos meio-dia, e uma escuridão cobriu toda a região até às três horas da tarde, 45 pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio. 46 Então Jesus deu um forte grito: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito." Dizendo isso, expirou.

47 O oficial do exército viu o que tinha acontecido, e glorificou a Deus, dizendo: "De fato! Esse homem era justo!" 48 E todas as multidões que estavam aí, e que tinham vindo para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. 49 Todos os conhecidos de Jesus, assim como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
 

Sepultura

(Lucas 23, 50-56)

50 Havia um homem bom e justo, chamado José. Era membro do Conselho, 51 mas não tinha aprovado a decisão, nem a ação dos outros membros. Ele era de Arimatéia, cidade da Judéia, e esperava a vinda do reino de Deus. 52 José foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.
53 Desceu o corpo da cruz, o enrolou num lençol, e o colocou num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. 54 Era o dia da preparação da Páscoa, e o sábado já estava começando. 55 As mulheres, que tinham ido com Jesus desde a Galiléia, foram com José para ver o túmulo, e como o corpo de Jesus tinha sido colocado. 56 Depois voltaram para casa, e prepararam perfumes e bálsamos. E no sábado elas descansaram, conforme ordenava a Lei.
 

 

 

 

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