Prisão e paixão e morte de Jesus

São Mateus São Marcos São Lucas São João

 

 

Prisão, paixão e morte de Jesus

 

Prisão

(marcos 14, 43-52)

43 Logo mais, enquanto Jesus ainda falava, chegou Judas, um dos Doze, com uma multidão armada de espadas e paus. Iam da parte dos chefes dos sacerdotes, dos doutores da Lei e dos anciãos do povo. 44 O traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo: "Jesus é aquele que eu beijar. Prendam, e levem bem guardado."

45 Judas logo se aproximou de Jesus, dizendo: "Mestre!" E o beijou. 46 Então eles lançaram as mãos sobre Jesus, e o prenderam. 47 Mas um dos presentes puxou a espada, e feriu o empregado do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. 48 Jesus perguntou: "Vocês saíram com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um bandido?
49 Todos os dias eu estava com vocês no Templo, ensinando, e vocês não me prenderam. Mas, isso é para se cumprirem as Escrituras." 50 Então todos fugiram, abandonando Jesus.

51 Um jovem, vestido só com um lençol, estava seguindo Jesus, e eles o prenderam. 52 Mas o jovem largou o lençol, e fugiu nu.


 

Jesus em casa de Caifás

(Marcos 14, 53-65)

53 Então eles levaram Jesus à casa do sumo sacerdote. E se reuniram todos os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os doutores da Lei. 54 Pedro seguiu Jesus de longe, e entrou no pátio da casa do sumo sacerdote. Sentou-se junto com os guardas, e se esquentava junto ao fogo.

55 Ora, os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam contra Jesus algum testemunho, a fim de o condenar à morte. E nada encontraram, 56 porque muitos testemunhavam falsamente contra Jesus, mas os testemunhos deles não estavam de acordo. 57 Alguns se levantaram e testemunharam falsamente contra Jesus,
58 dizendo: "Nós o ouvimos dizer: 'Vou destruir esse templo feito por homens, e em três dias construirei um outro, que não será feito pelos homens!'" 59 Mas, nem mesmo assim o testemunho deles estava de acordo.

60 Então o sumo sacerdote levantou-se e, no meio de todos, interrogou a Jesus: "Nada tens a responder aos que testemunham contra ti?" 61 Mas Jesus continuou calado, e nada respondeu. O sumo sacerdote o interrogou de novo: "És tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?" 62 Jesus respondeu: "Eu sou. E vocês verão o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu." 63 Então o sumo sacerdote rasgou as próprias vestes, e disse: "Que necessidade temos ainda de testemunhas? 64 Vocês ouviram a blasfêmia! O que parece a vocês?" Então todos eles decretaram que Jesus era réu de morte.

65 Então alguns começaram a cuspir em Jesus. Cobriram o rosto de Jesus e o esbofeteavam, dizendo: "Faze uma profecia!" E os guardas lhe davam bofetadas.
 

 

Jesus entregue a Pilatos

(Marcos 15, 1-15)

1 De manhã, os chefes dos sacerdotes, com os anciãos, os doutores da Lei e todo o Sinédrio, prepararam um conselho. Amarraram Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos. 2 Pilatos interrogou a Jesus: "Tu és o rei dos judeus?" Jesus respondeu: "É você que está dizendo isso."
3 E os chefes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4 Pilatos o interrogou novamente: "Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!"
5 Mas Jesus não respondeu mais nada, e Pilatos ficou impressionado.

6 Na festa da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7 Nesse tempo, um homem chamado Barrabás estava preso junto com os rebeldes, que tinham cometido um assassinato na revolta. 8 A multidão subiu, e começou a pedir que Pilatos fizesse como costumava. 9 Pilatos perguntou: "Vocês querem que eu solte o rei dos judeus?"
10 Pilatos bem sabia que os chefes dos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 11 Porém os chefes dos sacerdotes atiçaram a multidão para que Pilatos soltasse Barrabás. 12 Pilatos perguntou de novo: "O que farei então com Jesus que vocês chamam de rei dos judeus?" 13 Mas eles gritaram de novo: "Crucifique!" 14 Pilatos perguntou: "Mas, que mal fez ele?" Eles, porém, gritaram com mais força: "Crucifique!" 15 Pilatos queria agradar à multidão. Soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado.

 

Cenas de Opróbrio

(Marcos 15, 16-20)

16 Então os soldados levaram Jesus para o pátio, dentro do palácio do governador, e convocaram toda a tropa.
17 Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e lha puseram na cabeça. 18 Depois começaram a cumprimentá-lo: "Salve, rei dos judeus!" 19 E batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prestavam-lhe homenagem. 20 Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, o vestiram de novo com as próprias roupas dele, e o levaram para fora, a fim de o crucificarem.
 

 

No Calvário

(Marcos15, 21-41)

21 Passava por aí um homem, chamado Simão Cireneu, pai de Alexandre e Rufo. Ele voltava do campo para a cidade. Então os soldados obrigaram Simão a carregar a cruz de Jesus. 22 Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer "lugar da Caveira".

23 Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas Jesus não tomou. 24 Eles o crucificaram, e repartiram as roupas dele, fazendo um sorteio, para ver a parte de cada um. 25 Eram nove horas da manhã quando crucificaram Jesus. 26 E aí estava uma inscrição, com o motivo da condenação: "O Rei dos judeus." 27 Com ele crucificaram dois bandidos, um à direita e outro à esquerda. 28 Desse modo cumpriu-se a Escritura que diz: "Ele foi incluído entre os fora-da-lei."

29 As pessoas que passavam por aí o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: "Ei! Você que ia destruir o Templo, e construí-lo de novo em três dias, 30salve-se a si mesmo! Desça da cruz!" 31 Do mesmo modo, os chefes dos sacerdotes, junto com os doutores da Lei, zombavam dele dizendo: "a outros ele salvou... A si mesmo não pode salvar! 32 O Messias, o rei de Israel... Desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!" Os que foram crucificados com Jesus também o insultavam.

33 Ao chegar o meio-dia, até às três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 34 Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: "Eloi, Eloi, lamá sabactâni?", que quer dizer: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" 35 Alguns dos que estavam aí junto, ouvindo isso, disseram: "Vejam, ele está chamando Elias!" 36 Alguém, correndo, encheu de vinagre uma esponja, colocou-a na ponta de uma vara, e deu para Jesus beber, dizendo: "Deixem, vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz!" 37 Então Jesus lançou um forte grito, e expirou. 38 Nesse momento, a cortina do santuário se rasgou de alto a baixo, em duas partes.

39 O oficial do exército, que estava bem na frente da cruz, viu como Jesus havia expirado, e disse: "De fato, esse homem era mesmo Filho de Deus!" 40 Aí estavam também algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de Joset, e Salomé. 41 Elas haviam acompanhado e servido a Jesus, desde quando ele estava na Galiléia. Muitas outras mulheres estavam aí, pois tinham ido com Jesus a Jerusalém.
 

 

Sepultura

(Marcos 15, 42-47)

42 Ao entardecer, como era o dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado, 43 chegou José de Arimatéia. Ele era membro importante do Sinédrio, e também esperava o Reino de Deus. José encheu-se de coragem, foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. 44 Pilatos ficou admirado que Jesus já tivesse morrido. Chamou o oficial do exército, e perguntou se Jesus já estava morto. 45 Depois de informado pelo oficial, Pilatos mandou entregar o cadáver a José. 46 José comprou um lençol de linho, desceu o corpo da cruz, e o enrolou no lençol. Em seguida, colocou Jesus num túmulo, que tinha sido cavado na rocha, e rolou uma pedra para fechar a entrada do túmulo. 47 Maria Madalena e Maria, mãe de Joset, ficaram olhando onde Jesus tinha sido colocado.

 


 

 

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