Mecânica Fina


Introdução e histórico

Antigamente, os homens já tinham necessidades de enfeitar-se e de facilitarem a vida e o trabalho, em pequena e grande escala, por meio de dispositivos apropriados. Os "Museen" são utensílios diversos, inclusive para a aplicação na medicina, além de serem jóias gregas, egípcias, chinesas ou germânicas (Steing, 1912).

Estes objetos, provavelmente, foram produzidos no inicio a mão. Xenofon (Klemm, F.) relata que já existiam fábricas onde um número grande de escravos só produziam certas peças em grande quantidade. Outros, montaram estas peças isoladamente. Relata-se também (Prause, 1979) que diversas peças foram produzidasem inúmeras regiões do mundo antigo, transportadas por mais de 7000 kilometros e montadas em série formando bonitas luminárias na Grécia.
Incluse os instrumentos médicos dos tempos antigos, como a colher, a sonda, a espátula e a faca foram produzidas manualmente em oficinas especializadas (Steineg, 1912; Schulz, 1955). Aqui, presupõem-se que os objetos cotidianos também se formaram por associações regionais, dividindo o trabalho, pelo menos nos tempos antigos, por volta de 400 ac.
Todos os objetos citados são de materiais daquela época (Schulz, 1955; Genner, 1966) Obsidian, Flint, Cobre, Bronze, Latão, Ferro forjado e mais tarde, inclusive o ferro fundido, Ouro ou Prata, de acordo com as funções e aplicações. Os "Parther", 300 a.c., conseguiram até revestir, com auxílio de uma pilha de U=0, 5V, com camadas finas de ouro, metais comuns (Prause, 1979) tratamento susperficial eletro-químico e provavelmente com cobre uma madeira pré-tratada, tornando-a condutora.
Alguns elementos fundamentais da atual Mecânica Fina como a produção isolada de alta precisão, a produção em massa de pequenas peças, dispositivos e instrumentos sob consideração da antiga eletrotécnica, química e técnica já existiam a 2500 anos.
A idade média contribui com a ótica, a idade moderna com a eletrotécnica e a idade atual com os plásticos, a eletrônica e com os processos a jato da Mecânica Fina.
Como a eletrotécnica e a moderna eletrônica não foram consideradas como uma parte da Mecânica Fina algumas indústrias específicas de Mecânica Fina obtiveram consequências graves, no mercado de trabalho e na promoção, principalmente nas indústrias clássicas de relojoaria.
Desde 1983 documenta-se na revista "Mecânico" que a Mecânica Fina e a eletrotécnica devem permanecer juntas. O subtítulo desta revista "Mecânica Fina e Precisão" existia até 1945 e era uma "Revista para promover a Mecânica Fina", ótica, eletrotécnica e áreas correlatas. Será que a eletrotécnica não integrou a mecânica?
Após 1930, apareceu a palavra "Feinwektechnik". Ela forma uma combinação de fino de pequeno, do pequeno e ou do movimento e no sentido da finalidade e produção, como na arte, trabalhos manuais, etc e no significado técnico a forma, a sabedoria da arte. Esta palavra abrange mais do que a Mecânica Fina. "Feinwerktechnik" concorreu neste tempo com a noção "Tecnologia de dispositivos finos" introduzido por Richter, Voss, Koser que ainda hoje (1982) é utilizada na DDR (Alemanha Oriental), através da influência do ensino de Mecânica Fina na TH de Dresden (Wogerbaurer, 1955).
Desde 1949, a noção "Feinwerktechnik" implantou-se na Alemanha Federal e serve de nome para uma revista. Na Suiça a noção técnica fina permanece. Nas regiões de linguagem francesa utiliza-se a noção "Microtécnica" e nas regiões de linguagem inglesa a noção "Engenharia de Precisão". No Japão utiliza-se no momento a noção "Mecatronic".


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