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Quero agradecer aos milhares de visitantes de minhas páginas, e dizer que é isto que faz eu ter animo de cada vez mais melhorar o conteúdo de meu site e a trabalhar em prol da arte.


Muito Obrigada!

Muitas pessoas que praticam o desenho ou a pintura, não assistiram se quer a uma única aula a respeito. Este site contém, de modo mais prático possível, algumas dicas baseadas no que se aprende nos ateliês de arte.



Nestor Peres
Para Sempre, Meu Mestre

PARA QUE SERVE A ARTE?

O esteta francês Étienne Gilson, em seu livro, Introdução às Artes do Belo, diz que "não se pode ler uma história das filosofias da arte sem se sentir um desejo irresistível de ir fazer outra coisa".

"Conforme Wassily Kandinsky uma obra de arte consiste em dois elementos, o interior e o exterior. O interior é a emoção na alma do artista; essa emoção tem a capacidade de evocar uma emoção semelhante no observador.
Estando ligada ao corpo, a alma é afetada através dos sentidos - o sensório. As emoções são despertadas pelo que é sentido. Assim, o sensório é a ponte, ou seja, relação física entre o imaterial (que é a emoção do artista) e o material, o que resulta numa obra de arte. E, por outro lado, o que é sentido é a ponte do material (o artista e a sua obra) para o imaterial (a emoção na alma do observador).
A seqüência é: emoção (no artista) -> o sensório -> a obra de arte -> o sensório -> a emoção (no observador).
As duas emoções serão semelhantes e equivalentes na medida em que a obra de arte é bem sucedida. Nesse aspecto, a pintura não é diferente de uma canção: ambas constituem uma comunicação. (...)
O elemento interno, isto é, a emoção, deve existir; caso contrário, a obra de arte é uma impostura. O elemento interno determina a forma da obra de arte."


Marcel Duchamp quando expôs um mictório, não quis valorizar o design (desenho) do mictório, estetizando-o, ao contrário, a atitude de Duchamp era, por voltas de 1915, baseada no princípio da provocação. O que chamava ready-made (objetos de fabricação em série, mas desviados das funções primitivas por sua colocação numa galeria, museu, etc., tais como mictório, roda de bicicleta ou um porta-garrafas) era impor ao público culto, obrigando esse mesmo público a reconhecer que um objeto é artístico por ter sido aceito como tal pelas diversas "competências": museu, crítico, historiador.
E ainda hoje, uma atitude semelhante, ou seja se fosse montado numa galeria ou museu, por exemplo, um banheiro de um botequim de quinta categoria, com seus azulejos brancos quebrados encardidos, o mictório nas mesmas condições, o espelho descascado, torneira do lavatório velha e solta o lavatório encardido e quebrado, tenham certeza, ainda hoje causaria espanto, mas ..., seria aceito como obra de arte, pois o local de exposição lhe conferiria a categoria.


Dois quadros! Um o mais famoso, o outro, até o presente momento, o mais caro. A Monna Lisa, dispensa apresentações, e não é mensurável. Enquanto o outro, um quadro pintado por Picasso em 1905, com 24 anos, em sua fase rosa, conhecido como "Menino Com Um Cachimbo - O Jovem Aprendiz", leiloado pela Sotheby's na noite de 05 de maio de 2004, por US$104.1 milhões, cujo comprador manteve-se anônimo. Faz muitos se perguntarem...Por que valores astronômicos? E a única resposta é Leonardo e Pablo!

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