Biografia de Bruno de Martino

 

Luís Antônio Pimentel escreveu (Francisco Antônio) Bruno de Martino (Filho), jornalista, poeta, escritor, romancista, teatrólogo, orador, político e fazendeiro, filho de Antônio Bruno de Martino e de Brasileira Lídia Lobo de Martino, nasceu em Miracema, Estado do Rio de Janeiro, ao espocar de muitos fogos de artifícios, no dia 21 de novembro de 1906, na Fábrica de Tecidos São Martino, e faleceu na mesma cidade às 10h30min, vítima de derrame cerebral, e nela foi sepultado, em 29/11/ 1961.

Pertencia a uma prole de nove irmãos, pelo lado materno – quatro do primeiro matrimônio e cinco do segundo. Estudou as primeiras letras em sua cidade natal. Freqüentou vários ginásios, aqui e ali, e, como jornalista panfletário dos mais candentes, estudioso dos problemas sociais, tornou-se logo um dos mais combativos articulistas do Norte do Estado, escrevendo para vários jornais.

Filho de pai italiano, pescador napolitano, resolveu visitar aquele país por ocasião de I Ano Santo, de 1924 para 1925, embora não fosse católico ou adepto de qualquer outra religião. Aproveitando sua estadia na Europa, percorreu dez países. 

Voltando a Miracema, prosseguiu em sua luta pela melhoria da região em campanhas pela imprensa. Participou das atividades para a criação do Hospital de Miracema, da Usina de açúcar e da revigoração das bandas de música locais. Em 1931 criou e organizou a Biblioteca Independência – na Sociedade Musical Sete de Setembro. Em 1936, foi eleito vereador para a primeira Câmara instalada no Município de Miracema e depois seu 1º Secretário.

Sempre  perseguido pela ditadura, em virtude de sua capacidade de liderança, acabou sendo preso durante seis meses na Penitenciária de Niterói , por ter escrito um artigo contra o ditador Getúlio Vargas.

Trabalhou em vários jornais do Estado do Rio de Janeiro, inclusive para o “ Jornal do Brasil”. Escreveu artigos para “ Seleções” e outras revistas. Foi fundador e proprietário e diretor do jornal “  A Voz do Povo” ,em Miracema.

Testemunhando  sua combatividade, deixou publicados os seguintes livros: “Brasas” (1926); “Guerra aos Sinos” (1926); “Pedaços de Jornal” (1928); e “Saias de Bronze” (1928). Foi poeta e trovador dos mais queridos e festejados do Norte do Estado. Deixou inédita uma peça de teatro – “Surpresas dela”, e uma novela – “Débora”.

Como líder separatista, ficou na história das lutas de Miracema para emancipar-se do Município de Santo Antonio de Pádua, do qual era 2º Distrito.

Foi casado com Mercedes Dias de Martino, união que lhe deu sete filhos: cinco mulheres e dois homens – Facíola de Martino Fontes (professora);Leilah de Martino Lopes)professora; Darcy de Martino Bordallo( professora);  Iacycema de Martino Mattos (professora); Edmundo Dias de  Martino(comerciante); Maurício Dias de Martino (funcionário público), e Leda de Martino( professora).

Hosted by www.Geocities.ws

1