A lógica da Reencarnação
           e da continuidade da vida após a morte
                                                                   


Mensagens do João Eduardo Lasta
Todas as mensagens foram psicografadas pelo médium Celso de Almeida Afonso, em reunião pública, no centro espírita  “Aurélio Agostinho”, à Av. Lucas Borges, 61 – UBERABA – MG.
 Veja matéria sobre o trabalho do médium Celso de Almeida Afonso


  João Eduardo Lasta
Nasceu em 07/10/1981 em Santa Maria – RS.
Desencarnou em 28/04/2006
      
 

 

 



                     1a. Mensagem
                     2a. Mensagem
                     3a. Mensagem
                     4a. Mensagem
                    


1a. Mensagem (06/10/2006)      Vídeo da mensagem        índice

Não sei muito quanto a mim mesmo.
Não posso compreender a tudo, mas posso sim, dizer em tom mais alto, neste momento de alegria e paz: “Deus, muito obrigado Pai!”.
Jamais pensei em receber um presente desta envergadura, lembrando meu aniversário.
Muitos objetos marcaram as datas que se passaram, mas nada se compara a este.
Mamãe Myriam, desculpa a exaltação do seu filho, mas é o que sinto neste momento, pois me vem a certeza que estou, de alguma forma, cooperando para que apazigúe esta dor, o que sei, auxiliará mais ainda o seu amor, considerando a dor de outras mães que viajam neste espaço de saudade, sem, às vezes, saberem se conseguirão forças para chegar.
Mãe querida, é até difícil dizer que estou feliz, mas é o que sinto escrevendo esta carta.
Não desejo que você e o papai Julio fiquem imaginando a dor que não passei nesta transferência que me entrega ao lugar que devo estar.
Falar quanto ao acidente não me traz tranqüilidade nem, tão pouco, motivo de paz.
Em momento algum, o Rafael me olhou e disse palavras que me acusassem. Somos os mesmos amigos, e digo à família do amigo que tenho a consciência tranqüila, embora deixo para muitos, dúvidas e opiniões que dispenso, pois cabe a mim saber de que maneira eu me comportei no momento do acidente.
Se falar quanto a uma abelha, me pedirão para dizer sobre uma colméia.
Espero que me ajudem, confiando no que eu estou dizendo.


Desejo muito que o papai Julio não creia que tudo foi por terra. O mestre dos mestres da medicina.
Me permitirão a continuidade dos meus estudos e me preparo para um dia abraçar o Dr. Julio, dizendo a ele: “Pai, você ficará honrado com seu filho!”.
O seu exemplo, o seu carinho e a sua amizade me auxiliaram a ganhar o diploma tão esperado.
Sei que sorriremos e manteremos nosso abraço por muito tempo.
Fica com Deus pai e ajude a mamãe. Seu filho continua a confiar em você.
Thaísa, estou recordando de nossa disputa pela atenção de nossos pais: “É só o Dú, tudo é para o Dú!
Você sabe que não é assim. Sempre segurei em sua mão e, nas brincadeiras em nossa casa, desejava assistir o seu sorriso, o que me entregava motivo de alegria.
Beijos Thaísa.
Esteja junto à mamãe e ao papai Julio.
Não sou nenhum anjo, mas sou aquele irmão entregando a você o que tenho de melhor.
Mãe, dá um beijão na vovó Márcia, na vovó Luíza, no vovô João e no vovô João Eduardo.
E que todos aqueles que me lembram, me dedicando carinho, agradeço a todos com a certeza de jamais esquecê-los.
Mãe, é preciso parar a escrita.
Meus beijos, e saiba que não desconheço sua dor.
Permanecemos juntos.
Me abençoe.
João Eduardo Lasta.

Esclarecimentos:
• Myriam e Julio — Pais;
• Thaísa — Irmã;
• Vovó Márcia — Avó materna;
• Vovó Luiza — Avó paterna;
• Vovô João — Avô paterno;
• Vovô João Eduardo — Avô materno;
• Rafael – Colega de turma do curso de medicina, do 8º período, que estava junto e, também, desencarnou no acidente.



2a. Mensagem (05/02/2007)       Vídeo da mensagem       índice


Minha doce mamãe Myriam, Deus sabe o quanto me faz bem um encontro como este.

Não procuro aqueles que crêem ou os que descrêem, pois minha intenção ao escrever uma carta como esta, é saber que procuro entregar a você e ao papai Julio a resposta do porque do nosso amor, de pais e filho.

Mãe, me encontro bem.

Sei de suas preocupações, e acompanho suas lágrimas de maneira a sentir que elas me pertencem, pois o meu coração parece conter dentro de si, uma plantinha que a cada dia sinto crescer, espalhando em meu ser este aviso de saudade que repartirmos.

Suas lágrimas não me entristecem, pelo contrário, elas me falam do seu amor de mãe.

Pai, meu professor, meu mestre, amigo, exemplo que não deixo de seguir.

Você pai, não é somente um médico, mas é mais ainda: é aquela criatura que procurou sempre apaziguar corações através da medicina do amor, que tem no laboratório Divino o medicamento da paz, da paciência, da razão e do respeito.

Você é meu eterno amigo.

A morte física não me tira o direito de amar e de raciocinar, pois, se na verdade, o óbito fosse aviso do fim, todos os componentes do mundo maravilhoso da ciência seriam deuses capazes de nos avisar quanto ao nascimento e dar término às nossas vidas.

Não ofendo a ninguém.

Vivo após a morte, e a Deus, somente a Deus entrego o destino de minha vida.

Beijão pai.

Diga ao tio Nelson que não me esqueço daqueles que estão aqui, do lado esquerdo do meu peito.
Thaísa, minha irmã! A saudade é muita, mas sei que somos e seremos sempre amigos.

Esteja bem. Desejo encontrá-la feliz sempre.

Dá, por nós dois, beijos na vovó Luíza, vovó Márcia, no vovô João, no vovô João Eduardo, e não deixe de conversar com o seu “Dudu”. Posso escutá-la, pois temos pelo coração uma linha direta que nos liga ao outro.

Mãe, o Rafael continua o mesmo amigo. Sempre estamos juntos.

Lembra do tio “M” que passei a você? Estive com ele hoje. Ele se encontra bem.

Devo parar com a escrita.

Espero que com este 8º período de medicina, eu possa ter prescrito uma receita através desta carta, que de certa forma poderão ser gotas medicamentosas que nos aliviem.

Meus beijos, muitos beijos do seu filho.

João Eduardo Lasta.

Esclarecimentos:

• Myriam e Julio — Pais;
• Thaísa — Irmã;
• Nelson — Tio paterno, além de padrinho de batismo, amigo e confidente do João;
• Vovó Márcia — Avó materna;
• Vovó Luiza — Avó paterna;
• Vovô João — Avô paterno;
• Vovô João Eduardo — Avô materno;
• Rafael – Colega de turma do curso de medicina, do 8º período, que estava junto e, também, desencarnou no acidente;
• Tio “M” — Mario, tio paterno, desencarnado em 25/10/1995 na cidade de Santa Maria – RS.

 



3a. Mensagem (27/04/2007)       Vídeo da mensagem      índice


Mãezinha Myriam.

Que data é esta? Que lembranças são estas?

Festa? Não. Não encontramos motivo de festa.

Dor? Porque se entregar a ela.

Saudade. A resposta é essa.

O nascimento de uma saudade.

Uma criança com um ano de idade, alguém crescendo em nós.

Um ano de um até breve. De um anúncio difícil de saudade que permanece.

Mas não vamos chorar, sorriremos. Talvez até para ajudar ao outro, pois nada melhor do que assistirmos o sorriso de quem amamos.

Continuo mãe querida, sendo o “Dú”; o filho que permanece criança perante este seu amor de mãe.

Espero que esta minha escrita entregue ao papai Julio a paz que desejo que meu bondoso pai receba de mim sempre.

Quero que minha irmã Thaísa receba o meu abraço confiante e que estou certo que minha irmã continuará crescendo com a vida, e para isso ela pode contar com o amor, o exemplo e o que posso conhecer de melhor, que é o exemplo de nossos pais.

Gostaria de saber que a vovó Márcia, a vovó Luíza, o vovô João Eduardo e o vovô João, que todos me recebessem da maneira que estou sem falarem de morte.

Meus beijos a todos eles.

Mãe, o Rafael envia abraços a todos. É ele o amigo que não me falta.

A vida prossegue, e com ela a nossa saudade. Mas somos o que somos, amamos a quem aprendemos a amar.

E assim nosso barco vai levado por este sopro Divino de Deus, nosso Pai de Amor.

Beijos mãe.

Agradeço a sua aceitação, o que entrega à você forças para auxiliar outras mães.

Beijão do Dudu.

Seu sempre.

João Eduardo Lasta.

Esclarecimentos:

•Myriam e Julio — Pais;

•Thaísa — Irmã;

•Vovó Márcia — Avó materna;

•Vovó Luiza — Avó paterna;

•Vovô João — Avô paterno;

•Vovô João Eduardo — Avô materno;

•Rafael — Colega de turma do curso de medicina, do 8º período, que estava junto, e também desencarnou no acidente;

 

 



4a. Mensagem (22/06/2007)         Vídeo da mensagem       índice


Mamãe Myriam, quando você se faz presente perante meus olhos, sinto-me como a estar frente a uma luz diferenciável, uma luz do céu, meu anjo.

Creio mesmo que aprendi a amar mais você e o papai Julio.

Ausência?

Não creio e não entendo este tempo de ausência que só aos mortos de esperança propagam.

O tempo ensina, a dor revela, e Deus é Pai em qualquer situação, nós confiamos.

Obrigado pelo seu trabalho.

Não sou eu digno de receber o meu nome em uma Instituição ¹, mas como foram vocês que me deram este nome, e pelo respeito e valor do trabalho devo aceitar; não como lisonja, mas como um bálsamo, um lugar em que posso cooperar em trabalho.

Só sei dizer que amo vocês, e nossa Thaísa faz parte deste amor.

Mãe, você me pergunta sobre o tio “M”, nosso Mário, eu digo que ele está bem.

E eu te pergunto quanto ao “N”, meu amigo tio Nelson. Quero encontrá-lo bem sempre.

Beijos na vovó Luíza, diga a ela que vou ser mesmo um campeão.

Beijos no vovô João, no vovô João Eduardo, na vovó Márcia, enfim, um mar de beijos a todos.

Amo você mãe.

Amo o papai Julio e estamos juntos.

João Eduardo Lasta

Esclarecimentos:

• Myriam e Julio — Pais;

• Thaísa — Irmã;

• Nelson — Tio paterno, além de padrinho de batismo, amigo e confidente do João;

• Vovó Márcia — Avó materna;

• Vovó Luiza — Avó paterna;

• Vovô João — Avô paterno;

• Vovô João Eduardo — Avô materno;

• Tio “M” — Mario, tio paterno, desencarnado em 25/10/1995 na cidade de Santa Maria – RS;

¹ Instituição — Na mensagem, o João se refere a “Fundação João Eduardo Lasta”, criada por seus pais para homenageá-lo e, assim, poderem ajudar e amparar aos mais necessitados.

 

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