A lógica da Reencarnação
      
              e da continuidade da vida após a morte
                                                                   


                                                     Debate 7
 Perguntas que as religiões não-reencarnacionistas não respondem    


Abaixo, minhas respostas a um pastor da Igreja Presbiteriana, que, após ofender os espíritas, chamando-os de "mentirosos" e "hipócritas", ameaçou de processar-me, simplesmente porque publiquei minhas respostas a ele neste site. Ele não quer nem mesmo que seja mencionado seu nome, provavelmente para que não seja cobrado, por seus seguidores, pela sua falta de argumentos. Respeitemos então a privacidade do "Pastor", porém, mantenho meu direito de réplica às suas respostas.

      

      
       Debatedores:       Fulvio (Espírita) / Pastor da Igreja Presbiteriana
 


 Pergunta 1

 Por que algumas pessoas já nascem defeituosas ou doentes e outras não? Seria justo que Deus fizesse pessoas sofrerem, desde o nascimento, por algo que elas não fizeram, ou pelo que outras pessoas fizeram?

  Resposta:. Pastor
  Réplica: Fúlvio

 

Pergunta 2

 Como Deus poderia ser considerado perfeito se Ele mesmo, um dia deixasse de praticar uma das virtudes mais importantes, o perdão, condenando milhões de pessoas ao "inferno"?

 
Resposta: Pastor
 
Réplica: Fúlvio
 


Pergunta 3

 Se Jesus nos ensinou a perdoar infinitamente, como é que o próprio Deus, que é perfeito, não teria esta virtude?

 Resposta: Pastor  
 Réplica. Fúlvio

 

 Pergunta 4

  Seria justo uma pessoa que cometeu crimes durante toda sua vida, matou, estuprou, etc; ser totalmente perdoada e não pagar por seus crimes porque se arrependeu nos últimos minutos de sua vida?

 
Resposta: Pastor
 Réplica: Fúlvio
 

Pergunta 5

 Como explicar a falta de proporcionalidade da Justiça Divina, ao aplicar a mesma pena (eterna) a todos os que fossem condenados no "Juízo Final", independente da gravidade dos seus crimes? Além disso, onde está a proporcionalidade em punir alguém com uma pena eterna pelos erros cometidos no curto espaço de uma vida?

 
Resposta: Pastor
 Réplica: Fúlvio
 

 Pergunta 6
 

  O que acontece com as crianças que morrem novas? Seria justo elas irem para o "céu" sem nada terem feito para merecer, enquanto milhões têm que enfrentar uma vida inteira para conseguir tal benefício, correndo ainda o risco de perdê-lo?

 
Resposta: Pastor  
 Réplica: Fúlvio
 

 Pergunta 7
 

      Se houvesse a Ressurreição, o que aconteceria com as moléculas e átomos que compunham nosso corpo, mas que também fizeram parte do corpo de uma outra pessoa no passado? A qual corpo pertenceria tais moléculas? Além disso, se temos uma alma e vamos viver no Plano espiritual após a morte, por que precisaríamos do corpo material

 Resposta: Pastor
 Réplica: Fúlvio
 

Conclusão do debate


Pergunta 1:  Por que algumas pessoas já nascem defeituosas ou doentes e outras não? Seria justo que Deus fizesse pessoas sofrerem, desde o nascimento, por algo que elas não fizeram, ou pelo que outras pessoas fizeram?

Resposta: Pastor         índice

          O fato de termos pessoas com defeitos de nascença, doentes e outras não, não deve ser atribuido a culpa a Deus como se ele fosse neste caso o autor direto do mal. Mas sim, a consequência do pecado herdado em Adão.

         No principio o Criador criou o homem para seu deleite e o fez de forma perfeita. Adão e Eva não tinha doenças, deformidades e defeitos.

         Com a entrada da pecado, que fora previamente advertido por Deus, a raça humana caiu em desgraça. E uma das consequências foi a finitude humana. O homem perdeu a imortalidade fisica que possuia antes da queda. E as sequelas disto são doenças (alma e do corpo) e tudo mais que acompanha este estado pecaminoso.

         O fato de termos pessoas sãs e outras não, nada tem a ver com injustiça de Deus. Mas proposito. Deus é soberano, e ele tem proposito diferente na vida de cada pessoa. O homem simplesmente colhe o que plantou. As doenças são consequencias do pecado.

         Na nova vida planejada por Deus, na eternidade, não haverá doenças, porque o pecado, o grande mal que habita o homem, terá sido extirpado para sempre.
         Então concluindo, não é Deus a causa das doenças, e sim, a sua ausência. É o homem responsavel pelo estado calamitoso em que se encontra a humanidade, e isto nada tem a ver com ser bonzinho ou ser malzinho. Porque, segundo o livro de Romanos, Deus olhando para terra não viu um justo sequer, porque todos cairam e estão destituidos da glória (presença graciosa) de Deus.
         Sem Cristo é impossivel ter esta presença especial.
 
         De fato, todos nós fomos representados por Adão na queda. Isto não significa de forma alguma injustiça. Pelo contrário, caso nosso representante não houvesse falhado, estariamos todos colhendo o seu beneficio.

      Cristo é a solução que Deus Pai proveu para solucionar este problema. Gostando ou não disto, esta é verdade

 

 Réplica: Fúlvio       índice

 A grande questão é: Seria justo alguém pagar por um erro que outra pessoa fez? Evidentemente que não. Então vamos falar de lógica:

Um argumento lógico válido e consistente é constituído de PREMISSAS que, sendo verdadeiras, levam a uma conclusão verdadeira. Então vejamos:

Argumento lógico:

PREMISSA 1: Deus é justo
PREMISSA 2: Não é justo alguém pagar pelo que outra pessoa fez
CONCLUSÃO: Se Deus é justo, ele não pode cometer injustiças. Se Ele não comete injustiças, jamais poderia fazer alguém pagar pelo que outra pessoa fez, pois isso é considerado uma injustiça!.

Então, se, como o Pastor afirma, as pessoas sofrem devido ao pecado “herdado” de Adão, as pessoas estariam pagando por algo que não fizeram. Sendo assim, seria impossível afirmar que Deus é justo, pois, ao reconhecer que Deus comete uma injustiça, Ele não pode ser justo!

Outra incoerência lógica do pastor:
O Pastor afirmou: ”O fato de termos pessoas sãs e outras não, nada tem a ver com injustiça de Deus. Mas propósito. Deus é soberano, e ele tem propósito diferente na vida de cada pessoa.”

Qual seria o então o “propósito” de Deus ao criar uma pessoa cega, paralítica, cancerosa, enquanto outras são perfeitas e saudáveis? (O Pastor não explicou qual é este propósito).
 Agora, independente de propósito, seria justo tal procedimento por parte de Deus, em criar pessoas em tal condição de desigualdade? Se herdamos o pecado original de Adão, por que uns pagam mais do que outros? (O pastor também não explicou)

Agora uma contradição do pastor:

Ele afirmou: ”O homem simplesmente colhe o que plantou. As doenças são consequencias do pecado.” Ora, agora o pastor se contradisse: Se as pessoas não tiveram uma vida passada, como poderiam estar colhendo o que plantaram? Esta afirmação é totalmente contraditória! O Sr. deveria então dizer: “O homem colhe o que Adão plantou. As doenças são conseqüência do pecado de Adão...”

Mais uma incoerência:

O pastor afirmou: ”De fato, todos nós fomos representados por Adão na queda. Isto não significa de forma alguma injustiça. Pelo contrário, caso nosso representante não houvesse falhado, estariamos todos colhendo o seu beneficio.”

Olhe a incoerência: As pessoas já nascem, pagando por algo que seu “representante” fez. Mas esta pessoa nem teve a chance de eleger “Adão” como seu representante! E já nasce pagando pelo que ele fez! Olhemos então por outro ângulo: Deus cria milhões de seres inocentes (pois nada fizeram), para pagar pelos erros que apenas uma pessoa (Adão) fez!. ILÓGICO e INJUSTO!

CONCLUSÃO:

 O pastor
não ofereceu uma resposta lógica para a pergunta. Também  não invalidou o Argumento lógico. Não explicou como Deus pode ser justo e, ao mesmo tempo, praticar uma ação que é considerada injusta (Fazer uma pessoa pagar por algo que outra fez). Também não explicou como é que, se todos têm que pagar pelo que Adão fez, por que uns pagam muito mais do que outros.

Então a Reencarnação é realmente a melhor explicação, porque, através da ReEncarnação, realmente colhemos somente aquilo que plantamos, e pagamos apenas pelos nossos próprios erros, não pelos erros de outras pessoas. É a única doutrina capaz de responder, de forma absolutamente lógica, à pergunta do tópico!


 



Pergunta 2: . Como Deus poderia ser considerado perfeito se Ele mesmo, um dia deixasse de praticar uma das virtudes mais importantes, o perdão, condenando milhões de pessoas ao "inferno"?

Resposta:
Pastor     
   índice

     A justiça é um atributo divino assim como o amor.

    O caráter santo de Deus reivindica uma resposta (isto é a justiça) toda vez que o Criador é ofendido pelos pecados de suas criaturas.

    Agora, a face amorosa de Deus é tão magnanima que Deus proveu o perdão dos pecados através do sacrificio vicário de Cristo (leiam a Primeira carta de João, no NT).

     O perdão é oferecido a TODOS quantos crerem em Jesus e sinceramente se arrependerem.

       Deus não perdoa a humanidade caída de forma universal e coletiva. Mas ele perdoa individuos que se retratam, que se arrependem e que se humilham diante Dele por meio de Jesus Cristo.

      Perdão não é algo banal, mas é uma dádiva divina. O Pai não perdoa gratuitamente, mas alguém, um substituto pagou em nosso lugar e deu resposta a justiça de Deus. Trata-se de Jesus.

     O perdão que nos chega não é pelos nossos merecimentos, mas pelos méritos de Jesus.

     O fato de Deus ser justo não significa que ele não ame. Uma coisa não exclui a outra.
Amo meus filhos, mas quando precisam aplico a disciplina, e isto também é uma forma de amar

Réplica: Fúlvio        índice

A questão central é: Como Deus poderia cometer uma falha (deixar de perdoar) e ser considerado perfeito ao mesmo tempo? Ora, perfeito é o que não tem falhas!

Argumento lógico:

   Premissa 1: Deus é perfeito, portanto não tem falhas 
  
Premissa 2: Deixar de perdoar é uma falha

Conclusão:
Se Deus não tem falhas, e deixar de perdoar é uma falha, então Deus jamais pode deixar de perdoar, sequer por um segundo, sequer uma pessoa. Se o fizer, não será mais perfeito. Portanto, a idéia de um "Dia do Juízo" torna-se ILÓGICA e IRRACIONAL

Então, o Pastor faz uma afirmação que nega, completamente, a perfeição de Deus. Ele afirma: "Deus não perdoa a humanidade caída de forma universal" . Ao afirmar "Deus não perdoa", o pastor está, na verdade, afirmando que Deus deixa de exercer uma das virtudes mais importantes, que é o perdão, ou seja, embora Deus tenha esta virtude, em um determinado momento ele deixa de praticá-la, sendo assim, Ele não tem esta virtude em grau infinito. Consequentemente, teria que ser considerado IMPERFEITO! (O pastor não explicou esta contradição)

Outra afirmação incoerente do pastor:

Ele afirmou, referindo-se a Deus: "Amo meus filhos, mas quando precisam aplico a disciplina, e isto também é uma forma de amar". Quer dizer então que, para provar o amor pelos seus filhos, Deus os condena a sofrer eternamente no inferno?!!!!  Que espécie de amor "bizarro" é este? Um pai verdadeiramente amoroso aplica disciplina a seus filhos, mas sempre lhe dá novas chances para que eles se redimam. Desta forma sim, seu perdão pode ser considerado infinito e Deus pode ser considerado, realmente, Perfeito! E esta nova chance chama-se Reencarnação!

CONCLUSÃO:

O pastor, novamente,
não ofereceu uma resposta lógica para a pergunta, também não invalidou o argumento lógico apresentado. Também não explicou como Deus pode ser perfeito (sem falhas) mas ao mesmo tempo cometer uma falha (deixando de perdoar)

 

Pergunta 3: Se Jesus nos ensinou a perdoar infinitamente, como é que o próprio Deus, que é perfeito, não teria esta virtude?

Resposta:
Pastor     
   índice

     Conforme já tratei disto na resposta acima, um dos elementos que são obrigatorios para o recebimento do perdão é o arrependimento. Sem arrependimento não há possibilidade de aplicação do perdão.

 Por isto Pedro recebeu o perdão, e Judas não.
 Por isto um dos ladrões crucificados recebeu o perdão, e outro não.

  Perdão nada tem a ver com os merecimentos do individuo. Mas sim com a atitude misericordiosa de quem perdoa. Sem a fé em Jesus é impossivel ao homem recber o perdão de seus pecados.

  Ou então Jesus seria um grande mentiroso, porque ele mesmo disse que quem crê no seu nome (fé+arrependimento) tem a vida eterna, mas quem não crê já está condenado! Acho estranho os espíritas dizerem que Jesus é modelo e não seguirem seus ensinos! É muito contraditório isto!

   Isto revela a mentira espirita e a hipocrisia daqueles que odeiam a Cristo, mas fingem admirá-lo e amá-lo.

Réplica: Fúlvio       índice

    Bem, nesta resposta o Pastor realmente perde a "compostura" e, ao invés de tentar oferecer uma resposta lógica para a pergunta, ofende uma religião que sempre respeitou as outras, que é o Espiritismo, chamando-a de "mentirosa" e seus seguidores de "hipócritas". E olha só diz que nós "odiamos a Cristo e fingimos admirá-lo e amá-lo"!!!. Nossa Pastor, até este ponto eu vinha admirando sua postura, porém, o Sr. desceu a um nível tão baixo de ataques injustos, uma vez que, em nenhum momento o Sr. ou sua crença foi desrespeitado. Vejam o mal exemplo de alguém que representa uma religião cristã e os evangélicos em geral. Talvez seja porisso que o número de pessoas decepcionadas com a falta de bons exemplos de líderes religiosos aumenta. Mas tudo bem, à ofensa, responderei com a lógica, que o pastor, infelizmente, até agora não utilizou:

Argumento lógico:

  Premissa 1: Jesus nos orientou a perdoar infinitamente, sem limites
  Premissa 2: Não é possível possuirmos uma virtude que Deus não possui

Conclusão Se Jesus nos ensinou a perdoar infinitamente, e não é possível termos uma virtude que Deus não tem, então o perdão de Deus também tem que ser infinito, do contrário abre-se a possibilidade de alguém vir a ser mais perfeito do que Ele! Então, se o perdão de Deus é infinito, o dogma da "Condenação eterna" é insustentável!

Agora uma afirmação incoerente do Pastor:

Ele disse: "um dos elementos que são obrigatorios para o recebimento do perdão é o arrependimento. Sem arrependimento não há possibilidade de aplicação do perdão". Então imaginemos a seguinte situação, alguém te faz uma mal, e não se arrepende. Então você não irá perdoá-lo enquanto ele não se arrepender? Irá odiá-lo até o fim de sua vida? Foi isso que Jesus ensinou? Pelo contrário Pastor...a filosofia pregada por Jesus foi a do Perdão incondicional! Devemos perdoar àqueles que nos fazem mal, dando-lhes a outra face, independente se eles se arrependeram ou não! Do contrário, para perdoar alguém, teríamos que ficar perguntando constantemente: "Você já se arrependeu do mal que me fez? Ainda não? Ok, então não irei perdoá-lo!" Absurdo!

Conclusão:

O pastor não ofereceu uma resposta lógica para a pergunta. Também não explicou como é que nós devemos perdoar 70x7 (inifinitamente) e Deus não!
 


Pergunta 4: Seria justo uma pessoa que cometeu crimes durante toda sua vida, matou, estuprou, etc; ser totalmente perdoada e não pagar por seus crimes porque se arrependeu nos últimos minutos de sua vida?

Resposta: Pastor         índice

     Nosso senso de justiça não se compara a Justiça verdadeira, a Justiça de Deus.

    Na verdade não seria justo Deus perdoar ninguém, nem mesmo a criancinha. E por quê?
Segundo Romanos, porque todos somos pecadores e merecedores da pena pelo nosso pecado.

    Por que ele perdoa então, pecadores, injustos, assassinos, donas de casa, estupradores, trabalhador, etc? Porque de fato Deus perdoa com base nos merecimentos de Jesus! Ele perdoa por causa da perfeição de Cristo!

    Cristo pagou o preço pelos nossos pecados, e Deus por ser justo não vai cobrar uma divida duaz vezes.
 
     O pecador arrependido, crente em Jesus, recebe o perdão por causa de Jesus e não por causa dele. Porque de fato, diante dos olhos de Deus todos os homens são os mesmos!

      Todos somos pecadores, e um dos pecados terriveis é a presunção de acharmos que somos melhores que outros, por isto merecemos o perdão, conforme defende a doutrina espírita. Bela falácia!


Réplica: Fúlvio        índice

Argumento lógico:

   Premissa 1: Não é justo um criminoso deixar de pagar pelos seus crimes
  
Premissa 2: Deus é justo  

Conclusão:
Se não é justo que um criminoso deixe de pagar pelos seus crimes e Deus é justo, Ele jamais poderia eximir alguém de pagar pelos seus erros, simplesmente porque o criminoso se arrependeu.  O fato de Deus "perdoar" não significa que a pessoa não tenha que expiar e reparar seus erros, ou senão não estaremos falando em "justiça".

     Imaginem a situação de um criminoso que, após ter matado e estuprado várias pessoas, foi preso pela polícia. Então, dias antes do julgamento, o criminoso se declara arrependido, e o juiz decide soltá-lo!!! Sem sequer ir a julgamento, sem sequer pagar pelos seus crimes! Isso poderia ser considerado justo? Claro que não. Ora, se isto não é considerado justo até mesmo para uma justiça imperfeita, como a dos homens, como é que Deus, a suprema perfeição, poderia cometer uma injustiça dessas? (O pastor não explicou!)

      A Reencarnação oferece uma resposta melhor: Mesmo arrependendo-se de seus erros, as pessoas terão que redimir-se dos mesmos, pagando pelo mal que fizeram. Desta forma, a pessoa sempre será perdoada, mas sempre terá que responder pelos seus atos. Deus é infinitamente misericordioso, mas também infinitamente justo!

Conclusão:

O pastor não ofereceu uma resposta lógica para a pergunta. Também não invalidou o argumento apresentado, não explicou como é que Deus, sendo justo, poderia cometer a injustiça de deixar um criminoso "escapar" da punição pelos crimes cometidos.
 

Pergunta 5: Como explicar a falta de proporcionalidade da Justiça Divina, ao aplicar a mesma pena (eterna) a todos os que fossem condenados no "Juízo Final", independente da gravidade dos seus crimes? Além disso, onde está a proporcionalidade em punir alguém com uma pena eterna pelos erros cometidos no curto espaço de uma vida?

Resposta:
Pastor     
   índice

 Não são os pecados que levam o homem a condenação. Mas O PECADO. Sabe qual? INCREDULIDADE!

    É por não crer em Jesus como sendo Salvador e Senhor (DEUS), é que o homem é condenado!

    Assim sendo pode ser o incrédulo bonzinho, ou o incrédulo mauzinho. Tanto faz, não é o nivel de bondade, mas a incredulidade que afasta o homem da salvação.

João 1.12
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome";
 


Réplica: Fúlvio       índice

   O tema desta pergunta é se seria justo que pecadores simples, assassinos, estupradores ou ditadores responsáveis  pela morte de milhões de pessoas, todos tivessem exatamente a mesma pena, sem nenhum tipo de proporcionalidade!

Argumento lógico:

Premissa 1:
Para que a Justiça seja perfeita, a pena aplicada ao faltoso deve ser proporcional à falta por ele cometida.
Premissa 2: A justiça de Deus é perfeita

Conclusão: Se a Justiça de Deus é perfeita e não existe justiça perfeita sem proporcionalidade da pena, então a Justiça Divina também possui este critério, senão não poderá ser considerada perfeita. Sendo assim, o dogma da “condenação eterna” torna-se ilógico, pois ele tornaria a Justiça Divina imperfeita, pois tal dogma invalida a  a “proporcionalidade da pena”.

Bem, desta vez o Pastor sequer conseguiu apresentar qualquer argumentação para responder a pergunta. Fala em "incredulidade", mas não entra no tema da questão, que é a "desproporcionalidade" da punição eterna. Não explicou como é que um assassino, um estuprador ou um ditador como Hitler, que foi responsável pela morte de milhões de pessoas, iriam cumprir A MESMA PENA que um pecador comum, que nunca matou ninguém, que seria a PENA ETERNA! Também não explicou como é que, pelos erros cometidos em um período de tempo FINITO, pagaríamos em um período de tempo INFINITO! Critério totalmente desproporcional! É pastor, o Sr. mostra realmente que não tem argumentos...mas talvez o senhor tenha optado por não responder para não entrar em contradição novamente, não é mesmo?

Então vemos que a Reencarnação oferece realmente a melhor resposta, pois cada um pagará, de forma exatamente proporcional, por todo o mal que tiver feito em vidas passadas. Sendo assim, a Justiça de Deus torna-se justa e, acima de tudo, PROPORCIONAL!

Conclusão:

Uma vez mais, o pastor não ofereceu uma resposta lógica para a pergunta. (Sequer entrou no mérito da mesma). Talvez tenha ficado com medo em cair em contradição novamente!

 


Pergunta 6. O que acontece com as crianças que morrem novas? Seria justo elas irem para o "céu" sem nada terem feito para merecer, enquanto milhões têm que enfrentar uma vida inteira para conseguir tal benefício, correndo ainda o risco de perdê-lo?

Resposta:
Pastor     
   índice
 

   Novamente um erro levando a outro.
  
     Paulo afirma em Efesios capitulo 2, que a salvação é pela fé (ou seja um dom, presente de Deus), não por obras (merecimento) para que ninguém se glorie.

    Sejam crianças, velhos, incapacitados mentalmente, homens, mulheres, jovens, negros, brancos, ricos, pobres, anonimos, famosos, etc., a salvação é presente de Deus pra quem recebe a Jesus como Salvador. Crianças são salvas pelo mesmo motivo que adultos, pela eleição divina. Pela graça, misericórdia de Deus. Não porque tiveram que fazer algo para merecer.

      Novamente, este erro diabólico de achar que para recebermos a salvação precisamos fazer algo por merecer, isto ofende a Deus. Porque por mais que alguém pratique boas obras, e deve fazê-lo, mas sem esta motivação, jamais poderá adquirir a salvação. Pois o preço da salvação é elevado demais, e só um homem fez por merecer pagar este preço: Jesus de Nazaré, Deus e Homem!
 


Réplica: 
Fúlvio       índice


Argumento lógico:

Premissa 1: Seria injusto um sistema que privilegiasse uma minoria, concedendo-lhes um privilégio que a maioria têm que sofrer a vida toda para conseguir.
Premissa 2: Deus jamais cometeria injustiças
   
Conclusão: Se afirmarmos que Deus jamais cometeria uma injustiça, e também afirmarmos que seria injusto um Sistema que privilegiasse uma minoria, concedendo-lhes um privilégio imerecido, então chegamos à conclusão lógica de que seria injusto uma criança receber o grande Privilégio de ir para o "céu". Desta forma, sustentar tal tese é totalmente ilógico, pois tornaria Deus Injusto e imperfeito.. 

O Pastor cai em contradição ao afirmar:
"a salvação é pela fé (ou seja um dom, presente de Deus), não por obras (merecimento)". Então, perguntamos: Uma criança que morre com 1 ano de vida, que tipo de Fé ela apresentou que justificasse o privilégio de ir para o céu?  (Aqui o sr, realmente, ficou sem saída!)

Outra pergunta: Se a salvação é, como o Sr diz, um "presente" de Deus, então por que Deus concede este presente a uns (que morrem novos e vão direto para o céu) e não a outros, que têm que lutar uma vida inteira, correndo até mesmo o risco de "perder" tal privilégio? (O sr também não explicou!)

A doutrina da Reencarnação oferece uma explicação melhor para a questão da morte prematura das crianças, pois o espírito que tinha reencarnado naquela criança poderá continuar seu processo evolutivo normalmente, reencarnando novamente, e tendo outras vidas.

Conclusão:

O pastor, mais uma vez, não ofereceu uma resposta lógica para a pergunta.

 


Pergunta 7: Se houvesse a Ressurreição, o que aconteceria com as moléculas e átomos que compunham nosso corpo, mas que também fizeram parte do corpo de uma outra pessoa no passado? A qual corpo pertenceria tais moléculas? Além disso, se temos uma alma e vamos viver no Plano espiritual após a morte, por que precisaríamos do corpo material

Resposta: Pastor        índice
 

    Pensar assim é pensar pequeno! É subestimar o poder do Criador do Universo!
Ou vocês não acham que aquele que Criou todas as coisas do nada e as mantem governando, não seria capaz dele mesmo separar, transformar e trazer de novo o homem a vida na ressurreição?

    Se isto dependesse do homem, da tecnologia, da ciência, dos politicos, da inteligência humana seria simplesmente impossivel! Mas Graças a Deus, a Ressurreição é obra sobrenatural do autor da Vida!

Jesus mesmo afirmou em João 11:
Quem crê em mim ainda que esteja morto viverá! Eu sou a Ressurreição e a Vida!

   E por fim, precisamos do corpo, porque sem ele somos incompletos. Deus nos criou corpo e alma vivente, e é o corpo com alma vivente que viverá a eternidade. Ou experimentára a condenação eterna. Porque os incredulos, segundo a Biblia (Tessalonicenses, Daniel e Apocalipse) também serão ressuscitados.
 


Réplica: 
Fúlvio       índice
 

     Pastor, não subestimamos o poder de Deus, nem questionamos a capacidade Dele de manipular a matéria. Porém, não podemos aceitar que Deus pudesse criar um sistema ilógico e incoerente.
      O que questionamos é que, se o corpo precisará ser re-utilizado pela "alma" da pessoa, após sua morte, por que então a matéria do corpo que se decompôs irá fazer parte de outros corpos, que serão usados por outras pessoas? (o Sr. não explicou)  A qual dos corpos pertenceria esta matéria que foi "compartilhada" por vários corpos, de diferentes pessoas? (também não explicou). 
Por outro lado,  para que serviria a alma? Apenas para ficar "dormindo" até a chegada do dia do "Juízo Final"? Veja, pastor, quantas perguntas o Sr. deixou de responder!

       A reencarnação demonstra-se mais lógica e coerente neste ponto, pois o corpo material é apenas um instrumento que o espírito se utiliza temporariamente, o qual se decompõe (como provado pela ciência) e seus átomos e moléculas poderão vir a formar outros corpos, que serão utlizados por outros espíritos, sem problema algum. O corpo é apenas uma vestimenta. A essência de tudo é o espírito! Muito mais coerente!

Conclusão:

O pastor, como se tornou comum, mais uma vez, não ofereceu uma resposta lógica para a pergunta.



Conclusão do debate    índice

Analisando o debate sob o ponto de vista da LÓGICA, somos obrigados a dizer que o pastor  não ofereceu resposta lógica/coerente a nenhuma das 7 perguntas. Ele limitou-se a apresentar sua crença, mas não se preocupou com nenhum tipo de embasamento lógico. Além disso, apresentou contradições lógicas flagrantes em várias de suas afirmações.

      Convidamos o pastor a oferecer tréplicas às nossas réplicas, e esclarecer tais contradições, porém ele, até o presente momento, não nos respondeu.
      
     Concluindo então, ressaltamos que, embora respeitamos todas as outras religiões,  a Reencarnação é a única Doutrina que, até agora, é capaz de  oferecer RESPOSTAS LÓGICAS para as perguntas apresentadas.

       

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