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Introdução Introdução índice O Dr. Ian Stevenson – americano, que foi chefe da Divisão de Parapsicologia do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Virginia, EUA, num trabalho que durou mais de trinta e oito anos, pesquisou e arquivou mais de 2.600 (dois mil e seiscentos) casos, na sua maioria de crianças, que, em dado momento de suas vidas, sem uma razão muito clara para isso, passaram a dizer que tinham sido outra pessoa em outra vida diferente, lembrando-se com impressionante nitidez de fatos e situações vividas, assim como de nome de pessoas e cidades. Em seu método, o Dr. Stevenson busca a comprovação da
reencarnação através das ditas “marcas de nascença”, que demonstram que as
pessoas além de trazerem marcas semelhantes a de seus antepassados já falecidos,
traziam também inconfundíveis traços de sua personalidade, tão marcantes que
indicam tratar-se do mesmo espírito, agora em corpo diferente
Segundo Tom Schroeder, jornalista do Washington Post, que
acompanhou Stevenson pela India, Líbano e Estados Unidos, Stevenson estudou
esses casos como um detetive policial. Ele seguiu relatos iniciais até à fonte,
entrevistou testemunhas em primeira mão, examinou e, em alguns casos, cruzou
informações identificando testemunhas que pudessem corroborar ou discordar de um
testemunho-chave. Ele confrontou testemunhos verbais com registros escritos
sempre que possível, considerou razões prováveis para uma mentira, ou
auto-ilusão, buscou caminhos normais através dos quais a criança poderia ter
obtido conhecimento sobre a identidade de uma possível vida passada, buscou
conexões ocultas entre a criança e sua família com a família da pessoa falecida.
Não apenas isso: um colega de Stevenson aplicou testes psicológicos nas crianças
que fizeram relatos sobre vidas passadas e, depois, comparou-os ao teste de
crianças comuns. Notavelmente, não surgiu qualquer grau de patologia psicológica
naquelas que falavam sobre existências anteriores. Elas se mostraram saudáveis,
um pouco mais inteligentes e menos sugestionáveis do que a média. Seus
professores as consideraram bem ajustadas, mas os pais não muito. É possível
entender que os pais de uma criança que afirme não pertencer àquela determinada
família tenham dificuldades para lidar com ela.
Ao o desenho da autópsia de "Maha Ram". Os círculos mostram as feridas causadas pelo disparo de espingarda que o matou
A figura ao lado mostra uma grande anormalidade na nuca de um homem tailandês que, quando criança, recordava-se de ter sido, na vida anterior, o seu tio, que foi golpeado na cabeça com uma faca e morreu quase instantaneamente
Este homem também tem o dedão do pé direito deformado e o seu tio (ele em outra encarnação), tinha também sofrido uma terrível infecção no mesmo dedo do pé direito alguns anos antes de morrer.
A foro abaixo mostra a mão de uma criança da India, que nasceu
praticamente sem dedos na mão direita.
dizia lembrar-se de outra vida, que posteriormente descobriu-se ter sido um
rapaz de um outro vilarejo, já falecido, que realmente tinha existido e que perdeu
os dedos
da mão direita num acidente em uma máquina cortadora de forragens.
Um caso relatado por Stevenson é o do pescador Willian George, membro da tribo dos tlingits, Alasca, Estados Unidos. Em várias ocasiões, conversando com seu filho e sua nora, ele disse que iria reencarnar como filho deles e que seria reconhecido pelas marcas que traria no corpo, semelhantes às que tinha no ombro esquerdo e na face interna do antebraço. Em julho de 1.949 entregou a seu filho um relógio de ouro que estimava muito, pedindo que o conservasse para quando retornasse em outra existência. No mês seguinte Willian George saiu para pescar e desapareceu, sem que seu corpo fosse jamais encontrado”. “Pouco tempo depois sua nora engravidou e, a 5 de maio de 1.950, deu à luz a um menino. Durante o parto ela sonhou que seu sogro aparecera e, quando voltou a si depois do parto, esperava ver o sogro (talvez como um espírito) em sua forma adulta anterior. Mas o que viu foi um bebê robusto que trazia em seu corpo sinais exatamente iguais aos que seu sogro tinha em vida e também nas mesmas regiões. A identificação dessas marcas de nascença levou os pais a chamá-lo de Willian George Júnior”. “À medida que o menino crescia, mostrava traços de gostos, aversões e aptidões semelhantes aos do avô. Este, por exemplo, costumava virar o pé direito para fora, hábito que o menino também apresentava. Os traços faciais, a tendência à irritabilidade, o hábito de dar conselhos, o conhecimento de pesca e de barcos e dos lugares onde havia mais peixes eram semelhantes aos do avô, e, o que é bastante estranho, o jovem tinha um incomum medo da água. Também era mais sério e sisudo que seus companheiros”. “Além dessas características, o menino mostrava marcante identificação entre a sua personalidade e a do seu avô, dizia que a tia-avó era sua irmã e tratava os outros como se fossem filhos ou filhas”. “Quanto ao relógio de ouro, um dia sua mãe resolveu examinar as jóias que possuía e tirou-as juntamente com o relógio, do porta-jóias. Quando o garoto viu o que ela estava fazendo, agarrou o relógio dizendo que era seu e só com muita dificuldade a mãe conseguiu que ele o devolvesse”. “Os familiares do menino, que foram cuidadosamente inquiridos pelo pesquisador, afirmaram, categoricamente, que jamais haviam falado sobre o relógio ou mencionado as palavras de Willian George”.
O caso da menina Preeti índice Trinta e sete anos após iniciar suas pesquisas na índia, o dr.
Stevenson voltou ao país em companhia de Tom Shroder para investigar o caso de
uma menina de sete anos chamada Preeti. Quando foram à sua casa, o pai, Tek Ram,
disse que assim que aprendera a falar, Preeti tinha afirmado para os irmãos:
"Essa casa é sua, não é minha. Esses são os seus pais, não os meus". Depois
dissera à irmã: "Você só tem um irmão, eu tenho quatro". Disse ainda que se
chamava Sheila, e deu os nomes de seus "verdadeiros" pais, implorando para ser
levada para casa, na cidade de Loa-Majra, onde Tek Ram e a esposa nunca tinham
estado. Eles disseram para ela parar de falar bobagens e ignoraram o caso.
Não seria prático nem didático acrescentar todos os 2.600
casos estudados e documentados pelo Dr. Ian Stevenson nesta página. Porém, os casos relatados acima já são suficientes para provar, de forma
inegável, a existência de vidas passadas.
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