46 Roteiro |
50 Ave Cristo |
52 Palavras de Emmanuel |
55 Fonte Viva |
59 Pensamento e Vida |
63 Religião dos Espíritos |
66 Seara dos Médiuns |
Apresenta lições com base nos princípios espíritas iluminados pelo Evangelho, objetivando orientar e alertar o espírita para a busca constante do aprimoramento íntimo. Através de mensagens, aborda assuntos como: Jesus; mediunidade; mente; perispírito; religião e Terra. Analisa os princípios espíritas, alertando para a necessidade da transformação interior. Orienta o espírita-cristão para a interiorização das lições evangélicas, a fim de encontrar no Espiritismo o verdadeiro "caminho do amor e luz para a alegria perfeita".
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Prefácio:
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Pensamento e Vida Científico FEB 1958 Condensa princípios superiores que orientam a rota do homem no que se refere aos problemas do Espírito. Objetiva informar que o "pensamento cria a vida" por meio do reflexo de cada pessoa. Através de mensagens, elucida assuntos como: culpa; educação; família e obsessão. Conclama a todos para identificarem-se com a "Sabedoria Infinita e com o Infinito Amor" que constituem o "Pensamento e a Vida" de Deus.* * *
Perguntou-nos coração amigo se não possuíamos algum livro no Plano Espiritual, suscetível de ser adaptado às necessidades da Terra.
Algumas páginas que falassem, ao espírito ... Algo leve e rápido que condenasse os princípios superiores que nos orientam a rota...
E lembramo-nos, por isso, de singela cartilha falada de que dispomos em nossas tarefas, junto aos que dispomos em nossas tarefas, junto aos companheiros em trânsito para o berço, utilizada em nossas escolas de regeneração, entre a morte e o renascimento.
Anotações humildes que repontam do cérebro como flores que rebentam do solo, sem pertencerem, no fundo, ao jardim que as recolhe, por nascerem da Bondade de Deus que conjuga o Sol e a gleba, a fonte e o ar, o adubo e o vento, para nelas instilar a cor e a forma, a beleza e o perfume...
Eis aqui, portanto, adaptada quanto possível ao campo do esforço humano, a nossa cartilha simples.
Pensamento e Vida, chamamos-lhe no Mundo Espiritual e, sob a mesma designação, oferecemos-la aos nossos irmãos de luta, temporariamente internados na esfera física, para informá-los, ainda uma vez, de que o nosso pensamento cria a vida que procuramos, através do reflexo de nós mesmos, até que nos identifiquemos, um dia, no curso dos milênios, com a Sabedoria Infinita e com o Infinito Amor, que constituem o Pensamento e a Vida de Nosso Pai.Emmanuel
Pedro Leopoldo ,11 de fevereiro de 1958
Religião dos Espíritos Doutrinário FEB 1960 Disserta sobre o conteúdo religioso de "O Livro dos Espíritos", objetivando demonstrar a necessidade do conhecimento metódico da obra de Kardec, penetrando sua essência redentora. Os textos foram sugeridos pelos participantes de 91 sessões públicas, na Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba. Algumas mensagens foram publicadas no "Reformador", e nos jornais: "A Flama Espírita" e "Lavoura e Comércio". Reúne temas como: caridade; reencarnação; suicídio e provação.
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Leitor amigo
Temos aqui um livro diferente.
Nem literatura, nem artifício.
Nem propaganda, nem exegese.
Simples comentário em torno da substância religiosa de "O Livro dos Espíritos", em cujo texto fixou Allan Kardec a definição da Nova Luz.
Desde muito, aspirávamos a realizá-lo, e isso, com a permissão do Senhor, nos foi possível, no curso das 91 sessões públicas para estudo da Doutrina Espírita, a que comparecemos, junto de nossos companheiros uberabenses, no transcurso de 1959, na sede da Comunhão Espírita Cristã, nesta Cidade.
Em cada reunião, o texto para exame foi escolhido pelos nossos irmãos encarnados e, depois de apontamentos verbais entre eles, tecemos as modestas anotações aqui expostas, nem sempre nos restringindo, diante de circunstâncias especiais e imprevistas, ao tema em estudo.
Algumas foram publicadas em "Reformador", revista da nossa venerável "Federação Espírita Brasileira", e algumas outras nos jornais "A Flama Espírita" e "Lavoura e Comércio", folhas da cidade de Uberaba.
Reunindo, porém, a totalidade de nossas humildes apreciações, neste volume, fizemos pessoalmente integral revisão de todas elas, assinalando-as com a ordem cronológica em que foram grafadas e na pauta das perguntas e respostas que "O Livro dos Espíritos" nos apresentava.
Não temos, pois, outro objetivo que não seja demonstrar a Neuza necessidade de estudo metódica da obra de Kardec, não só para lhe penetrarmos a essência redentora, como também para lhe estendamos a grandeza em novas facetas do pensamento, na convicção de que outros companheiros de tarefas comparecerão à liça, suprindo-nos as deficiências naturais, com estudos mais altos dos temas renovadores trazidos ao mundo pelo apóstolo de Lião.
E aguardando por essas contribuições, na sementeira da fé viva, cremos poder afirmar, com o título deste volume, que o primeiro livro da Codificação Kardequina é manancial tão rico de valores morais para o caminho humano que bem pode ser considerado não apenas como revelação da Esfera Superior, mas igualmente como primeiro marco da Religião dos Espíritos, em bases de sabedoria e amor, a refletir o Evangelho, sob a inspiração de Nosso Senhor Jesus-Cristo.Emmanuel
Uberaba, 29 de janeiro de 1960
Seara dos Médiuns Mediunidade FEB 1961 Enfatiza o impositivo crescente do estudo sistematizado da obra de Allan Kardec. Realiza comentários sobre "O Livro dos Médiuns", cujo centenário de sua primeira edição foi celebrado em 1961. Objetiva elucidar dúvidas de quantos trabalham na seara mediúnica. Apresenta mensagens coletadas no decurso de 90 reuniões públicas, na Comunhão Espírita - em Uberaba - algumas das quais foram publicadas em "Reformador" e no jornal "A Flama Espírita". Desenvolve temas como: educação da mediunidade; conduta do médium; caridade e reencarnação. Defende o estudo como meio de libertar o Espiritismo da superstição e do fanatismo que desvirtuam a tarefa sublime da mediunidade no aprimoramento das almas.
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Amigo leitor
A Doutrina Espírita, em seu primeiro século, assemelha-se, de algum modo, à árvore robusta espalhando ramaria, flores, frutos e essências, em todas as direções.
Que princípios afins se lhe instalem nos movimentos, à maneira de aves tecendo ninhos transitórios nos galhos de tronco generoso, é inevitável; contudo, que os lavradores do campo lhe devem fidelidade e carinho, para que as suas raízes se mantenham puras e vigorosas, é outra proposição que não sofre dúvida.
Assim pensando, prosseguimos em nossos comentários humildes da Codificação Kardequiana, apresentando, neste volume, o desataviado cometimento que nos foi permitido atender, no decurso da 90 reuniões públicas, nas noites de segundas e sextas-feiras, que tivemos a alegria de partilhar junto dos irmãos uberabenses, em 1960, na sede da Comunhão Espírita Cristã.
Dessa feita, O Livro dos Médiuns, que justamente agora, em 1961, está celebrando o primeiro centenário, foi objeto de nossa especial atenção.
Os textos em exame foram escolhidos pelos companheiros encarnados, em cada reunião, e, depois dos apontamentos verbais de cada um deles, articulamos as considerações aqui expressas que, em vários casos, fomos compelidos a deslocar do tema propostos, à face de acontecimentos eventuais, surgidos nas assembléias.
Algumas das páginas, que ora reunimos, foram publicadas em Reformador, o respeitado mensário da Federação Espírita Brasileira, e no jornal A Flama Espírita, da cidade de Uberaba. Esclarecemos, porém, que, situando aqui as nossas apreciações simples, na feição integral, com a ordem cronológica em que foram escritas e na relação das questões e respectivos parágrafos que O Livro dos Médiuns nos apresentava, efetuamos, pessoalmente, a total revisão de todas elas para o trabalho natural do conjunto.
Mais uma vez, asseguramos de público que o único móvel a inspirar-nos, no serviço a que nos empenhamos, é apenas o de encarecer o impositivo crescente do estudo sistematizado da obra de Allan Kardec construção basilar da Doutrina Espírita, a que o Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo oferece cobertura perfeita , a fim de que mantenhamos o ensinamento espírita indene da superstição e do fanatismo que aparecem, fatalmente, em todas as fecundações de exotismo e fantasia.
Esperando, pois, que outros seareiros venham à lide remediar-nos a imperfeição com interpretações e contribuições mais claras e mais eficientes em torno da palavra imperecível do grande Codificador, de vez que os campos da ciência e da Filosofia, nos domínios doutrinários do Espiritismo, são continentes de trabalho a se perderem de vista, aqui ficamos em nossa tarefa de apagado expositor da Religião Espírita, que é a Religião do Evangelho do Cristo, para sublimação da inteligência e aprimoramento do coração.Emmanuel
Uberaba, 1 de janeiro de 1961