VERSOS SEM  O.

(Um paralelo aos versos sem A).

 

 

Busquei em muitas palavras

Assim, em meu livre pensar

Entre quedas e escalavras

Fazer-lhe uma rima sem par.

 

Sentei-me na ribanceira

E, lancei uma pedra na água

Uma mensagem faceira

Que de mim prá ti, deságua.

 

Irá sussurrar brandamente

Minha alegria de pensar em ti

Sensual e sensivelmente,

Desde a vez em que te vi.

 

Cai a tarde em luzes travessas,

A lua a varanda prateia,

Vai a saudade, vem, apareças

Ainda que à luz da candeia.

 

Vem unir tua alma criança

À minh’alma - seara ermida

E brindar esta divina aliança

Pela eternidade da vida.

 

 

Fábio Amaral de Queiroz.   (meu mano)

12/07/2004

 

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