Testemunho de um milagre narrado pela querida amiga Jussara Aymone.
No dia 21 de julho de 2.005 foi aniversario de minha mãe, fez 77 anos. Quando
fui ao banheiro de manhã tive sangue nas fezes mas achei que fosse passar e
fiquei tranqüila. Tomei banho e fui para o almoço com minha mãe e familiares num
restaurante. Lá a comida foi forte, pesada e de tarde fui mais vezes no banheiro
e relacionei que tivesse ficado com diarréia do que havia comido. Á tardinha fui
à casa de minha mãe e não quis contar para não aborrece-la em seu aniversario.
Quando chegou a noite comecei a me assustar pois fui com mais freqüência, as 21,
22 e 23 horas. Às 21:00h até conversei com uma amiga enfermeira sobre o que
estava passando e ela havia encaminhado-me a um médico de posto de saúde mas
ligou a ele e este já tinha ido embora. Tomei um chá de goiabeira, bom para
diarréia, comprei numa farmácia um anti-inflamatório e fiquei inquieta
preocupada até resolver ir dormir. Deitei-me só depois de 1:00h da madrugada,
quando tinha ido no banheiro de novo e dormi assim, um sono não muito tranqüilo.
Às 6:00h da manhã acordei para ir no banheiro e vi que perdi muito sangue,
quando voltava para o quarto senti-me tonta, fraca. Chamei por meu esposo. Tomei
um remédio para tonturas e deitei de novo, era muito cedo. Às 9:00h foi um
horror o que perdi de sangue e mais tonta me senti. Meu marido ligou para minha
mãe avisando, marcaram médico e só tinha para de tarde, me preocupei pois já
estava notando que não tinha mais boa saúde para esperar até de tarde. Minha mãe
veio me ver e quando ela saiu de minha casa ligaram do consultório dizendo que
um paciente tinha desistido. Fui no final de manhã e ao meio-dia o médico me
atendeu. Fez exame em mim e disse que eu não estava perdendo pelo reto, deveria
ser mais acima e teria que fazer um exame mais completo, mas eu precisava tomar
sangue pois já tinha perdido demais. De repente eu não conseguia me manter em
pé. O médico tocou em meu pulso, não encontrou e me mandou deitar no chão e não
me mexer. Minha pressão estava muito baixa pela falta de sangue, naquele momento
eu estava quase morrendo pela falta de sangue para bombear o coração. Ele chamou
a ambulância e mandou-me direto para a UTI. Foi horrível, quando lá cheguei
tiraram minha roupa para monitorar o coração que estava com os batimentos
fracos.
Acho que estou te incomodando contando tudo isto, mas já quero te contar um
milagre.
Não conseguiam encontrar uma veia para me dar soro e depois sangue, elas estavam
murchas com a falta de sangue.
Depois que eu já estava com soro chegou uma freira ao lado de meu leito, ela já
me conhecia de outras ocasiões e ficou admirada de me encontrar ali e me
perguntou por que eu estava e lhes respondi que estava morrendo. Ela respondeu
que Nosso Senhor não queria que eu morresse e que eu pedisse colo a Nossa
Senhora, que tinha uma imagem dela com Jesus no colo bem na minha frente. Fiz o
que ela mandou, comecei a rezar, pois deveria ficar ali sozinha todo o dia mesmo
e tinha muito medo de fechar os olhos e morrer. Neste momento esta freira fez um
milagre em mim, parei de sangrar. Tomei soro e depois sangue, passei toda a
sexta na UTI e lá de 2 em 2 horas olham a gente fazendo exames, durante toda a
madrugada também. No sábado de tarde passei para o quarto e à tardinha tomei um
laxante para no domingo fazer a colonoscopia, exame de intestinos, para
descobrir a causa. Estava fraca e sonolenta.
No domingo de manhã fui levada ao consultório onde fiz o exame, horrível
diga-se. E o médico encontrou umas veias dilatadas assim como varizes 25 cm
acima do reto, cauterizou e só me liberou de vir para casa na segunda. Ainda
passei uns dias anêmica, mas agora estou bem.
Querida Ligia, desculpe ter contado esta longa historia, acho que te incomodei,
mas queria te contar sobre o milagre.
Esta freira me conheceu no ano passado quando eu estava ajudando um senhor que
limpava meu quintal e limpou de todos da cidade e no momento de dor e doença
pediu ajuda a mim. E eu lhes disse que era um aviso de Deus, pois eu precisava
viajar com meu marido com câncer mas não podia deixar de atender ao pedido desse
senhor. Depois esta freira me viu no hospital quando meu marido ficou um mês
hospitalizado com problema mental.
É minha amiga, quase morri...que horror, rapidinho, sem aviso...
Beijos querida amiga
Jussara