MILAGRE
DA “MÃE”
Isso ocorreu pelos meados do ano de 2001, na cidade de Ponta Grossa aqui no Paraná, no Santuário do Perpétuo Socorro da Paróquia São José.
Uma
mãe vinha desde o início da gravidez, fazendo as novenas a Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro. Após 6 meses de gestação, deu a luz a um menino prematuro
que foi colocado as pressas na incubadora. Tal mãe nem sequer
tinha abraçado seu filhinho. Os médicos não ofereceram esperança para
sua sobrevivência.
A
mãe profundamente aflita, mas resignada à vontade de Deus suplicava para que
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro não deixasse seu filho sofrer ou morrer.
Depois de onze dias, veio a triste notícia do hospital...”seu bebê faleceu
nesta madrugada”!
Algumas
pessoas poderiam até ter perguntado: “E aquelas novenas, não valeram nada!
Será que esta mãe perdeu tempo indo à Igreja?” Mas vejam que a história
ainda não terminou!
Chegando
ao hospital, os pais foram levados ao necrotério para recolher o corpo do anjinho que jazia em cima de uma
maca. A mãe querendo abraçar pelo menos uma vez o seu tão esperado
filhinho,removeu suavemente o esparadrapo que
havia sido colocado sobre a boca da criança e também o algodão das narinas,
e, tomando nos braços aquele pequenino corpo, Aconchegou junto ao peito. E
assim, mãe e filhos ficaram alguns instantes abraçados no silêncio da dor. De
repente, a mãe, ainda abraçada ao seu pequeno filho “que estava morto”
notou que a criança começou a respirar. E numa eufórica correria a criança
foi colocada numa incubadora e ficou por ali mais dois meses, antes de receber
alta e ir para casa. Quatro meses depois foi visitada por um dos padres
Redentoristas e constatado que esta
criança gozava de perfeita saúde...graças a Nossa Senhora do perpétuo
Socorro.
Padre
Clemente Krug, um padre também Redentorista que na época era o padre desse
Santuário fez questão de também visitar essa criança e a segurar nos braços
aquele bebê, fruto do milagre de uma “Mãe” para com outra mãe. A família
assegurou que a criança foi submetida a todos os exames e não se constatou
nenhuma anormalidade.
Parece
que a “Mãe” celeste, que abraçou seu filho Jesus morto, três dias depois
o recebeu com vida, queria compartilhar essa alegria com uma de suas devotas que
também tomava nos braços o seu filho sem vida.
Este
relato foi escrito pelo padre Clemente Krug, missionário Redentorista, hoje com
62 anos de idade.
Fonte: Jornal do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo