FEITOS MARAVILHOSOS DO PAPA

O Papa e os Judeus

Os judeus são os nossos irmãos mais velhos na fé. Foi assim que, há pouco menos de dez anos, o Papa João Paulo II definiu os judeus na Sinagoga de Roma. Na histórica visita àquela casa da comunidade judaica, o Papa, que completou 25 anos de pontificado, rompeu dois mil anos de história de separação, de preconceito, de erros teológicos. O Papa deu pessoalmente o exemplo a todos os cristãos católicos, de qual seria o novo olhar católico sobre o povo judeu o olhar de irmãos.
 

Na ocasião da visita de João Paulo II à Sinagoga de Roma, ele foi recebido pelo Rabino Élio Toaf. Durante a visita o Rabino contou uma história. Disse o Rabino que durante a guerra, um menino, filho de uma família judeu-polonesa, foi deixado aos cuidados de uma família católica até que a guerra terminasse. A guerra terminou e os pais do menino não voltaram. Assim, os responsáveis pela criança, vendo que os pais não voltaram para buscá-la, procuraram o padre da cidade para batizá-la na Igreja. O padre não aceitou de imediato o batismo. Perguntou aos responsáveis sobre a origem da criança. Quando soube da história disse: peguem esta criança e a entreguem a uma família judia para que possa ser criado segundo a tradição e a fé de seus pais.
Depois, completou o Rabino Toaf: O padre hoje é o Papa, e eu era o menino.

 

Extraído do jornal Visão Judaica nº 18 de outubro de 2.003

(18 de maio, dia do aniversário do Papa)

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