Liberdade| Literatura |Ligações | Contactos

 

Tornamo-la espelho.Certa, vem
dos dias longos, gastos, fulgurante
traçando o curso: aí, diante
do vidro se encontra, se retêm

sobre a mesa, leve, a dor. De quantos
golpes, e sorrisos, se constrói? In-
dizível parte, e passa, e fin-
da alva, algures - se longe, tantos

olhos a espiam. Que som havia
antes, tal espaço? Palavra ou
tão só a noite? E (ainda) leda

se desdobra, a: sinal, ave, fria
corre, imagem dura que secou
no sulco, vão: a lágrima, a queda.

 

Diogo Alcoforado

 

<<<

 

© 1998 - 2005. Lídia Pereira. Todos os Direitos Reservados.
Hosted by www.Geocities.ws

1