São Paulo é o Estado, fora do eixo sulista que mais se identifica com o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Aqui sobrevive, apesar de toda massificação da Mídia e do Governo Central, muitos "livres". Prova maior são as pesquisas de opinião realizadas pelo próprio Governo, onde mais de 35% da população paulista é totalmente favorável a secessão. Em 1993, um vigoroso Movimento pela Independência de São Paulo nasceu em Rio Claro, sob a direção de Clodoaldo Fontanetti. Tomou proporções gigantescas e veio a estacionar sua ação devido a perseguição a sua lideranças, patrocinadas na época pelo Ministro da Justiça, Mauricio Correa, comandadas pelo poder central. 

    Em junho do ano passado, remanescentes daquele Movimento voltaram a ativa e aos poucos vem arregimentando antigos e novos militantes.  Os bravos bandeirantes, assim como os sulinos e nordestinos, sabem bem que para conquistar a liberdade não basta baixar a cabeça e aceitar o que é imposto pela tirania brasiliana. São Paulo é o Estado onde estão grandes estudiosos e militantes da Causa Separatista no Brasil. Entre eles citamos J. Nascimento Franco, Paulino Rolim de Moura, Newton Duarte Molon, Braz Juliano, além de grandes Homens do passado como Souza Lobo, Alfredo Ellis Junior e Alberto Salles, este último autor de um dos clássicos do separatismo intitulado "A pátria paulista". O MSPI (Movimento São Paulo Independente) vem a cada dia ganhando apoio e buscando, numa espécie de "pré-confederação" unir sua luta aos Estados Sulistas. 


 

    QUEM SOMOS:


Vamos explicar o que somos:
a)   Nosso Movimento é:
-         Democrático
-         Suprapartidário
-         Aberto a paulistas e não paulistas
-         Não clandestino
-         Não violento
b)   Nossas razões, entre outras são:
-         Inviabilidade do País, com sua estrutura federativa lastreada em bases antagônicas, com um poder Executivo sem norte, com um Legislativo cuja proporcionalidade é um jogo de cartas marcadas.
-         Submissão forçada de São Paulo aos caprichos de um Governo central fisiologista.
-         Desproporção entre o recolhimento de impostos federais gerados em São Paulo e o retorno em benefícios sociais.
-         Nossa impotência em dar guarida aos que procuram em nosso Estado uma oportunidade para crescer, sejam paulistas ou não, porque o "monstrengo" conseguiu o que parecia impossível:
-         São Paulo não consegue TRABALHAR!
Antigamente distribuíamos riquezas, hoje repartimos miséria!
c)    Nossos Objetivos:
-         A independência
-         Resgatar nossos valores como povo, sendo que num primeiro estágio teríamos um retorno ao nosso antigo status sócio-econômico e político, de que tanto somos saudosos, e, num segundo momento, equipararmo-nos às Nações ditas de primeiro mundo.
d)   Nossas ações:
-         Exercer nossos direito à livre expressão de modo democrático e legal.
-         Promover nossos ideais de forma a esclarecer paulistas e não paulistas da viabilidade de nossa independência, e quem sabe, mostrar às outras regiões que pelo fato de não terem que se agrupar em moldes que tolham sua autodeterminação, são também extremamente viáveis.
-         Dar apoio explicito a político com mandatos ou eventuais candidatos que:
a)   Apoiem nosso Movimento
b)   Enquanto não haja uma resolução de nossa questão, apoiem medidas de real interesse, visando dar solução a problemas enfrentados pelo estado e sua População.

Dar apoio a outras entidades congêneres de São Paulo e de Outros Estados, desde que:
a)   Sejam democráticas
b)   Suprapartidárias
c)    Não terem nenhum cunho neonazista ou trabalhem contra os direitos humanos.


PRINCÍPIOS DO MSPI:

  1) O Movimento São Paulo Independente (MSPI) é uma Organização Não Governamental (ONG) criada com o objetivo de elaborar estudos e coloca-los em debate sobre a possibilidade do Povo Paulista ver reconhecido seu direito inalienável de Autodeterminação, através da Forma Plebiscitária.

  2) A tese que defende o MSPI baseia-se especialmente na Resolução 1514(XV) da Nações Unidas que garante a todos os Povos o direito de autodeterminação, bem como nas Resoluções sobre os Direitos Civis e Politicos, os direitos Econômicos e Culturais. Além disto encontra amparo na Constituição Federal do Brasil, fundamentando-se no Art. 4, item III, (Direito a autodeterminação dos povos), Art. 5, itens IV, VII, XVI, XVII, XIX, XXI (Direito e liberdade de pensamento e direito de organização para expressar e divulgar o pensamento).

  3) A compreensão escalonada dos direitos fundamentais, parece-nos sintomático que ambos os Pactos de Direitos Fundamentais aprovados pela Resolução 2200A da Assembleia das Nações Unidas iniciem o seu articulado por uma referência ao direito de autodeterminação. A superioridade deste direito em relação aos restantes (com excepção, talvez, do direito à vida) parece ficar, assim, bem clarificada. De outro lado a Resolução 1514 (XV) é muito clara quando diz que "Todos os povos têm o direito à livre determinação; em virtude deste direito, determinam livremente o seu estatuto político e orientam livremente o seu desenvolvimento econômico, social e cultural". Com este texto a citada Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas consagrou, em 1960, o direito de autodeterminação dos povos. Logo depois a Assembleia Geral aprovou o Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto de Direitos Civis e Políticos, respectivamente com 105 e 106 votos a favor e nenhum voto contra e nestes documentos, o sentido da letra da Lei utilizada é, em tudo, semelhante à da Resolução 1514 (XV). Nos textos, os sujeitos do direito de autodeterminação são apresentados como sendo “todos os povos”.

   4) Esta Organização foi criada para estudar e debater o Direito de autodeterminação do povo paulista e nosso compromisso é com a Democracia. Por este motivo, repudiamos o emprego de violência ou de grupos paramilitares. Somos contra qualquer tipo de discriminação pautando-se contra qualquer forma de manifestação ou ato discriminatório, seja ideológico, teológico, sexual, étnico, cultural, ou social. Nossa instrumento de luta é o debate e a Consulta Popular, que pretendemos levar a termo através de referenduns e pesquisas para aferir a vontade do Povo Paulista se deseja ou não se autodeterminar. Neste sentido nosso maior trabalho é despertar a consciência da nossa gente, através de promoção de seminários, debates, com os diversos segmentos da população. Nosso compromisso também é com a transparência, tornando público e deixando a disposição de pessoas ou organismos todos os atos e a didática praticadas pelo Movimento. Um de nossos objetivos é a Unificação Mundial da luta pelo reconhecimento dos Movimentos de autodeterminação dos Povos. Por este motivo buscaremos, junto às entidades internacionais, o reconhecimento da nossa legitimidade em lutar por este direito. Por outro lado recusamos expressamente, a ingerência de pessoas ou grupos de além das fronteiras nacionais.

VIVA A REPÚBLICA DE SÃO PAULO

 




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