Algumas pessoas não conseguem entender de onde surgem as coisas que escrevo. É simples. Eu invento. A grande maioria desses escritos não têm origem emocional, ao contrário do que possam pensar alguns maliciosos desavisados. Apenas viagem de idéia desocupada. As coisas surgem no pensamento e a mão, obediente, registra. Escrevo o que penso, a forma como sinto. Se meus erros são físicos, minhas respostas são emocionais. Ou vice-versa. E se curam com palavras. Escritas ou ditas. Não aprendi a ser diferente. Adoro transformar uma dor de tijolo caído no pé numa dor de coração partido. Talvez insanidade, coisa da idade. Quem vai saber o porquê disso? Nem eu mesma sei... Uma vez disse a um amigo que escrever era catarse. Talvez eu esteja fazendo uma "catarse emocional" daquele tijolo físico que me caiu no pé um dia desses. Ou "catarse física" de algum tijolo emocional? Deixe que pensem o que quiserem. Escrevo, porque a palavra é livre. E se a palavra é livre, o pensamento também é... Helena C. de Araujo |
Catarse |
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