“Dá-me lírios
lírios
Tem vontade ao
menos
E também as
rosas
Basta-me a
vontade
De me dar os
lírios
E as rosas
também
E tereis os
lírios
e as melhores
rosas
sem receber
nada,
a não ser a
prenda
e rosas
também.
Usas um
vestido
Usou-o
outrora
Lembrada sem vista.
Tudo na
vida
Ama-se por
memória.
(...)
tudo é assim
mais ou menos
o coração anda
aos trambulhões
viver é
desencontrar-se consigo mesmo.
No fim de tudo,
se tiver sono, dormirei.
Mas gostava de
te encontrar e que falássemos.
Estou certo de
que simpatizaríamos um com o outro.
Em que pensei
que nos poderíamos encontrar.
Guardo
tudo.
Guardo as
cartas que me escrevem.
Guardo até as
cartas que não me escrevem.
Santo Deus! A
gente guarda tudo mesmo que não queira!
E o teu vestido
azulinho, meu Deus, se eu te pudesse atrair
Através dele
até mim!
Enfim tudo pode
ser...
És tão
nova - tão jovem, como
diria o Ricardo Reis –
E a minha visão de ti explode literariamente...”
.
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