Entrevista com a banda Psirico (BA)

Lilian Medeiros e Lícia Caroline

Fazendo uma releitura do pagode tradicional, no seu estilo Samba-Pop-Percurssivo, o Psirico busca aliar musicalidade à
alegria inerente a Axé Music. A banda está na estrada a dez anos e é hoje um dos grupos mais conceituados e em visível
ascensão no cenário baiano, liderado por Márcio Victor, um ícone da percussão brasileira, (trabalhos com Caetano Veloso,
Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Marisa Monte, João Bosco, Timbalada e outros), que traz para o Psirico
aquilo que a diferencia de outras bandas: a percussão pulsando forte, combinada com arranjos inteligentes, executados por
músicos jovens e talentosos.

O novo CD ao Vivo - "Psirico - O furacão da Bahia", conta com um repertório recheado de sucessos como: Barabatuba, Quebre
Quequebre, História do Dique e a "Sambadinha", que se consagrou como o grande hit do Carnaval 2004. E foi no carnaval que a
banda se destacou, assim, ganhando prêmios como: Dodô e Osmar e Banda Folia.

A banda Psirico é composta por quinze músicos: Márcio Vitor (Vocalista), Guga (Vocalista), Vitor (Backing Vocal), Serginho,
Alisson, Dig Dig, Davi, Samuel e Jadson (Percussão), Paulo (Tecladista), Luisinho (Baixo), Fabotti (Guitarra), Éder
(Cavaquinho), Marquinhos (Guitarra) e Davi (Baterista). E ainda conta com a presença de uma única mulher na banda a produtora
Adriana Carvalho.

Márcio Victor – Psirico

eCeará – Fale um pouco do Psirico

Márcio – O começo é difícil, a gente persistiu muito no que a gente sempre sonhou e hoje estamos felizes com o resultado
ainda bem que deu certo, ainda bem que as mães da gente podem ver hoje que o que estávamos fazendo não era brincadeira e, nós
estamos levando mais a sério cada dia que passa porque a gente tem tido surpresas e tão boas quanto ruins, surpresas que
fazem a gente quando é ruim levantar a cabeça e encarar ela de frente e quando é boa aceitar numa boa e seguir em frente
porque a gente tem o pé no chão e pensa muito no que vem pela frente o mais difícil está pra vim.

eCeará – De onde surgiu o nome Psirico?
Márcio – O nome é uma gíria lá do Engenho Velho de Brotas a gente se chama assim, meu apelido era Psirico, Psirico porque eu
namorava muito e eles queriam botar um apelido e nenhum pegava aí arranjaram Psirico. Na verdade eu estava olhando no
dicionário e não tem um significado exato do que é Psirico, o nome Psirico não tem. Eu acho que pra mim o nome Psirico nem
importa porque na verdade a gente queria dá um nome a uma banda e eu achei vários, mas eu não queria colocar alguma coisa de
samba ou nada que fosse ligado a uma banda que já tivesse feito sucesso nem a nada que aquela banda tivesse representando

porque a minha influência é outra, eu venho de Gueto, de origem africana e queria deixar isso bem de uma forma que não
precisasse ligar a nada nem ao nome da banda, porque tem muita gente que por exemplo o Harmonia do Samba eles são totalmente
uma harmonia de um grupo o Xanddy com a banda não tem estrelismo então combina o nome harmonia eles são uma pegada mais
harmônica do que percussiva. E o Psirico é muito mais assim atrevido do que alguma outra coisa, é um nome mais novo que
simboliza o som da gente que é novo e, ninguém nunca viu, vai ver e vai gostar do nome e do Psirico.


eCeará – Há quanto tempo existe o Psirico?
Márcio – Eu acho que a gente tem dez anos declarados, mas na verdade a gente já vem a uns quinze anos fazendo bandas desde
que saímos da garagem até agora.(risos)

eCeará – O cantor Ninha da Timbalada por ser seu tio te influenciou de alguma forma com a música?
Márcio – Eu fui criado pela minha mãe e pelo meu tio, eu morei com ele, eu ouvi muitas coisas que ele ouvia, ficava ali no pé
dele, ele me criando, eu procurando ouvir o que ele estava ouvindo e eu na verdade aprendi uma coisa de educação: Que é
preciso a gente aprender com quem sabe, não contestar com quem sabe e se representar porque a gente nasce pra vida pra ser
feliz e Deus dar através do cérebro da gente a condução para as coisas certas e erradas que a gente vai fazer, então, eu acho
que meu tio me influênciou a pensar no que era melhor pra mim e eu tô recebendo mensagem de Deus.


eCeará – Fale um pouco do CD de vocês.
Márcio – Ah rapaz, se tivesse grammy pra CD de gravadora pobre (risos ) que é a nossa a gente ia ganhar. Independente de
prêmio a gente tá preocupado em fazer milhões de discos e que a banda dure anos e anos e anos. Que daqui uns dias eu possa

ver uma coleção de discos do Psirico que eu já sei que tenho fãs e amigos que tem coleção. Mas o disco é aquela coisa, você
tá ali pra mostrar a música, o seu trabalho, músicas que você quer identificar com o seu trabalho e que você faz para o seu
público alvo, que o nosso público alvo é a galera mais jovem, mas na verdade a gente conseguiu agradar de A a Z, de criança a
idoso, cachorro, gato, cobra, galinha (risos ) e a gente não se preocupa muito com quem a gente vai agradar e sim com a
qualidade do que a gente tá mostrando. Porque o pagode já foi muito discriminado por não ter o que mostrar, ao contrário do

Psirico, a gente grava um disco, a gente grava sessenta músicas e já tem gravado dez discos, se tiver dez gravadoras
diferentes a gente dá um disco pra cada gravadora porque a gente tem muita música, muita influência, a gente é muito ousado
em inventar som. Eu acho que a Bahia deu isso pra gente, o berço da Bahia é muito cultural pra dar aos baianos e a gente
absorveu isso de uma forma positiva.

eCeará – Como foi pra você ganhar o troféu Band Folia como cantor revelação do carnaval 2004?

Márcio – Eu era muito preocupado com a minha vida depois de que eu me realizasse como percussionista e desde que eu tocava
percussão com outros artistas ficava preocupado com o que eu ia fazer e, desde então veio despertando o interesse de fazer um
personagem Márcio Victor e uma pessoa Márcio Victor que não é muito diferente o personagem da pessoa não é uma novela não
(risos ). E eu criei um estilo meu de cantar, um estilo meu de interpretar as letras de outras bandas, um estilo meu de
ouvir, de aprender, de sofisticar o samba e acho que é isso que tá virando moda, todo o Brasil tá pegando, as pessoas estão
aceitando acho que por isso que eu ganhei o prêmio e eu me sinto assim... criança quando falam que eu sou cantor revelação do
carnaval da Bahia no momento (risos ), eu fico meio que não sabendo o que é isso, mas adorando (risos ).


eCeará – Quem é Márcio Victor?

Márcio – (risos ) Sou eu mesmo (risos ). Márcio Victor é um cara alegre, humilde, 100% humilde. Eu acho que estou defendendo
a música dos humildes, a música do Gueto, a música do catador de lixo, da galera que corta o cabelo, faz unha que ganha de
240,00 a 260,00 reais pra viver, porque agora o pobre tá se achando (risos ) e eu tô me achando e esse é o Márcio Victor.
260,00 reais é um salário gostoso e a gente não vai ficar mais ficar tentando da murro em ponta de faca porque o país já
tomou rumo pra um lugar e eu sou uma pessoa que estou ali lutando pra que o país seja um país alegre, que os humildes tenham
alegria e é isso que estou transmitindo com a minha música esse é o Márcio Victor.

eCeará – Deixe um recadinho para a galera do eCeará?

Márcio – Aí galera, vamos continuar ligadinhos nosite, acessados no site, vamos continuar vindo e vendo o show do Psirico. Queria agradecer a oportunidade de estar aqui expressando essa coisa da história do Psirico a você minha amigona e queria

voltar aqui pra falar milhões de vezes se for preciso e é isso aí... Quem não ouviu o show do Psirico por favor ouvir e quem
não viu procurar ver um dia que é BOM (risos ), como eu digo no show É COISA BOA! E pra você um beijo no coração.




Guga – Psirico

eCeará - Fale da sua trajetória até chegar ao Psirico.

Guga - Venho de uma família que minha mãe toca violão, ela dava aula de coral na igreja, cantava em casamento, ela é artista

plástica, pintora, tem vários trabalhos que não são divulgados, mas que estão em exposição lá em casa, ela faz as exposições
dela particular e ela sempre cantou tanto pra meu pai quanto pra mim desde pequeno. Eu sempre fui fã dela cantando, achava
bonito, era com amor que ela fazia, foi ai que surgiu o meu interesse de tocar violão.


O meu primeiro passo na música: aprender a tocar violão com a minha mãe que é uma coisa muito difícil hoje em dia, aprender

música com a família, mas já é uma coisa que não existe, as barreiras foram quebradas. Hoje todo mundo é músico na minha
família.
Aprendi a tocar violão, pelo menos aprendi as músicas que ela tocava , comecei a comprar revistinha e o interesse foi
crescendo. Comprei um teclado, um timbau, ficava fazendo zuada em casa, enfim, enchi a casa de instrumentos, o mínimo que eu
podia era fazer zuada em casa, dormia a tarde, me interessava... Daí surgiu o interesse por cantar.

Entrei em uma banda que era bastante conhecida na Bahia, chamada Baby Léguas, que tinha trajetórias de puxar carnaval, bloco
infantil... Entrei nesse grupo fiquei um ano mais ou menos, depois fui pra um outro grupo (tive outra experiência) um grupo
de pagode que deu certo, era uma banda do momento e tal....

E eu já conhecia Márcio, a gente era amigo, tinha uma amizade muito bonita, eu já conhecia a mãe dele do Engenho Velho Brotas
o bairro onde surgiu o Psirico, o bairro onde ele foi criado.

E aí, sai da banda que estava antes, fiquei sem tocar, fiquei estudando em casa e ele fez o convite para eu entrar no Psirico
o qual eu automaticamente aceitei.

Eu era fã do Psirico, mesmo estando em outra banda já era fã, já me interessava os arranjos, já me interessava a proposta e a
amizade que eu tinha por ele era bastante forte e é até hoje graças a Deus.

Daí, já estou a um ano no Psirico, muito feliz, muito satisfeito. Agradeço o Brasil todo por ter me aceitado como cantor, por
ter me aceitado através das interpretações que fiz nas músicas do Psirico, é tanto que eu estou roco agora dos shows que a
gente vem fazendo, peço desculpas. A gente da o sangue no show, da o gás, tudo que a gente faz é com amor e até hoje estamos
aqui.

eCeará – Você recebeu influência de alguém, algum outro cantor?

Guga - A partir do momento que me interessei por cantar me despertou a curiosidade por outros cantores como Caetano Veloso,
Djavan, como Gilberto Gil... Atraia-me a forma deles cantarem as músicas, eu era realmente fã deles e porque não de grupos
que no momento confiavam no pagode? É o tchan, do Beto Jamaica, do Compadre Washington, Bom Balanço, Pierre Onásis e por ai
vai.

E agora mais do que nunca Márcio por tá me influenciando no Psirico com a proposta do Samba Pop Percussivo com uma outra
levada, outra linguagem, retratando o samba brasileiro; uma influência que ele sofreu e que está passando consequentemente
pra mim.

eCeará – Como foi para o Psirico receber o troféu Band Folia como banda revelação e o Troféu Dodô e Osmar como melhor banda de Pagode do carnaval 2004 de Salvador?

Guga – É, como eu disse no começo o Psirico é uma banda que tem 10 anos e até então não tinha ganhando um prêmio tão grande
quanto esse e graças a Deus eu estava presente para comprovar e ser testemunha de que tudo ocorreu. Realmente a gente ganhou
no carnaval como a melhor banda, por revelação no carnaval. Trabalhamos muito pra isso, ensaiamos muito, lutamos bastante pra
isso. Até quando eu entrei no Psirico a gente tinha horas e horas de ensaio, cinco shows no final de semana, sempre
procurando à melhora da banda, do propósito da banda e graças ao esforço a mídia em si reconheceu.

Uma coisa que é muito difícil uma banda de pagode da Bahia ganhar um prêmio em destaque e graças a Deus ganhamos como banda
revelação fiquei muito feliz.

eCeará – Como lida com o assedia dos fãs? Que deve ser muito...

Guga - Com certeza... Fico muito feliz, pois é um trabalho reconhecido. Tanto o público feminino quanto o público masculino

eles agarram a gente, choram, se emocionam, me emocionam por esse frisson que eles causam. É muito gratificante ver que todo
trabalho que foi feito muito antes de eu entrar no Psirico hoje em dia está sendo reconhecido dessa forma calorosa pra gente
é muito, muito, muito bom. Só tenho a agradecer.

eCeará – O que está achando de Fortaleza e da receptividade do público?
Guga - Peço licença a minha Bahia que em Fortaleza o público é super, hiper caloroso. Assim que a gente chegou ao aeroporto
já tinha fã lá esperando a gente, com cartazes, querendo autógrafos e recebendo a gente com carinho, desejando boas vindas,
nos dizendo que acompanharam o carnaval da Bahia pela televisão, a gente puxando o bloco e sendo premiado como banda
revelação... Aqui também no hotel quando a gente chegou já tinha gente, enfim, adorei o público de Fortaleza, a cidade,
fiquei muito feliz por ter vindo pra cá fazer um show, já tinha idéia de vim pra cá pra curtir o estado do Ceará, mas por vim
trabalhar também estou muito feliz e, o público daqui sem comentários. Estou muito feliz com o que vi e como fui recebido
aqui.

eCeará – Quem é Guga?

Guga - Guga é um cara simples, um cara novo, com apenas 21 anos, com uma estrada espero Deus longa pela frente, quero muito
mostrar meu trabalho, quero que as pessoas me reconheçam da forma que realmente sou, pois muita gente tem uma má impressão
minha, me acham metido, me acham borsal. Não tenho culpa de ser branco, não tenho culpa de só não ter uma carinha simpática,
as pessoas levam muito por esse lado. Gosto de me vestir bem, tenho uma certa vaidade por querer me cuidar e acho que todo
mundo deveria se cuidar da mesma forma que eu acho que eu me cuido. E é isso, sou uma pessoa simples, uma pessoa em busca de
reconhecimento, de sucesso, carisma, quero ter milhões e milhões de amigos e só isso.

eCeará – Deixe um recadinho para a galera do eCeará.

Guga - Oh Ceará, obrigada por esse carinho, mais uma vez por ter vindo pra cá, espero voltar milhões de vezes não só pra

tocar, mas para curtir essa cidade acho que ela tem muito ainda a nos mostrar, me mostrar e eu a reconhecê-la. Só tenho a
agradecer. Obrigada por esse carinho até uma próxima se Deus quiser.



Entrevista com Adriana Carvalho uma das maiores produtoras da Bahia

eCeará – Fale da sua trajetória até chegar ao Psirico.

Adriana – Na verdade eu estudei pra fazer contabilidade, olhe só onde eu vim parar né!(risos) Comecei fazendo camarim de
shows, era fiscal de portaria, depois na bilheteria aí fui aprendendo tudo até realmente começar a fazer a produção em si que
era desde de indicar um show que eu achava que ia dar certo a correr atrás de patrocinadores e fazer o contato com os
artistas, enfim, o geral de um show mesmo e depois de cinco anos trabalhando com ela casei e fiquei grávida. Acabei pedindo
demissão e fui pra casa, mas logo depois que ele nasceu seis meses depois, Cícero na época empresário da Timbalada me
convidou pra trabalhar como Produtora da Timbalada eu fui e fiquei sete anos lá, pedi demissão e depois a Penteventos me
chamou pra trabalhar com a Colher de Pau uma banda de forró e depois que a Penta assinou contrato com o Psirico eles me
convidaram a sair da produção da Colher de Pau e vir para produção do Psirico que é onde estou hoje que foi uma coisa que
Márcio achou legal, pois ele pediu que eu fosse trabalhar com eles e os meninos da Penta já estavam achando que o Psirico já
estava precisando de alguém mais experiente e aí me convidaram e estou eu aqui no Psirico.


eCeará - E o que representou a Timbalada em sua carreira?

Adriana – A Timbalada representou muito porque foi com ela que eu adquiri a minha experiência mais clara, a coisa do dia-a-dia de produção de tudo, desde o check-in do aeroporto, desde checar as coisas ao final do show na cidade, enfim, toda
experiência que eu tenho adquiri com a Timbalada porque na Choque Produções eu viajava em turnê com os artistas nacionais,
mas eu não era produtora deles, eu era produtora da empresa que contratava eles, então, eu não participava da produção da
banda em si, então, eu não tinha muito experiência nisso, mas com a Timbalada eu adquiri a experiência mesmo da estrada, do
dia-a-dia dos tombos e tô aqui (risos ).

eCeará – Conta pra gente como é sua convivência com os meninos do Psirico já que você é a única mulher da banda?

Adriana – A convivência é ótima, os meninos são ótimos. Márcio eu já conhecia a muito tempo desde a Timbalada que ele foi
músico da Timbalada. A maioria eu não conhecia vim conhecer aqui no Psirico mesmo, mas os meninos são ótimos, são tranqüilos,
eles não dão trabalho nenhum, são muito profissionais, certinhos com os horários com tudo, eu não tenho muito trabalho com
eles não, até digo que eu estou de férias com o Psirico. Fora correria mesmo pra chegar ao show, essa coisa de começo mesmo
de ainda estar viajando de ônibus, chegando aos shows em cima da hora, aquela correria na hora, fora isso é tudo bacana, os
meninos são tranqüilos, entendem e cumpre direitinho o que a gente determina para que as coisas funcionem.

eCeará – Suas irmãs também trabalham nesse meio de produção, como é essa relação, isso só acrescenta no trabalho de ambas as partes havendo troca de experiência?

Adriana – Acrescenta sim. Eu tenho Irá que já foi produtora de Netinho, Gil na época da Banda Beijo e depois da Banda Beijo e
hoje é produtora executiva da produtora chamada Maianga que faz muitos eventos fora do país. Eles cuidam muito de eventos em
Angola, enfim, tem filiais pelo país, ela que cuida de toda essa parte, uma pessoa muito experiente inclusive foi a pessoa
que me colocou no mercado, que foi a primeira empresa de produção que trabalhei como falei no início da entrevista. Iva que
já foi produtora de Netinho, Ivete Sangalo, Lulu Santos, Angélica, Djavan e hoje é produtora de Margareth Menezes.
Que assim, além delas serem mais velhas, terem mais experiência do que eu que por enquanto trabalhei com três artistas só, há
uma troca de experiência mesmo, pois eu costumo perguntar alguma coisa que eu tenho dificuldade e elas me perguntam muito
também, falamos de contratantes, de produção local, dos locais dos shows, enfim, uma procura saber da outra sobre aquele
lugar em que ela está indo se já foi, como é que foi, existe sim e é muito legal porque alguma sempre viveu alguma coisa que
a outra não viveu aí a gente vai trocando isso e vai somando.


eCeará – Você já veio várias vezes pra Fortaleza com a Timbalada, uma com a Colher de Pau e agora com o Psirico, como você vê a receptividade dos cearenses com as bandas da Bahia?

Adriana - Rapaz, eu tô na Bahia aqui no Ceará porque eu acho que é a mesma coisa. a gente tem uma receptividade muito grande
na Bahia e com todos esses produtos que eu trabalhei, com todos esses artistas eu vejo que aqui é a mesma coisa como se eu
estivesse em Salvador fazendo carnaval, fazendo show porque aqui a procura das pessoas, o assédio nos camarins depois do
show, a coisa de querer subir no palco pra dançar com o artista, enfim, um autógrafo, uma foto... Eu me sinto na Bahia aqui
no Ceará acho que é a mesma coisa, o pessoal é muito legal, corre atrás mesmo do artista, quer chegar perto e é legal isso,
eu gosto, eu adoro Fortaleza eu moraria aqui se não morasse na Bahia.

eCeará – Uma mensagem para os meninos do Psirico.

Adriana – Rapaz (risos ), pros meninos do Psirico? Meninos, vocês estão no caminho certo continuem assim, profissionais, mas
humildes acima de tudo, acima de tudo HUMILDADE, que eu acho o essencial fora o carisma que cada um tem e o conjunto só
engrandece. Continuem assim profissionais mesmos, ali determinados a crescerem a subirem a cada dia.

eCeará - Agora um recadinho para a galera do eCeará.

Adriana – Galera do Eceara valeu pela oportunidade, to me sentindo uma celebridade aqui dando entrevista (risos ). Valeu
obrigada continuem aí seguindo o Psirico, falando do Psirico que é uma coisa bacana que está acontecendo agora que é novidade
mesmo, uma coisa boa.

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