Confira aqui muitas curiosidades e fofocas ao longo de 20 anos de carreira do Kid Abelha
- Nada sei (apnéia):
"Tive o impulso para escrever essa letra enquanto treinava para prender a respiração debaixo d'água, daí o subtítulo..."- Meu vício agora:
"O quarteto de cordas e a combinação de violões e piano dão o tom da madrugada que imaginei quando escrevi essa letra um pouco amarga com as tragédias do ano de 2001".- Gilmarley Song:
"Me emocionei ao ver Gil, esse "monstro sagrado" de 60 anos sacolejando em cima do palco, cantando as músicas de Bob Marley, deixando todo mundo feliz. Depois inventei este nome híbrido, Gilmarley". Você sabia que as fotos que ilustram o
encarte do disco Surf são da Prainha, no Rio? Cristian Gaul (fotógrafo), Fernanda
Villa-Lobos e Barrão (projeto gráfico) optaram por essa enseada devido ser o point dos
surfistas mais descolados (embora não seja muito freqüentada durante a semana) e por
possuir um ambiente agressivo e bem natural, como cabanas rústicas de pescadores, mata
atlântica e manancial de água doce. A banda gostou tanto da locação que resolveu
repetir a dose nas filmagens do clipe "O rei do salão".
"Eu era fluminense", revela Paula.
"Virei casaca por causa do Zico. Ele era um jogador da categoria do Pelé e daqueles
de quando eu era pequena. Meu pai me levava ao Maracanã e no Fla-Flu eu ficava torcendo
para o Zico fazer gols. Me sentia traindo o Fluminense, então resolvi mudar para o
Flamengo. Gosto de futebol, de ir ao Maracanã, mas não tenho aquela coisa de torcer, de
sofrer por causa do time".
Você sabia que as cantadas que Paula mais
recebia no início de sua carreia eram propostas de casamento? Ela lembra que em pleno Rock
In Rio, tendo a jornalista Ana Maria Bahiana como testemunha, os rapazes ficavam
gritando sem parar: "Paula, eu quero casar com você! Te dou casa, comida e roupa
lavada". Para a cantora, isso era muito engraçado, pois transmitia uma imagem
errônea: "Pensavam que eu era antipática, besta, elitista, idiota... mas era minha
defesa: aquilo tudo era novo para mim e eu não sabia no que estava entrando. Lembro que
teve uma vez que o Caetano me perguntou se eu havia estudado em colégio de freiras, achei
super-engraçado; uns me achavam aristocrática, outros me chamavam de antipática."
Quando resolveu entrar no Kid Abelha, Paula
não foi recriminada pela família. "Fui criada pelos meus avós paternos, e, tenho
certeza, eles nunca sonharam em ter uma neta cantora. Meu irmão e eu só víamos o papai
nos fins de semana. Ele não interferiu em nada, mas imaginava que eu seria uma
intelectual. Minha avó insistiu para eu terminar a faculdade de Comunicação Visual e
Desenho Industrial, pois achava que o diploma era uma garantia de vida, mas não concluí
o curso. Já a convivência com meu avô foi ótima, porque aprendi a gostar de ler e
ouvir boa música. Tive uma base ótima. Aprendi a falar francês e inglês bem cedo. Mas,
por um outro lado, fui muito reprimida. Não podia dormir na casa das minhas amigas e
sempre tive que voltar supercedo das festas".
Paula confessa que é muito ligada à beleza
e principalmente no que diz respeito a saúde: "Sou muito fresca. Com negócio de
saúde, então, nem se fala. Se pudesse, proibiria cigarro em lugar fechado. É um horror!
A fumaça vem para cima de você... Eu reclamo mesmo! Com alimentação, também, procuro
equilibrar. Mas não faço muito sacrifício, não, porque adoro comer. Sou muito
comilona! Acho que como mais que o Lui. Sou daquelas que, nas festas, gosta de repetir.
Uma coisa que me irrita muito é quando sou obrigada a comer um sanduíche. Aí estraga o
meu dia."
Paris é uma paixão para Paula. Foi lá que
a nossa vocalista começou a namorar o atual marido, Lui Farias, quando o cineasta a
convidou para acompanhar as últimas filmagens do filme Lili Carabina.
Fatalmente, foi dentro de um cinema, algo que eles têm em comum, que o romance começou.
"Paris é insuperável, inclusive, culturalmente. Você tem de tudo. Eu vou ao cinema
todo dia quando estou lá... a gente fica com a impressão que eles estão passando todos
os filmes que já foram feitos. O Lui adora"
Falando em Paris, Paula Toller conta como
surgiu a música "Paris, Paris": "Não foi nada planejado. Aconteceu em
Cuiabá. Ficamos presos no hotel por causa da chuva e o George e o Nilo estavam no quarto.
Então, resolvemos cantar e surgiu a melodia. Em casa, quando fui fazer a letra, o
"lari-lari" parecia "Paris, Paris". Foi assim, por acaso. Mas essa foi
uma das poucas músicas que fiz a letra depois."
Antes, quando solicitada para dar entrevista
sem os rapazes, Paula se sentia muito culpada. Mas, com o tempo, passou a levar isso numa
boa. "Sou uma espécie de relações públicas da banda. É natural que, às vezes,
eu apareça mais. Antes me sentia mal em dar entrevista sem eles, mas conversamos com
franqueza sobre essas coisas, sem esconder nada e acabou ficando tudo bem".
Acostumada com o percalços do show-bizz
nacional, a banda lembra de algumas histórias pitorescas no decorrer da carreira, como a
de um show em Manaus, que foi brutalmente interrompido por um tiroteio na platéia. Outro
fato que faz a banda rir nos dias de hoje aconteceu no início da carreira, em 85:
"Foi um playback no subúrbio do Rio. Rolou um tiro e saiu todo mundo correndo, mas a
fita continuou lá tocando", conta George. Mas, sem duvida, o maior sufoco aconteceu
quando a banda excursionava com a turnê Tomate pelo nordeste: "Numa
noite eu estava jantando junto com toda a banda num restaurante e tinha umas pessoas, tipo
filho de fazendeiro, coronel, que andam armados e se acham os donos do lugar. Essas
pessoas vieram tipo: "Vai ter que dar autografo, agora!". Depois de dar uns
vinte, eu queria comer em paz e disse: "Pô, dá um tempinho, depois do
jantar...". Mas os caras começaram a criar problemas. Queriam dar porrada na gente e
tal. Tivemos que chamar a polícia porque a qualquer momento os caras podiam puxar uma
arma e atirar em todo mundo. Foi um problema sério. Todo mundo passou mal", conta
Paula.
Já o maior vexame da carreira, segundo a
própria banda, aconteceu há alguns anos quando se apresentavam em uma cidade do interior
de Minas Gerais. Ao chegar na frente da cidade, o ônibus "lindão" dos
abelhas quebrou e só tiveram uma opção para chegar com todo o equipamento de som e luz
ao local do show: em um ônibus velho, caindo aos pedaços, cedido pela prefeitura local.
Ao ver a banda chegar em um ônibus de quinta categoria, a cidade inteira não entendeu
nada e ficou se perguntando o porquê disso tudo.
Em 93, a imprensa brasileira andou
publicando fartamente fotos dos seios de Paula Toller tiradas durante a participação no
show Básico Instinto, de Fausto Fawcett. "Cheguei a tomar remédio
para dormir depois disso", ela confessa. "Quando o Lui me disse que eu fiquei de
peito de fora um tempão, achei que fosse ciúme dele. Mas assim que saíram as fotos eu
fiquei envergonhada".
Paula revela que seu primeiro amor foi um
parente bem próximo. "Eu tinha uns oito anos quando fui ver Aventuras com Tio
Maneco, um dos filmes da trilogia do Flávio Migliaccio, em que trabalhavam os irmãos
Mauro, Maurício e Lui Farias. O Mauro é o mais velho e a menina sempre gosta de um homem
mais velho. Achei ele lindo, saí do cinema apaixonada. Nunca poderia imaginar que, anos
depois, acabaria casando com um deles. Só que não era aquele, era o outro, que é mais
bonito", diz caindo na risada.
Embora ame cantar, Paula confessa que sempre
teve vontade de interpretar, quem sabe no cinema, dirigida pelo marido, ou no teatro.
"Não é que eu queira ser atriz, sou cantora. Apenas gostaria de fazer um musical.
Adoraria que alguém tivesse uma bela idéia, com um texto nacional, porque não tenho
vontade de ficar fazendo coisas que não tenham nada a ver com o Brasil".
Paula Toller é muito caseira, detesta
qualquer tipo de badalação, ainda mais depois que seu filho, Gabriel, nasceu. Ela
própria se define como uma excelente dona-de-casa, chegando a disputar o fogão com seu
marido. "Adoro cozinhar, minha especialidade são sopas - frias ou quentes. Gosto de
experimentar receitas, criar. Só que lá em casa a disputa é boa, porque o Lui também
é um campeão na cozinha".
O Kid Abelha resolveu gravar "Na rua,
na chuva, na fazenda", grande sucesso de Hydon, após executar essa música nas
apresentações acústicas que realizavam paralelamente a turnê do disco Iê Iê
Iê. Nos shows, o grupo notou que a platéia se empolgava, ascendia isqueiros e
cantava toda junta o refrão. Então os abelhas acharam que seria legal regrava-lá. Paula
Toller explica: "Tem certas músicas que nos pegam de jeito e essa do Hydon é uma
delas".
Você sabia que quando Wanderléa soube que
o Kid Abelha iria gravar um dos seus maiores hits ela quase disse "não"? Tudo
por causa do seu ciúme excessivo com suas músicas. Porém, quando escutou a nova
roupagem que o Kid fez para o seu sucesso, soltou: "Sou ciumenta com meus hits, mas
curti a regravação do Kid", avalia Wanderléa em entrevista realizada pelo jornal O
Dia.
Você sabia que Paula teve a idéia de
regravar alguma música do repertório da Wanderléa ao ver a energia desta cantora no
palco? A primeira opção era "Prova de fogo", mas depois a abelha rainha se
decidiu por "Pare o Casamento", gravada originalmente em julho de 1966, no disco
A Ternura de Wanderléa.
Você sabia que a foto da capa do encarte do
disco Tudo é Permitido foi tirada em Porto de Galinhas (PE) e as de
dentro em Natal (RN)? O Kid estava em uma mini turnê pelo Nordeste e aproveitou para
fazer o ensaio fotográfico, junto com o clipe de lançamento do disco.
Músicas do Coleção que
mais marcaram os integrantes do Kid:
Paula: quando criança, ficava pulando em cima da cama, dançando e imitando
a coreografia de Wanderléa em "Pare o casamento", daí sua paixão pela
música. E considera "As curvas da estrada de Santos" uma de suas preferidas de
todos os tempos.
Bruno: quando criança, nosso guitarrista sempre gostou de jogar futebol de
botão com os amigos. Ele lembra que quando estava em uma partida emocionante a música
"Quem tem medo de brincar de amor", dos Mutantes, tocava sem parar nas rádios,
coisa que o marcou bastante. Hoje, só lamenta que esse tipo de música não toque mais.
George: a música que mais o marcou foi "O telefone tocou novamente",
do Ben Jor. "Não era um grande sucesso, mas quando comecei a tocar violão, aos 15,
foi uma das primeiras músicas que aprendi a tirar".
Antes de se interessar pelo saxofone, George
Israel já tocava violão. Antes de conhecer e formar o Kid Abelha, ele teve uma banda com
Roberto Frejat (vocalista do Barão Vermelho) que se chamava Fim de rua.
De acordo com uma pesquisa realizada pelos
leitores da revista Vip Exame, Paula Toller foi considerada uma das 100
mulheres mais sexy do mundo, em 99. Paula ficou na 58a posição, barrando
beldades como Gisele Bündchen (isso mesmo, a top número 1 do mundo), Valéria Monteiro,
Thalia, Patrícia de Sabrit, Núbia de Oliveira, entre outras.
Você sabia que o Kid Abelha já teve duas
turnês simultâneas? Enquanto os abelhas realizavam shows elétricos pelos quatro cantos
do país, eles relaxavam com apresentações acústicas em alguns estados
privilegiados.
Confira abaixo a história de alguns
sucessos do Kid Abelha, segundo cada integrante:
Fixação: "fala sobre uma fixação de um fã para com seu ídolo. A música
foi criada a partir de uma reportagem de jornal que falava sobre um fã obcecado pela
atriz Jodie Foster, dizendo que seria capaz de matar o presidente dos Estados Unidos,
Ronald Reagan, só para impressioná-la. Achei a história interessante e compôs um a
música", conta Leoni.
Como eu quero: "a idéia da letra surgiu por causa de um amigo meu e da Paula
que tinha sérios problemas com a namorada. Ela queria transformá-lo, que parasse de
tocar e de compor para fazer uma coisa "mais séria". E a música fala
exatamente disso: "de como eu quero", "você tem que ser do jeito que eu
quero" e não "te desejo tanto" como muita gente confunde", conta
Leoni. Por isso que Paula Toller considera essa música muito tirana.
Educação sentimental II: "é uma canção de que gosto muito. Lembro de que quando o Kid
Abelha estava em estúdio, a Rita Lee era uma das presenças mais constantes (já que o
Roberto de Carvalho participava tocando piano) e fazia questão de dizer que essa era a
sua música favorita e que vivaria um hit devido sua letra forte. E virou", conta
Leoni. De fato, a letra foi inspirada no romance homônimo do escritor francês Gustave
Flaubert, publicado em 1869, que fala de uma paixão platônica e dos descontentamentos da
vida.
Lágrimas e Chuva: "surgiu de uma jam session entre eu, Bruno e George. Nos reunimos em
Teresópolis e ficamos tocando, tocando, tocando... Aí quando voltei para o Rio decidi
escrever a letra, que tem origem bastante triste, com forte inspiração no filme Blade
Runner, mais precisamente na hora em que o andróide morre, quando ele tenta
matar o Harrison Ford dizendo que "estes momentos serão perdidos como lágrimas na
chuva". Achei isso tão interessante que resolvi fazer uma música a partir desse
tema", conta Leoni.
Me deixa falar: foi a primeira música feita para o Tomate e é meio feminista. Paula
quis mostrar que ainda há muito preconceito contra a mulher, principalmente no rock.
"É como se eu dissesse já que não me deixam fazer, vou fazer na
marra", conta Paula.
Mais louco: "foi feita para uma pessoa muito louca que me adora. Não
entendo como essa pessoa pode gostar tanto assim de mim, sendo eu uma pessoa tão normal e
careta. Mais tarde, quando a canção ficou pronta, fui saber que em alemão, TOLLER
significa MAIS LOUCO", diz Paula.
No
meio da rua: "é a música mais romântica do Tomate.
É a história de alguém que vai passando e encontra uma pessoa dormido na rua. É meio
trágica, meio cômica. Vinha de madrugada, conversando com um amigo, e a pessoa que
estava dormindo na calçada reclamou do barulho que a gente fazia, afinal, a rua era a
casa dela", conta Paula.
Dizer não é dizer sim: "descreve a importância de sermos criteriosos em função da
preservação da nossa individualidade e de nossa auto-estima, em situações onde
poderíamos nos deixar levar pelas emoções".
Todo meu ouro: "uma canção romântica e direta, que têm as características
principais dos maiores sucessos do Kid. Seus versos relatam o estado emocional do
nascimento de uma paixão arrebatadora, quando o mais sensato que se tem a fazer é
entregar-se completamente".
Paris, Paris: "este é um tema surpreendente: onírico, lírico,
cinematográfico. Música e poesia nos transportam para o glamour desta cidade. É um
retrato de um momento vivido. O intimismo desta canção é potenciolizado pela estética
super cool do piano de Renato Neto e do saxde George Israel".
Agora sei: é a perfeita união de música-poesia, caracteriza a arte dos seus
criadores. A letra fala da constatação da importância da individualidade e da liberdade
pessoal, na dinâmica de uma relação amorosa, do conflito pessoal entre a fantasia e
realidade, da necessária receptividade ao amor, mesmo sabendo que é tão difícil
entender e conviver com o desgastado comportamento moralista-conservador".
O Kid Abelha participou do primeiro Rock
in Rio tocando ao lado de Eduardo Dusek, Barão Vermelho, Scorpions e AC/DC em
15/01/85 (30.000 pessoas) e ao lado de Eduardo Dusek, Lulu Santos, B-52's, Go-Go's e Queen
(250.000 pessoas) na noite de 18/01/85. Nos shows do Rock in Rio, as bandas brasileiras
receberam tratamento de segunda classe e se espantavam com o profissionalismo das bandas
internacionais. Foi a partir daí que Paula Toller admitiu que até então tudo era farra,
todo mundo se achando o máximo e que havia a necessidade de se profissionalizar de
maneira radical.
Também em um dos shows do Rock in
Rio, o Kid Abelha tocou, empolgou e foi embora do palco, mas o superbatera Júlio
Gamarra, de tão empolgado que estava, continuou lá tocando e não saiu nem quando Paula
o cobriu com sua capinha a la James Brown. Foi necessário Leoni, Bruno e George para
tirá-lo de lá - carregado, claro. E o público foi ao delírio...
Você sabia que as músicas "Por
uma noite inteira", "Um segundo a mais" e "Mil e uma noites", a
princípio, eram para ser apenas uma canção? Mas como Paula achou que ficaria muito
longo e esquisito para cantar, decidiu, então, dividi-la em três músicas diferentes. Os
fãs agradeceram.
Você sabe qual é a origem do nome Tudo
é Permitido? Paula Toller explica: "Esse título eu tirei de um verso de
uma música que eu adaptei (A indecência) de um poema do D. H. Lawrence que se chama: A
indecência pode ser saudável".
Em entrevista exclusiva à Revista
Transamérica, Paula Toller, ao ser perguntada se ela transformou-se na titia dos
teens, devido ela receber centenas de cartas dos fãs pedindo conselhos, responde:
"De jeito nenhum", afirmando que jamais dá conselhos quando responde uma carta.
"Quando era adolescente, me considerava uma garota esquisita, que não ouvia
conselhos. Não vai ser agora que vou me intrometer na vida das meninas", garante
Paula que, apesar disso, parece saber o que elas querem!
Você sabia que Leoni detesta o refrão de
"Pintura Íntima", um dos maiores sucessos do Kid Abelha pois o considera muito
constrangedor e bobo? Ele procurava outra rima para o refrão, mas como a banda já estava
em cima da hora para fechar o disco teve que deixar isso. Também diz que "Lágrimas
e Chuva" é quase um bilhete suicida. Você concorda com ele?
A data de nascimento dos integrantes do Kid:
- Paula Toller - 23/08/62
- George Israel - 16/05/60
- Bruno Fortunato - 23/06/56>
Paula Toller já assinou uma coluna no
jornal O Globo durante a Copa do Mundo de 98. O assunto: futebol, claro.
Paula tem até um time de pelada se chama Rebola. Além da deusa,
Fernanda Abreu e Cris Braun jogam no time.
Paula conheceu Leoni em uma aula de
francês. Começaram a namorar e logo depois a moça estava dentro da banda que o
rapaz possuia com Beni e Pedro, na época ainda sem nome.
Um dos maiores sucessos de toda a carreira
do Kid Abelha, a música "Como eu quero", estava nas sobras e quase ficou de
fora da gravação do primeiro álbum, mas foi salva por Liminha de ir para o lixo. Paula
Toller costuma dizer em suas entrevistas que não entende como as pessoas podem gostar de
uma música tão tirana como esta.
Paula Toller fala 5 línguas: português,
inglês, italiano, francês e espanhol, está estudando alemão e pretende partir para o
russo, grego e/ou latim.
Em 85, durante um show do cantor Léo Jaime
no Rio, o Kid foi convidado para subir ao palco e cantar a música "A fórmula do
amor". Mas Leoni, parceiro na música, não foi convidado. Por conta disso, ocorreram
brigas e agressões verbais entre Paula, Leoni, Fabiana Kherlakian e Herbert Vianna (que
estava namorando Paula na época). Se sentido humilhado, Leoni resolveu sair da banda para
formar Os Heróis da Resistência.
Você sabia que Herbert Vianna quase foi
parar no Kid Abelha? Quando o guitarrista Pedro Farah deixou o Kid Abelha para morar no
exterior, em 82, a banda ficou um período sem guitarrista fixo. No desespero, tentaram
tirar Herbert Vianna do Paralamas, após ver um show da banda no Bar Western,
um dos primeiros espaços a se abrir para o rock nacional dos anos 80. Por sorte apareceu
Bruno Fortunato, indicado por Torquato.
O clipe "No seu lugar" foi gravado
em Marrocos, porém as cenas onde o Kid aparece são do litoral paulista.
O Kid Abelha quase se chamou Morangotangos.
O nome Kid Abelha & Os Abóboras Selvagens foi escolhido por um
radialista da Rádio Fluminense, quando o baterista Carlos Beni foi levar
uma fita demo da banda para ser tocada nessa rádio. Lá o radialista gostou tanto que
resolveu executá-la na mesma hora. Mas como a banda ainda não tinha sido batizada e
precisava ser para a música ser tocada, escolheram esse nome pois era o primeiro de uma
grande lista de sugestões e porque Leoni e Beni já haviam se apresentando com ele
anteriormente.
Você sabia que a origem do nome Kid Abelha
surgiu de uma brincadeira com um garoto que se chamava Abel e tinha apelido de Abelha?
No início da carreira, Paula Toller, de uma
certa forma, recusou-se a ser vocalista do Kid Abelha já que não queria cantar devido
sua grande timidez e pouca intimidade com o microfone. Só com uma grande insistência de
Leoni que Paula começou a soltar a voz, imitando Gal, Elba e até mesmo o Ritchie.
O primeiro show do Kid Abelha aconteceu no
dia 13/11/82 no Circo Voador abrindo para o Eduardo Dusek.
Em 96, o presidente da divisão latina da
gravadora PolyGram (atual Universal) pediu para Paula Toller sair fora do
Kid, dar "tchau" para Warner e partir para carreira solo. Ele
argumentava que o "reinado" das bandas de rock já havia passado e ofereceu um
contrato milionário a Paula, que recusou. Contudo, em 2000 o Kid Abelha assinou contrato
com a poderosa gravadora Universal devido a imensa insatisfação com a Warner,
na qual estavam desde o início da carreira.
Em 87, Paula Toller foi eleita uma das dez
mulheres que mais se destacaram no ano, em pesquisa realizada pela revista Manchete.
O prêmio deveu-se ao enorme sucesso da música "Amanhã é 23" na trilha da
novela O Outro. Até hoje Paula é considerada uma das mulheres que mais
se destacam no cenário musical do Brasil.
Em votação realizada pela revista ShowBizz,
Paula Toller foi eleita quarta melhor vocalista de 97 devido ao sucesso do Meu
Mundo Gira em Torno de Você.
Paula Toller é casada com o cineasta Lui
Farias há doze anos. Lui já escreveu algumas músicas com ela, entre as quais
destacam-se "Grand'Hotel" e ''No seu lugar''. Mas Paula nunca foi chamada pelo
marido para atuar em um de seus filmes, exceto em uma pequena ponta no filme Lili
Carabina.
O Kid já emplacou vários sucesso em
trilhas sonoras:
Novelas: | Séries: |
O Outro: "Amanhã é 23" | Sex Appeal: "Eu tive um sonho" |
Top Model: "Dizer não é dizer sim" | Confissões de Adolescente: "O beijo" |
Vamp: "Não vou ficar" | Confissões de Adolescente II: "Como eu quero" |
O Mapa da Mina: "Em noventa e dois" | . |
Olho no Olho: "Deus" | Filmes: |
Vira-Lata: "Na rua, na chuva, na fazenda" | Lili, a Estrela do Crime: "Sexo e dólares" |
Anjo de Mim: "Te amo pra sempre" | |
Era Uma Vez: "No seu lugar (remix)" | |
Louca Paixão: "1800 Colinas (Paula Toller)" | |
O Cravo e a Rosa: "Quem tome conta de mim (Paula Toller)" | |
Marisol: ''Como eu quero" |
O CD Remix ultrapassou as
250 mil cópias em um mês e esteve na lista dos 10 mais vendidos por várias semanas.
Atualmente, o disco já vendeu mais de 500 mil cópias, sendo um dos
discos de maior vendagem da banda.
O Kid Abelha possui seu próprio livro
biográfico, o Rock Book 4. O livro traz toda a biografia da banda,
algumas fotos interessantes, letras e muitas cifras. O livro é da editora Gryphus
que lançou uma coletânea de biografias de vários grupos da década de 80. Jamari
França, jornalista do Jornal do Brasil e fã de carteirinha do Kid, ficou encarregado de
escrever a trajetória de sucesso do grupo.
O Kid é o grupo do rock nacional que mais
emplacou sucessos nas rádios até hoje. Superou as bandas de sua geração como Os
Engenheiros do Hawaii, RPM, Blitz, Legião Urbana e Paralamas do Sucesso.