Terapia ocupacional
é uma profissão da área da saúde que cuida
do indivíduo como um todo, isto é, trata suas disfunções
físicas, mentais e sociais, afim de previnir, manter e ou tratar
seus pacientes com a utilização de atividades como recurso
terapêutico.
O instrumento
básico da Terapia Ocupacional é a ação com
o uso da atividade.
No garal propõe:
Os terapeutas
ocupacionais não poderiam nunca agir de modo adequado sem a reunião
do conhecimento de temas médicos e psicológicos, de métodos
de avaliação, de intervenção e condicionamento
social e das várias ocupações e habilidades. Eles
devem ter a capacidade de usar certas facetas de suas próprias personalidades
na situação de tratamento; ao mesmo tempo não devem
excluir a abordagem intuitiva, que deve por sua vez, ser analizada, criticada
e avaliada.
A relação
terapeutica é muito importante, e as vezes um paciente tem que ser
transferido de um terapeuta ocupacional para outro, se esta relação
não puder ser estabelecida; a empatia é o ponto chave, as
vezes o simples relação paciente-terapeuta já é
terapeutico.
Quanto aos
modelos e técnicas, cada Terapeuta Ocupacional adquire o seu
de acordo com a sua concepção, com seus valores pessoais,
porém todos devem ter habilidades essenciais primárias.
"A Terapia Ocupacional e a ciencia de orientar a participacao de individuos em atividades selecionadas para restaurar, fortalecer e desenvolver a capacidade; facilitar a aprendizagem das habilidades e funcoes essenciais para a adaptatacao e produtividade, proporciona o manejo das atividades motoras, sociais e auto-expressivas" . (Ortiz, Jose Augusto).
A avaliação pode ser aplicada de várias formas, formal ou informal, objetiva ou subjetiva, enfim cada Terapeuta Ocupacional adquire seu tipo de avaliar, porém todas as avaliações devem ter o objetivo de avaliar as disfunções ou capacidades residuais abordando os aspectos:
"Avaliação é o processo de determinar a necessidade de ajuda, natureza do problema, e estimativa do tempo de tratamento, determinando a necessária coordenação com outras disciplinas, familiares e cuidadores, além de documentar o processo terapêutico ocupacional" (AOTA, 83)
A avaliação não é feita somente nos primeiros contatos, constantemente, todos os dias o Terapeuta Ocupacional deve avaliar seus pacientes
I. Quanto ao
início da sessão:
II. Quanto
a relação paciente/atividade:
III. Quanto
a relação Paciente/ Terapeuta:
IV. Quanto
a relação paciente/meio:
V. Quanto a
dinâmica grupal:
VI. Quanto
ao fechamento da sessão:
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Na avaliação o Terapeuta Ocupacional deve montar um plano de tratamento (como pretende trabalhar, com que atividades), um objetivo geral (que é o principal objetivo que você pretende conquistar) e os objetivos específicos (que são os pré-requizitos para se conseguir seu objetivo geral); isto é muito importante pois a atividade só é terapêutica quando se tem um objetivo, senão qualquer um poderia ser Terapeuta não?!
Os atendimentos
pode ser individual ou em grupo. Havendo necessidade a T.O atende também
à domicílio.
A mobilidade
do paciente e os objetivos físicos, mentais e sociais específicos
do tratamento podem decidir se ele deve ser dado individualmente ou em
grupo. O grupo oferece a segurança de “integração”,
de incentivos para um teste próprio, auto-expressão, comunicação
e realização, e em toda a terapia ocupacional, com a ênfase
sempre dada a reintegração e nova socialização
do paciente, a própria situação do grupo é
um meio terapêutico. Entretanto, às vezes há grande
tendência para o tratamento individual cuidadoso de certas pessoas,
e grande parte do tratamento físico específico tem de ser
dado de modo individual, embora muitas vezes em um ambiente de grupo.