Históri
 

A ocupação como meio de tratamento remonta às civilizações clássicas. Os jogos, a música e os exercícios físicos foram utilizados por gregos, romanos e egípcios como medida de tratamento do corpo e da alma. Entretanto, somente por volta do fim do século XVIII e pricípio do século XIX, período marcado pelo humanismo, a ocupação se torna largamente aceita para o trtamento do doente mental.
Na França, em 1791, o dr. Philippe Pinel, ao assumir a direção do asilo de Bicêtre e deparando-se com a tragica situação dos doentes mentais, tomou para si a reforma assistencial, simbolizada historicamente pela "quebra dos grilhões que mantinham presos os infelizes insanos do espíritos". A utilização da ocupação foi, então, intrduzida como parte principal de sua reforma, a qual o fez pioneiro na aplicação do trabalho como forma de tratamento do doente mental.
Ao mesmo tempo em que pela metade do século XIX, o trtamento proposto por Pinel era difundido na Europa e na América e firmava raízes, emergia um novo movimento fisiológico e científico, à luz do aparecimento de tecnologia mais avançada, resultando da revolução industrial - o positivismo, corrente filosófica determinante da escola de pensamento científico, que se baseava na regra da inquisição e no método científico das ciências físicas: (...) só é compreensível e possui sentido aquilo que se pode comprovar pela experiência"
A concepção filosófica estava sendo mudada pelo impacto da tecnologia. Os valores tecnológicos de produção iam assumindo um papel de destaque na visão de mundo, em detrimentodos valores humanitários.
Na área da saúde, ao invés do ambiente, o cérebro é que era objeto de explicação e tratamento da doença mental. Os doentes mentais passaram a ser trtados por meios quimioterápicos e cirúrgicos. Neste momento, as instituições de atendimento aos doentes mentais tornaram-se grandes laboratórios experimentais. Negligência e abusos eram cometidos em função de investigações comprometidas com a aprovação dos fatores etiológicos na patologia do cérebro.
De acordo com tal situação, o desenvolvimento da ocupação como forma de tratamento, então, declinou de maneira súbita, sendo o tratamento maral eventualmente reaplicado por alguns poucos membros da comunidade médica, compromissados com as tedências humanitárias. Essa fase perdurou, na América, até 1890 e, na França, até 1906.
Somente nas duas primeiras décadas do século XX é que fatores como o renascimento do tratamento moral e a Primeira Guerra Mundial foram responsáveis pelo início formal da Terapia Ocupacional.
em 1915, na América, William Rusch Dunton publicou o livro Occupational Therapy: a manual for nurses, propondo princípios de aplicaçào da ocupação no tratamento de doentes mentais. Nascia, então, o termo terapia ocupacional e, simultaneamente, a primeira escola dentro de uma instituição acadêmica, no Welwaukee Dower College (1918), seguindo-se uma onda de escolas para formação profissional.
Somente por volta de 1957 surgiam no Brasil as primeiras escolas para formação profissional, respectivamente no Instituto de Reabilitação da Faculdade de Medicina da USP - SP e na Associação Brasileira Beneficiente de Reabilitação - RJ.
Em 1969, através do Decreto-Lei nº938, são definidas as atribuições do Terapeuta Ocupacional. Em 1975, com a lei nº6316, cria-se o COFITO e os CREFITO's, tendo estes a função de fiscalizar e normatizar as profissões, além de definir a formação e competência dos profissionais.
Esse breve histórico da terapia ocupacional tornou-se necessário a fim de tornar público que esta efetivamente não é uma prática nova de saúde, ao contrário, princípios ocupacionais remanta ao fim do século passado.
 

"Que os nossos esforços desafiem as impossibilidades. Lembrai-vos de que as grandes proezas da historia foram conquistadas do que parecia impossivel". (Charles Chaplin)

Hosted by www.Geocities.ws

1