Passado, acho que uns tres meses resolvi remover aquelas 'manchas' que ainda restavam de gelcoat e para minha surpresa encontrei mais bolhas com agua, acho que e agua com monomero de estireno resultante da lamina�ao, o cheiro e bem seme-lhante. Estas bolhas foram pequenas e para elas nao foi necessario a recomposi�ao da laminacao. Ja para as bolhas maiores foi feito relaminacao no local obedecendo camadas sucessivas e sobre- postas (na laminacao a camada inferior e sempre de diametro menor que a superior vai-se "abrin-do" a lamina�ao) de manta e tecido. Resina da Araldite GY 279 e endurecedor Araldur 951. Ficou um otimo resultado, e apos o lixamento foi possivel a passagem para o proximo passo, qual seja, reconstruir a impermiabilidade do casco. Nesta etapa foram aplicadas duas camadas de resina epoxi - mesma referencia acima - agora, no entanto, com carga de aerosil para que a mesma nao escorresse. O aerosil vai se juntando aos poucos na resina ainda sem o endurecedor. Com o casco bem limpo (soprado com ar comprimido e desengordurado com panos limpos e solvente) e sobretudo bem seco apliquei de rolinho (la de carneiro perfil baixo) uma farta camada da resina em todo o casco. Neste trabalho o Engenheiro recomendou que quando a resina estivesse com o ponto de 'pega' sem fazer fio deveria ser aplicado uma camada de massa epoxi (massa de emparelhar da Coninco) isto garante a adesao mecanica e quimica entre os produtos etapa que nao consegui executar. Trabalhei quase todo o tempo sozinho a massa da Coninco e muito boa mas tambem e de cura 'potlife' muito rapida, resultado que quando come�ei a trabalhar o tempo foi curto e a massa secou na bacia. Mais tarde, conversando com o fabricante ele me sugeriu uma bacia maior e outra menor sendo que na primeira deveria conter agua funcionando como um refrigerador e aumentando assim o 'potlife' do produto. Funcionou e o pro-blema foi resolvido. Voltando ao casco, mesmo assim, nao consegui executar o servi�o como recomendado ' na liga' entre os dois produtos. O departamento tecnico da Coninco me recomendou que fosse aplicado entre uma mao e outra um fundo epoxi de ade-rencia, o que fiz com Galveretti da fabrica internacional. O resultado ficou muito bom. Feita a primeira camada de impermiabiliza�ao o casco, nas obras vivas, foi lixado e preparado para a segunda d'mao no mesmo esquema descrito acima. Limpo com ar comprimido e desengordurado. Apliquei com o mesmo metodo do 'rolinho' uma segunda camada de resina epoxi com aerosil deixando o servi�o secar e depois aplicando mais uma mao de Galveretti e subsequentemente mais uma mao de massa epoxi de aparelhar da Coninco. Estava pronta esta fase de "impermeabiliza�ao" do cas- co.Dai foi aplicar massa para aparelhar defeitos lixar e seguir com a pintura no esquema recomen- dado pela internacional qual seja: Galveretti, Intergard e tinta Micron (venenosa) na cor azul. Sobre a tinta anti-incrustante ouvi as mais diversas opinioes, inclusive de departementos tecnicos. Resolvi aplicar uma de mao com o barco ainda em Sao Paulo simplesmente por querer ver como iria ficar o contraste de cor. O fabricante da Micron (internacional) recomenda no minimo 3 de maos sendo que a ultima camada devera obser-var o periodo minimo de oito horas e o maximo de quarenta e oito horas para que se coloque o barco na agua. Como quase tudo que e bom custa caro a tinta Micron da internacional nao foge a regra e, para meu padrao aquisitivo, e cara. Sei que existe ou-tras opcoes que tambem resolvem o problema, mas como o acesso estava facil e a confian�a no nome Internacional e grande decidi por aplicar logo este produto. A aplica�ao e rapida pois a pintura nesta regiao do barco e feita de "rolinho" (rolo de la de carneiro perfil baixo) Obs: Perfil baixo e aquele que os fios de la do rolo sao bem curtos. |