Numa
tarde de verão
Numa tarde de verão pensei que fosse,
Deslumbrado pelo Teu poder, alcançar a lua:
Deixara apenas a brisa de Teu perfume doce
O rastro que me há de banhar a alma crua.
No quadro
pintado que se me afigura:
Há de se me apresentar uma fenda de sol no eclipse,
Feito pássaro voarei bem longe na altura,
Radiante, antes de meu apocalipse.