Numa tarde de verão




Numa tarde de verão pensei que fosse,
Deslumbrado pelo Teu poder, alcançar a lua:
Deixara apenas a brisa de Teu perfume doce
O rastro que me há de banhar a alma crua.

No quadro pintado que se me afigura:
Há de se me apresentar uma fenda de sol no eclipse,
Feito pássaro voarei bem longe na altura,
Radiante, antes de meu apocalipse.










Direitos reservados. Para citar este poema:

Mendes, Juscelino V. – Numa tarde de verão. Página de Juscelino Vieira Mendes, seção "Poesia". Sítio http://planeta.terra.com.br/arte/juscelinomendes/, Internet, Campinas, 2003.

















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