Chamas da Vela



Beatriz e Dante




Velas!
Cores!
Silêncios...
Monotonia quebrada do viver sem descobrir:
carícias plantadas
colhidas em beijos,
toques selvagens guardados,
grudados,
entoando alegria
"Also sprach Zarathustra", Op. 30
Richard Strauss sem prelúdio.

Imagens de poemas de Joyce, Rilke e Dante;
da sinfonia três de Henryk Górecki;
flores em alpendres antigos,
essências flutuantes e
desvarios de mel.

Chama da vela que nunca se apaga!...
E nas paredes, não havia Renoir nem Rembrandt, mas...
Beijos de amor cravados

Em versos.







Direitos reservados. Para citar este poema:

Mendes, Juscelino V. – Chama da Vela. Página de Juscelino Vieira Mendes, seção "Poesia". Sítio http://planeta.terra.com.br/arte/juscelinomendes/, Internet, Campinas, 2003.














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