Mulheres: brisas e quenturas da vida



Operárias russas,
Novaiorquinas,
Africanas,
Baianas,
Brasileiras, amálgama de todas elas...

Sobreviventes de seus próprios rebentos,
Machos creontes,
Sem as quais:

antígones, evas, saras, agares, anas, lídias, priscilas, marias, joanas, madalenas, déboras, rutes, martas, susanas, marinas, adenices, maristelas, carmelitas, lauras, rosas, yaras, amigas, desconhecidas, samaritanas sem nome,

Seriam animais,
Sem criação,
Sem nome,
Com fome de todas as fomes;
Sem poesia.
Não um dia oito, mas todos os dias!
Mulheres: brisas e quenturas da vida.
Sempre.








Direitos reservados. Para citar este poema:

Mendes, Juscelino V. – Mulheres: brisas e quenturas da vida. Página de Juscelino Vieira Mendes, seção "Poesia". Sítio http://planeta.terra.com.br/arte/juscelinomendes/, Internet, Campinas, 2003.

















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