PENSAMENTOS PARA EDUCAR

(Continuação)

31. “Seria ingênuo pensar que a avaliação é apenas um processo.  Ela é também uma questão política. Avaliar pode se constituir num exercício autoritário do poder de julgar ou, ao contrário, pode se constituir num processo e num projeto em que avalia­dor e avaliando buscam e sofrem urna mudança qualitativa”.  Moacir  Gadotti. 

32. "A prática da interdisciplinaridade, no contexto da sala de aula, implica na vivência do espírito de parceria, de integração entre teoria e prática, conteúdo e realidade, objetividade e subjetividade, ensino e avaliação, meios e fins, tempo e espaço, professor e aluno, reflexão e ação, dentre muitos dos múltiplos fatores integrantes do processo pedagógico”. Heloísa Lücke 

33. “O analfabetismo moderno é não saber dar conta do mundo da informação, inserindo-se ele como mero objeto de manipulação”. Pedro Demo 


 34. Precisamos avaliar o aluno pelo seu comportamento diante do processo de aprendizagem, a sua capacidade de  se relacionar com os colegas e de trocar informações, con­tribuindo para a sua própria evolução. O professor precisa  responder a questões como: o aluno é capaz de trabalhar produtivamente, sozinho e em grupo? Ele é criativo? Ele é  capaz de tomar decisões? Ele tem feito progressos na capa­cidade de buscar informações e fazer pesquisas? (Jornal  de Educação A Solução - Ago/97). 


35. Dada a importân­cia crucial do conhe­cimento no mundo moderno. inclusive para a competitivi­dade econômica, a formação básica do aluno exige um docente permanentemente atualizado. Pedro Demo 

 

36. “Um sonho que se sonha só é só um sonho. Um sonho que se sonha junto, é a realidade”.   Paulo Freire

  

37. A escola não é um lugar onde se aprende apenas a lição da matéria. É um lugar de formação, de educação para a vida., e isso implica mais que uma prova ou uma nota: implica a formação de um caráter, de uma cultura, de um modo de se comportar, enfim, de uma filosofia de vida. Luiz Carlos Cagliari 

 

38. A educação na leitura e na escrita começa no primeiro ano escolar, porém não se esgota em nenhuma das etapas  do sistema. Maria Eugênia Dubois 

 

39. A interpretação de textos é a principal responsável por retirar do aluno qualquer resquício de prazer de leitura que  ainda sobra depois da experiência traumática da cartilha. Gladis Massini - Cagiiare 

 

40. No ensino, a falta de contato do conhecimento com a realidade parece ser urna característica mais acentuada ainda.  Os professores, no esforço de levar seus alu­nos a aprender, o fazem de maneira a dar importância ao conteúdo em  si e não a sua interligação com a realidade. Ivani Fazenda 

 

41. “Não tenho a menor idéia de onde aprendi a ser escritor. Mas posso garantir que não foi na escola”. Rubem Alves. 

 

42. “Compreendi que a escola não tinha lugar para as curiosidades que estavam na minha cabeça”. Rubem Alves 

 

43. “ O escritor francês Daniel Pennac disse que o verbo ler não suporta imperativo. Isso é verdade. Deve-se seduzir o aluno a ler e não mandar ler. Mandar ler é vacina contra a leitura”.  Tatiana Belinky


44. Trabalhar os conteúdos não significa, em hipótese alguma, que a orientação educacional deva ter o conhecimento específico de todos os ramos do saber, nem tampouco retirar do professor a decisão sobre os conteúdos específicos a serem ensinados. Significa sim colocar à disposição do professor a contribuição de uma pedagogia que conduza mais eficientemente à democratização do Ensino. Selma Garrido Pimenta

 

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Em permanente construção

 

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