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Que é o Templo dos Últimos Dias?
Em 1989, a revista Time publicou um artigo
intitulado "Tempo para um Novo Templo?" em que relatava o desejo
crescente de muitos judeus devotos de verem um novo templo construído no Monte
do Templo em Jerusalém. O correspondente começou escrevendo:
"Que
a Tua vontade seja a rápida reconstrução do Templo em nossos dias..."
Esse pedido a Deus, recitado três vezes ao dia nas orações judaicas, expressa
um desejo que faz do Monte do Templo em Jerusalém os 35 acres potencialmente
mais instáveis do mundo.[1]
Nos anos que se seguiram a esse artigo, nada
diminuiu o desejo de reconstruir o templo. Na verdade, a expectativa e os
preparativos continuam a crescer. O apoio do público israelense para a
reconstrução do templo, antes fraco, está aumentando gradativamente. A tensão
no Oriente Médio continua alta e os problemas religiosos e políticos da região
continuam nas manchetes em todo o mundo. Mas, mesmo nestes tempos turbulentos,
os ativistas do Movimento do Templo continuam a intensificar seus esforços.
Os esforços da política, da diplomacia, da religião
e da cultura convergem todos para o Monte do Templo – provavelmente o terreno
mais disputado da terra. Uma das tensões mais importantes entre judeus e muçulmanos
é a de que uma mesquita muçulmana, o Domo da Rocha, foi construída no local
do templo em Jerusalém. O ativismo em torno do templo tem provocado preocupação
e conflito internacional e continua sendo um pavio curto que pode detonar a próxima
guerra mundial. Não existem soluções fáceis ou simples nesse complexo drama
internacional e há muita retórica.
O líder dos Fiéis do Monte do Templo, Dr. Gershon
Salomon, que é um dos defensores mais conhecidos e declarados de um templo
reconstruído, afirma:
Eu
creio que essa é a vontade de Deus. Ele [o Domo da Rocha] deve ser retirado.
Devemos, como sabem, removê-lo. E hoje temos todo o equipamento para fazer
isso, pedra por pedra, cuidadosamente, embalando-o e enviando-o de volta para
Meca, o lugar de onde veio.[2]
Afirmações tais como essa estão carregadas de emoção
e são defendidas com convicção. Qualquer atividade relativa ao Monte do
Templo certamente criará o caos e trará reprovação de uma ou mais entidades
religiosas ou políticas envolvidas.
No entanto, o sonho de reconstruir o templo é
realista e biblicamente correto; um dia ele se realizará. A Bíblia ensina
explicitamente que a reconstrução se tornará realidade. Mas a alegria será
passageira e a adoração será interrompida. Como veremos através de alguns tópicos
da história e da Bíblia, o novo templo não será nem o primeiro nem o último
a ser erguido. Sua construção é certa, mas os dias turbulentos que a
acompanharão também.
Quais
são os planos e os preparativos para o próximo templo de Israel?
Muitos planos estão sendo feitos para a reconstrução
do templo,[3] e vários grupos diferentes em Israel estão se preparando para
isso. Algumas das organizações e atividades incluem:
Os Fiéis do Monte do Templo, liderados por Ger-
shon Salomon, que usam medidas ativistas para tentar motivar seus compatriotas a
reconstruírem o templo. Uma dessas medidas foi sua tentativa periódica de
colocar uma pedra angular de 4 toneladas e meia no Monte do Templo. O ativista
Gershon Salomon demonstra sua determinação quando diz:
No
dia certo – creio que em breve – essa pedra será colocada no Monte do
Templo, trabalhada e polida... e será a primeira pedra para o terceiro templo.
Agora mesmo essa pedra não está longe do Monte do Templo, bem perto das
muralhas da Cidade Velha de Jerusalém, perto da Porta de Shechem... e dessa
pedra se pode ver o Monte do Templo. Mas o dia está próximo em que essa pedra
estará no lugar certo – pode ser hoje... ou amanhã, estamos bem pertos da
hora certa.[4]
Outra ação que eles instituíram foi o sacrifício
de animais.
O Instituto do Templo, liderado por Israel Ariel,
que já fez quase todos os 102 utensílios necessários para a adoração no
templo conforme os padrões bíblicos e rabínicos. Eles estão em exposição
para turistas no centro turístico do Instituto do Templo na Cidade Velha em
Jerusalém.
O Ateret Cohanim fundou uma yeshiva (escola
religiosa) para a educação e o treinamento dos sacerdotes do templo. Sua
tarefa é pesquisar regulamentos, reunir levitas qualificados e treiná-los para
um sacerdócio futuro.
Muitas yeshivas surgiram em Jerusalém para
fazer preparativos para a eventualidade de culto no templo reconstruído e
funcional. Estão fazendo roupas, harpas, plantas arquitetônicas geradas em
computador. Alguns rabinos estão decidindo quais inovações modernas podem ser
adotadas num templo novo. Além disso, eles estão fazendo esforços para ter
animais kosher (puros) para sacrifício, inclusive novilhas vermelhas. E
algumas pessoas continuam a orar no Monte do Templo para ajudarem a preparar o
caminho.
Muitos outros preparativos estão em andamento para
a volta de Israel a todos os aspectos da adoração no templo.
Qual
é a importância do templo da Tribulação?
O templo da Tribulação é importante porque é o
templo que muitos judeus em Israel estão tentando reconstruir no presente.
Saber o que a Bíblia ensina sobre os templos do passado, presente e futuro dá
aos crentes a base necessária para ver o terceiro templo do ponto de vista de
Deus. Apesar de que a esperança judaica para o próximo templo é que ele seja
o templo messiânico, a Bíblia deixa claro que ele será, na verdade, o templo
transitório do Anticristo.
O fato de Israel ter sido restabelecido como nação em 1948, de Jerusalém ter sido reconquistada em 1967 e dos judeus estarem fazendo esforços cada vez mais significativos para a construção do terceiro templo, demonstra que estamos chegando perto do fim da atual era da Igreja e do início da Tribulação. O cenário divino para o fim dos tempos está tomando forma e o centro das atenções é a reconstrução do templo em Jerusalém. A mão de Deus está agindo.
(Matéria
retirada do site:www.chamada.com.br)