O QUE É A HISTERESE MAGNÉTICA ?

 

 

A palavra “histerese” deriva da palavra grega “hysteresos” (“atraso” ou “posterior”)  e significa “atraso”. Com este significado, a palavra é usada em situações diversas. Uma delas é no magnetismo.

 

Quando um fluxo magnético atravessa um material ferromagnético (por, exemplo, ferro), os átomos do material, que tendo propriedades magnéticas, se comportam como pequenos ímanes, vão rodar, alinhando-se com as linhas de força do campo magnético. As linhas de força entram pelo pólo sul do íman e saem pelo norte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Desta forma, o fluxo magnético, inicialmente fraco, vai ser reforçado pelo conjunto dos ímanes que são os átomos.

 

Supunhamos que o fluxo magnético de que falámos foi originado por uma corrente elétrica atravessando uma bobine. Se interrompermos a corrente elétrica, que sucede ? Será que o magnetismo desaparece ? Se aproximarmos uma agulha magnética do corpo ferromagnético, verificamos que o magnetismo se mantém, embora mais fraco. Isto deve-se ao fato de que, ao desaparecer o fluxo magnético que originou a magnetização do material, alguns átomos, agora já não sujeitos à força magnética derivada do fluxo, rodam e orientam-se segundo outra qualquer direção diferente da inicial diminuindo, desta forma, o fluxo magnético resultante. No entanto, há átomos que mantêm a direção e sentido adquiridos durante a magnetização.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Este “atraso” na desmagnetização do material é devido a um efeito de inércia dos átomos, pois necessitam de energia para adquirir nova direção de orientação.

 

Se se pretender inverter o sentido inicial do fluxo magnético, é preciso inverter o sentido da corrente elétrica na bobine, comunicando aos átomos do material a energia necessária para que rodem e mudem de sentido.

 

 

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