Este termo é normalmente associado à causa de incêndios.

Mas afinal o que é um curto-circuito ? É uma situação anómala que surge num circuito elétrico, por alguma razão.

Em condições normais, um circuito elétrico possui uma fonte de alimentação (pilha, rede elétrica, etc.) que alimenta uma carga (lâmpada, aquecedor, etc.).

A fonte de alimentação possui uma determinada tensão elétrica (1,5 Volt nas pilhas, 110 ou 220 Volt na rede, dependendo do País, etc.).

 Ao aplicar esta tensão a um recetor (lâmpada, por exemplo), flui uma corrente elétrica entre o gerador e o recetor. Mas que valor de corrente ? Isso depende da resistência que o recetor opuser à corrente. Quanto menos resistência o recetor oferecer à corrente, maior é o seu valor.

 Se em vez dum recetor, puser em contato os fios que saem do gerador, praticamente não há resistência à corrente e ela toma valores extremamente elevados. Tão elevados quanto o gerador for capaz de fornecer e os condutores e aparelhos que se encontrem no caminho da corrente forem capazes de suportar. Uma corrente muito alta produz muito calor e daí o risco de incêndio.

Uma maneira simples de proteger uma instalação elétrica dum curto-circuito é colocar no caminho da corrente um fio fino (fusível) calibrado para fundir para um determinado valor da corrente. Quando a corrente se torna repentinamente muito elevada, o fio funde antes do resto da instalação (por ser mais fino) e interrompe a passagem da corrente.

Dito de uma forma mais rigorosa, um curto-circuito é uma sobreintensidade violenta de valor muito elevado. Ocorre quando se aplica uma tensão a uma resistência nula ou de muito pequeno valor.