O arco elétrico foi descoberto em 1808 pelo físico inglês Humphry Davy. Consiste num arco luminoso muito brilhante que se produz entre as pontas de duas hastes de carvão colocadas a pequena distância uma da outra, quando são percorridas por uma corrente elétrica intensa.

 

 

Esta foi a primeira forma de produzir luz a partir da energia elétrica. O seu problema era o fato de as hastes de carvão se queimarem muito depressa e, a partir de certa distância entre elas, o arco se extinguir.

 

 

 

Em 1846, o engenheiro inglês W. E. Staite inventou um mecanismo automático para aproximar as hastes de carvão à medida que se queimavam, mas o sistema era dispendioso.

 

 

 

Uma solução mais económica foi desenvolvida em 1876 em Paris pelo engenheiro e antigo oficial do exército russo Paul Jablochkoff. O seu invento, denominado “vela elétrica” foi uma das novidades apresentadas na Exposição Universal de Paris de 1878, embora já tivesse tido um sucesso imediato no ano anterior. A Sociedade Geral de Eletricidade foi criada em 1877 para promover a venda desta forma de iluminação.

 

 

A “vela elétrica” era constituída por duas hastes de carvão como nas anteriores soluções. A inovação consistiu em colocar as duas hastes uma ao lado da outra e não em frente. As hastes estavam separadas por um isolador de caulino. Desta forma, o arco formava-se entre as duas extremidades e, à medida que as hastes se consumiam, o arco descia naturalmente, não sendo necessário nenhum mecanismo de ajuste da posição das hastes.

 

 

Esta forma de iluminação veio concorrer com a iluminação a gás. Muitos preferiam o gás por acharem a luz da vela de tonalidade muito “fria”. Por isso, a sua aplicação era principalmente de iluminação pública. A solução mais aceite para a iluminação elétrica viria, no entanto, da lâmpada de incandescência, desenvolvida pouco depois, em 1879.

 

 

 

 

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