Em que crê o autor deste site:


Sobre a Bíblia:

A Bíblia é a palavra de Deus em linguagem humana. É o registro da revelação que Deus fez a respeito de si mesmo aos homens. Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes, e promover a glória de Deus. Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina. Revela o destino final do mundo e os critérios pelos quais Deus julgará todos os homens. A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas a doutrina e a conduta dos homens. Ela deve ser interpretada à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus.

Sobre a Pessoa de Deus:

O único Deus Vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor. Ele é criador, sustentador, redentor, juiz e senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas de acordo com seu eterno propósito e graça. Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições. Por isso, a Ele devemos todo o amor, culto e obediência. Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.

Sobre o homem:

Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à sua imagem e conforme sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade. Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar. Seu espírito procede de Deus e para ele retornará. O Criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada. Criado para a glorificação de Deus. Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com o seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade. Ser pessoal e espiritual, o homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e espiritual, a verdade revelada, e tomar as suas decisões em matéria religiosa, sem a mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso.

Sobre o pecado:

No princípio o homem vivia em estado de inocência e mantinha  perfeita comunhão com Deus. Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e dele ficou separado. Em consequência da queda dos nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores e inclinados à prática do mal. Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei. Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próximo. O pecado maior consiste em não crer na pessoa de Cristo, filho de Deus, como Salvador pessoal. Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criação de Deus. Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para ser salvo.

Sobre a pessoa de Jesus Cristo:

Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus. Nele, por ele e para ele foram criadas todas as coisas. Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerado pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria, sendo em sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus. Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa pelos nossos pecados, conquanto ele mesmo não tivesse pecado. Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde, à destra do Pai, exerce o seu eterno Sumo Sacerdócio. Jesus Cristo é o único e suficiente Salvador e Senhor. Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na igreja. Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora.

Sobre o Espírito Santo:

O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina. É o Espírito da Verdade. Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras. Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina. No dia de Pentencostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, ele se manifestou de maneira singular e irrepetível, quando os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do corpo de Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro de Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência da universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que crêem em Cristo. O batismo no Espírito Santo sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, a Igreja. Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica. Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Opera a regeneração do pecador perdido. Sela o crente para o dia da redenção final. Habita no crente. Guia-o em toda a verdade. Capacita-o para obedecer à vontade de Deus. Distribuiu dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo. Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para a vida cristã vitoriosa e testemunhante.

Sobre a Salvação e Eleição:

Salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor. O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz. A salvação é individual e significa a redenção do homem na inteireza do seu ser. É um dom gratuíto que Deus oferece a todos os homens e que compreende a regeneração, a santificação e a glorificação.

A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é liberto do castigo eterno dos seus pecados. Há duas condições para o pecador ser regenerado; arrependimento e fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador. Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz.

A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absolve, no perdão, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens. Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pelo homem, mas, por meio de sua fé.

A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem a realização dos propósitos de Deus para a sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante e presença e o poder do Espírito Santo que nele habita. Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e serviço consagrado a Deus e ao próximo.

A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação. É o estado final, permanente, da felicidade dos que são redimidos pelo sangue de Cristo.

Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, não por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça. Antes da criação do mundo, Deus, no exercício da sua soberania divina e à luz de sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamou, predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da salvação. Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância com o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens. A salvação do crente é eterna. Os salvos perseveram em Cristo e estão guardados pelo poder de Deus. Nenhuma força ou circunstância tem poder para separar o crente do amor de Deus em Cristo Jesus. O novo nascimento, o perdão, a justificação, a adoção como filhos de Deus, a eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência na graça da Salvação.

Sobre a Igreja:

Igreja é uma congregação local de pessoa regeneradas e batizadas após profissão de fé. É nesse sentido que a palavra igreja é empregada no maior número de vezes nos livros do Novo Testamento. Tais congregações são constituídas por livre vontade dessas pessoas com a finalidade de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditarem nos ensinamentos da Bíblia para a edificação mútua e para a propagação do evangelho. As igrejas neotestamentárias são autônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questões espirituais e doutrinárias exclusivamente pela Palavra de Deus, sob a orientação do Espírito Santo. Há nas igrejas, segundo as Escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e diáconos. As igrejas devem relacionar-se com as demais igrejas da mesma fé e ordem  e cooperar, voluntariamente, nas atividades do reino de Deus. O relacionamento com outras entidades, quer sejam de natureza eclesiástica ou outra, não deve envolver a violação da consciência ou comprometimento da lealdade a Cristo e sua Palavra. Cada igreja é um templo do Espírito Santo. Há também no Novo Testamento um outro sentido da palavra "igreja" em que ela aparece como a reunião universal dos remidos de todos os tempos, estabelecida por Jesus Cristo e sobre Ele edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é o cabeça. Sua unidade é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitos comuns do reino de Deus.

Sobre o batismo e a ceia do Senhor:

O batismo e a Ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Senhor Jesus Cristo, sendo ambas de natureza simbólica. O batismo consiste na imersão do crente em água, após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal. Simboliza a morte e o sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e também prenúncio da ressurreição dos remidos. O batismo, que é condição para ser membro de uma igreja, deve ser ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A ceia do Senhor é uma cerimônia da igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por meio dos elementos utilizados: o pão e o vinho. Nesse memorial o pão representa o seu corpo dado por nós no Calvário e o vinho simboliza o seu sangue derramado. A Ceia do Senhor deve ser celebrada pelas igrejas até a volta de Cristo e sua celebração pressupõe o Batismo bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes.


VOLTAR

1