Homemóide, o animal que não deu certo1
Maurício da Silva 2

 



ÍNDICE
BIBLIOGRAFIA.
BIOGRAFIA.
NOSSO COSMOS
NOSSA HISTÓRIA.
A REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.
ESCOLA CENTRÍPETA & CENTRÍFUGA.
POSTURAS DE LEITURA DA VIDA.
HOMEMÓIDE, HOMEM E SUPER-HOMEM.
A PROMOÇÃO DO SER HUMANO.
O ANTROPOCENTRISMO NEFASTO.
A PEDAGOGIA DA PAZ SOCIAL.
OS SETE COSMOS HOLÍSTICOS.
A LUZ DAS LUZES
HÁ RELIGIÃO VERDADEIRA?
CREAÇÃO DA CRIAÇÃO.
AS ENERGIAS CREADAS.
A CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA PROFUNDA.
COMPLICAÇÃO CÓSMICA.
O OLHAR PARA FORA.
A DESAGREGAÇÃO MICROCÓSMICA.
BINARIDADE CÓSMICA.
A HORA FINAL DA MOBILIZAÇÃO.
A MOBILIZAÇÃO SOCIAL CONTRA VIOLÊNCIA.
A CONSTRUÇÃO COLETIVA DA PAZ SOCIAL.
A SOCIEDADE CONSUMISTA.
CIÊNCIA SEM CONSCIÊNCIA NA GLOBALIZAÇÃO.
A FORMAÇÃO DO EXÉRCITO ECOLÓGICO.
A CIDADANIA ECOLÓGICA.
GLOBALIZAÇÃO, O CAOS NA TERRA.
A AGONIA E MORTE DA TERRA.
A CAUSA DO MODELO ECONÔMICO INSUSTENTÁVEL.
POPOSTA DE CONSTRUÇÃO DA PAZ NA TERRA.





1. NOSSO COSMOS.
(Índice)
Qual a causa cosmogenésica responsável pela criação dos cosmos, mundos ou universos? O termo mundo do latim tem o significado de puro para os romanos, enquanto que o vocábulo cosmos do grego significa belo, como podemos comprovar na análise da palavra cosmético, uma palavra derivada de cosmo que significa beleza, pois é designativa de ingredientes usados para embelezar-se esteticamente.

No idioma português usamos o vocábulo grego kosmos de duas formas: cosmo e cosmos. Usa-se cosmo, com ou sem hífen, com o significado de universo, o que podemos ver, por exemplos, nas palavras sem hífen: cosmogonia, cosmografia, cosmologia e com hífen: cosmo-sideral, microcosmo-hominal, etc. Em segundo lugar usamos o vocábulo português cosmos em alusão direta ao Kosmos do grego, em palavras que não comportam necessidade de composição e com o sentido de universos.

Naturalmente todos nós moramos em uma casa que está inserida em uma rua, a rua pertence a um bairro, o bairro está contido na cidade que, por sua vez, pertence ao estado; o estado está contido no país; o país está contido no continente e o continente está dentro do planeta Terra. E o planeta Terra onde está? Nosso planeta pertence ao Sistema Solar de ORS. O Sistema Solar está contido na Galáxia de Gutemberg, que está contida na Via Láctea. A Via Láctea está contida no Universo. O Universo não é o fim de tudo. Como disse Einstein: Depois de cada Universo há um espaço vazio e, depois do espaço vazio, vem outro Universo e assim sucessivamente; e o conjunto de todos os universos compõe o cosmos. E o que são os cosmos? Conforme ensinamentos contidos nas obras científicas do Dr. Samael Aun Weor, que em sua cosmologia transcendental nos fala acerca de um universo extraordinário, composto por um conjunto de mundos emanantes e transcendentes, há sete cosmos: Protocosmos, Ayocosmos, Macrocosmos, Deuterocosmos, Mesocosmos, Microcosmos e Tritocosmos. O vocábulo grego cosmos tem o significado de beleza, ordem, etc. Por exemplo, quando uma mulher quer ficar bela utiliza cosmético. Por outro lado, na dialética dos contrários, caos é o oposto de cosmos, significa feiúra e desordem, etc.
Ecologia Profunda ou Holística

 

2. NOSSA HISTÓRIA

(Índice)
A história da humanidade é construída com batalhas incansáveis para vencer os limites que a natureza lhe impõe. O homem se apropria de ciência e tecnologia para vencer os limites e decretar a sua independência, enquanto que os demais seres vivos são obrigados a viver onde o clima lhes é favoráveis. O grande problema para o homem é saber que a tecnologia constrói a sua independência dos fatores climáticos adversos da natureza, mas que o mesmo não acontece em relação aos fatores bióticos abióticos de constituição da vida. Apesar do avanço tecnológico, a humanidade ainda depende da natureza. Sua liberdade é restrita e complicada, porque evoluiu em ciência, retrocedeu em consciência e solidificando o caos por intermédio da violência.

Ao desenvolver em ciência e regredir em consciência o homem violentou a natureza, desequilibrou-a, colocando-a em perigo através dos impactos ambientais, da depredação descomedida, ameaçando a continuidade da vida no planeta: poluição da água, do ar, desmatamentos descomedidos, exploração irracional dos recursos naturais, degradação do solo, etc.

Como impedir que o homem programado para destruir a vida e o planeta consiga a sua meta? Como preservar a vida da agressão do seu violentador? Isto só seria possível se construíssemos um relacionamento holístico com planeta, calcado numa ética transcendental revestida de uma formação com valores da consciência. O que viria, por certo e permitir ao homem um desenvolvimento cultural, moral, espiritual, que se constitui em fatores básicos de preservação da natureza, condição fundamental à continuidade da vida no planeta.

Há necessidade urgente de uma educação transcendental para nossas crianças, para jovens e para os adultos também, revestida de uma pedagogia que lhes confira o despertar da consciência holística, construção da cidadania ecológica e de atitudes práticas em favor da sobrevivência do planeta Terra.

A luta pela preservação da natureza é uma guerra contínua contra a violência do homemóide inconsciente; que em nome da globalização promove a desagregação social, ao obrigar os habitantes das margens de um rio belo, piscoso, recreativo, etc., a morar nas cidades. Tudo isto para construção de usinas que alimenta indústrias de coca-cola e outros. Será que isto é desenvolvimento ou violência? Não seria violência generalizada o fato de marginalizar, despersonificar e massificar seres humanos, ao obrigá-los a abandonar sua pesca, seu artesanato, sua canoa, para habitar nas cidades, viver em favelas, passar fome, engrossar a violência urbana, etc?

A luta contra os homemóides antiecológicos, contra agressores que violentam a mãe natureza, contra os que praticam violência ao meio ambiente, é sustentada pelas pessoas que possuem uma consciência da importância da ecologia holística para continuidade de nossa existência no plano físico.


3. A REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.
(Índice)
A maioria dos países que efetuou a revolução, o fez pela beligerância, com uso de armas, com violências absurdas. Poucos povos se revolucionaram através do sistema escolar centrífugo, sem o uso de arma. Mesmo porque a escola sempre esteve atrelada a conservação, a serviço dos sistemas ortodoxos.

Entretanto existem os fatores que revolucionam sem erma, que promovem a revolução social, sem violência, sem ameaças ao equilíbrio sócio-ambiental. Então, quais são estes fatores tão importantes, que revolucionam sem arma, sem armas, sem violência, etc? Estes fatores de revolução social são os Três Fatores de Revolução da Consciência, que se constituem na principal ferramenta da Pedagogia Revolucionária.

Os Três Fatores de Revolução de Consciência representam a síntese fundamental da legislação centrípeta, codificada pelos grandes mestres da humanidade como Moisés, Jesus Cristos, Samael Aun Weor e outros.

Os Três Fatores de Revolução da Consciência se constituem no substrato central da Pedagogia Revolucionária. Eles sintetizam a base fundamental da holística cósmica do conhecimento gnóstico; constituem num referencial de estudos práticos, da síntese fundamental da cosmificação hominal, proposta pelos grandes Mestres da humanidade. Eles resultam num paradigma referencial importante, que sempre se encontram velados aos estudantes centrifuguistas e desvelados aos estudantes gnósticos.

Três Fatores de Revolução da Consciência se encontram veladamente em Lucas 9:23 e em muitas outras: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo (primeiro fator, que consiste na dissolução dos agregados psicológicos do ego), pegue sua cruz, dia após dia (segundo fator, que consiste na lucificação da energia seminal) e siga-me continuamente (terceiro fator, que consiste no trabalho voluntário e gratuito em favor do próximo”).


3. ESCOLA CENTRÍPETA & CENTRÍFUGA.
(Índice)
Define-se como Escola Centrípeta, com efeito, a escola cuja mensagem educativa é a priori dedutiva, holística, gnóstica, voltada para os valores centrais do educando, para a consciência, através da auto-educação, para auto-realização. Ao passo que Escola Centrífuga, antitética à Escola Centrípeta, é toda escola cuja mensagem instrutiva não é educativa e sim adestrativa, é a prior indutiva, antropocêntrica, voltada a pseudovalores, com a finalidade de conduzir o estudante à periferia de si mesmo por centrifugação, afastando-o expressamente cada vez mais do seu centro.

Denota-se que a Escola Centrífuga, que se sustenta num pedagogismo antiecológico, infelizmente é a escola que temos de fato, a escola convencional que é oficializada pelo dogmatismo convencional da ortodoxia social. Ela é subsidiada pela política centrifuguista de governos retrógrados, para reproduzir continuamente uma sociedade antropocêntrica, desumana, autodestruidora, antiecológica, destruidora das potencialidades naturais do mesocosmos.

Esta escola, subvencionada pelos sistemas político-econômicos do mundo inteiro, dissemina conteúdo para reprodução da violência ambiental, social e moral, através de sua clientela estudantil, que é conduzida a estágios cada vez mais complicados de descosmificação, de desintegração microcósmica, recheada de impureza moral, ética e feiúra caótica.

A escolaridade convencional desta pedagogia antropocêntrica é revestida de um centrifuguismo pedagógico, que ao hipertrofiar a autofilia do homemóide antiecológico, conduz-no à competitividade autólatra, sob o pretexto de evolução tecnológica patrocinada pelas ciências antropocêntricas.

Em conseqüência das falhas do sistema de educação centrífuga reina a injustiça na distribuição de rendas, impera a miséria, campeia a fome e amplia a violência pelo mundo afora. A causa de tudo isto não está na produção dos bens, mas reside na má distribuição destes, que é feita segundo os ditames da inconsciência do egocentrismo.


5. POSTURAS DE LEITURA DA VIDA.
(Índice)
Ao entrar em contato com o conteúdo informativo deste livro, como com qualquer outra fonte de informação, as pessoas se comportam basicamente de três maneiras distintas: uma parcela pode rechaçá-lo de imediato; uma Segunda parte pode aceitá-lo integralmente, sem a menor análise crítica; e uma terceira parte, minoritária, pode nem rechaçá-lo e nem aceitá-lo de imediato de modo acrítico. Este terceiro grupo de pessoas pauta pela racionalidade objetiva, ao entrar em contato com uma fonte de informação, procede inteligentemente, analisa o conteúdo desta, criteriosamente para, em seguida, extrair sabiamente suas próprias conclusões, tirar daí o conhecimento que atenda aos anseios cognitivos e integrá-lo a sua prática cotidiana. Este grupo de pessoas sábias, em nome da coerência ética, compreende com sabedoria e humildade as informações que colidem frontalmente com sua realidade.

Como disse o Dr. Samael: onde houver compreensão, não haverá necessidade de rechaçamento e nem de aceitação, imediatos de princípios religiosos, doutrinários, filosóficos, etc. Este terceiro grupo de pessoas possui inquietação interior, possui a máxima socrática inserida na alma: sabe que nada sabe, e que a vida existencial é um intervalo de tempo muito pequeno que temos, para nos prepararmos convenientemente, para a próxima etapa da trajetória infinita do conhecimento.

O Mesocosmo que vivemos, planeta Terra, é tão somente um departamento de educação dos infinitos que existem no Cosmo. “Tudo o que aprendermos aqui, ressurgirá conosco na vida vindoura”, prenuncia o mormonismo. E “quanto mais conhecimentos conscientes adquirirmos nesta existência, mais vantagens iremos ter na vida ulterior”, dizem os mórmons, e assim sucessivamente.

O conhecimento instrucional se adquire na vida escolar do ensino convencional da escola centrífuga; mas o conhecimento formativo, educativo, de expansão da inteligência, somente se adquire na escola centrípeta, através da revolução da consciência, embasado na Psicologia Revolucionária deixada pelos mestres do conhecimento, ao longo da história da humanidade, e modernamente restaurada pelo Dr. Samael Aun Weor, cientista, antropólogo e filósofo colombiano, que viveu no México.

O nosso aprendizado aqui no mesocosmo é contínuo, de instante a instante, na escola convencional e no ginásio da vida. Aprendemos ao transpor as situações obstáculos que nos apresentam, ao longo de nossa caminhada, na trajetória infinita do conhecimento. Portanto, aprendemos o conhecimento elaborado, tanto dentro da escola, como fora dela.

O estudante que possui avidez de saber e aprende a aprender, certamente aprende a fazer a leitura da vida, adquire o conhecimento em qualquer momento, ininterruptamente, independente da disponibilidade de tempo que possui. Pois, quem é sequioso do saber, ávido do aprender, determina a sua própria aprendizagem administrando com inteligência o seu tempo cronológico. Para este não existe a tão propalada falta de tempo cronológico; pois, a falta de tempo, nada mais é que uma pseudoalegação daqueles equivocados discentes centrífugos, que preferem diversão ao invés de educação e perdem seus tempos miseravelmente na dispersão, por falta de método de introspecção.

Em se tratando de Educação Revolucionária, só há aprendizado quando há transferência da teoria assimilada para a ação prática. Do contrário, o conhecimento teórico, inconscientemente adquirido, não passa de teorização inculcada na memória do estudante, para danificação de sua pobre mente.

O saber teórico quando não se transfere para o plano da ação prática, torna o estudante insípido, incongruente, débil e inconsciente. Se não, veja, por exemplo, o caso dos estudantes que aprendem teoricamente em ciências que fumar, tomar bebidas alcoólicas e usar drogas é tremendamente nocivo à saúde, ao bem estar físico e psíquico. Eles assimilam tais conceitos teóricos magnificamente, fazem provas, tiram boas notas e passam de ano. Do ponto de vista da escola convencional houve aprendizagem. Entretanto, maioria destes alunos continua fumando, bebendo e usando drogas. Então, não se revolucionaram intimamente, não houve educação, porque não existiu conexão entre teoria e prática. O que houve, na realidade, foi uma adestração.

Estas pessoas que recebem informações teóricas acerca da nocividade dos vícios e continuam praticando-os, são pessoas néscias, que não receberam saber conscientes, mas sim um conhecimento que não lhes serviu para nada, não foi transferido para prática. São indivíduos que ainda se guiam pela irracionalidade e são antiecológicas e antiéticas para consigo mesmas e que, apesar de ter recebido informações elaboradas, caminham pela irracionalidade, em direção à trajetória da complicação existencial. Assim é a maioria dos estudantes, que desconhece a si mesmos e a sua microcosmologia ecológica.

Há estudante que sabe muita teoria e pouco, ou quase nada, se pratica. Assim, como há aqueles que sabem pouca teoria, mas praticam-na integralmente. A ação supera a intenção; a experimentação do fenômeno através da prática, realizada, é superior à explicação teórica, introjetada.

Há que existir no estudante coerência e equilíbrio, para que haja uma perfeita conexão entre saber teórico e conhecimento prático, para que se correlacionem adequadamente informações teóricas com vivência prática. Daí nasce o saber experiencial ou conhecimento objetivo. De nada adianta toda teoria que o homem possui, a tecnologia e a ciência, sem que haja consciência.

O perfeito correlacionamento entre teoria e prática se torna absolutamente necessário e premente, para que haja a hegemonia do equilíbrio psíquico, social e ecológico no ente humano e é mais difícil à medida que a aprendizagem teórica avança.

Quando aprendemos teoricamente dez exercícios físicos, por exemplo, os praticamos todos os dias, sem a menor dificuldade. Mas, se ampliarmos nosso conhecimento teórico para cem ou mais modalidades de exercícios físicos, a nós aumenta consideravelmente a dificuldade na execução prática destes. Daí se conclui dedutivamente, que o movimento de informações teóricas rumo à ação prática, o que se constitui em aprendizagem, em todos campos do conhecimento, tem seu grau de dificuldade aumentado na proporção da aquisição destas.

A massa social não precisa mais de informações teóricas dissociadas da prática. O que ela precisa é exatamente o contrário: precisa praticar o que já sabe. A escola convencional não conseguiu, ao longo da história, fazer com o estudante transferisse, para prática, as informações teóricas ali transmitidas perifericamente por meio dos seus docentes. Se isto houvesse acontecido, se os homens houvessem logrado este êxito em praticar aquilo que se apreende teoricamente acerca do bem, o contexto político, social e econômico do mundo já seria outro; a sociedade, a estas alturas dos acontecimentos, já estaria cosmificada, equilibrada ecopsicossocialmente.

Todos nós, por possuirmos os agregados psicológicos do ego, queremos o bem, de uma forma teórica, planejamos praticar o bem, mas não conseguimos e terminamos por praticar o mal, sem que querer. A prática do bem exige de nós sacrifício e ação consciente, para construção de algo virtuoso, ao passo que a prática do mal se constitui numa reação automática dos nossos defeitos. Por isso se diz que de boas intenções até o inferno está cheio.

O estudante demanda uma Educação Revolucionária que organize e problematize um ensino, que lhe permita pronunciar palavras corretas, sem palavrões; pensar, sentir e agir corretamente, expandir sua consciência, elevar seu nível de seidade, etc. Para isso há necessidade de uma Pedagogia Revolucionária que capacite este alunado a efetuar a revolução cognitiva de forma radical, transformando os seus defeitos, causadores do mal e da ignorância, em virtudes, geradoras do bem e da inteligência.

Este livro é escrito para o estudante que quer aprender a aprender ler a vida, que estuda objetivamente com a sabedoria da coruja, com a visão da águia e a astúcia da serpente. É um livro de conteúdo heterodoxo, revolucionário, que extrapola o senso comum da Pedagogia Convencional, que declara guerra íntima a todo docente e discente retrógrados que vivenciam a didática centrífuga do saber egóico daqueles que vivem na periferia do microcosmo hominal; Este novo paradigma do conhecimento holístico, que vem rompendo com o paradigma convencional do antropocentrismo, está conclamando a todos os estudantes a expandirem suas inteligências e a revolucionarem suas consciências, a fim de que possam fazer a grande rebelião social ecológica dentro de si mesmos e promoverem a paz social, ambiental, etc.

Onde houver claridade neste livro, é porque foi inspirado e iluminado pela luz dos mestres que orientaram a humanidade, que nos instruíram através dos tempos, os quais vão sendo citados ao longo deste trabalho; e onde houver escuridão é porque foi ofuscado pela opacidade dos defeitos do meu ego.

Esta obra possui um conteúdo centrípeto que combate frontalmente o centrifuguismo escolar reinante; É portadora de uma mensagem holística que se opõe ao saber antropocêntrico veiculado pela pedagogia de robustecimento do ego, que é o agente da causa de todo tipo de desequilíbrio ecológico no micro e no mesocosmos e no macrocosmo.

Que e escola convencional não vem transformando o ente humano se constitui em fatos que podem ser comprovados através de observação direta que se faz na massa social centrífuga, que vive em quase total desequilíbrio, inteiramente apoiada nos agentes egóicos da poluição do espaço psicológico, para em conseqüência aplicar poluição nos espaços ecológicos do mesocosmo.

Assim caminha massa humana: poluindo a tudo e a todos, pautando pelo mais perfeito formalismo antiético e antiecológico, devido ao dogmatismo da alienação anticrística a ela imposta pela cultura da egolatria antropocêntrica do sistema escolar centrifuguista, pelo fisiologismo do sistema político, pelo retaguardismo dos sistemas religiosos, etc.


6. HOMEMÓIDE, HOMEM E SUPER-HOMEM.
(Índice)
A Pedagogia Revolucionária classifica o ente social, de acordo com a posição que ocupa na escala da consciência, em três grupos bem distintos: Homemóide, Homem e Super Homem.

Educação Revolucionária consiste em elevar o estudante do grau de consciência de homemóide ao grau de super homem, passando pela posição intermediária de homem. Homemóide é o mamífero racional intelectual, modelado pela ortodoxia dos sistemas sociais centrífugos: escolar, político, econômico, etc.

Homemóide é o mamífero intelectual automaticamente deformado pela ortodoxia dos sistemas sociais institucionalizados. O homemóide é um mamífero intelectual equivocadamente chamado de homem como diz o Dr. Samael Aun Weor. O homemóide é um ente social antiecológico, adormecido, inconsciente, autômato, etc. Ele é um títere, um boneco de engonço, um indivíduo programado pelos sistemas sociais antropocêntricos, que se deixa ser manejado pelos componentes do seu ego.

A Pedagogia Revolucionária classifica o ente social, de acordo com a posição que ocupa na escala da consciência, em três grupos bem distintos: homemóide, homem e super homem. A Educação Revolucionária consiste em elevar o estudante do grau de consciência homemoidal ao grau de consciência de super-homem, passando pela posição intermediária de homem. Homemóide é o mamífero racional, intelectual, modelado pela ortodoxia dos sistemas sociais centrífugos: escolar, político, econômico, etc.

Ao falarmos em homemóide, homem e super-homem, o fazemos com base na escala de seidade interna, isto é, com relação ao percentual de consciência desperta que cada um tem. De maneira grosseira podemos dizer que a consciência do homemóide fica aquém dos 3%, a do homem parte daí e chega até ao início do grau da consciência de super-homem, que possui a plenitude da consciência desperta.

O homemóide é a Fera, o ego, personificado no conto infantil de A Bela e a Fera. Entretanto, este possui uma Bela, sua essência, que poderá tirá-lo deste estado caótico e inseri-lo no universo hominal. Para tal precisa reconhecer a si mesmo, reconhecer a sua feiúra resultante da atuação dos defeitos do ego e do estado caótico que se encontra.

O filme A Bela e Fera, na versão francesa, mostra um diálogo entre a Bela e a Fera, em que a Fera pergunta à Bela: -Eu sou muito feio? -Você sabe que não sei mentir, respondeu-lhe a Bela. -Eu sei que sou feio e não tenho inteligência, reafirmo a Fera! -Você possui a inteligência de reconhecê-lo a si mesmo, da maneira como é, respondeu-lhe a Bela.

A inteligência da Besta é a maior inteligência que uma pessoa pode possuir, que permite reconhecer a si mesmo como é; reconhecer o mais cru realismo do estado caótico que nos encontramos, em razão do baixo percentual de consciência desperta que temos. Reconhecer este estado se constitui no ponto de partida para o trabalho sobre si mesmo, com o propósito de se emendar dos erros, morrer para os defeitos e nascer para as virtudes da alma e trabalhar gratuitamente ao bem do nosso semelhante, para que se torne um cidadão holístico na senda do despertar da consciência, indo do grau de homemóide do senso comum ao grau de super-homem de consciência total.

O homemóide é filho da dispersão, da fornicação, agente do ego; enquanto que o homem é fruto da autoconstrução, da revolução da consciencitiva, feita sobre os três fatores de revolução da consciência da Psicologia Revolucionária.

O homemóide é produto da reação dos defeitos psicológicos do ego, ao passo que o homem é agente das virtudes da essência. O físico Huberto Roden descreveu o Homem Integral como sendo um ser que já equilibra ego e consciência, numa proporção balanceada de 50% para cada. Outro físico, não menos extraordinário, Albert Einstein, também falou do homemóide e do homem em suas obras científicas e filosóficas, ao dizer que o homem tem um valor, diretamente proporcional à quantidade de ego liberada, isto é, à quantidade de defeitos erradicados de dentro de si mesmo.

Nietzsche fala muito acerca do Super-Homem, ao enunciar a doutrina do Super-homem, na sua magistral obra Assim Falava Zaratustra. Nietzsche concebeu a filosofia do Super-Homem e Hitler a usou, equivocadamente, a serviço da morte, no nefasto Facismo. A raça ariana de Nietzsche, formada de homens superiores, se constituía numa super raça, composta de homens de consciência desperta, portanto da paz, da liberdade e do amor e não do ódio e do terror e da violência, conforme entendeu o homemóide Hitler.

Os ensinamentos de Nietzsche são usados por psicólogos com jogadores de futebol e de outros esportes, em momentos difíceis, por intermédio da terapia de auto-superação. O Dr. Samael deixou-nos importantes ensinamentos acerca da doutrina do Super-homem, em seu livro do Homem ao Super-homem. Tendo nos deixado o modus operandi para se tornar também um Super-homem. Como exemplos vivos de Super-homens podemos citar: Zoroastro, Saint Germain, Pitágoras, Platão, Sócrates, São Francisco de Assis, Santo Agostinho, Krishna, Buda, Jesus Cristo, Samael Aun Weor, VM. Rabolu e muitos outros.

Homemóide é o mamífero intelectual automaticamente deformado pela ortodoxia dos sistemas sociais institucionalizados. O homemóide é o “mamífero intelectual equivocadamente chamado de homem” (Dr. Samael Aun Weor). O homemóide é um ente social antiecológico, adormecido, inconsciente, autômato, etc. Ele é um títere, um boneco de engonço, um indivíduo programado pelos sistemas sociais antropocêntricos, que se deixa ser manejado pelos eus componentes do seu ego.

O homemóide é um bonifrates desprovido de hominalidade e de consciência ecológica, características fundamentais dos agentes holísticos. A ausência de consciência, principalmente a ecológica, é uma constante no ente homemoidal que compõe a massa social do segundo milênio.

Homemóide, infelizmente, com esta palavra, ainda que na ausência de heteromorfismo e de heterofrasia, designa eficaz e literalmente o maior percentual de entes sociais componentes da sociedade moderna, equivocadamente chamada de humanidade.

Homemóide é qualquer um de nós que compõe a sociedade atual que, mais do que nunca, está recheada de desumanidade, de defeitos que afloram nas mais variadas formas de violências, que traduzem na destruição do holismo da Terra, ameaçando o planeta telúrico, impondo o desequilíbrio ecológico para a vastidão do cosmos.

Homemóide é todo agente social que possui o centro de gravidade, ou de inteligência, na periferia do universo psicológico, isto é, no ego. Por isso, ele se conduz pelos caminhos irracionais da razão subjetiva, gerando violência ecológica por onda passa.

O ente homemoidal é um fornicário, que extravasa a sua matéria seminal, dia após dia até se tornar impotente, que o leva a descosmificação total, conforme se comprova em Levítico 15:16. Não só Levítico, mas a Bíblia inteira está recheada de referenciais que atestam a descosmificação do ente homemoidal através do derramamento seminal, da fornicação. Esta é a causa que levou a humanidade e se destituir sua qualificação hominal, para transformar-se ao longo dos tempos em entes homemoidais e mergulhar no universo da violência, agentes ameaçador da biomassa, causador de desequilíbrio ecobiopsicossocial.

O homemóide é um ente social carente de poder temporal, que enaltece o culto à personalidade, por se tratar de um ente autólatra, que é revestido de vaidade, orgulho e de luxúria; ele é um elemento gastronômico, cheio de cobiça.

O homemóide é um ente social imanente do centrifuguismo antropocêntrico, que promove almoços, jantares, banquetes políticos e todo tipo de festas, como pretexto para tratar de assuntos econômicos de seu interesse. Todo homemóide se sente muito macho, é revestido de prepotência e está sempre se apoiando no substrato de sua força física, no seu poderio econômico, político, religioso, bélico, etc, para defender seus interesses unilaterais e disseminar a violência múltipla sobre o meio ambiental e social nos quatro cantos do mundo.

O mesocosmo telúrico está densamente povoado de machos homemodais, entretanto, está rarefeito de homens e super-homens. Há, por aqui, muitos machos e poucos homens! Uma diferença fundamental entre o macho homemoidal e o ente hominal, que está na prepotência do primeiro ante a humildade do segundo. O macho homemoidal está para o ego, agente dos defeitos geradores de violência, assim como o ente hominal está para as virtudes que engendram a paz.

O homemóide não preenche as condições ecopsicossocial para ser classificado na espécie dos Homo sapiens. Porque sapiência denota conhecimento, sabedoria, holismo. Portanto, somente o ente humano, revestido de hominalidade, deveria ser classificado na espécie Homem sapiens do sistema de classificação dos seres vivos do naturalista sueco Lineu (1707-1778).

Da mesma forma, não se pode confundir o ser homemoidal, em hipótese alguma, com o agente humanal da escala de Nietzsche, mesmo que se dê todo crédito à doutrina biológica do notável evolucionista inglês Charles Darvin (1809-1822). A propósito, ao bem da veracidade dos fatos, pode-se inferir que a doutrina biológica darwiniana - cuja exclusão extrema se fundamenta no parentesco fisiológico e na comunhão de origem em todos os seres vivos com formação de novas espécies, por um processo de seleção natural - não possui competência para identificação das distinções evidentes que existem entre o ente humanal e o ser humanoidal.

O ente humanoidal é revestido de todo tipo de temor. Tem medo da morte, tem medo da vida, tem medo dos outros, tem medo de si próprio, tem medo de tudo; por isso se arma contra tudo e contra todos e produz violência generalizada; enquanto que o agente hominal só tem medo de ter medo. Por isso o homemóide engendra o pseudonacionalismo por entre a sociedade, por causa medo que possui dos outros povos e para defender suas posses, coloca as fronteiras entre povos e nações.

O homemóide se arma até os dentes, armazena artefatos bélicos, cria muralhas em torno de suas propriedades e em torno de si mesmo, para defender o que expropriou, quase sempre de maneira indevida, dos demais. Devido a hipertrofiação do seu ego, este autômato jamais dividiria o que possui com o seu semelhante de modo a atender a justiça social.

O homemóide, o mamífero intelectual, erroneamente chamado de homem, é destituído de anelos espirituais e da verdade das coisas; não possui inquietudes que demandem o despertar de sua consciência, que está acondicionada pelo ego. Essa espécie de ser é internamente vazio e busca refúgio nas coisas materiais, exteriores e efêmeras, para preencher o vácuo do seu coração, para enriquecer a pobreza de seu espírito. Com isso, hipertrofia o seu eu da cobiça, da ambição, da inveja, da ira, que se transformam em violência, em antagonismo e beligerância.

O Homemóide beligerante, às vezes é condecorado pelos seus feitos heróicos nas lutas, nas guerras e se sente orgulhoso dos seus feitos antiecológicos contra vida, nas barbáries cometidas no matadouro humano. Entretanto, esta criatura, de baixo percentual de consciência desperta, não sabe que o seu heroísmo que emerge do temor é proporcional ao seu percentual de medo, que consiste num dos sentimentos mais inferiores do ser homemoidal.

O temor bloqueia a mente homemoidal, tira-lhe a inteligência, a felicidade, a liberdade e mergulha-o no oceano da escravidão. Todo agente homemoidal desconhece os sentimentos superiores como a paz, a liberdade e o amor, pois vive sempre no substrato do seu ego, no mundo dos sonhos e das ilusões, se projetando para fora de si mesmo as recordações do passado e os projetos do futuro, o que lhe tira a vivência do presente. Na sua ânsia maluca de poderes econômicos, temporais, religiosos, políticos, etc, comete violência, injustiça, desatino e todo tipo de barbárie, para consecução de seus objetivos.

Desta forma, a maioria do dos eventos planejados pelo o homemóide tende ao fracasso, porque este ente social não possui práxis, não consegue ligar suas intenções às realizações. O que podemos comprovar, por exemplo, no evento Eco-92, em que as intenções ali firmadas não conseguiram sair do papel até hoje, numa total desconexão entre plano e planificação.

O homemóide antiecológico perdeu o seu livre arbítrio e se transformou em autômato tiranete, à medida que se tornou escravo da luxúria, da sensualidade, da volúpia degenerada, da sodomia, etc. Daí, ele se encerra nos motéis, locais de baixa freqüência vibratória, onde habitam os íncubos e súcubos, elementos que se alimentam das secreções gonodais.

Para o homemóide degenerado o amor é sinônimo de saldo bancário, carros belos, de noitadas nos motéis, etc. Entretanto, no fundo, o homemóide não passa de uma criatura amedrontada, que precisa ser compreendida por todos, por não possuir capacidade de compreender ninguém. Pois é um ignorante, não conhece a si mesmo, desconhece a sua integridade psicológica, conseqüentemente desconhece o holismo cósmico, a filosofia univérsica, o cosmo, os deuses e seus mistérios.

Infelizmente, o vocábulo homemóide - aparentemente revestido de heterofrasia, ainda que na ausência de caracterização de heteromorfismo - designa literalmente a maioria dos entes sociais da nossa sociedade atual. Homemóide é o termo que objetivamente descreve, com precisão, cada um de nós, que direta ou indiretamente tomamos parte na destruição do mesocosmo telúrico e dos microcosmos animais e vegetais, impondo desequilíbrio ao meio ambiente.

O homemóide é um homúnculo que se prima pela irracionalidade e que na sua ação fornicária de extravasamento da energia seminal, dia após dia, chega à impureza total, tornando-se protagonista da violência generaliza nas escolas, na ecologia e na sociedade, com reflexos imediatos em todos acontecimentos da vida (Levítico 15:16-18). O homemóide é um ser que ama a autofilia, cultua a personalidade, adora ser homenageado, os elogios, as bajulações, se recheia de ira, de vaidade, de orgulho, de autolatria, de glutonaria, se transforma num glutão que vivencia verdadeiras maratonas gastronômicas.

O homemóide é aquele indivíduo idiólatra que diz muito macho e se apóia em sua força física e no seu poderio político e econômico para disseminação da miséria, da violência e da estratégia de devastação ecológica. De modos que o mundo está cheio de machos homemóides, mas está com falta de homens.

As previsões sobre o fim do mundo até o momento ainda não se cumpriram na íntegra, da forma como a humanidade estava esperando. Mas, elas estão se cumprindo por parte, gradativamente, sem que o homemóide do senso comum não se aperceba dos fatos que vão se passando, dos fenômenos progressivos do apocalipse, da descosmificação mesocósmica. Isso ocorre com os 5o e 6º cosmos. O mesocosmos vai se acabando ao reagir às agressões impostas pelo homemóide, que violenta a natureza por diversas razões, enquanto que o microcosmo já é um mundo a caminho do fim, em franca decomposição; à medida que ele vai atrofiando a sua essência e hipertrofiando o seu ego, vai se desequilibrando psicologicamente, ampliando os seus defeitos e reduzindo as suas virtudes.


7. A PROMOÇÃO DO SER HUMANO.
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A pseudoeducação, que figura por aí como educação, falhou lamentavelmente, como componente fundamental da cultura, na tarefa de promover o ser humano a valores mais elevados. O progresso alcançado pela humanidade através dos componentes da cultura, apesar de seu mérito relativo, na realidade se constitui num pseudoprogresso, por haver promovido no microcosmo hominal uma profunda centrifugação, lançando-o para fora de si mesmo, para sua periferia; onde periferia simboliza os agregados psíquicos, o ego composto de eus.

A escola convencional antropocêntrica, escola centrífuga que disseminou a ideologia neoliberalista, responsável pela alo-educação do microcosmo hominal, encontra-se muito distante do ideal de promoção da massa humana ao expoente da liberdade, à paz, ao cerne da felicidade, da verdade.

O propósito de promoção da massa humana, através do processo educativo, falhou significativamente exatamente pela falta de educação nas escolas convencionais. Entendemos por processo realmente educativo aquele que leva o homemóide à transição do grau de humanóide para a hominalidade do reino humano.

Na tentativa de realização do nobre objetivo de promoção dos seres humanos, levando a humanidade para uma escala maior de seidade, para um nível mais elevado de valores morais e espirituais, a escola centrífuga centralizou suas ações instrutivas na periferia do homemóide, fazendo uma “educação” com valores invertidos, baseada em fecticidade, em detração dos valores reais do holismo cósmico.

A pseudoeducação focalizada nos valores efêmeros do verso, isto é, do ego, levou à hipertrofia dos eus do educando, com o atrofiamento de sua essência. A escola antropocêntrica investiu na sua força hipertrofiadora de ego e atrofiadora de essência, para levar a sociedade ao atual estágio de deterioração completa dos valores centrais da hominalidade. Ao partir para periferia do educando, a escola antropocêntrica centrifuguista alo-infundiu à massa social um processo de centrifuguismo, de afastamento dos valores centrais da seidade interna.

Este processo centrifuguista, induzido pela escola convencional, conseguiu, na realidade, a desintegração do microcosmo hominal, tornando-o antiecológico, infeliz e violento. Ao falhar na nobre tarefa de promoção da massa humana, ao desintegrar a sua constituição hominal, esta escola antropocêntrica promoveu, na realidade, a complicação da sociedade, que na erroneamente é denominada de evolução.

O processo pseudoeducativo da escola antropocêntrica, por mais fecundo que fosse na promoção das ciências e da tecnologia, disseminou, em verdade, a ideologia neoliberalista que deu base à ampliação das distâncias entre os que possuem mais e os que possuem menos. A escola antropocêntrica não conseguiu obter resultados coerentes com o propósito de libertação social através da promoção humana; ideais estes que só se tornariam possíveis se houvessem uma verdadeira ação educativa. A escola antropocêntrica falhou drasticamente na tentativa de elevar, nem que fossem tão somente determinadas parcelas sociais, ao um maior grau de seidade.


8. O ANTROPOCENTRISMO NEFASTO.
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A escola convencional sistematizada ao falhar no ideal de promoção da massa social, descosmificou, desintegrou o microcosmo hominal em seu aspecto constitucional calcado na binaridade. A escola centrifuguista do centrifuguismo ajudou conduzir a massa social para periferia de si mesmo, distanciando dos valores centrais, através de uma resultante centrifuguista que atrofiou a natureza superior de cada ente social, hipertrofiou a sua natureza inferior. A escola antropocêntrica ajudou na ampliação do ego do homemóide, reforçando os agregados psicológicos negativos, personificadores de defeitos, agentes causas da violência.

Em conseqüência da hipertrofiação ego homemoidal, a escola antropocêntrica ajudou produzir uma sociedade cacarejada, espantosamente feia, sem brios transcendentais, sem sentido estético e sem beleza interior.

Os homemóides componentes da nossa renegada sociedade moderna já não são mais razoáveis nos dias atuais. Já não há mais amizades sinceras e desinteressadas entre os povos da Terra, desapareceu a cortesia, a solidariedade humana, o verdadeiro amor se esvaiu do seio da humanidade, há violência no mundo inteiro, sofrimentos indescritíveis por toda parte, já não há mais paz entre os seres humanos, que gradativamente vão se tornando desumanos. A fraternidade já não se faz mais presente entre os povos das cidades, onde as multidões se comprimem e se angustiam em meio às aglomerações, nas filas de hospitais, dos postos de gasolinas, nos bancos, nos estabelecimentos públicos e comerciais, nos transportes públicos.

A sociedade antiecológica quase nada tem criado no nosso mesocosmo, somente aniquilado, não vem criando quase nada para melhor, só para pior, puxado pela entropia. O efeito do centrifuguismo está aí, na forma de violência generalizada. Uma violência manifesta que sobrevive às discussões acadêmicas, doutrinárias e filosóficas e também aos programas governamentais de combate a esta no efeito.

Há devastação da mãe natureza, há sangue no seio da sociedade. Tantas vidas já foram ceifadas pelo o homemóide, na mais absurda crueldade, que extingue os animais, que mata os vegetais. Temos uma massa de homemóides que mata, que intimida, que violenta, etc. Para uma sociedade descosmificada assim como a nossa já não há mais amanhã, ela se constitui num vetor de direção e sentido apontados para destruição total. Triste é o destino do homemóide, desequilibrado, desorientado, complicado, caminha para a infelicidade total, está condenado à pena de viver!

Há tiros e facadas por todos os lados, mata-se e morre-se nos movimentos reivindicatórios, nas passeatas e nos estádios de futebol, ode há violências entre as torcidas, agressões múltiplas entre os jogadores. Já não há mais paz, a humanidade se enlouqueceu defitivamente!

Desgraçadamente a maioria das pessoas passa dois terços de suas vidas trabalhando arduamente, pagando impostos, previdência social, sacrificando-se, economizando, passando privações de toda natureza, para no último terço de vida gastar com medicina geriátrica, com reformatórios, com clínicas de recuperação, etc, toda a economia resultante das privações.

Nós, pobres homemóides desqualificados, recheados de conteúdos centrifuguista da escola antropocêntrica, já não temos mais consciência do holismo univérsico e do cristocentrismo econômico contidos na oração de São Francisco, no Sermão das Montanhas, no Pai Nosso, na ilustração do Rico e o Camelo e tantas outras, onde Jesus Cristo a maneira correta de como agirmos com as finanças. “O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje”, suplica o Mestre dos Mestres. Ele enfatiza o hoje, não menciona mês, nem ano, nem terços de vida.
No Sermão da Montanha, Jesus faz séria advertência acerca do acúmulo de riquezas materiais, de tesouros da Terra, onde a traça corrói, etc.

O acúmulo de riquezas é uma característica do homemóide egóico de agregado da ambição hipertrofiado, é algo demoníaco, que só é justificável quando usado a serviço do crescimento e bem-estar do próximo.”É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um rico se salvar”, porque onde estiver sua riqueza, ai estará também o seu coração e a força que o levará a distanciar-se do reino dos céus que está dentro de si mesmo. O reino dos céus só encontra através de ações centrípetas. Mas, o rico egóico só quer ser servido, é individualista enquanto que pobre de ego só quer ser servir ao seu semelhante. Então rico é todo aquele não serve ao próximo, quem possui o ego hipertrofiado, tendo bens ou não, porque não é o dinheiro que, a riqueza material, que caracteriza o egocentrismo, mas o seu uso.

 

9. A PEDAGOGIA DA PAZ SOCIAL.
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A Pedagogia para Paz Social é a Pedagogia da Libertação ou Pedagogia Revolucionária. Ela é a ciência da educação na acepção real da palavra capaz de revolucionar a consciência da sociedade e efetuar a Grande Rebelião Social Ecológica. Ela poderá ser empregada no futuro para educação em massa da sociedade. Mas, por enquanto, ela sobrevive em algumas escolas não convencionais, ocultada aos olhos centrifuguistas.

A Pedagogia Revolucionária propõe um conjunto de doutrinas e de princípios que objetivam um plano de ação para a implantação da Escola Centrípeta do 3o milênio. Esta pedagogia revolucionária estuda prenuncia os ideais de uma educação centrípeta centralizada nos valores reais do microcosmo hominal, que são os valores éticos emanados da unicidade holística do princípio organizativo inteligente do cosmos.

A Pedagogia Revolucionária apresenta sugestões para planificações de planos de estudos segundo uma concepção de vida referenciada nos Três Fatores de Revolução da Consciência da Psicologia revolucionária do Dr. Samael Aun Weor. Esta ciência da verdadeira educação remonta aos primórdios da vida sobre cosmos, apesar de ter sobrevivido do lado de fora do meio escolar, em meio a grupos restritos de pessoas.

Entretanto, ela vem, em virtude do malogro da escola convencional na condução e promoção do ser humano ao nível de hominalidade humanal, apesar de sempre haver estado ao lado de pequenos grupos de estudantes havidos por saber, trazendo sempre a sua proposta educativa às pessoas possíveis de educação para o holismo univérsico, para a cosmificação ecobiopsicossocial, para a universificação.

A Pedagogia Revolucionária é uma ciência da autodidaxia, que propõe uma nova doutrina, alicerçada em um conjunto de princípios, visando um plano de ação eficaz para implantação da escola do 3o milênio, a Escola Centrípeta.

A Pedagogia Revolucionária é a ciência da Ecologia Holística, que objetiva a criação de uma sociedade de cidadania ecológica, composta de pessoas equilibradas, cosmificadas, holísticas, por meio de uma didática centrípeta que conduza o estudante, do senso comum antiecológico do antropocentrismo à consciência holística do centripetismo, através dos Três Fatores de Revolução da Consciência.

A Pedagogia Revolucionária da Escola Centrípeta é uma ciência que traça os ideais e as estratégias de uma educação holística voltada para o altruísmo, solidariedade, alteridade, empatia e paz, centralizada nos valores reais do homem, valores morais, éticos, paz, etc, emergentes dos valores da essência do microcosmo hominal.

 

10. OS SETE COSMOS HOLÍSTICOS.
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O grande cosmonômico Samael Aun Weor nos deixou em sua cosmognose extraordinários conhecimentos de cosmurgia, a fim de pudéssemos compreender o Raio de Criação da Vida e a posição que ocupamos nele como homemóide. Aí há um saber transcendental totalmente desconhecido da cosmologia centrífuga tradicional, veiculada pela escola convencional. A Antropognose, a Psicologia Revolucionária e a Sexologia Científica são as componentes da Educação Fundamental proposta pelo Dr. Samael Aun Weor, para formação de uma Escola Revolucionária, portadora da Pedagogia de Libertação, que é embasada nos conhecimentos psicognósticos e conduz o educando ao equilíbrio da sua natureza holística, a cosmificação.

E, por indução magnética, cada indivíduo que se cosmifica, transmite esta cosmificação à sociedade, o que leva supor que se tivéssemos uma Escola Centrípeta, poderíamos ter no futuro uma sociedade cosmopolitizada, eivada de cidadãos holísticos, seres auto-realizados. Este equilíbrio se estenderia a toda biomassa mesocósmica. Assim, a felicidade inefável, o amor, a segurança, a paz, a felicidade, a tranqüilidade e amo atingiriam a todos seres, que se regozijariam ao ver triunfar imponentemente no resgate do Planeta Azul. Desta forma, impedir que o nosso mesocosmo seja destruído definitivamente pela degradação do homemóide moderno instruído pelo centrifuguismo antropocêntrico convencional, é uma tarefa fundamental da Educação Centrípeta.

Os universos conhecidos e desconhecidos estão contidos nos sete cosmos, que foram previamente planejados, calculados, arquitetados pela inteligência cósmica, para gerar, manter e desenvolver a vida, de um modo holístico, onde os sete cosmos coexistem sincronizadamente em harmonia, de maneira simultânea e interdependentemente.
Os sete cosmos são classificados, na cosmogonia do Dr. Samel Aun Weor, em: protocosmos, ayocosmos, deuterocosmos, mesocosmos, microcosmos e tritocosmos. Há uma multiplicidade enorme de sóis divinamente espirituais, transcendentais, com infinitos lumes, que estão contidos no Sagrado Absoluto Solar, como é denominado o Protocosmo.
Ayocosmos é o universo de mundos formados por milhões de sóis e planetas, que viajam através do espaço inalterado, é o conjunto das Vias Lácteas.
Macrocosmo é o universo formado pelo conjunto das galáxias. A galáxia de Gutemberg, onde vivemos, é tão somente um elemento deste fabuloso conjunto de mundos, que possui como capital cósmica o Sol Sírio. Nossa Via Láctea tomada em separada é apenas um elemento do Ayocosmos e nossa galáxia é apenas um elemento do conjunto de mundos macrocósmicos.
Deuterocosmos é o universo cósmico formado pelos infinitos sistemas solares. O Sistema Solar em que vivemos, que é denominado de Sistema Solar de ORS, é tão somente um elemento pertencente a este conjunto de elementos cósmicos. Então, qualquer galáxia de matéria ou de antimatéria se constitui em apenas em uma unidade deste conjunto de elementos deuterocósmicos.
Mesocosmos é o mundo univérsico formado pelos planetas. Saibamos todos nós, amantes da Holística Univérsica, o nosso belo Planeta Azul é tão somente um elemento do conjunto infinitesimal de planetas. O nosso mesocosmos telúrico representa para o espaço sideral o que um grão de representa para os oceanos. As planetas do mesocosmos se constituem em elementos de um conjunto mesocósmico tão grande como o conjunto de partículas de areia dos oceanos.
Microcosmo é um mundo constituído de micro-universos, por formas de organismos vivos, inclusive os seres humanos, que compõem as mais variadas espécies dos reinos do seres vivos por toda vastidão cósmica. O homemóide terrestre é apenas um elemento de enorme conjunto. Cada um de nós é um protótipo de um autêntico microcosmo hominal. Os seres humanos e os demais seres vivos do mesocosmos não são os únicos seres microcósmicos habitantes do universo cósmico, pois existem muitos mundos mesocósmicos do infinito inalterável para substratos dos organismos microcósmicos.
Tritocosmos se constitui num mundo infradimensional, enunciado por diversos Mestre da Humanidade e plenamente descrito por Dante Alighier na sua Divina Comédia e pelo Dr. Samael Aun Weor na sua majestosa obra Sim há diabos, Inferno e Carma. Esta sétima ordem cósmica está situada nos mundos infernais existentes dentro de cada planeta mesocósmico, em seu reino mineral submerso. É o famoso inferno atômico do interior da massa planetária, que está sob a zona tridimensional de Euclides, nas infradimensões da natureza. Tritocosmos da cosmognose é o Infernus do Latim, o Inferno das religiões e significa mundos inferiores. O Dr. Samael Aum Weor ressalta que todo mundo mesocósmico apresenta seus reinos minerais submersos, seus infernos atômicos, nas infradimensões da natureza, sob a zona tridimensional de Euclides. Tudo isto justifica plenamente o sentido real da palavra inferno, que vem de infernus do latim, cujo significado é mundo inferior.

Existem infinitas galáxias, existem infinitos sistemas solares, infinitos mundos, infinitas estrelas e infinitos planetas, que perfilam o espaço inalterável, onde a unidade da universidade protocósmica dos universos centrais do absoluto se desdobra na diversidade periférica dos universos relativos. É esplendoroso o universo Ayocosmos com os seus milhões de sóis e planetas viajantes através do espaço! O que dizer mais do mundo macrocósmico, com sua capital Sol Sírio, que também rege a nossa galáxia? E o que falar mais sobre o Deuterocosmos, o qual contém o nosso Mesocosmos, que é a nossa casa?

Sabemos que holisticamente há uma interdependência entre os componentes de um sistema vivo. Também sabemos que os mundos componentes dos sete cosmos se constituem num sistema vivo como nós somos, revestidos de inteligência e consciência. As partes visíveis, tangíveis dos seis cosmos relativos se constituem no corpo físico de Deus e o Universo Absoluto, o Protocosmos, é o se espírito e a consciência, a sua alma. Desta maneira se alterarmos a constituição normal de qualquer elemento componente destes cosmos, estaremos causando em desequilíbrio que é extensivo à totalidade deles, comprometendo a interdependência holística, sua interatividade cósmica, seu equilíbrio dinâmico, etc. Assim, o homemóide da Terra vem tentando destruí-la através das violências pluralizadas, para interferir na cadeia holística dos Cosmos Vivos. O quinto cosmos poderá perder um de seus elementos e alterar profundamente o equilíbrio de todo o conjunto. Estamos falando do Mesocosmos Terra, elemento mesocósmico politicamente ameaçado de extinção em decorrência da loucura desenfreada do homemóide, que se encontra com a psique totalmente fragmentada, descosmificada.

Com o conhecimento dos sete cosmos, sete mundos, sete belezas ou sete purezas, podemos saber com precisão, o verdadeiro lugar que ocupamos na trajetória do raio da vida que emerge do Protocosmos. Podemos compreender ainda que de maneira intelectual a grandiosidade holística dos cosmos Absoluto e Relativo. Dai podemos dar respostas concretas às nossas indagações: de onde viemos? Onde estamos? Por quê estamos aqui? E para onde vamos ao sair daqui, ao final de tudo? Assim, poderemos nos educar convenientemente com os fatores de revolução da consciência da Pedagogia Revolucionária do Dr. Samael Aun Weor.


11. A LUZ DAS LUZES.
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A didática da repetitividade dá-nos a dita de reafirmar, que o Sagrado Sol Absoluto, regente do nosso sistema solar é metafisicamente composto de uma luz transcendental de imensuráveis lumes. Ele é certamente o Genitor das Luzes, tão magnificamente aludido pelo irmão consangüíneo de Jesus Cristo, o apóstolo Tiago. A narração de Tiago acerca do Pai das luzes constitui-se num referencial, num paradigma esplêndido para reeducação do estudante homemóide que ainda acredita piamente num Deus antropomórfico, centrifugamente difundido pela pedagogia canônica do teologismo antropocêntrico através das aproximadamente sessenta mil religiões existentes na Terra.

O Genitor das luzes para Tiago é o Deus vivo de Abraão, de Moisés, de todos os profetas, de Einstein e de todos os homens de cultura holística ou cultura espiritual superior, que seguem a senda do fio da navalha, mediante as ferramentas dos Três Fatores de Revolução da Consciência.

Vejamos a descrição de Tiago: “Toda boa dádiva e todo presente perfeito vêm de cima, pois descem do Pai das Luzes (O Sagrado Absoluto Solar), com quem não há variação da virada da sombra” (sem relatividade, isto é, absoluto). Na dialética pendular absotatividade é a antítese de relatividade, como assim está em está escrito em Tiago.

Podemos inferir que somos essencialmente luz. A luz que emerge do Pai das Luzes e por desdobramento sucessivos vem constituir-se na essência cósmica que aloja em nosso interior psicológico. À luz da cosmognose se diz que os Sagrados Sóis Absolutos, componentes do universo protocósmico, são esferas radiantes que os cosmonautas oriundos do centrifuguismo escolar jamais poderão focaliza-los cós os seus instrumentos ópticos, por mais possantes e sofisticados que sejam.

Nestes sóis espirituais reina a luz do amor, que cintila com extraordinário esplendor no inalterado espaço absoluto. E o amor não pode ser focalizado por sistema óptico, não pode ser equacionado matematicamente e nem possui forma física. Entretanto, pode ser comprovado através de experimentação direta através da consciência desperta de quem o vivencia.

Está chegando a hora de todos sabermos da veracidade mesocósmica, por meio de uma dialética centrípeta, acerca dos mesocosmos habitados microcosmicamente no espaço univérsico infinito, onde há um número de elementos tão elevados quanto aos grãos de areias oceânicas, que somente poderiam ser quantificados pelos infinitos números como os da ordem de Avogrado.

Cada um de nós pobre mamífero intelectual, mísero homemóide antropocêntrico, é tão somente um microcosmo dentre os infindáveis habitantes do espaço inalterável. Diante deste fato irrefutável, de que a amplidão do universo é tão avogradiana que escapa ao controle da nossa pobre razão subjetiva, do nosso limitado intelecto recheado de conteúdos antropocêntricos do centrifuguismo, só resta concluir que o poeta inglês Shakespeare (1564-1616), levado por uma grande compreensão holística, estava absolutamente corretamente ao afirmar que há muito mais mistérios entre o Céu e a Terra do que a nossa pobre filosofia antropocêntrica imagina.

O homemóide da filosofia antropocêntrica não consegue compreender a afirmativa de Shakespeare, pois possui uma visão fragmentada dos sistemas cósmicos. Por outro lado, o homem holístico de consciência filosófica compreende perfeitamente, porque possui uma visão da totalidade sistêmica do universo. Somente o homem holístico pode desvelar os mistérios dos cosmos.

Somente o homem da filosofia univérsica pode detectar e compreender os fenômenos holísticos do universo. Infelizmente, a imensa maioria dos componentes da massa social de seres humanos é composta de homemóides antropocêntricos do senso comum que não compreende o universo para além do telhado de suas casas. Sua visão fragmentada de mundo que o torna num ser antiecológico que violenta a natureza holística do cosmos.

Este conhecimento centrípeto de natureza holística só pode ser compreendido por indivíduos de consciência dianóica, que possua uma formação centrípeta, razão e intuição objetivas. Daí, a necessidade urgentíssima de prepararmos as gerações do futuro, com uma educação holística, a fim de estas adquiram senso de alteridade, para promoverem a paz, a confraternidade universal e a solidariedade, como meios de se evitar a violência social e salvaguardar a vida do nosso Planeta.

Porém, por amor a verdade e respeito aos fatos holístico, é preciso dizer, às pessoas de todos os níveis de consciência, que estamos viajando sozinhos em nossa odisséia no espaço sideral através da nossa nave Terra, que viaja conjuntamente com outros planetas acoplados num todo sistêmico do Sistema Solar de ORS, em vôos siderais divinamente planejados pelos agentes da cosmocracia univérsica. Não somos os reis do universo e nem tão pouco os únicos habitantes desta vastidão cósmica de múltiplos universos, como sempre quis o antropocentrismo fragmentário das ciências centrífugas.

Logicamente que se sabe que há infinitos cosmos habitados pelo o universo afora. Seria muita ingenuidade ou absoluta egolatria nossa, pensar o contrário, apesar de possuirmos nossos intelectos recheados de conteúdos fragmentários da filosofia antropocêntrica. Pensar como a filosofia antropocêntrica quer, que sejamos os únicos habitantes das vastidões cósmicas, é tão absurdo como pensar que numa cidade cosmopolita como São Paulo, por exemplo, residam somente indivíduos paulistanos.

A massa social, que foi tragada pelo centrifuguismo antropocêntrico dos sistemas sociais convencionais, possui em senso pistisiano, isto é, uma consciência enfrascada, acondicionada nos agregados psicológicos do ego. Daí, não consegue vislumbrar as realidades concretas do universo cósmico de mistérios shakespeareano. Mas, mesmo assim estas realidades cósmicas existem e são fatos concretos que podem ser refletidos pelos indivíduos de consciência dinoética, isto é, de consciência holística, de transparência psicológica existente nos sábios.

As realidades cósmicas independem de crenças antropocêntricas e podem ser vislumbradas através da luz da consciência dianóia, isto é, consciência desperta do homem holístico. “A verdade não é questão de aceitar ou rechaçar algo. A verdade é questão de experimentar, vivenciar e compreender”(Dr. Samael Aun Weor).

Não podemos em hipótese alguma menosprezar os objetivos expressos da Missão Apolo 11, que em 1969 fixou no solo lunar uma bandeira da U.S.A. e um cilindro metálico contendo mapa e informações do nosso mesocosmos Terra. Será que cientistas tão gabaritados quanto aqueles da Apolo 11, iriam colocar lá nas longínquas altitudes lunares, informações tão importantes aquelas, visando atingir alguém que não fosse de outros rincões do universo? Será que eles iriam colocar, lá no solo lunar, informações tão importantes como àquelas para os russos, que naqueles instantes de guerras frias, eram seus reais inimigos?

 

12. HÁ RELIGIÃO VERDADEIRA?
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Os adeptos, dirigentes e fiéis das aproximadamente cinqüenta mil religiões certamente ficarão atônitos ao saberem que Jesus, Maomé, Buda, Krishna, Krishnamurt, Samael Aum Weor e outros grandes profetas nunca quiseram fundar alguma ordem religiosa, pelo contrário, eles tentaram de todas as maneiras, libertar o homem das amarras do poder, dos sistemas políticos e eclesiásticos e religiosos, permeados de antropocentrismo.

As religiões tentam explicar Deus, desesperadamente, cada uma a sua maneira, sem atentarem para o fato de que Deus é indescritível. Todos os Profetas e Mestres de Mistérios maiores da humanidade que verdadeiramente conheceram Deus jamais conseguiram descrevê-lo. Entretanto, todos aqueles que tentaram descrevê-lo, inclusive eu, é porque não o conhece perfeitamente. Como diz a sabedoria Persa: ”Quem conheceu Deus não consegue descrevê-lo e quem o descreve é porque o desconhece”.

Todas as religiões que se preocupam em descrever Deus falha drasticamente, pois não o conhecem perfeitamente, além de não ser esta a função de cada religião. Sua missão sagrada é tentar religar o homem com o seu Deus Interno. Apesar de cada religião se constituir numa pérola engastada no colar divindade, como afirma o Dr. Samael Aun Weor, não há nenhuma religião tão verdadeira e nem tão falsa na face da Terra, conforme nos ensina Jorge Adoum. Portanto, cada religião possui o seu valor de posição, sua verdade relativa, no universo da verdade absoluta que é Deus.

Às vezes encontramos numa praça várias igrejas de várias religiões diferentes combatendo umas às outras, tentando chegar à verdade, enquanto se promove a adversidade, se esquecendo dos valores relativos de cada uma no colar da verdade. E desta forma surgem as divergências, os conflitos doutrinários, as contendas e as violências, historicamente já registradas, onde as religiões que deveriam promover a paz acabaram matando mais gentes do que as guerras mundiais, num verdadeiro lastro de sangue e violência no seio da humanidade. As religiões agem assim, por serem filhas do antropocentrismo centrífugo, que é o real promotor das separatividades sistêmicas.

Nenhuma religião é tão verdadeira e nem tão falsa, porque nenhuma possui os Três Fatores da Revolução da Consciência na íntegra e nenhuma é totalmente destituída de partes deles, principalmente de fragmentos do Primeiro e do Segundo Fatores. O que nenhuma das aproximadamente sessenta mil regiões possui, ao bem da verdade, é o Segundo Fator de Revolução da Consciência, o que lhes torna fragilizadas, destituídas da verdade absoluta.

Assim, quando forçamos a barra para alguém adentrar à nossa religião, significa psicologicamente que não temos segurança da trajetória que estamos seguindo, não temos certezas no fundo dos nossos corações de que estamos no caminho certo. Portanto, não há nenhuma razão para que uma religião fique falando de outra e para que alguém fique fazendo apologia para esta ou aquela pessoa que já tenha uma religião, deixe-a e entre para a sua.

A única Religião Verdadeira que se vier existir algum dia, no futuro, sobre a face da Terra, com exceção dos meios gnósticos que já praticam os Três Fatores de Revolução da Consciência, deverá ser com certeza uma Religião Holística, que terá por doutrina o holismo cósmico do universo, onde haverá a visão de Deus como sendo um todo sistêmico, uma unidade da totalidade cósmica, sem fragmentação de nada, onde tudo é simultâneo e interdependente.

 

13. CREAÇÃO DA CRIAÇÃO.
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O vocábulo latino creação, ainda em uso na língua castelhana, na nossa língua portuguesa foi erroneamente substituído por criação, conforme nos ensina o prof. Huberto Rohden através de suas obras científicas da Filosofia Univérsica.

Creação é a manifestação da essência na forma de vida existencial. A creação se antepõe à criação em todos os sentidos. O Creador da creação se manifesta na criação através dos componentes protocósmicos que contém a essência, que vem à matéria sob a forma de vida existencial. Criação é a criatura que foi creada pelo Creador. Criação, também são os atos que se praticam em favor das criaturas, enquanto vivem aqui e na transição de uma existência para outra.

Os fenômenos holísticos de manifestação da essência em forma de existência são descritos com o verbo crear, mas os fenômenos de transição de uma existência para outra são descritos com o verbo criar.

A lei lavoisieriana de interconversões de energia e matéria deveria ser descrita assim: “Na natureza nada se crea e nada se perde, tudo se transforma”.

A Biologia estuda toda criação que está a cuidado do criador, mas nenhum biólogo tem a capacidade de crear um grão de feijão e nenhum zigoto genético, muito embora qualquer biólogo pode ser criador de qualquer espécie de ser vivo, bem como de qualquer embrião genético da engenharia genética.

A creação do urubu pelo creador superou transcendentalmente a criação do Aeróstato por Bartolomeu Lourenço de Gusmão. Porque o sistema aerodinâmico do urubu até hoje nunca apresentou problemas algum: decola, aterrissa, anda, pula, etc; enquanto que os aviões e balões já quebraram nariz de muita gente.

Nenhum físico nuclear creou até agora se quer um átomo de um elemento químico qualquer, porém os fazendeiros têm criado gado, porcos, cavalos, galinhas, etc, que são criaturas criadas pelo Creador, que é Deus.

 

14. AS ENERGIAS CREADAS.
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A lei lavoisieriana da constância de energia só é válida para os mundos físicos e a partir da segunda ordem de mundos, do ayocosmos em diante. É uma lei com validade limitada; só é válida para o universo relativo, para os mundos físicos componentes do verso do universo, onde o átomo já é algo divisível. Esta lei não possui validade para o uno do universo, que é mundo protocósmico, onde o átomo é algo indivisível. Este é o átomo heterodoxo protagonizado pelos físicos gregos da Escola Atomista, tais como Leucipo e seu discípulo Demócrito de Abdera, entre 460 a 370 a.C.

A Lei de Lavoisier é uma lei física, estabelecida empiricamente para mecânica holística dos mundos físicos; ela é oriunda de experimentos de laboratórios e, tal como, tem aí a sua validade. Porém, esta lei perde a sua verdade para as coisas que transcendem ao empirismo ortodoxo, isto é, para aquelas coisas que pertencem à realidade ultrafísica.

As questões metafísicas não se enquadram dentro dos parâmetros limitados das leis físicas. A física convencional estranha o fato de que algo no universo possa não ser causado, justamente por conceber erroneamente como universo apenas o verso do universo, a parte relativa do cosmos, em seus aspectos factuais e finitos, sem levar em consideração o uno do universo, isto é, o Absoluto dos Cosmos, o que ela ignora completamente e que na realidade é o fator causante de todas as coisas causadas.

O fenômeno da emissão de energia radioativa através dos elementos químicos é um bom exemplo da limitação da lei de Lavoisier no mundo físico e de sua realidade no suprafísico, que é o fator causante de todas as coisas causadas. Se colocarmos uma determinada quantidade de átomos de elementos radioativos em um recipiente permeável a radiações e coletarmos essas radiações em um outro recipiente impermeável às radiações emitidas pela fonte, apesar da vazão que existe no recipiente fonte, constataremos que não haverá variação alguma na massa de elementos radioativos contidos no recipiente permeável, apesar do registro da quantidade apreciável de energias radioativas coletadas no recipiente impermeável.

A quantidade de energia surgida no recipiente coletor impermeável e a inalterabilidade do conteúdo de massa de átomos no recipiente emissor são fatos que comprovam a creação de algo novo, que inicialmente não estava contido na fonte emissora. Este algo novo creado, colide frontalmente com a lei de conservação, da constância da energia, com o postulado lavoisieriano, fere a causalidade absoluta da constância, da imutabilidade da energia, no universo do princípio einsteriano; ele ampara a tese defendida por Niels Bohr, Max Planck e outros, que tem como corolário: a mutabilidade, a inconstância da energia, no universo.

De onde vem energia radioativa surgida no recipiente coletor, se não houve alteração da massa radioativa no recipiente emissor? Como fica a lei da constância de energia enunciada por Lavoisier e reafirmada por Einstein na Teoria da Relatividade? A lei da constância da energia está plenamente correta, se enunciada assim: “Na natureza nada pode ser creado e nem destruído, pode somente ser transformado”.

O fenômeno da creação é imanente do Universo Absoluto, enquanto que o fenômeno da criação possui como substrato o Universo Relativo. O homem e os demais seres vivos não podem crear nada, entretanto podem ser coadjuvantes do Creador na geração de suas proles. Os seres humanos podem ser criadores de outras criaturas Creadas pelo Creador.


15. A CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA PROFUNDA.
(Índice)
O despertar da consciência ecológica é uma função da Pedagogia Revolucionária de Auto-Educação da Escola Centrípeta. É a atividade que leva o educando aos valores centrais da sua seidade interna. A consciência da paz leva-nos a combater incessantemente a semente egóica da inconsciência plantada pelo centrifuguismo antropocêntrico da escolaridade convencional.

Se a escolaridade convencional fosse de cunho formativo, educativa e não adestrativa, não seria portadora do conceito de seletividade, não agruparia alunos em função de idades, com freqüência obrigatória, como se faz na escola secular.

A filosofia holística da Educação Revolucionária obriga criar um novo conceito de escola, que possua uma função educativa além da instrutiva, a fim de instrumentalizar o educando para construção de uma cidadania ecologia calcada em valores holísticos, como alternativa de libertação do ser humano das amarras que o prendem à fonte da egolatria antropocêntrica.

A dura e crua realidade dos fatos comprova que a liberdade é proporcional ao conhecimento e vivência da verdade holística e a verdade reside na razão objetiva do mundo dos valores superiores, e não no mundo dos fatos da razão subjetiva dos valores efêmeros.

A realidade dos acontecimentos comprovou que o ideal de libertação do ser humano difundido pela escola antropocêntrica se constituiu numa farsa, uma vez que a salvaguarda de liberdade individual é tolhida, anulada na relação professor e aluno, em virtude do primeiro possuir uma formação centrífuga antropocêntrica, isto é o afastamento de si mesmo para se constituir erroneamente no centro do universo, que do qual é na realidade apenas uma parte, o que lhe determina uma posição de mando, de superioridade que nunca permite a co-gestão entre o par professor/aluno.

Esta relação do binômio professor/aluno se agrava ainda mais quando os pseudoeducadores acumulam em torno de si papéis de ideólogos, teólogos, juízes, etc, de características centrifuguistas, na tarefa de indução do alunado aos ideais antropocêntricos. Estes papéis só poderiam ser confiados a educadores conscientes dos valores centrípetos, para conduzirem o alunado por si só ao despertar da consciência holística.

O processo de acumulação de papéis de ideólogos, de teólogos, de juízes, etc, por parte do professorado que se apoderou da cabeça do educando, apesar das circunstâncias de rebeldia, violência e indisciplina do alunado atual, ainda permite aos professores um controle, sem precedente em qualquer outra instância social, sobre os alunos.

A Escola Convencional Centrífuga não passou até hoje de um mecanismo de seleção social para cumprimento de papéis antropocêntricos no seio da sociedade antiecológica. Ela seleciona os mais aptos e maleáveis para execução de funções de comando na tarefa de reprodução das desigualdades sociais. Ela não importa muito com aqueles que apresentam ameaças à ordem estabelecida, porque o estado não precisa deles, por serem educáveis. O estado só se interessa por técnicos adestráveis às funções adestrativas.

Se a escola centrífuga convencional houvesse promovido a tão propalada liberdade, a igualdade de direitos, de deveres, a diminuição da distância entre as classes sociais, do ponto de vista econômico, já não haveria mais pobreza, miséria e violência entre os povos da Terra nesta altura da história da humanidade.

Em função do centrifuguismo centrífugo da escolarização convencional, que proporcionou o neoliberalismo globalizante, houve um acúmulo de riquezas exuberantes por parte de alguns e pobreza humilhante por parte da imensa maioria da sociedade.

A escolarização oficial da escola convencional antropocêntrica, em razão da sua universalização de conhecimento, além de não promover uma educação holística, exerce um absurdo mecanismo de sansão para contenção até mesmo da mera instrução, principalmente a do saber técnico às camadas menos favorecidas da sociedade. Lá na escola e na empresa, a grande massa de operários de mão-de-obra desqualificada não possui acesso à aprendizagem técnica, onde realmente ela deveria ocorrer. Então, esta imensa massa de manobra acaba se constituindo no famoso exército de reserva.

Nas empresas, os trabalhadores são separados por ordem hierárquica de posições, para que as categorias classificadas como inferiores não tenha acesso às informações do saber técnico praticado pelas categorias superiores. Enquanto isto é disseminado por meio da escola antropocêntrica um conteúdo centrífugo que não condiz com as reais necessidades das empresas e nem com as reais aspirações da massa trabalhadora.

Esse ensino universalizado na escola, que não adapta à realidade das empresas e nem às necessidades dos trabalhadores, é na realidade a uma grande tentativa ideológica de se evitar a possibilidade de acesso à aprendizagem tecnológica nas empresas, onde ela realmente poderia ocorrer. Para tal o sistema escolar se utiliza falsa pregação liberalista que diz: “é preciso estudar para vencer na vida”, o que não é verdade na prática.

A escola antropocêntrica, com esta pedagogia centrifuguista universal, disseminou o processo de concorrência e competição exacerbadas, o que deu base ao consumismo desenfreado, o que se constituiu em mais uma forma de alienação, na medida em estimulou a hipertrofiação do ego ente social, espalhou a miséria, a fome, a violência e a devastação do nosso planeta mesocósmico.


16. COMPLICAÇÃO CÓSMICA.
(Índice)
A materialidade, a profundidade infradimensional e as leis mecânicas são aspectos da complicação material e energética dos mundos cósmicos. A materialidade e as leis são diretamente proporcionais às imperfeições cósmicas e vice-versa. As leis sociais são feitas para dar segurança e proteção aos seus fiéis cumpridores contra os pretensos violadores destas.

As leis para quem as viola, para punir e reeducar os seus violadores, em benefício dos seus fiéis cumpridores. Os justos, compreensivos, conscientes, não precisam de leis, pois são éticos. As leis são para os injustos eikasianos, para os pseudomoralistas, para os homemóides antropocêntricos antiecológicos, instruídos pela pseudopedagogia da escola convencional, alimentada pelos sistemas sociais.

O conjunto de leis de qualquer código, em qualquer lugar do mundo, é inversamente proporcional ao grau de consciência desperta de cada povo. Quanto mais imperfeito seja o homemóide, maior será o número de leis em que estará submetido. Quanto maior a densidade material de um cosmo do universo relativo, maior é o número de leis de sua mecânica holística, maior é a sua mecanicidade, maior é o seu automatismo. Tudo isto também é válido para o microcosmo hominal, tanto do ponto de vista da mecânica holística, quanto do ponto de vista social.

Quanto mais elementos possuir o conjunto do código de leis de um país, de uma instituição, de um prédio, etc, tanto mais imperfeitas são as pessoas que ali residem. Quanto mais perfeita for a carta magna de uma nação, mais antiético, inculto, submisso, antiecológico, mais desobediente e violento é o seu povo. Este é o perfil do pobre povo instruído com base no centrifuguismo antropocêntrico da escola convencional. Seus valores são exteriores, seu senso é comum, sua compreensão é pequena, sua consciência é diminuta, seus defeitos são robustecido, seu ego hipertrofiado, sua agressão é tamanha e sua violência é exacerbada.

O antropocentrismo é induzido neste povo para deixa-la à margem da cidadania ecológica, para dispersão de si mesmo, onde impera o individualismo, o egocentrismo; os reflexos negativos se fazem sentir em todos os setores da sociedade, ai reina a violência generalizada e a ausência da paz. Aí as pessoas se tornam intensamente consumistas, violentas, se corrompem, se drogam, se prostituem, se tornam excessivamente consumistas e conseqüentemente destroem drasticamente a natureza mesocósmica a fim de satisfazerem as suas necessidades psicológicas egoisticamente robustecidas a estas alturas dos acontecimentos.

Caracteriza-se como povo inculto, incivilizado e antiecológico, todo aquele povo que é carente de educação centrípeta e farto de instrução centrífuga. Quanto maior é o nível tecnológico de um país, cujo povo é inculto, menor é a cultura para paz, maior é a violência, maior é consumo desenfreado imposto a este, maior é o grau de desperdício e mais elevada é a ganância, enorme é grau de supérfluo e maior é o grau de devastação ecologia que se provoca na natureza para atendimento das necessidades de consumo.

Culto é o ente social que, embora não possuindo uma cultura intelectual, conhece integralmente o seu universo psicológico e seu mecanismo de ação. Inculto ente social que, apesar de possuir o intelecto recheado de conteúdo antropocêntrico, não conhece a si mesmo, apesar dos títulos acadêmicos e de honorabilidade que possua.

Quando uma nação concentra muitas riquezas, para atendimento das necessidades físicas e psicológicas egoistizadas de seu povo, é porque as retira de outros povos menos favorecidos. Então, faltará a este povo expropriado aquilo que vai nutrir o povo da nação rica, quando na realidade este povo pobre não possui nem mesmo o mínimo para satisfação de suas necessidades básicas. Este é o principal fator gerador de violências, pois gera desequilíbrio das massas sociais.

A escola e todos os outros aparelhos ideológicos de estado são os promotores do centrifuguismo antropocêntrico, instituições que falharam na promoção da raça humana à escala mais elevada de nível de seidade interna, por terem programado e executado e este programa de afastamento do homemóide do centro de si mesmo, para mergulha-lo num beco-sem-saída das violências dos dias atuais.

Há povos que possuem um número assustador de leis em seus códigos, em seus estatutos, em suas constituições, mas isto se dá exatamente pelo grau de dificuldade que possuem para observarem as leis principais, aquelas leis básicas de convivência, que se fossem cumpridas encontrariam o equilíbrio ecobiopsicossocial e a paz reinaria aí em sua plenitude. Como exemplo, infelizmente temos o Brasil e muitos outros países, onde há muitas leis e pouca prática destas. Há muitas leis frouxas, viciadas, ideologicamente arquitetadas para salvaguardarem uma pequena minoria social, para a qual estas são leves ou até inoperantes, o que resulta num grande violência a maioria da camada social. Aqui estão sobrando leis absurdas, mas está faltando uma fundamental: aquela lei diretriz que garantisse, que obrigasse o cumprimento e a veracidade de todas as outras leis, que viesse garantir a veracidade das afirmações existentes na lei de salário mínimo, por exemplo, que reza que este garantiria alimentação, moradia, transporte, etc da família, etc.

Por outro lado, aquele indivíduo que se limita ao cumprimento das leis ordinárias comuns e correntes, leis institucionalizadas, embora tenha dado o primeiro passo, ainda se encontra muito próximo do ponto-de-partida na trajetória da hominalidade holística. Aqueles que cumprem, além das leis institucionais, as dos códigos sagrados, que estão contidas nas letras mortas e não cumprem com lei maior, que é de “fazer aos outros aquilo que gostaria que os outros fizessem a si próprio”, certamente, são fanáticos tartufos o de consciência pistisiana, sérios candidatos aos mundos tritocósmicos, onde há muitas boas intenções de cumprimento de leis, mas não há pragmatismo algum.

Aqueles que cumprem todas as leis institucionais, as leis dos códigos sagrados e a lei maior do amor ao próximo, são sérios candidatos ao universo protocósmico, onde já não se cumprem mais leis, por que não estarão sujeitos a elas, com exceção de uma que há ali, que é alei do amor. Estes são aqueles que praticaram intensivamente os Três Fatores de Revolução da Consciência, se cosmoficaram, universificaram, após haver se equilibrados ecobiopsicossocialmente e podem ser contados a dedos.

Quando o ente humano chega aí, é porque já se tornou um Super-Homem, já se liberou das leis mecânicas do universo relativo e das leis rançosas que regem os homemóides, codificadas em constituições subjetivas, feitas por agentes antropocêntricas do centrifuguismo antiecológico.

A quebra de uma só lei implica na quebra, por indução, das demais leis e na saída do pretendente da trajetória que conduz o cosmo superior, quando não ratificado a tempo. Entretanto, aquele que viaja através da senda iniciática, em direção ao mundo protocósmico, não precisa de códigos legistas, uma vez que as leis são feitas para os delinqüentes, assim como as cadeias são feitas para os criminosos. Se não houvesse delinqüentes e criminosos, não precisariam existir leis e nem cadeias. Assim atestou um dos grandes Mestres da humanidade: “mas se sois guiados pelo espírito, não estais debaixo da Lei” (Paulo, em Gálatas 5:18).

A materialidade cósmica, a profundidade tritocósmica e as leis univérsicas e as leis sociais são inversamente proporcionais à perfeição e diretamente proporcionais às complicações. Desta forma, quanto maior for a densidade material de um cosmo, maior é o seu número de leis, maior a sua mecanicidade e aumenta o seu grau de imperfeição. Assim sendo, quanto maior for o número de leis sociais de uma nação, tanto mais ignorante e violento o seu povo, que menos liberdade e paz possui. Pois, deve-se ressaltar que liberdade, a paz, o amor, se constituem na plena independência de qualquer coisa que aprisiona o homemóide e o torna dependente física ou psiquicamente. Assim, jamais poderá ser livre aquele homemóide que diz que usa droga porque é livre, conforme coloca o Dr, Içami Tiba em seus ensinamentos. Porque a verdadeira paz, a verdadeira liberdade, a verdadeira felicidade não estabelecem conexões com as leis mecânicas. Ressalta-se sempre o homemóide antiecológico, ainda que seja bacharel, doutor, juiz, etc, depende das leis convencionais para poder cumprir algumas poças leis naturais, pelo desconhecimento que possui de si mesmo.

No universo cósmico, o número de leis e o grau de complicação energética aumentam no sentido de lucigenção da luz. Assim como aumenta a perfeição cósmica e diminui o número de leis mecânicas no sentido da lucificação da matéria. Lucigenação da luz é o fenômeno pelo qual há a conversão da energia em matéria. Enquanto que lucificação da matéria é o fenômeno contrário, isto é, a matéria se converte em luz. A lucigenação da luz e a lucificação da matéria são dois fenômenos naturais da física relativista, que foram magistralmente equacionados por Einstein através da célebre equação: E = m.c2; onde E é a energia; m, matéria e c, a velocidade da luz ao quadrado, sabendo-se que a velocidade da luz no universo relativo é de 105.
A vocábulo gentio tem significado de exotérico, na comunicação centrípeta, enquanto que o vocábulo judeu significa esotérico. Da mesma forma, exotérico quer dizer externo, e esotérico significa interno. Jesus Cristo veio ao mundo trazer os Três Fatores de Revolução da Consciência, em primeiro lugar para os judeus (iniciados). Porém, eles o rejeitaram, então ele foi aos gentios (externos).

Nos evangelhos essênicos de João encontra-se uma verdadeira lição holística acerca das leis, dada pelo Mestre dos Mestres aos gentios. Os gentios indagaram: “Todos nós já cumprimos as leis de Moisés, tais como estão nas Sagradas Escrituras. Então, que nos acontecerá”? Daí Jesus respondeu: “Não busqueis as leis em vossas escrituras; porque a lei é divina, conquanto que as escrituras são morta, em verdade vos digo que Moisés não recebeu, do Deus vivo, por escrito, mas sim de palavra viva. A lei é a palavra de Deus vivo, para profetas vivos. Em tudo aquilo que tenha vida está inscrita lei, mas buscai-a principalmente em vós mesmos, porque em verdade vos digo que todas coisas vivas estão mais próximas de Deus que as escrituras, as quais carecem de vida”.

O Dr. Samael Aun Weor deixou-nos em seus sábios ensinamentos, a lição de que há duas modalidades de leis: A lei natural e paradisíaca, de natureza centrípeta, transcendentalmente divina, que expressa a sabedoria dos Deuses e a lei escrita, de natureza inferior, que regula os atos dos homens.

As leis naturais são leis vivas do universo holístico, que se conectam a consciência, enquanto que as leis feitas pelas mãos de homens, são de natureza inferior e estão em conexão com o ego. É óbvio, na verdade, que a lei superior protocósmica é holisticamente tão perfeita, que ao tentar descreve-la já a desfiguramos. São bastante visíveis as imperfeições, a complicação e a limitação das leis escritas, mas que mesmo assim elas devem existir para controle dos atos dos homemóides antiecológico do antropocentrismo centrífugo.

As leis centrífugas dos homemóides sociais são uma tutela para o homem fraco, se constituem numa tortura para o homem holístico, em virtude de suas espantosas limitações. As leis cósmicas, que regem a holística do cosmo, são leis centrípetas perfeitamente decodificadas pelos homens holísticos de consciência ecológica, que possuem as faculdades internas despertas. O homemóide antiecológico, desequilibrador da ecologia social, devastador da natureza, não compreende as leis holísticas da natureza, porque a sua compreensão é reduzida e se fundamenta sobre os limitados cinco sentidos sensoriais.

As leis superiores da holística cósmica não podem ser escritas porque se desfiguram. No plano social, as leis são feitas para coibição dos impulsos desenfreados dos homemóides injustos e delinqüentes. Os justos não precisam de tais leis, porque não são moralistas e nem pseudomoralista, são simplesmente éticos. Sabendo-se que a ética possui valor universal, que são invariáveis em qualquer parte do mundo e a moral é filha do tempo e dos costumes, que variam de um local para outro, a ponto de que o que é moral para um povo é amoral outros povos.
Uma nação composta de homemóides descumpre as leis ecológicas, as leis do equilíbrio ecobiopsicossocial, para render obediência às normas de reprodução do caos social, explícitas nas convencionais leis subjetivas das constituições e códigos centrífugos.

O conjunto de leis físicas da natureza é proporcional à profundidade e à materialidade de cada mesocosmos. Enquanto que o conjunto de leis jurídicas de um determinado povo é diretamente proporcional ao materialismo e à ignorância deste povo. O conjunto de leis da mecânica holística está para densidade material do nosso mesocosmo terrestre, assim como o número de leis dos nossos códigos juristas está para o nível de imperfeição sociológica de seu povo. Pois quanto maior é o código de leis de um país, mais acentuado é o grau de violência, de desequilíbrio ecobiopsicossocial de seu povo.

Ao bem da verdade, deve se dizer que uma nação que verdadeiramente quer o bem-estar de seu povo precisa reeduca-lo para cultura da paz, para liberdade, para se livrar das leis jurídicas e se descomplicar.

No universo protocósmico, na primeira ordem de mundos cósmicos, não existe materialidade nenhuma, não existe massa específica ou densidade material, não há princípios mecânicos e é evidente que não existe leis aí, com exceção da lei do amor, porque o protocosmos é um universo guiado apenas por esta lei maior que sobrepuja todas as outras leis.

Os elementos do universo protocósmico são constituídos por uma só partícula denominada púncta, que dá origem aos componentes subatômicos que conhecemos como prótons, elétrons e nêutrons. Já na segunda ordem de mundos, no universo ayocosmos, já há três leis. Este cosmos está constituído por átomos que possuem três elementos protocósmicos, que se constituem nas três forças primárias da natureza, convencionalizadas pelas ciências como sendo positiva, negativa e neutra. Estas são as três forças primárias que comandam a criação a creação cósmica.

A convenção é devida ao fato de duas destas forças primárias possuírem polarização complementar. Elas se neutralizam na presença de uma terceira força para formarem a neutralidade. É daí que surge a trindade cósmica perfeita: força positiva, força negativa e força neutra.

A nossa pequena capacidade de abstração cognitiva tridimensional, se comparada com a compreensão criadora que é uma faculdade de percepção da realidade altamente elástica, já nos permite compreender alguns dados a partir do terceiro cosmo, que é governado per seis leis, onde já há uma mecanicidade holística mais acentuada.

A quarta ordem de mundos, o universo deuterocósmico, está sob o comando de doze leis da mecânica holística. Aí já é grande a mecanicidade, por se tratar de um cosmos do universo relativo, quando comparada ao protocosmos, que é um mundo do universo absoluto. É notório aí o número 12, que está sempre presente nas grandezas físicas e metafísicas deste universo deuterocósmico. Como exemplo temos, do ponto de vista físico, o zodíaco, a zona da esfera celeste, que é dividida ao meio pelo círculo máximo na esfera univérsica denominada Eclíptica e que contém as doze constelações zodiacais, que fazem parte do espaço de transladação do Sol durante os doze meses do ano terrestre. Este círculo máximo corresponde à trajetória orbital aparente do Sol em torno dos mesocosmos, em torno dos planetas deste sistema.

Cada signo zodiacal corresponde astronomicamente a cada uma das doze partes do zodíaco sideral. E cada signo possui sua constelação correspondente: constelação carneiro, de touro, de gêmeos, de câncer, de leão, de virgem, de balança, de escorpião, de sagitário, de capricórnio, de aquário e de peixes. Estes são os elementos componentes do movimento do sistema solar de ORS no seu período sideral.

No microcosmo hominal esta lei dos doze deuterocosmo sideral se faz presente pela doze capacidades internas da alma, representadas por Jesus Cristo e seus doze apóstolos na Mandala cristã, para simbolizar as doze faculdades do ser, das quais os homemóides possuem apenas cinco em estado de retroação, enquanto que as outras sete já estão completamente atrofiadas.

A quinta ordem cósmica à qual pertence o nosso planeta ou qualquer planeta similar do universo relativo, que se encontra girando em torno do Sol, acha-se controlado por vinte e quatro leis da mecânica holística, doze do universo deuterocósmico, mais as outras doze que lhes são inerentes, tais como gravidade, entropia, evolução, involução e todas as leis relacionadas com as propriedades gerais da matéria, etc. Metafisicamente, no universo interior, têm-se o exemplo, dos vinte e quatro anciões, que se prostram a adorar o Deus vivente, o que representam as nossos experiências vivenciadas (Apocalipse 19:4).

A sexta ordem univérsica, representada pelo microcosmo hominal daqui ou de outros mesocosmos, encontra-se governada por quarenta e oito leis. As vinte quatro do mesocosmo sideral, no qual está contido, mais vinte e quatro que lhe são pertinentes.

Por fim, temos a sétima ordem cósmica, o tritocosmos que se encontra sob a regência de 96 leis da mecânica holística em sua primeira esfera concêntrica. Todavia, ao adentrar-se para o seu interior abismal, ao longo dos nove círculos dantescos, as leis, a densidade e mecanicidade aumentam consideravelmente, de acordo com a seguinte formulação matemática L=96N; onde L representa o número de leis e N, o número de ordem das camadas circunscritas dos círculos de Dantes. Assim, para sabermos o número de leis da segunda camada (n=2), basta aplicarmos a formulinha: L=96N; então teremos L=96x2; portanto, L=192 leis. Quantas leis da mecânica holística regem a última camada do inferno, do mundo inferior de Euclides, do universo tritocósmico? A última camada é o nono círculo (n=9). Daí então temos: L=96x9=864. Portanto, os fenômenos holísticos que se processam nesta região do universo são dotados de uma mecanicidade espantosa, pois são controlados por 864 leis. Isto lhes dão uma característica de automatismo e lentidão, onde já não existe mais liberdade, nem felicidade, por representar um grande afastamento de Deus, do universo de uma só lei, do Protocosmos ou Universo Absoluto. Este afastamento traz aos fenômenos holísticos desta região um alto grau de complicação cósmica (involução energética). Daí pode-se imaginar o quão grande é a diferença de liberdade, de amor e de felicidade que existe entre um ser habitante do protocosmos de uma única lei e de um do tritocosmos, onde há 864 leis e um sofrimento indescritível e indizível.

O Dr. Samael, em sua extraordinária obra Sim, há Inferno, Diabo e Carma, aponta o local que cada um de nós irá habitar, após esgotarmos as nossas possibilidades de auto-educação aqui no mesocosmo. Cada um de nós adentrará pela porta do Limbo, 1o círculo dantesco, que é a anti-sala do inferno e percorrerá os nove círculos por centrifugação, permanecendo maior tempo nas regiões onde ressaltas os defeitos característicos dali, o que podemos compreende ao estudarmos esta obra do Mestre.

Na religião católica há uma tradição de se apressar o batismo das crianças que estejam doentes, para evitar que estas vão para o Limbo. Na realidade o Limbo é a região do tritocosmos para onde vão as almas das crianças que morrem sem passar pelas águas do batismo, isto é, dos iniciados nos mistérios holísticos que não conseguiram trabalhar o Segundo Fator de Revolução da Consciência, embora houvesse trabalhado os outros. Portanto, ali é o local pentadimensional para onde se dirigem as almas dos que ainda são reeducáveis, redimíveis. Entretanto, ali é a anti-sala do inferno, da infradimensão tritotocósmica, por onde passam as almas a caminho das grandes profundidades abismais, que vão iniciar, por centrifugação da mecânica holística, o seu processo de descosmificação total.

Esta região abismal das infradimensões tritocósmicas corresponde ao tártaro ou ao orco dos clássicos. Esta uma região destinada à multidão social de homemóides, que trabalha sobre si mesma, com os fatores de revolução da consciência, para quebrar a hegemonia da lei de entropia, que a arrasta para o centrifuguismo descosmificante, após passagens pelas experiências das sucessivas vidas existenciais.

Assim se processam as passagens dos seres humanos pelas vidas existenciais, através da Divina Comédia que constrói aqui no planeta Terra, onde tudo aquilo que não revolui após evoluir, acaba involuindo, porque no universo relativo nada é estático em si mesmo, tudo é dinâmico na mecânica holística. Quem não consegue revoluir-se através dos fatores de revolução da consciência, permanece preso ao centrifuguismo antropocêntrico, sem conseguir desprogramar-se do automatismo engendrado pelos sistemas sociais através do ego, mergulha no universo tritocósmico e prossegue com sua programação autômata, totalmente destituído de consciência de si mesmo.

Enquanto que no universo protocósmico reina a liberdade total, a felicidade plena e o amor profundo, em decorrência da ausência de leis, de materialidade e de mecanicidade, no universo tritocósmico reina a plenitude da escuridão profunda, a escravidão plena e a violência generalizada, em razão do número exacerbado de leis físicas e metafísicas da mecânica holística. Da mesma forma, isto se repete na, como já frisamos na esfera social, do ponto de vista jurídico, sociológico e institucional. De modos que podemos conhecer o grau de liberdade, de paz e de felicidade de um povo através do conjunto de número de leis que está submetido.

O Dr. Samael nos ensina que um átomo do universo ayocosmos contém três átomos do universo protocósmico. Portanto, ao grosso modo dizendo já é bem mais condensado e mais mecânico que um elemento do protocosmos, do universo da absolutividade, pois já vem a pertencer a um cosmo da relatividade sideral. Da mesma forma, um átomo do universo macrocósmico possui 6 elementos protocósmicos, onde já há maior mecanicidade, com relação aos mundos cósmicos anteriores. Daí segue que um átomo do deuterocosmos possui 12 elementos protocósmicos; um átomo do mesocosmo possui 24 elementos protocósmicos; cada átomo do microcosmo hominal, que compõe o nosso organismo, traz em seu bojo 48 elementos protocósmicos; o átomo do Limbo do tritocósmico é recheado de 96 elementos protocósmico; e para finalizar, deve-se ressaltar que a complicação, a materialidade e a mecanicidade e o automatismo, imensuráveis da nona região tritocósmica, resultam do fato de um átomo dali se constituir de 864 átomos protocósmicos do Universo Absoluto, o que pode ser, melhor, estudado no livro Sim, há Infernos, Diabos e Carma do Dr. Samael Aun Weor e na Divina Comédia do grande discípulo de Virgílio, Dante Alighieri.

Os mundos relativistas compõem o verso do universo, enquanto que o mundo protocósmico vai se constituir no uno do universo, de modos que temos o Universo, que é o cosmos resultante de Uni+verso.

 

17. O OLHAR PARA FORA.
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A maioria de nós, como bem disse Einstein, prefere olhar para fora e não para dentro de si mesmo, pois a atração que as coisas do mundo exterior exercem em nós é muito grande e a escola e os sistemas sociais antropocêntricos nos induzem a isto através de uma pedagogia de centrifugação. Passamos 24 horas do dia olhando para fora de nós mesmos, na mais completa dispersão, hora na forma de recordação das coisas que já passaram, hora na forma de projeção para o futuro das coisas do devir, ambas destituídas da realidade, que é o presente. O ego é o agente causa da dispersão, que nos projeta para fora, para o centrifuguismo psicológico. São raros os momentos em que estamos voltados para o centro de nós mesmos, em perfeita conexão com o nosso universo interior através de ação centrípeta. A essência é o agente causa da movimentação centrípeta em direção da seidade interna do microcosmo hominal.

A dispersão é a parte antitética da concentração; a primeira resulta da ação centrifuga e a segunda, da centrípeta. Às vezes nós nos perguntamos porque que a maioria dos nossos alunos possui dificuldades em aprender física? E a reposta surge com simplicidade, além do aspecto das inteligências múltiplas que todos nós possuímos, há três fatores principais: dificuldade de linguagem; falta de um embasamento matemático, e extrema dificuldade de concentração.

Uma casa não pode ser construída sem auxílio de ferramentas, da mesma forma que o aprendizado de física sem um conhecimento razoável da nossa língua, noções das operações matemáticas básicas e a capacidade de concentração. O estudante encontra dificuldade no aprendizado de física, em momentos de resolução de questões obstáculos, pela deficiência de um dos fatores, por dois ou pelo três conjuntamente. Ao ler um exercício de física, se não entendemos o enunciado, por falta de noções gramaticais, não teremos condições de continuar de seguir em frente; se não se entende o enunciado da questão, não se pode ir à segunda parte, não dá para equaciona-lo; se não domina operações básicas da matemática, não há como tornar o resultado cógnito; e para equacionar o problema e para determinar a sua incógnita, se faz presente a necessidade da técnica de concentração. Como o aluno não possui esta técnica, a “vaca vai pro brejo”.

A nossa análise acerca da disciplina de física é extensiva às matérias da área de ciências exatas e por conseqüências a todas as demais matérias que, para serem apreendidas precisam de concentração. Infelizmente, não uma solução para viabilidade do ensino adequado da física na maioria das escolas convencionais, porque estas não possuem em seus currículos uma cadeira votada para o ensino da técnica e da prática da concentração.

As escolas antropocêntricas não logram êxito na educação real do ser humano porque não possuem em programação curricular algo voltado para o holismo centrípeto, inerente ao processo científico da concentração, passando pela técnica de relaxamento, para se atingir a plenitude do silêncio, que se constitui na condição básica para o sucesso pedagógico do exercício da aprendizagem.

Os defeitos do ego do estudante são os fatores geradores da dispersão, da indisciplina, da irreverência, das algazarras, das ironias e das agressões, que levam ao impasse e ao embate, fazendo da sala de aula um local de contendas, de conflitos e de violências múltiplas. A indisciplina e a algazarra são fatores de violência, que impedem a concentração e promovem a dispersão do estudante, fazendo-o afastar-se do centro de si mesmo, não lhe permitindo a quietude da mente trazendo-lhe prejuízos pedagógicos.

Sem o silêncio não há clima pedagógico, não há a quietude da mente, o que impossibilita um relaxamento adequado dos músculos da mente não há condições adequadas para o processo da cognoscibilidade, para o exercício da tarefa de ensino-aprendizagem. Então, a maior inimiga da aprendizagem da física e outras matérias é a dispersão. A dispersão é uma grande aliada da inquietação, da indisciplina, da poluição sonora e da violência no interior da sala de aula. Ela é a mola mestra da escola convencional, que a utiliza como veículo da dispersão.

As técnicas da concentração, de meditação e de imaginação sempre foram armas do gênio da humanidade Einstein, que é o iniciador da Teoria da Relatividade, da Teoria dos Quantas, criador da Geometria da Relatividade Geral, fundador da Cosmologia Relativista, pioneiro da Teoria do Campo Unificado, Reconstrutor da Mecânica Clássica e Quântica, revolucionário das concepções tradicionais sobre o método científico, com a reformulação das concepções das relações entre teoria e verificação experimental. Além de tudo isto, Albert Einstein foi um grande iniciado aos mistérios holísticos do cosmos e uma grande figura humana.

“A imaginação é mais importante do que o conhecimento”, dizia Einstein. Tanto o silêncio exterior quanto o interior são essenciais ao processo de imaginação. “Nunca vi homem mais silencioso do Einstein, devido ao silencio que ele possuía, conversar com ele seria profanar a sua grande solidão”, declara o filósofo, físico e educador brasileiro prof. Huberto Rohden no livro “Einstein o Enigma do Universo”, após haver convivido com Einstein em Princeton.

Tudo que diz respeito às técnicas de concentração, imaginação, meditação e intuição não se aprende nos bancos escolares da escola convencional antropocêntrica de natureza centrífuga. Pois esta denomina equivocadamente o termo educação. Chama de educação a instrução, que na realidade é apenas um componente desta. Por isso, Einstein dizia: “Educação é tudo aquilo que permanece após haver saído da escola e esquecido tudo o que se aprendeu ali”.

Muitos alunos se rebelam contra a pseudoeducação dada nas escolas convencionais, se reduzem, fechando-se as janelas dos sentidos para os conteúdos centrífugos ministrados ali. Assim agem por perceberem intuitivamente que os conteúdos elaborados que ensinam ali, não se prestam à formação e não possuem praticidade na vida cotidiana. São informações que só servem para danificação do cérebro e precisam ser esquecidas após sair da escola.

A maioria dos conteúdos ministrados pelas escolas convencionais não é encarada pelos alunos como sendo alo-educativo, como um meio de educá-los para a vida, mas sim como uma imposição que traduz em um desgastante compromisso de avaliação. A maioria dos alunos, ao agir assim, parte do ponto de vista de que quanto menos conteúdo for ministrado pelo professor, melhor será, porque diminui o volume de matérias ineptas a serem estudadas para as provas, para rechear desnecessariamente o cérebro e danificar a mente.

 

18. A DESAGREGAÇÃO MICROCÓSMICA.
(Índice)
A desintegração psicológica do homemóide origina-se da hipertrofiação do ego e da atrofiação da essência. Uma sociedade com ego hipertrofiado e com atrofia na consciência se torna atroz, uma massa social desumana, cruel, monstruosa como a sociedade atual, que comete barbaridade contra a natureza humana, que se constitui em verdadeiro crime ecológico. Esta desagregação microcósmica é reforçada pela pedagogia convencional ortodoxa, que estimula a competição egocêntrica entre os componentes da massa social, para alimentar o consumismo aetológico patrocinado pelo capitalismo desumano.

A pedagogia ortodoxa é completamente desprovida de um conteúdo programático eficaz para educação do ente humano, de acordo com os princípios holísticos do cosmos. Ela não possui conteúdo e nem didática eficaz para elucidação da verdadeira causa da violência à ecologia.

A Pedagogia Holística pode verdadeiramente educar o ente humano; porque ela possui os meios eficazes para introjetar na massa estudantil um conteúdo centrípeto, que permita a cada estudante correlacionar adequadamente os eventos exteriores da vida aos estados interiores, para que haja uma perfeita correspondência biunívoca entre o nível de ser e o nível de saber, que venha garantir o pragmatismo holístico.

A perfeita constituição microcósmica hominal é harmonicamente equilibrada em seus aspectos ecobiopsicossocial e é revestida com as mesmas características cósmicas do macro-universo sideral. Por isso se diz que o microcosmo hominal é a imagem e semelhança do macrocosmo sideral. Entretanto, os homemóides sofistas desintegraram-se em sua constituição binomial, autocomplicou-se psicologicamente e violentou a natureza mesocósmica.

Esta desagregação microcósmica, fruto do robustecimento do ego, é veiculada pelo sistema escolar centrifugo que instrui os componentes dos sistemas sociais institucionais responsáveis pela constituição das leis para impedir o despertar da consciência da coletividade, em função de propósitos ideológicos de alienação. Os sistemas sociais antropocêntricos, coadjuvados pelas religiões, engendram mecanismos de sansão para tolher o crescimento da consciência.

Sendo assim, o observador etopeu, aquele que descreve os costumes e paixões da coletividade, pode anotar com imparcialidade em sua etopéia, ao longo dos tempos, a involução dos costumes éticos e deturpação dos valores reais da massa social do mesocosmos Terra.

A pedagogia aetológica da escola convencional, com sua função alienante de programar a massa social para o comprimento de funções subservientes do estado, com programas permeados de elementos antropocêntricos, superestimou a dispersão centrífuga e subestimou o cristocentrismo, o holismo cósmico, a psicognose, a cosmognose, etc.

A doutrina filosófica empiriocristicista que possui como dogma paradigmal a experiência física desprovida de suas causas metafísicas, por centrifuguismo, afastou o ente social do seu centro ético. Assim, a pedagogia convencional da escola antropocêntrica descosmoficou o microcosmo hominal, ao excluir os elementos metafísicos causantes das causas físicas.

No universo cósmico, todo fenômeno físico captado pelos nossos sentidos, dimana de causas metafísicas, imperceptíveis aos sentidos físicos, mas plenamente visíveis aos olhos das faculdades despertas do homem holístico. O universo relativo, com toda a sua mecânica holística, é tão somente o evento externo de uma causa dimanada do mundo protocósmico. A parte física do universo relativo é tão somente o efeito do universo relativo, é corpo físico de Deus, enquanto que a causa deste efeito é o seu espírito.

O que a doutrina do empiriocristicismo deixou de analisar, por falta de apriorismo, por ausência de intuspecção apriorística, foi o fato verídico de que há um ente causante de todo fenômeno físico ocasionado. O universo protocósmico é a residência do ente causante de toda fenomenologia cósmica. O universo protocósmico é o agente causante de todo o universo relativo, é a fonte determinadora de todo acontecimento relativista, de toda fenomenologia da mecânica holística, de todo holismo cósmico, é o motivo e a razão do movimento mecânico do macro e do microcosmo, é o causador que ocasiona, que motiva e que dá origem a toda manifestação holística. A ocasionalidade é a relação que interconecta a causa a seu efeito e é o apriorismo do empirismo e do empiriocristicismo.

A massa social emergente do centrifuguismo escolar assimilou o empirismo da pedagogia empírica, que diz em seu postulado que todo conhecimento tem origem no domínio sensorial, na experiência física de comprovação prática. Só que este é um postulado desprovido de razão objetiva, uma vez que o sistema sensorial que dá origem ao conhecimento dos empiristas, nada mais é que o efeito causado pelo conhecimento objetivo dimanado da razão objetiva advinda do ente causante.

Diante deste empiriocristicismo, toda massa social de homemóides atrofiou as faculdades supra-sensoriais pertencentes ao universo da inteligência consciencitiva. Os empíricos de faculdades tridimensionais monísticas são imanentes de afluência protocósmica e da uniciência univérsica contida no interior do universo hominal.

A pedagogia centrífuga que nutri o antropocentrismo conduziu a sociedade telúrica para o pluralismo heterogênico dos pseudovalores, para violência, para beligerância ao afastá-la dos ideais do monismo homogêneo éticocrático da antropagogia psicognóstica, da etologia do equilíbrio ecobiopsicossocial, etc. O monismo psicognóstico enche de estupefação os inexperientes da etologia microcósmica e de dúvida os céticos do antropocentrismo.

A hipertrofiação da diversidade periférica, do ego, através centrifuguismo coletivo afastou a massa social da trajetória vertical de ascensão a um maior nível de seidade, ao um maior grau de moralidade na escala de promoção social, a uma cultura de paz e não violência, ao equilíbrio ecobiopsicossocial. A consciência do homemóide foi se atrofiando, levando o coletivo social a uma total estagnação espiritual. Daí a sociedade mergulhou-se num caos, produzido pela violência generalizada e caminha para o seu momento de apocalipsação fatal.

Os fenômenos holísticos dos cosmos, a partir do ayocosmos, se manifestam pendularmente, através da bipolaridade complementar, para se constituir no universo holístico da relatividade einsteiana. Os fenômenos bipolares da natureza holísticas se processam de nodo simultâneo e interdependentemente, rigorosamente equilibrados pela complementariedade bipolar, denominados de positivos e negativos. Os fenômenos de naturezas holísticas complementam-se por estes pólos, que convencionalmente fora chamados de negativos e positivos.

Esta fenomenologia da complementariedade bipolar se faz presente no microcosmo hominal por intermédio do fenômeno da androgenisação, que se expressa mediante os pólos masculinos e femininos, quando plenamente conectados sexualmente, sem extravasamento dos conteúdos gonodais, em casal legal e legitimamente constituído.


19. BINARIDADE CÓSMICA.
(Índice)
O fenômeno da complementariedade bipolar, no universo hominal, a nível psíquico, se expressa pela inteiração bipolar que se efetua entre a natureza inferior egocêntrica e a natureza superior cristocêntrica, que são representadas respectivamente pelos agregados psicológicos inumanos componentes do ego animal e pelo conteúdo protocósmico do substrato da seidade, que são os elementos da consciência hominal dimanados do absoluto sideral.

Os agregados de elementos psicológicos da filosofia tibetana correspondem ao ego da psicanálise freudiana, a aham da filosofia oriental, ao mundo ou trevas da teologia cristã, ao Caim da gênese, ao verso da diversidade periférica do microcosmo hominal da filosofia univérsica, ao Arjuna do Bhagavad Guita, ao Golias bíblico, a natureza inferior, etc.

A natureza superior corresponde ao Eu Sou da Filosofia Cristã, ao Átma da filosofia oriental, à alma ou espírito da teologia cristã, ao uni ou uniciência da Filosofia Univérsica, ao Abel e também ao David das Sagradas Escrituras, ao Crishna do Bagavad Guita, etc.

No plano tridimensional Caim matou Abel para cumprimento da prescrição da dramaticidade cósmica, cuja significação simbólica se correlaciona com a impermeabilização da essência protocósmica pela opacidade do ego, onde cada eu componente do ego enfrasca a essência por fagocitose e mata a alma, a consciência (Gênesis 4:1; Hebreus 11:4; I João 3:12). Assim, o dramaturgo David degolou o cênico Golias no plano físico, na dramaturgia cósmica, para simbolizar esotericamente a vitória da essência sobre o ego, a vitória bem sobre o mal, a hipertrofiação da essência sobre o atrofiamento do ego (I Samael 17:4; 21:1-15; 22:10).

Os Apóstolos, os Profetas, os Avatares, etc, elucidaram bem os episódios trágicos envolvendo a essência e o seu antagônico, o ego, no sentido de apontar, como um vetor, o caminho a ser seguido pelos seus discípulos e pela humanidade em geral. “Sabemos que somos de Deus (essência lucificada) e que todo mundo (ego) está no maligno” (I João 5:19). “Não ameis o mundo (ego), nem o que no mundo há; pois se alguém ama o mundo, o amor do Pai (luz protocósmica essencializada) não está nele” (l João 2:15). “Eu te dou todos do mundo (coisas egoicas) e sua glória se te postares em terra e me adorares” (Mateus 4:9). “Eu sou a luz do mundo (essência protocósmica), quem me segue não andará em trevas (ego), mas terá a luz da vida” (essência protocósmica - João 8:12). “A luz (essência protocósmica) veio ao mundo (ego) e os homens amaram mais as trevas (ego) do que a luz (essência), porque as suas obras eram más” (João 3:19). “Que adianta ao homem ganhar o mundo intero (coisas egóicas) e perder a sua alma” (essência consciencializada).

Em Pedagogia Revolucionária ensina-se que essência é o material que se usa para fabricação da alma e alma é a própria consciência. Há dois tipos de almas: a alma humana, que é a consciência das coisas tridimensionais da Terra e a alma divina, que é consciência que se tem das dimensões superiores do cosmos.

Jesus Cristo, logo após o seu batismo, no Rio Jordão, em pleno jejum, viera a ser tentado pelo diabo. A grande maioria de pessoas da massa social é do senso comum e pensa, ainda em pleno ano 2000, que Jesus teve de travar um luta verbal contra uma entidade antropomórfica, traduzida na figura de um diabo com chifres e tridentes na mão, etc, conforme alegorizam as Escrituras Sagradas. Por outro lado, há uma outra parte da massa humana que acredita mais nem em diabos e nem em Deus antropomórficos, conforme apregoam as religiões antropomórficas. Entretanto, há uma pequena parcela da massa humana que sabe que tanto a Deidade como a demoneidade são agentes incorpóreos, imaterias, que se encontram dentro de cada um de nós mesmos, compenetrados e intercompenetrados ao microcosmo hominal.

Estes antropomorfismos diabólicos da teologia antropocêntrica não resistem a menor análise lógica da intuição objetiva, pois não passa de uma pseudodoutrina de antropóides dúbios, que em sua inconsciência atribuíram ao diabo e também a Deus uma forma humana, antropomórfica, o que se constitui num absurdo. Porque esta forma antropomórfica atribuída ao chifrudo, aqui no plano físico, é falsa, muito embora existe sua veracidade para o plano infradimensional do mundo astral.

A legião satânica fixa residência no substrato da psique do homemóide, na forma de eus que compõem o ego, onde ficam aguardando o momento de entrar em cena e apresentar o seu espetáculo demonológico no palco da mente. É assim que a legião diabólica janta a maior parte dos entes homemóides. A legião demoníaca se nutre dos prazeres, engendrados pelos desejos que são veiculados pelos pensamentos.

O pensamento é o veiculo do desejo, assim como o sentimento é o do prazer. O adorável Senhor Jesus Cristo, ao ser conduzido em espírito (veículo incorpóreo), em corpo astral que translada na quinta dimensão cósmica. O deserto alegoriza a ausência de pessoas por perto, a falta de pessoas que comunguem os mesmos princípios, que possuam a consciência desperta. No deserto físico, obviamente, Jesus não poderia ser tentado por um diabo incorpóreo; da mesma forma, não poderia um diabo de material lucigenado, densamente corporificado, tangível, etc, poderia tentar Jesus na quinta dimensão, porque um veículo físico, da terceira dimensão, não pode penetrar e nem transitar pela quinta dimensão do universo, no mundo astral.

À luz da verdade pode-se dizer que Jesus foi tentado por Lúcifer, uma partícula de seu próprio Ser e que possuía esta função específica. Jesus teve que lutar muito para não cair em tentação e seguir em frente em sua caminhada, ruma às iniciações de mistérios maiores. O que pode ser estudado melhor nos livros do Dr. Samael.

O Homem perfeito, o Homem holístico, já é ente social cosmificado, é um verdadeiro agente ecológico auto-realizado, porque na sua eqüidistância entre o homemóide antropocêntrico e o Super-Homem transcendentalizado, já estabelecera pleno equilíbrio ecobiopsicossocial, já estabelecera um perfeito equilíbrio entre o ego e a essência em seu micro-universo; já possuindo, portanto, uns 50% de consciência desperta.

Infelizmente, a massa social antropocêntrica, formada em sua maioria de homemóides antiecológicos, não se interessa pelo despertar da consciência, só quer robustecer o ego, para coloca-lo a serviço da violência, para infelicidade da nossa Terra Viva. Nossa massa social, a esta altura dos acontecimentos está permeada de homemóides desumanos que controlam as redes de crimes, de corrupção, de seqüestros, de drogas, etc.

O crente fanático, pertencente a qualquer ordem religiosa, tenta em sua dubitação frenética, de todas as maneiras, realizar-se, elevar o substrato de sua seidade interna, sem, contudo, trabalhar com o 1o Fator de revolução da Consciência, sem dissolver os agregados psicológicos através da morte dos defeitos, mas apenas reprimindo-os. O místico pseudoesotérico, tenta em sua loucura, auto-realizar-se ignorando o ego, tentando praticar o 2o e o 3o Fator de Revolução da Consciência. O místico gnóstico, o homem holístico, egocida-se constantemente, eliminando os agregados psicológicos impuros, de instante a instante, universificando-se, cosmificando-se, auto-realizando-se integralmente por intermédio dos Fatores de Revolução da Consciência.

Com certo percentual de consciência desperta, é possível fazer a detecção dos elementos inumanos do ego, atuando em nossa psicologia. Uma vez detectado, passa-se à eliminação dos mesmos, através de um processo que podemos aprender no livro Tratado de Psicologia Revolucionaria do Dr. Samael Aun Weor.

A cada quantum de essência acondicionada pelo ego, corresponde certo grau de inconsciência, de ignorância manifesta. Mas, ao romper frasco egóico com a técnica da morte em marcha dos livros do Dr. Samael liberta-se essência que estava enfrascada, que se transforma em consciência. A cada quantum de essência liberada, eleva-se o grau de consciência despertada. O estudante gnóstico consciente tem pleno conhecimento de que a luz essencial protocósmica aflui da fonte do Uno do universo, do protocosmos, quando se predispõe à dissolução da agregação inumana de eus psicológicos, usando-se como solvente a água pura da vida, referida por Jesus Cristo, extraída dos cântaros gonodais, para percorrer a trajetória do rio da vida microcósmica, mediante a interconexão do bastão fálico com o cântaro iônico ou ânfora feminino, quando cálidos fenômenos andrógenos se verificam e uma nova ordem holística se estabelece.

O aperfeiçoamento da alma mediante o egocídio, o real despertar da consciência, é objetivo supremo de nossas vidas existenciais no microcosmo hominal. Esse aperfeiçoamento se realiza, a princípio, com o reconhecimento, análise meticulosa e erradicação dos nossos defeitos psicológicos inumanos, impedindo definitivamente que os mesmos venham transformar em violências manifestas contra as pessoas, contras a natureza e contra nós mesmos.

Este aperfeiçoamento da essência pode ser feito abruptamente por revolução da consciência, por intermédio da vivência do Três Fatores de Revolução da Consciência, conforme orientação dos Mestres da humanidade. O aperfeiçoamento da essência inicia-se pela periferia, pela dissolução do ego, e caminha em direção ao Uno Central. Todos os Mestres da humanidade, independente do enfoque que tiveram, insistiram no desenvolvimento do Ser Central, da essência, da consciência, a fim de se evitar o hipertrofiamento unilateral dos eus periféricos componentes do ego animal, com o conseqüente atrofiamento da essência central do microcosmo hominal.

A perda da consciência da unidade holística, devido à centrifugação contínua dos sistemas sociais antropocêntricos, tornou a humanidade desumana, deixando-a violenta e despida de valores centrais de solidariedade, fraternidade, paz e amor. Hoje, a sociedade neoliberalista do capitalismo globalizante se constitui numa réplica de homemóides descosmoficados, desequilibrados ecobiopsicossocialmente, que devasta a Amazônia e a natureza em geral, polui os oceanos, a terra e o ar, levado por onde passa a semente da destruição.

O trabalho sobre si mesmo, com os fatores de revolução da consciência, para cosmificação hominal, confere beleza, pureza, integridade ecobiopsicossocial e harmonia e paz ao ente humano. Porém, a descosmificação hominal traz age em sentido contrário, trazendo violência e caos à sociedade humana, como ocorre com a sociedade atual, composta de homemóides antropocêntricos, que não passam de uma réplica de seres humanos. Nossa massa social está constituída de entes sociais parcial ou totalmente desintegrados em sua natureza binária e por isso é caótica, horrível, frustrada, revestida de beligerância e espírito de destruição para destruir a vida humana e devastar a natureza através de violências generalizadas.

A escolarização antropocêntrica da pedagogia centrifuga não conseguiu, ao longo história, a humanização da massa social, para justificar o seu qualificativo de ser humano. Por isso, hoje este homemóide replicante do ente humano é um ser excentricamente esquizofrênico, no sentido real da palavra, porque desequilibrou ecologicamente o seu universo microcósmico, em função do hipertrofiamento de sua diversidade periférica. A palavra esquizofrenia é de origem grega e significa fragmentação do espírito (skhizo=separa e phenos=espírito). Então, esquizofrênico não é tão somente o paciente diagnosticado como tal pela medicina psiquiátrica, mas todo individuo descosmificado da massa social, que fragmentou o seu espírito, a sua alma, através do robustecimento de sua natureza egocêntrica.

Em decorrência do desequilíbrio ecobiopsicossocial do homemóide, a massa social veio ao caos, à derrocada da ética, dos valores morais, à violência, etc. Os sistemas sociais frustraram a sociedade humana, quanto a sua promoção na escala de seidade, malogrando a sua marcha de universificação microcósmica.

O vocábulo latino frustrar traduz o significado de desagrgar-se, fragmentar-se, desintegrar-se, etc. O homemóide antropocêntrico dos tempos neoliberalistas, da atualidade apocalíptica, é um ser profundamente frustrado, descosmificado, desintegrado internamente, por haver se afastado do seu centro de consciência, por centrifugação, separando definitivamente das realidades cósmicas. Em razão de sua desintegração microcósmica, sente-se uma profunda melancolia e está quase sempre no profundo estado de infelicidade.

A felicidade, a liberdade, o amor, a fraternidade e paz se constituem em estados da alma que afluem da percepção do estado de coesão, do equilíbrio ecobiopsicossocial, do microcosmo hominal. Por isso o homemóide é um ser desprovido destes estados da alma e transformou num tiranete desumano, esquizofrênico, desumano, violento e infeliz, ao perceber a perda de sua inteireza holística e de sua integridade holística.

O homemóide intelectual de hoje não passa de uma personalidade dúbia, sofisticadamente equivocada, uma mascara humana desfigurada, em função da perda da individualidade microcósmica, em que deixou de ser um micro-universo indiviso em si mesmo, para em seguida pluralizar-se em inúmeras entidades egocêntricas, egossintomaticamente demonológicas.

O que mais a gente procura é realização, mas na maioria das vezes, de uma maneira equivocada. Procuramos a realização onde ela não está, na materialidade, e esta não resulta em felicidade que é realização espiritual. E onde não há plena realização espiritual, haverá evidentemente a morte da alma precedida da frustração existencial.

A frustração existencial é sem duvida a causa fundamental da infelicidade que paira sobre a massa social mesocósmica. A felicidade plena não resulta do ouro, devido a imiscividade dos conteúdos material e espiritual. O vocábulo caos é êmulo de cosmos; portanto caotização é a antítese de cosmificação, de universificação, daí é evidente que um estado psicológico caótico é antitético de um cósmico. Daí resulta que o homemóide que não se cosmifica, não se adentra a uniciência da unidade univérsica, mais cedo ou mais tarde se caotiza, chegando à desunião de si mesmo, ao desequilíbrio ecobiopsicossocial.

As leis univérsicas que regem a cosmologia dos cinco primeiros cosmos, também estão presentes no microcosmo hominal, que é o sexto cosmos. Um estudo semiólogo da esquizofrenia social pandêmica, sem dúvida nos revelará a descosmificação hominal como diagnostico principal.


20. A HORA FINAL DA MOBILIZAÇÃO.
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Prezados amigos eis que é chegada à hora da nossa mobilização articulada na luta contra a violência. Abram o seu coração, nos dê as mãos. Vem! Vamos construir uma ponte para a paz? A violência urbana devastadora, dos dias de hoje, é uma componente da violência generalizada, que tornou tão horrorosa a cacarejada civilização moderna, Deixando-a espantosamente feia, destituída dos valores morais, espirituais e éticos.

Esta civilização já não reúne mais as qualidades transcendentais de urbanidade, por isso está totalmente descosmificada, destituída da beleza interior. Já não faz mais jus ao qualificativo de humana. Deveria ser qualificada de sociedade desumana, devido ao hipertrofiamento do seu ego e ao grau de violência que alcançou.

Enquanto uma pequena parte da sociedade se envaidece com a tecnologia de ponta produzida pela ciência, há por toda parte milhões de pessoas montadas na infelicidade, na fome, na miséria, na desnutrição, no desemprego, no empobrecimento progressivo, provocados pela economia globalizante.

A sociedade se tornou espantosamente cruel e feia. A caridade encolheu, o amor murchou e ninguém sente mais pena de ninguém. Os mendigos, os drogados, os desempregados, os sem-terra, os sem-teto, os sem-nada, se amontoam pelas calçadas das ruas, pelas praças, pelas praias, etc. e ninguém os nota, ninguém se sensibiliza com eles, ninguém se apieda deles. Os corações endureceram, as pessoas perderam a sensibilidade e a capacidade de assombro. Não importamos mais com o nosso semelhante, por que perdemos os sentimentos da alteridade e da empatia!

Há os carros do ano, os televisores, os computadores, os bens e insumos da tecnologia de ponta expostos nas lojas; há os mostruários, as vitrines dos luxuosos shoppings, que definitivamente estão fora do alcance dos deserdados pela sorte. Isto é desequilíbrio social, é violência generalizada, calcados na injustiça social.

As pessoas dos centros urbanos destes tristes tempos tornaram-se agressivas, desassossegadas, ansiosas, tensas, estressadas, demasiadamente grosseiras. A amizade, a sinceridade, a solidariedade, a preocupação com o semelhante e a empatia, etc, são valores que se tornaram perdidos pela sociedade urbana.

Gemem os famintos desnutridos, os doentes sem assistência médica e hospitalar. Da mesma forma, murmuram as multidões, impregnadas de encargos sociais: impostos exorbitantes de todos os tipos, pesados aluguéis, etc. As dívidas e a inadimplência pegam a todos indistintamente; da mesma forma que nos devem, devemos aos outros, como dizia o Dr. Samael. Ninguém vive com tranqüilidade, todos estão mergulhados nas preocupações que estão despedaçando o cérebro e ninguém mais tem felicidade.

A maior parte dos políticos, dos detentores do poderio econômico, revestidos de ostentação, brinca com a diplomacia e se apóia na burocracia, faz malabarismo político, sem importar um pouco com a dor dos povos, com o sofrimento dos pobres, a multidão de famintos.

Se os pobres não são felizes por estes tempos de dificuldades, os ricos também não são e muito menos, a classe média que fica entre a cruz e a espada. Como disse o Dr. Samael: "ricos e pobres, crentes e descrentes, comerciantes e mendigos, sapateiros e funileiros, vivem porque têm que viver; afogam no vinho suas torturas até se converterem em drogados para escapar de si mesmos".

As pessoas das cidades tornaram-se agressivas, tensas, stressadas, maliciosas, receosas, descosmificadas, astutas, perversas, etc. Todo mundo engana todo mundo. Ninguém acredita mais em ninguém. A burocracia (desconfiança) aumenta escandalosamente, dia após dia. Impõem-se registros de todas as espécies, fichas de controles de presenças, relógios-de-ponto, certificados, documentos, etc., tanto nas instituições produtivas, que ainda é admissível, quantos nas instituições religiosas e esotéricas, que a meu ver é um absurdo.

Já não há mais empregos para todos. Já não há mais felicidades para a maioria dos seres humanos. Com a inversão de valores, perdeu-se o verdadeiro sentido da convivência coletiva, da solidariedade, da amizade, do amor, etc. A televisão, o cinema, os meios de comunicação em massa banalizaram intensivamente o sexo, tornando-o animalesco, selvagem, desprovido do romantismo e do amor. Casam-se hoje, separam-se amanhã. Em média, os casamentos estão durando cerca de dois ou três anos, aproximadamente. A infrassexualidade: homossexualismo, lesbianismo, sadismo, masoquismo e todo tipo de sexo deturpado, tornaram-se comuns e normais nesta época de valores invertidos.

Boa parte da internet está desvirtuada, comprometida com os ideais da infrassexualidade, está sendo instrumentalizada a serviço do mal, usada para propagação ideológica ou comercial de idéias e produtos nocivos à sociedade.

Infelizmente, a Internet com sua extraordinária capacidade de comunicação, possui inúmeros escritos, inúmeras páginas preenchidas por ideais macabros, por mentes distorcidas e criminosas, que estão interessadas em disseminar a violência sob as mais variadas formas: erotização, banalização do sexo, anomalias sexuais, como a pedofilia, onanismo, lesbianismo, homossexualismo e muitos outros tipos de sexos antinaturais, pervertidos, etc; há aí também venda de drogas, armas e instruções para fabricação de bombas, etc.

Há crimes hediondos, seqüestros, guerras e mais guerras, revoltas e mais revoltas, guerrilhas e mais guerrilhas, atropelamentos no trânsito, batalhas violentas nos campos de futebol, nos clubes sociais, nas grandes aglomerações, etc. Onde quer que haja concentração de pessoas reside o perigo. Há roubo, assaltos e execuções de todos os tipos, há muita confusão nas cabeças das pessoas; é o caos instalado! E o caos é o beco-sem-saída, deixado pelo rastro da violência. No caos há muita perda de energia e de esforço, porém não aparecem soluções para os problemas. Caos é caos, é razão de ser da desordem, comandado pela entropia.

Para vivermos equilibradamente em meio ao caos, buscando a paz, permanentemente, e a felicidade, precisamos conhecer e aplicar a Psicologia Revolucionária do Dr. Samael. Com a vivência da Psicologia Revolucionária, certamente pensaríamos e agiríamos diferentemente.

Muitas pessoas desta época confundem prazer com felicidade. Apesar de existirem realmente momentos prazerosos, muito bons e etc, entretanto isto não é felicidade. Orgias, erotização, glutonaria, etc, não trazem felicidade. Se não conhecermos a prática da Psicologia Revolucionária, passamos a vida toda atrás da felicidade por todos os lados e chegamos à morte sem tê-la encontrado. Não há neste mundo cruel, que vivemos, pessoas realmente felizes; toda massa humana é muito infeliz, seja constituída de pobre, miserável ou de rico.

Há muitos ambiciosos cheios de dinheiro e carregados de problemas, de medo de seqüestro, de assalto, etc. Conclusão: não são felizes! De que adianta ser rico de coisas materiais, se espiritualmente for desprovido de amor, de paz, de felicidade, etc? Estes pobres magnatas são mais desgraçados do que os pobres mendigos da rua. A verdadeira paz, a verdadeira felicidade está diretamente ligada às coisas internas, não têm conexão com as coisas materiais externas, efêmeras, com as coisas que passam com o tempo e que dependam do dinheiro.

Em busca da tão propalada paz, muitos se perdem pelo caminho, tentam escapar da rota da infelicidade através das drogas, do alcoolismo; porém colidem frontalmente com a violência e ficam presos definitivamente no submundo das drogas, dos vícios, etc.

Ao estudar e aplicar a Psicologia Revolucionária do Dr. Samael descobre-se as reais causas da violência, da miséria, do desemprego, da fome, da dor, das amarguras, da infelicidade, etc. E só quando descobrirmos as causas verdadeiras de tanta amargura, de tanta violência, de tanta infelicidade, é que podemos traçar estratégias para erradicá-las.

A unidade dos lares se perdeu definitivamente, a família se decompôs e as escolas desviaram as suas funções, se transformaram em depósitos de gente, com objetivos assistencialistas, já não possuem uma didática transformativa calcada em objetivos educacionais. A escola está apenas adestrando a parte animalesca do ente humano, ao rechear o ego e hipertrofiar o intelectualismo, sem se que tocar na sua essência transformativa, para promove-lo à cidadania ecológica.

Para erradicar a violência urbana já não serve mais as teorias desprovidas da prática vivenciada, as promessas de campanhas de políticos, as demagogias, as boas intenções e os discursos distanciados da ação; precisamos de atos concretos, de todos nós, articulados através da mobilização da sociedade como um todo.

Para erradicarmos a violência, precisamos conhecer as leis universais de causa e efeito, a dialética da dualidade. Precisamos com urgência saber de fato qual é a real causa da violência. Saber o que se esconde ideologicamente por detrás de tudo isto. Precisamos compreender que as causas da violência, do nosso sofrimento individual e da dor universal do coletivo humano, têm origem no ego.


A unidade dos lares se perdeu definitivamente, a família se decompôs e as escolas desviaram as suas funções, se transformaram em depósitos de gente, com objetivos assistencialistas, já não possuem uma didática transformativa calcada em objetivos educacionais. A escola está apenas adestrando a parte animalesca do ente humano, ao rechear o ego e hipertrofiar o intelectualismo, sem se que tocar na sua essência transformativa, para promove-lo à cidadania ecológica.

O Dr. Samael apresenta um caminho para todos nós conhecermos todas as coisas caóticas que se encontram em nosso interior, para identificarmos as causas de toda esta podridão, para buscarmos e questionarmos o porquê de tudo isto, no livro GRANDE REBELIÃO, da editora gnose e outras.


21. A MOBILIZAÇÃO SOCIAL CONTRA VIOLÊNCIA.
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‘Felizmente, a sociedade está se mobilizando e se articulando para combater a violência. Devemos nos animar e intensificar os atos de construção da paz, porque se atuarmos na causa, até poderemos mudar o efeito, as conseqüências da violência e evitar o caos social que está por vir.

A violência urbana tem crescido assustadoramente por conta de uma série de fatores decorrentes da hipertrofiação dos agentes do ego, apoiada na falta de perspectiva dos jovens, no desemprego dos pais, etc. Os interesses econômicos se sobrepõem à fome, a miséria, etc, que saltam aos nossos olhos em quase todas as esquinas, ruas e avenidas, em hospitais, presídios, etc, da maioria das nossas cidades. Segundo estimativa da Unicef, cerca de dois milhões de crianças morreram em conflitos armados nos últimos 10 anos, como vítimas indeléveis da violência generalizada.

Nossas crianças, adolescentes e os desempregados são vítimas de uma violência não declarada, que é magistralmente ofuscada pela ideologia neoliberal da camada dominante. A imprensa tem divulgado com muita propriedade, o que acompanhamos com muita tristeza: denúncias, relatos de maus tratos, assassinatos, impunidades, corrupção, etc., mostrando as vítimas e os atores da violência. Porém, os verdadeiros autores e as verdadeiras causas da violência, a imprensa não ousa mostrar.

A camada dominante da sociedade, dos setores conservadores, esconde a verdadeira violência, que é a concentração de renda e a injustiça da má distribuição desta, o desemprego, a ausência de política habitacional, a má assistência à saúde e à educação da massa social majoritária. Portanto, todas as pessoas de bem, que ainda não estão corrompidas pela violência exacerbada da concentração de renda, que têm consciência do beco-sem-saída que a violência nos colocou, devem lutar pela construção da paz das crianças e dos adolescentes e promoverem atos, passeatas, etc, em defesa da vida.


22. A CONSTRUÇÃO COLETIVA DA PAZ SOCIAL.
(Índice)
A paz social deve constituir-se em objetivo mundial, a ser construído coletivamente pelo conjunto das nações, através de todo os povos. A paz social não advém casualmente do nada, a esmo, gratuitamente. Ela só pode ser construída coletivamente, com a participação ativa de todos segmentos da sociedade, através de ações concretas de cada um de nós cidadãos, com muito sacrifício. Para isso, precisamos aprender a aprender como construí-la.

Dialeticamente sabemos que só se constrói a paz erradicando a violência e reconquistando os valores éticos, morais e espirituais, perdidos pelos seres humanos.

A violência generalizada está crescendo em PG. Se hoje, cinco pessoas são vitimadas por ela, amanhã serão 25, depois de amanhã, 625, etc, até que se cumpram as previsões de que a terceira quarta parte da humanidade seja extinta, aproximadamente 4,5 bilhões de pessoas, que serão dizimadas pelas diversas formas de violência! Se nada fizermos para reversão das causas da violência, enquanto ainda há um pouquinho de tempo, as conseqüências serão catastróficas para o destino da humanidade.

Vivemos num universo de causa e efeito, onde todos nós somos co-autores e vítimas da violência. Se não combatermos as causas desta, a ocorrência de seus efeitos se constituirá num dado certo. Nos nossos dias atuais faz necessário repensar a trajetória da humanidade, no momento em que sua continuidade se vê ameaçada pelo crescimento da violência generalizada na ecologia, nos esportes, na família, nas escolas, nos shows, nas aglomerações, na sociedade, etc.

O corpo social da humanidade está em decomposição pela corrupção dos dirigentes públicos, pela erotização dos meios de comunicação, pela deturpação na Internet, pela guerrilhas nas cidades, no campo, pelos seqüestros, pelas chacinas, pela banalização da vida, etc. Os valores morais, éticos e espirituais do ente humano foram invertidos e este se tornou desumano.

Reconquistar os valores éticos, morais e espirituais dos entes sociais, constitui-se em objetivo geral do PROJETO MUNDIAL DECOMBATE À VIOLÊNCIA, que deverá ser levado adiante através da família, das escolas, das religiões, dos sindicatos e dos diferentes segmentos sociais, no mundo todo.


23. A SOCIEDADE CONSUMISTA.
(Índice)
Fazemos parte de uma sociedade consumista. Consumimos o que o que o sistema quer que consumamos e não aquilo que precisamos consumir. O consumo exacerbado do homem atual tem conseqüências drásticas para o meio ambiente: esgotamentos dos recursos naturais, poluição, lixo, consumo excessivo de energia, etc.

O consumismo é a conseqüência nefasta de uma causa intrínseca ao ente humano. É o resultado da atuação do agente da ambição, elemento componente do ego, calcado no espaço psicológico do homemóide antiecológico. É preciso saber que apenas uma parte da humanidade se beneficia do progresso científico, tecnológico e econômico, a grande maioria fica às margens dele. É muito grande a desigualdade dos entes sociais, quanto aos níveis de consumo. Os sistemas sociais injustos permitem que alguns expropriem aquilo que falta aos demais. Além do mais, a sociedade adentrou loucamente na era dos descartáveis, jogando fora coisas que poderiam ser reaproveitadas, sem levar em consideração que a natureza não está reproduzindo-os mais. Assim, não haverá energia suficiente para suprir este modelo equivocado de consumo.

Se a humanidade fosse consciente, teria aprendido a consumir somente aquilo que necessitasse, não se tornando assim vítima do consumo descomedido. Se a humanidade tivesse, ao longo de sua história, aprendido a consumir apenas aquilo que precisasse, teria criado um modelo econômico viável, solidário e ecologicamente equilibrado. Pois o modelo econômico que ai está não é viável para todos e nem para a ecologia profunda do planeta. Quanto mais pessoas aderirem a ele, maior será o consumo de energia, Maier será a quantidade de coisas jogadas fora, não reaproveitadas, maior será a velocidade de esgotamento dos recursos naturais e de desgaste do nosso planeta.

Uma vez que este modelo econômico não é viável para todos, fica instalada a violência estrutural, sistêmica e a guerra entre os povos da Terra, para os privilégios dos ricos à custa dos sacrifícios dos pobres, que é a pior das violências no nosso planeta. O que fazer para reverter esta trajetória nefasta de consumismo descomedido? Seria prudente e ético continuar vivendo com este absurdo, continuar vivendo com este modelo de consumo absurdo, onde uma pequena minoria de privilegiado consome o que não precisa e uma imensa maioria não possui, se quer, o que precisa?

Teríamos que viabilizar uma educação revolucionária ao estudantado, com uma didática fundamental, que o conduza a erradicar-se de dentro de si mesmo os agentes psicológicos causadores do consumismo egoísta; para isso, teríamos que ensiná-lo com uma pedagogia concreta de dissolução do ego por intermédio dos fatores de revolução da consciência, veiculada pela Psicologia Revolucionária. Ou você acha que é lícito continuarmos vivendo deste modo, onde uns têm demais, outros têm de menos e muitos não tem nada?

Para vivermos a plenitude da cidadania ecológica e compreendermos a mecânica holística do universo, precisamos nos preparar melhor, nos reeducarmos adequadamente, para revertermos esta marcha violenta de destruição imposta à natureza.


O homem é um animal produtor de lixo; devido ao seu modo de existência produz restos que contaminam e poluem o ambiente, diferentemente dos outros animais, que apesar de produzirem restos, não poluem por serem dispersos em enormes áreas, além de estarem disponíveis à reciclagem.

O homem até hoje tem buscado maneiras de solucionar as questões de degradação ambiental, buscando encontrar soluções para preservação do planeta, entretanto tem buscado-as nas conseqüências e não nas causas dos problemas. Assim, tem montado um esquema de preservação paliativo, em que sorrateiramente o planeta vai sendo violentado e decomposto pelo inconsciente homemóide antiecológico.

É preciso conscientizar o estudante acerca da necessidade possuímos de energia. As fontes convencionais vão se esgotando muito rapidamente e a importância do uso de fontes alternativas destas se torna evidente. É preciso conscientizar o educando de que não é mais possível a manutenção do atual nível de consumo de energia, levando-se em consideração que quase todos os recursos naturais tem seu limite de uso, o que o consumismo desconsidera.

É nosso dever conscientizar o educando de que temos o dever fundamental de preservarmos o nosso planeta, pois vamos necessitar ainda de muitos materiais, que originam de recursos naturais. É fundamental desenvolvermos a nossa consciência juntamente com as ciências e as tecnologias, equilibradamente, para se explorar fontes alternativas de energia geotérmica, produção de biogás, etc.

É preciso conscientizar o estudantado acerca dos recursos naturais renováveis e não-renováveis, considerando-se que pendularmente tudo aquilo que é abundante hoje, poderá não mais existir amanhã. É grande a nossa responsabilidade em preservar o planeta, desenvolver a ética e a vivência da plena cidadania ecológica, para deixarmos como herança, às gerações do futuro, um planeta cosmificado, isto é, revestido de beleza, ordem e ecologicamente equilibrado. Devemos conscientizar o educando de que precisamos usar os recursos da natureza para nossa sobrevivência; porém, com consciência e racionalidade. E isto só poderá ser feito se houver desenvolvimento da consciência.


24. PROGRESSO TECNOLÓGICO, RETROCESSO ÉTICO.
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O homemóide, ao poluir as águas dos rios, dos mares e oceanos, está impondo morte as águas, que é a morte do nosso próprio planeta. Uma vez que é ali nas águas que encontramos os plânctons, as algas diatomáceas principalmente, que são grandes fornecedores de oxigênio para a atmosfera, base da vida existencial dentro e fora da água.

O homemóide antiecológico, violentador da natureza, coloca grande quantidade de pesticidas nas plantações, sem saber que estes possuem densidade menor que a água; daí flutuam exatamente ali onde a vida se concentra; pois os seres clorofilados realizam a fotossíntese nas camadas superficiais da água, onde há fácil penetração de grande quantidade de luz. Nos ecossistemas da Terra, a vida existencial é a síntese de uma longa trajetória de adaptações e transformações. Ai sem oxigênio não haveria vida. E mesmo assim, o homemóide polui as águas limpas dos rios e dos córregos, que descem das montanhas cheias de oxigênio e matéria orgânica.

Fica cada vez mais complicado satisfazer as necessidades de água para o uso da humanidade. A espécie de homemóide antiecológico, por inconsciência absoluta, tem colocado em perigo a quantidade de água na Terra, levando uma grande ameaça aos demais seres vivos da biosfera. A água potável do planeta caminha para o fim, em conseqüência da violência do homemóide à natureza na forma de derrubada de florestas inteiras, poluição dos rios e mananciais, utilização corrosiva dos solos, etc.

O progresso tecnológico do homemóide inconsciente polui as águas, o solo e o ar. Como resolver o problema? Há uma necessidade urgentíssima de educar o estudantado para que se aprenda a compatibilizar adequadamente progresso com preservação dos recursos hídricos do nosso planeta. Para tal façanha é necessário expandir a consciência, na mesma proporção das ciências. Pois assim o homem compreenderá que a água é um bem precioso para si e para todos os seres vivos e que ninguém possui o direito de poluí-la. É possível conciliar progresso científico e tecnológico sem poluição, desde que haja expansão da consciência ecológica e na mesma proporção destes.

A água limpa é um dos melhores modos de evitar doenças e preservar a saúde. Também é importante o saneamento básico. Investir em tratamento de água e dos esgotos é diminuir o número de doentes nos hospitais. É preciso que o estudante se conscientize de que os mananciais precisam ser preservados, para continuarem fornecendo água potável.

É doloroso ver um povo antiecológico chamando de progresso a uma produção de celulose, em uma fábrica, por exemplo, com um processo altamente poluidor, onde os rejeitos são lançados nos rios, agredindo o meio ambiente, violentando a própria vida. Como pode os homemóides antiecológicos, inconscientes, poluírem os rios, mares e os oceanos, que pertencem a todos nós, em nome do progresso?


25. CIÊNCIA SEM CONSCIÊNCIA NA GLOBALIZAÇÃO.
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A ciência e a consciência resultam de um trabalho de construção, com os fatores que determinam a inteligência. Ciência e consciência devem caminhar juntas, sincronizadamente. Se ciência e consciência não caminharem juntas, em perfeita conexão, acontece o que vem ocorrendo nos tempos atuais, no mundo da globalização. Estamos à beira do Terceiro Milênio e a sociedade se apresenta num caos total, apesar do progresso das ciências.


Como ciência e consciência não vem caminhando juntas, temos hoje frondosos edifícios, cada vez mais altos e mais sofisticados. Entretanto, somos cada vez mais altos de explosividade e de pavios curtos.Com ciência e tecnologia constrói-se estradas mais largas, mais pujantes; mas por falta de consciência o nosso ponto de vista fica cada vez mais estreito.

Ambicionamos muito, gastamos mais, consumimos em demasia; entretanto, temos cada vez menos de tudo aquilo que mais precisamos, que é a paz. Os carros, as casas, são cada vez mais possantes; entretanto, seus ocupantes se rarefazem por causa da individualização ao invés da solidariedade. Cada vez temos mais conhecimentos externos e menos sabedoria interna.

A medicina evoluiu muito, mas a saúde tem diminuído bastante e as doenças se alastram por todos os lados. A paz se escasseia e a violência se amplia nos quatro cantos do mundo. A sociedade está mergulhada no mar das drogas e da violência, bebemos muito, fumamos demais, investimos demasiadamente no prazer e temos cada vez monos felicidade. Anda-se depressa demais, dirigi-se muito rápido, mas não se chega a tão sonhada paz e à felicidade. Fala-se muito em direitos humanos, mas está faltando limite aos estudantes, às crianças, etc, que desrespeitam seus pais, seus professores e as autoridades em geral. Não se segue às leis da natureza, come-se muito, bebe-se demais e dormimos pouco, desgastando muito o nosso centro instintivos.

Com o nosso egoísmo exacerbado, apoiados no capitalismo globalizante do neoliberalismo; ampliamos as nossas posses com aquilo que faz falta aos outros; enquanto reduzimos nossos valores éticos, morais e espirituais. Queremos acumular para viver várias vidas, quando na realidade só temos uma e a vivemos mal. Para garantir o nosso pseudoprogresso poluímos as águas, solo, o e a alma.

Escrevemos muito, ampliamos a comunicação, mas diminuímos os níveis de compreensão. Fala-se em qualidade de vida, mas diminui-se o padrão moral. Almejamos muito, planejamos em demasia, mais realizamos pouco, porque por aqui, por estarmos bem perto do inferno dantesco, há muita intenção e pouca ação. No mundo globalizado da ciência sem consciência, encurta-se as distâncias e o caráter também. Há muitos lucros fáceis e relacionamentos difíceis. Rola-se a ambição, a morte, o ódio e outras formas de violência generalizada, que apresentam muitas causas e uma só conseqüência: a ausência da paz para todos nós.


26. A FORMAÇÃO DO EXÉRCITO ECOLÓGICO.
(Índice)
Devemos ensinar nossa juventude e nossas crianças no sentido de buscarem as energias para luta por uma distribuição de recursos mais justa, através da didática da dissolução dos agentes psicológicos, causas da ambição descomedida. A trajetória de formação da consciência ecológica, parte da constatação de que há uma violência muito grande à ecologia, que colocou a terra em agonia passando pela capacitação acerca dos problemas de degradação ambiental, indo para frente de batalha, articulando, mobilizando, principalmente as pessoas do censo comum, para que conscientizem da devastação que agoniza o nosso planeta, coisa que passa desapercebida à massa humana do antropocentrismo. Daí, denunciar, vigiar e propor soluções aos movimentos de defesa da Terra.

Toda pessoa que engaja no exército de proteção ecológica do mesocosmo é comprometida com o seu semelhante e com os demais seres vivos, através da alteridade e da empatia. Este movimento de defesa da Terra, em seu dinamismo, luta para que haja reversão da marcha funesta em direção a destruição total do nosso planeta. Luta pela despoluição dos rios, dos mares, dos oceanos, da terra e do ar e para tirar nosso planeta do caos que se encontra.

É preciso ampliar o exército de defesa da Terra, articulá-lo e mobilizá-lo para erradicar as causas da violência generalizada, da miséria, da destruição dos ecossistemas, da miséria dos povos, das más condições de vida dos favelados, dos excluídos, etc. O exército de salvação da Terra deve lutar por uma pedagogia holística, para que haja uma educação revolucionária, que mude a maneira equivocada de se conceber o homem como centro da criação veiculada pela visão antropocêntrica, que deu origem à formação de homens violentos, antiecológicos, de atitudes negativas contra a natureza, etc.

O homemóide, moldado na visão antropocêntrica e desprovido de consciência, possui a falsa idéia de que tudo que existe na natureza é só para servir a si próprio, dar satisfação a seus prazeres efêmeros. Este ente desumano não tem compromisso com a ecologia, pois não possui uma consciência ecológica e não percebe a integração e a interatividade dos seres bióticos e abióticos na holística da Terra. Com esta visão antropocêntrica, o inconsciente homemóide acha que foi criado por Deus para dominar tudo e a todos. Conseqüentemente, este abominável da espécie humana violentou a natureza, deixando-a em agonia, agredindo-a dia após dia, no decorrer dos tempos.

O ente homemoidal é totalmente insensível às questões ambientais, pois só o que lhe interessa são as questões financeiras; então ele, busca na materialidade o preenchimento do grande vazio deixado pela ausência de ética, da moral e da espiritualidade; então, ele busca o lucro exacerbado, a acumulação de riquezas a qualquer custo bem como o consumismo torpe.

Devemos preparar as nossas crianças e a nossa juventude para buscarem num futuro imediato, maneiras eficazes de resolução dos graves problemas urbanos: poluição, enchentes, lixo urbano, falta de saneamento básico, miséria, favelas, violência generalizadas, etc. Para deixarmos de poluir a natureza, de destruir os ecossistemas, diminuir os níveis de poluentes das cidades, garantir a preservação do meio ambiente e uma boa qualidade de vida para todos, precisamos mudar as nossas atitudes. E para erradicarmos as nossas atitudes homemoidais, passando para um comportamento hominal, precisamos despertar a nossa consciência ecológica, por intermédio dos três fatores de revolução da consciência, exaustivamente ensinados pelo Dr. Samel Aun Weor, em sua Psicologia Revolucionária.

Fazer com que os nossos alunos aprendam a aprender, para que percebam a necessidade de expandirem a consciência ecológica. Para tal precisamos educá-los com os valores de preservação da natureza, para criação de uma compreensão preservacionista, a fim de que compreendam por si mesmo que horizonte deve ser seguido em defesa do nosso mesocosmos telúrico.

Falamos em educar crianças e jovens, para formarmos uma nova consciência ecológica, pois estes ainda não são totalmente pervertidos pelos defeitos da geração mais velha; nestes se depositam as esperanças de um devir melhor, temos que aprender a viver em harmonia com a mecânica holística da natureza, para garantirmos a nossa sobrevivência e todos os seres vivos do planeta agonizante. A favela também é um meio ambiente, que está em desequilíbrio, devido à exclusão que os homemóides da economia neoliberal lhe impôs, ao expropriar de seus habitantes montantes e dividendos econômicos astronômicos, por intermédio do mais valia. É um compromisso social impostergável, que todos nós possuímos de atuar incansavelmente na mobilização das classes desfavorecidas, articulando-as na luta pela melhora de sua qualidade de vida e na ampliação de sua consciência ecológica.

Devemos engajar nos movimentos ecológicos, para defender a Terra agonizada, organizar passeatas de protestos, distribuir panfletos de preservacionismo, plantarmos árvores, denunciar interferências negativas na natureza, etc. Entretanto, o maior trabalho, que podemos e devemos fazer para nossa geração vindoura é educá-la para cidadania ecológica, com base nos fatores determinantes da consciência ecológica, sintetizados nos três fatores de revolução da consciência da Psicologia Revolucionária do Dr. Samael; para que aprenda compreender o holismo cósmico da Terra e a construir dentro de si mesmo o respeito pelas coisas da natureza; para mudar atitudes antiecológicas, tornando-se soldados do poderoso exército de salvação do nosso mesocosmo telúrico.

A maior contribuição que se pode dar a quem tem fome, não é o peixe para comer, e, sim, o ensinamento de como pescar o seu próprio peixe, para que possa exercitar a sua autonomia de construção e efetuar o resgate de sua auto-estima. Neste sentido, a maior contribuição que podemos dar à geração do futuro, é ensiná-la a aprender desenvolver atitudes práticas de preservação da natureza, levando-se em conta que a Terra já está em agonia, já foi drasticamente violentada, não pelos que moram no meio das florestas, nem pelos operários fabris, mas sim pelos homemóides antiecológicos de egoísmo hipertrofiado, detentores do poderio político e econômico; homemóides que se constituem em seres obsoletos, inertes, omissos, coniventes, que lá de cima do muro de sua psique equivocada pensam, que pelo fato de não estarem diretamente envolvidos na devastação da natureza, estão isentos de qualquer culpa e lavam as mãos como Pôncio Pilatos. Estes tipos de homemóides não possuem compromisso com a dinâmica cósmica de Terra, nem com ninguém, a não ser com os seus interesses financeiros; sentem-se independentes do holismo telúrico; sentem-se senhores absolutos de si mesmos. Devemos tomar cuidados para não nos tornarmos mais um deles, cairmos no imobilismo mortal, na nefasta conivência, nos tornarmos inimigos mortais da mãe natureza e permitirmos a violência da destruição total dos ecossistemas do planeta e de nossas próprias vidas. Desta forma, temos que lutar arduamente para tentar fazer o possível para que os homemóides compreendam que ao destruirmos o planeta estamos nos destruindo a nós mesmos!

Uma formação centrípeta nos dará a percepção de que pertencemos a um mesocosmo vivo, de que somos parte de um todo sistêmico, da mesma forma que percebem intuitivamente as crianças, os índios, como podemos verificar na Carta do chefe indígena de Seattle, por exemplo.

Devemos compreender que proteção à natureza mesocósmica significa proteção a nós mesmos; sendo que somos parte integral da teia da vida. Temos o direito de cuidar, de defender toda a natureza viva, colocando em prática os ensinamentos que nos deu um dos maiores poetas e místicos da humanidade, São Francisco de Assis, Padroeiro da Ecologia Holística.

Precisamos desenvolver ciência com consciência, para que possamos compreender a vida, acelerar a mudança de paradigma, para sair do centrifuguismo e ir para o centripetismo, o que por certo nos apontará um norte a seguir, para sairmos do beco sem-saída que nos impôs o antropocentrismo antiecológico, que deu muita ênfase às ciências centrifuguistas; antropocentrismo que manipula o mundo como uma coisa morta, sem vida, sem inteligência e sem importância.


27. A CIDADANIA ECOLÓGICA.
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Culturalmente o homem altera o seu modo de vida por intermédio de sua inteligência criativa, que constrói capacidades de buscar soluções para seus problemas. Então ele busca maneiras de sobreviver aqui no planeta, se agrupando sempre, por tratar-se de um animal social. Entretanto, o mal em tudo isto foi que o homem não aprendeu a desenvolver a sua consciência paralelamente ao uso das ciências. E inteligência utilizada sem consciência, quase sempre se dirige para o mal, é empregada para destruir o planeta, a serviço da morte.

Temos que preparar uma sociedade ecológica de cidadãos holísticos, que possua consciência ecológica desenvolvida e a utilize na tecnologia do bem, para adaptar o ambiente as suas necessidades, sem degradação deste, usando para isto a sua inteligência criativa, para se apossar da cultura acumulada ao longo dos milhares de anos.

O homem holístico respeita e preserva as culturas de todos os povos, porque sabe que com isto está respeitando e preservando a própria natureza. Nossa vida em grupo requer cooperação, solidariedade e compreensão. Porém, devido ao capitalismo nossa sociedade se pauta pela competição, gerando antagonismo, individualismo e competição.

Precisamos preparar o homem do futuro, revesti-lo de cidadania ecológica, para que possa zelar pelo seu destino e da sua grande causa que é o planeta Terra. Devemos educa-lo com base nos fatores de revolução da consciência holística da Psicologia Revolucionária, para que venha ter uma ética de valores elevados, de respeito aos seres vivos, à natureza, ao seu semelhante e a si mesmo.

O homemóide do antropocentrismo destruiu muitas culturas, violentou muita gente, ao modificar seus hábitos, descaracterizando e exterminando muitos grupos humanos, com ajuda dos aparelhos ideológicos de estados, religiões, escolarizações, etc. Não bastasse isto, o homemóide destruiu a sua própria morada. Agora, o futuro da humanidade está nas mãos do homem holístico e não do homemóide antropocêntrico.

Certamente, por tudo isto, o homemóide continuará pertencendo ao gênero homo, à família dos hominídeos, à ordem dos primatas, à classe dos mamíferos, ao reino animal, como antes fora. Entretanto, este mamífero intelectual não pode mais ser classificado como espécie Homo sapiens, porque sapiens denota sabedoria, conhecimento, compreensão, etc; e como pode ser sábio, um ente antiecológico que destrói os seres vivos, a sua própria morada e a si mesmo? A maioria absoluta de seres humanos já não faz jus ao qualificativo de Humano, e sim, desumano, pois são violentos, fazem guerras, provocam a miséria, a fome, a desordem, a violência generalizada, etc.

Os componentes físicos, químicos e biológicos do planeta são gerados, interagem e transformam-se coordenados pelos princípios inteligentes da natureza, por intermédio da mecânica holística. Os princípios inteligentes da natureza utilizam-se de fatores determinantes das transformações da hidrosfera, da atmosfera e da litosfera para da origem à vida existencial e posteriormente distribuí-la na natureza, para composição dos ecossistemas, adotando para isto mecanismos de adaptação, evoluções e modificações ao longo dos tempos.

A inteligência organizativa da natureza construiu condições físicas, químicas, climáticas e nutricionais, através da mecânica holística, para geração, desenvolvimento, manutenção e perpetuação da vida existencial.

A humanidade retira da natureza os recursos que necessita para a sua existência. Só, que na atualidade, vem retirando muito, e repondo pouco ou quase nada, daquilo que sem dúvida desequilibra a natureza, empobrece-na gradativamente, agonizando-a até à morte.

Devemos formar uma sociedade holística que retire do solo somente aquilo que necessita, fazendo a as devidas reposições na mesma proporção da retirada, para que haja um desenvolvimento auto-sustentado, ao bem de todos nós e das gerações futuras.

A humanidade atual chegou ao ano 2000 com uma crise existencial total, trazendo em seu bojo a miséria, a desordem, a violência e o caos. A crise que vivenciamos, oriunda das ações centrífugas do homemóide antropocêntrico antiecológico, mostra-nos que há erros profundos no paradigma antropocêntrico, que separou o homem da sua mãe natureza, tornando-o órfão e imbecil.

Por outro lado, falando em construtivismo piagetano, à luz da mecânica pendular, a crise de valores morais e espirituais que a humanidade atravessa, representa uma oportunidade para reconhecermos nossos erros e emendarmos deles, corrigirmos o desequilíbrio ecológico, construirmos um novo modelo de organização social, criando uma sociedade ecologicamente ambientalista, que avance em direção à humanização holística, sob os signos de um novo paradigma gnóstico.


28. GLOBALIZAÇÃO, O CAOS NA TERRA.
(Índice)
A globalização econômica, o pseudoprogresso humano, o empobrecimento e o caos social de onde originam? Qual é a raiz de tudo isto? Será que há priorização do econômico, ou do social nas administrações e na construção da existência aqui no Planeta? Multidões de pessoas já estão morrendo de fome, de miséria, por falta das mínimas condições de dignidade humana, em meio à apocalíptica globalização econômica. A etapa neoliberal do capitalismo comete o erro de priorizar o econômico em detrimento do social. Daí vem violência social, o desequilíbrio do ambiente e muita miserabilidade.

Como não há prioridade pela vida, pelo o humano, pelo social, já a esta altura dos acontecimentos, só há globalização do econômico. Por que não há globalização da justiça social e na distribuição econômica para o bem estar do ser humano? Como o interesse pelo o econômico sobrepõe o social, a alimentação do ser humano está contaminada por todo tipo de agrotóxico, hormônios, inseticidas, etc, etc., que trazem todo tipo de doenças e mutações genéticas aos entes sociais.

Como na tarefa de construção da existência humana sobre a terra há mais interesse pela morte do que pela vida, aproximadamente 3/4 da população dos trabalhadores trabalham a favor da morte, contrário à vida, fabricando bombas, na industrialização de artefatos e insumos bélicos, bombas atômicas, bombas microbianas e na composição e execução de tarefas inerentes aos enormes contingentes militares que guarnecem as nações da Terra.

Há um enorme contingente militar por todas as nações do mundo, em estado de alerta, prontos a destruir tudo aquilo que a maquinaria egóica edificou. Há muita gente que trabalha na sustentação deste poderoso contingente militar: cientistas, profissionais de diversas áreas, donas de casa, crianças, etc.

Como a política de construção da existência humana não prioriza a vida, estão morrendo milhões de pessoas de fome, de pestes, de drogas, de guerras, etc., vitimadas pela violência econômica imposta pelo violento homem moderno, detentor do poderio econômico, político e militar. Os violentos gananciosos construíram industrias em bosque, devastaram áreas de enorme importância para preservação dos ecossistemas terrestres, cometeram e cometem crimes bárbaros contra a natureza, contra a vida e contra a humanidade e ao explorarem madeiras, petróleo e outros minérios indiscriminadamente, convertem o planeta em algo que caminha a passos largos para a desertificação.

O dióxido de carbono se multiplicou, formando uma grossa camada, uma capa na atmosfera. Tal capa está como filtro das fatalidades. O clima da Terra já está mais quente do que o normal, o calor já está fundindo o gelo dos pólos e o nível dos oceanos já está subindo avassaladoramente, a ponto de se constituir numa ameaça para as cidades costeiras do mundo inteiro. Um novo Dilúvio universal de águas pastosas, muito quentes, um verdadeiro melado ígneo, um fogo escaldante das lavas vulcânicas do fundo do mar, está às portas. Devido às inclinações dos eixos da Terra, decorrente das violências aplicadas à ecologia, das alterações provocadas pelo homem à natureza, os pólos já estão se transformando em equador e vice-versa.

Estranhas enfermidades estão aparecendo, impossíveis de serem curadas e os médicos estão atônitos. Ocorrem graves desordens na atmosfera, em decorrência do impedimento da entrada da luz solar e dos raios ultravioletas pelo smog e outros. Estamos já vivenciando as alterações climáticas, ciclones espantosos, furacões, tufões, terremotos, grandes catástrofes, movimentação do gelo polar para o equador, etc. E o pior de tudo, apesar das campanhas de conscientização e da legislação ambiental existente, o violento homem moderno continua destruindo a flora e fauna, contaminando o solo, o ar e os mares, os mananciais de água potável, destruindo os manguezais, destruindo o plâncton, etc., estamos assistindo uma tragédia mundial sem precedente.

A quantidade de oxigênio produzida vai diminuindo gradativamente, devido à diminuição da quantidade de radiação solar, indispensável à fotossíntese, em decorrência das atividades industriais descomedidas. As reservas de oxigênio estão se esgotando muito rapidamente, em decorrência da a contaminação dos mares e oceanos e à destruição do plâncton. Como conseqüência imediata de tudo isto estão morrendo os vegetais, os animais e os seres humanos. As pessoas estão morrendo de sede, porque a água está contaminada, já não existem água potável para todas pessoas, devido às contaminações industriais, devido à exploração descomedida dos poços de petróleo e outros tipos de poluição.

Mesmo nas ditas águas potáveis reaproveitadas, tratadas, etc, os cientistas têm encontrado vírus de todos os tipos, microrganismos patogênicos, bactérias de tuberculose, tifo, varíola, larvas, etc. As epidemias se fazem presentes e quase todos os tipos delas estão voltando atualmente. Há investigação científica que assegura que grande parte das águas do pacífico e do atlântico já está contaminada com resíduos radioativos, em decorrência das explosões atômicas.

O homem comete uma das piores violências ao aniquilar as aves, os animais e os plânctons marinhos que produzem 70% do oxigênio terrestre. O violento homem moderno está aniquilando todas as espécies viventes, com a devastação desmedida da natureza, ao colocar nela grandes quantidades de petróleo, de inseticidas de toda espécie, múltiplas substâncias químicas, gases venenosos, gases neurotóxicos, detergentes, lixos que estão indo para os mares, etc. Os mares e oceanos foram convertidos em uma grande lixeira do mundo dito civilizado e evoluído.

O violento homem moderno está resolutamente empenhado em destruir o Planeta. Quer destruir a natureza e a vida que nela existe. Quer ampliar a violência e acabar com a paz, transformar terra num grande deserto inabitável. E a questão toda é que está conseguindo o seu propósito.

Lamentavelmente a humanidade caminha para um beco-sem-saída, para o caos, para o fim de si mesma, pois o homemóide apocalipticamente está destruindo os ecossistemas e a vida com velocidade espantosa.

O Violento homemóide moderno está conseguindo o seu objetivo de acabar com a vida no Planeta, ao contaminar os oceanos, os mares e os lagos e o ar com tanta imundice, ao envenená-los com a fumaça dos carros e os poluentes das indústrias. O violento homemóide moderno está destruindo o mundo com violentas explosões atômicas subterrâneas e cometendo todo tipo de abuso à crosta terrestre com elementos prejudiciais. O homemóide que está destruindo a si próprio, submeteu o planeta Terra a um longo estado de dor profunda. O Planeta está em agonia! As causas da destruição já estão postas a termo; os efeitos logo advirão e as conseqüências serão drásticas para os seres humanos e para todo ser vivo. Se nada fizermos para reversão destes fatos, irreversivelmente haverá de acontecer uma grande catástrofe apocalíptica na Terra.


29. A AGONIA E MORTE DA TERRA.
(Índice)
O nosso planeta, apesar das legislações existentes e dos avanços científicos tecnológicos alcançados, continua sendo progressivamente devastado. Os homemóides continuam explorando os recursos naturais descomedidamente, ocupando e devastando extensas áreas sem o menor planejamento, de tal forma que em breve restará na Terra somente ambientes impróprios para vida existencial, sem a menor chance de recuperação.

Devemos informar às nossas crianças de que nossa espécie foi capaz de magníficas realizações no campo das ciências, da tecnologia, da filosofia, das artes, etc, entretanto falhou na capacidade de preservação de sua própria vida, ao violentar o planeta, por ausência de consciência desenvolvida. Precisamos aplicar às nossas crianças uma educação fundamentada nos três fatores de revolução da consciência da Psicologia Revolucionária do Dr. Samael Aun Weor, para elevação do seu nível de seidade, objetivando capacitá-las ao exercício de atitudes práticas de reversão do estado de agonia em que Terra está submetida; devemos instrumentalizá-las com uma consciência ecológica desenvolvida, para que possam organizar uma estratégia que permita encontrar soluções adequadas de preservacionismo, para garantia de sua permanência aqui na Terra.

A juventude precisa se preparar convenientemente para reconstruir o mundo já bastante decomposto pelos homemóides inconseqüentes. Precisamos de uma juventude comprometida com a preservação da ordem e beleza holística da Terra, que participe concretamente das atividades de proteção ao meio ambiente. Para isso, há necessidade de aprender a conhecer-se a si mesmo, para podermos compreender o mesocosmo terrenal e as diversas relações e integrações entre os seus componentes na sua dinâmica holística.

É preciso treinar as crianças para serem agentes modificadores das condições ambientais desfavoráveis ao homem, através de construção de interferências positivas na ecologia holística do planeta. Os componentes vivos do planeta, chamados bióticos interagem, num determinado ambiente, com os não vivos, chamados abióticos, para sustentação equilibrada de um ecossistema. Entretanto, os homemóides com suas atividades desastrosas de desmatamento, descarga de poluentes e exploração descomedida dos recursos naturais, para sustentação do consumismo, destroem esta harmonia de beleza mesocósmica, com suas interferências negativas e todo tipo de violência.

O homemóide pratica violência aos seres vivos, ao interferir negativamente no meio ambiente, praticando queimadas, pulverizando lavouras com produtos químicos nocivos, provocando a chuva ácida, produzindo o efeito estufa e a destruição da camada de ozônio. A violência do homemóide ao meio ambiente colocou nosso mesocosmo em agonia. A Terra está morrendo! É grande a dor e a agonia do planeta! E, além disto, esta violência que colocou o nosso planeta agonizante à beira da morte, provocará o derretimento do gelo polar através do aquecimento da atmosfera, elevando o nível das águas dos oceanos, acarretando inundações das terras costeiras, morte das pessoas do litoral e o desaparecimento de suas cidades litorâneas.


30. A CAUSA DO MODELO ECONÔMICO INSUSTENTÁVEL.
(Índice)
O hipertrofiamento dos agentes psíquicos da ambição do ser humano foi causa das ações que deram origem ao modelo econômico de desenvolvimento insustentável; que se embasou no capitalismo predador, devastou a natureza, que teve como conseqüência violência que colocou nossa Terra em agonia através da poluição, desmatamento, exploração irracional de recursos naturais, degradação dos solos e corrosão dos valores éticos, colocando em cheque a vida do nosso belo planeta.

É preciso educar as nossas crianças, para que promovam a reversibilidade da marcha de destruição do planeta. O homemóide, desprovido de uma consciência ecológica, violenta a natureza; só que esta revida à altura da agressão, com grandes catástrofes, impondo sofrimento e desolação ao ente humano. É preciso deter o homemóide em sua trajetória nefasta de destruição da vida existencial e degradação do ambiente, que já é tão intensa, que nos deixa num beco-sem-saída e já ameaça a continuidade da própria vida no planeta.

Já lotamos a capacidade de suporte do planeta. Não há lugar para mais ninguém aqui na Terra, entretanto continuamos crescendo em progressão geométrica e no ano 2020, seremos, segundo projeções, oito milhões de pessoas. Isto é alarmante, pois há cerca de três mil anos atrás éramos seis milhões de pessoas. Para se chegar a três bilhões de pessoas, levamos 30 mil anos e em apenas 30 anos este número se duplicou. Este crescimento populacional em PG não foi acompanhado pelos sistemas sociais vigentes no que se diz respeito à qualidade de vida para todos, educação, saúde, etc.

Se os sistemas sociais tivessem cumprido as suas funções com êxito, nós teríamos, a esta altura do ano 2000, uma humanidade altamente fraternal, solidária, propagadora da paz por intermédio da empatia. Entretanto, os sistemas sociais não conseguiram promover a elevação do nível de consciência do ente humano, que permanece estacionária nos aproximadamente 3%. Com apenas 3% de virtude, o ente humano mergulhou no universo dos defeitos e a conseqüência disto apareceu na forma de violência à natureza, miséria, decomposição social, etc.

Este aumento estrondoso da massa humana, desacompanhada da expansão da consciência, reforçou o hipertrofiamento do egoísmo; e este, o consumismo, que teve como conseqüências má distribuição de rendas, a expropriação de riquezas dos pobres por parte dos ricos; pondo o homem com uma grande ameaça aos demais seres do planeta; homemóide este, que é fruto do antropocentrismo, que para sobreviver, sem planejamento e sem consciência, está dizimando a biosfera do planeta.

Sem compreensão desenvolvida, recheado de elementos dos defeitos, o ente humano equivoca-se ao entender que desenvolvimento significa acúmulos de riquezas a qualquer custo. Agora precisamos nos conscientizar da gravidade da situação que a violência à ecologia nos impõe; precisamos refletir muito e engendrarmos atitudes concretas para reverter marcha de destruição do nosso mesocosmo telúrico. Há necessidade da formação de uma consciência ecológica a nível global, acerca das questões da violência à ecologia, que pôs o nosso planeta em agonia.

O homemóide sempre agrediu a natureza, porém nos últimos cem anos ele intensificou muito o seu poderio de degradação e quer por um fim nela: destruindo florestas naturais, poluindo o meio ambiente, etc. O Brasil é o campeão mundial de destruição das florestas. Por absoluta falta de consciência, o homemóide se equivoca e acha que bicho é para matar, floresta, capoeira e mato para serem derrubados, para se conseguir o desenvolvimento a qualquer preço, com acúmulo de riquezas e nada se faz para reverter marcha de devastação do nosso mesocosmos.

Os violentadores da natureza, os homemóides equivocados, no auge de sua inconsciência ecológica, dizem que preservação é coisa de ecologistas. Então, é necessário adquirirmos a compreensão de que zelar pela natureza significa construirmos uma vida melhor para todos, com um desenvolvimento conciliado com a preservação ecológica. Apesar do homemóide estar conseguindo o seu intento de destruir o planeta, de haver expectativas poucos animadoras para a continuidade da espécie humana no planeta, vale a pena lutarmos pela preservação deste belo paraíso mesocósmico que a natureza levou milhões de anos para construí-lo.

Com a consciência ecológica atrofiada, o homemóide não consegue conciliar desenvolvimento com preservação. Montou um sistema sócio-econômico e político que contribuiu de maneira decisiva para o uso irracional dos recursos naturais e a degradação do planeta. O homemóide hipertrofiou o ego da ambição, marchou em direção à acumulação de riquezas, expropriou recursos dos mais pobres, acelerou o processo de extração de recursos naturais, engendrou o consumismo nefasto, criou uma sociedade industrial com os seus produtos descartáveis. O homemóide, para garantir a posse dos seus bens, montou um aparato bélico e institucional e os sistemas sociais de domínio e de reprodução das desigualdades, criando uma máquina complexa de devastação da natureza e de extinção da vida existencial.

Precisamos educar o homem, elevando o seu grau de seidade, do nível de inconsciência homemoidal à consciência hominal; o que se traduz num meio eficaz para assegurar o equilíbrio do meio ambiente, conciliando desenvolvimento com preservação; o que é plenamente possível, mesmo levando-se em consideração que os recursos materiais do planeta são esgotáveis.

Nesta corrida maluca de destruição do mesocosmo, há lugares no mundo em que o homemóide inconsciente já se tornou campeão de violência ao planeta, transformando o seu potencial bélico em arsenais nucleares, que são capazes de destruir todo o planeta, produzindo milhões de toneladas de poluentes, pondo fim ao meio ambiente. É coisa de louco! Não?

Devido ao empenho do homemóide em pôr fim ao planeta Terra, a nossa situação não é boa. Homemóides desmatam e acabam com as florestas naturais; rios, terra e ar vão sendo poluídos e sua fauna e flora, se desaparecendo. A velocidade de destruição é grande demais! Em nome do pseudocrescimento econômico cada vez se destrói mais, levando a Terra à agonia, sem a menor preocupação com a ecologia!

A miséria, a fome, a violência, a exclusão social, a permissão do modelo econômico para expropriação dos recursos dos pobres pelos ricos, a injustiça na distribuição de rendas, etc, são alguns dos fatores que dificultam a educação da juventude, com formação de uma consciência ecológica. Pois excluído está fora, não é dono, não tem responsabilidade sobre aquilo que é seu. Só somos responsáveis e cuidamos bem daquilo que é nosso. Como se pode criar consciência ecológica num povo que passa fome, que vive em favelas na mais absoluta miséria, que é injustiçado? Como convencer uma gente assim de que o planeta está em agonia, se tem a agonia como sua eterna companhia?


31. POPOSTA DE CONSTRUÇÃO DA PAZ NA TERRA.
(Índice)
A todas pessoas do mundo conturbado que estamos vivendo nestes tempos difíceis, apresento minha proposta de construção da paz, como cidadão, que juntamente com vocês, está vivendo no beco-sem-saída que a violência nos coloca! Espero assim estar contribuindo para pacificar a humanidade, que está um tanto quanto meio louca, a estas alturas dos acontecimentos, já bastante caótica, em decomposição!

Espero que você também elabore sua proposta para paz, entre para o Projeto Violência Não do Movimento Vivavida com Paz, nos apresente críticas e propostas, para juntos construirmos a paz. A paz social só pode ser construída com a participação de cada um de nós no coletivo da massa social.

Em l986 sai da cidade de Itariri, SP, para dar aulas na cidade de São Paulo. Foi quando tomei conhecimento do universo da violência escolar, ao observar o comportamento agressivo da maioria dos alunos, o desassossego, as inquietudes de tendência agressivas, a falta de respeito, a ausência de valores éticos, morais e espirituais. Conclui que o interior de uma sala de aula é um palco de dramatização da violência, onde as peças são apresentadas, uma após outra, na forma de desrespeito ao professor, desacatos, ameaças, etc, por alunos que desrespeitam ao professor, não respeitam seus colegas, não respeitam a si mesmos, fazem do templo da aprendizagem o palco da violência.

Foi ai que percebi que a violência escolar é extensão da violência familiar, da ecológica e da social e que cresce diariamente em progressão geométrica, de maneira assustadora, a ponto de colocar em risco a continuidade da vida no planeta, se nada fizermos para reversão das causas desta. E para reverter este quadro caótico é que resolvi dar minha singela contribuição para o processo de construção da paz, fundando o MOVIMENTO VIVAVIDA COM PAZ.

O Movimento Vivavida com Paz pertence à humanidade, e está para ser construído por todos nós que tomamos consciência das dimensões caótica da violência. Ele terá a configuração final que desenharmos, terá a pintura que fizermos. Então, vamos desenhá-lo?

O Movimento já conta com um projeto de construção da paz, com livros editados pela Editora Evirt e outros em processo de edição, está conectado ao Projeto Jornal Escola e Comunidade da do Jornal A Tribuna de Santos e conta com o apoio da Editora Evirt, sua maior divulgadora e incentivadora.

Então, meus caros amigos professores, coordenadores e diretores, ao fazer o lançamento oficial aqui hoje, de um trabalho que começou em 1986, presto conta à humanidade do que fiz a ela até agora, e do que pretendo fazer daqui para frente, juntamente com todos os envolvidos e os que se envolverem no processo de construção de dias mais felizes para a sociedade humana, ao participarem do PROJETO DE COMBATE ÀS CAUSAS DA VIOLÊNCIA.


OBJETIVOS GERAIS.
(Índice)

Levar o aluno aprender a:
1. Praticar auto-observação de si mesmo, para descobrir e erradicar estados psicológicos equivocados, geradores de violência, tais como ansiosidade, agressividade, tensão, etc.
2. Despertar o interesse pelo conhecimento de si mesmo, para eliminar de dentro de sua psique os fatores que causam violência.
3. Praticar técnicas de relaxamento, de concentração, para perceber e eliminar os agentes do desequilíbrio emocional.
4. Perceber e conscientizar-se acerca do beco-sem-saída em que a sociedade foi colocada pela violência generalizada e elaborar planos para sair daí.
5. Viver a vida sem violência, lutando sempre pela construção da paz.
6. Lutar pela reconquista dos valores éticos, morais e espirituais perdidos, eliminando os defeitos geradores da violência, criando as virtudes geradoras da paz.
7. Refletir para compreender a responsabilidade que todos nós temos na luta contra a violência, para construir a paz.
8. Desenvolver faculdades de percepção, de atenção, de observação, discriminação, análise, síntese, dedução e criatividade acerca do processo de criação da paz.
9. Adquirir hábitos de pesquisar assuntos acerca da violência, em jornais, revistas, livros, etc, para auto-sensibilização.
10.Conhecer os Três Fatores de Construção da Paz, contidos nos Fatores de Revolução da Consciência instituídos pelo Dr. Samael Aun Weor.


CONTEÚDOS.
(Índice)

1. O que é a paz.
2. A violência nas escolas.
3. A Violência na família.
4. 4. A Violência onde há aglomeração de pessoas: shows jogos, comícios, etc.
6. Violência social.
7. Violência nas instituições públicas.
8. Violências nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
9. Disciplina e ordem.
10.Fatores de causas da violência: ansiosidades, tenção, agressividade, desassossego, etc.
11. Autoridade, autoritarismo, limites e permissividade.
12. Perdas de parâmetros éticos.
13. Erotização na mídia, na televisão, no cinema, na música, na internet, etc.
14. As causas da depredação, da pichação e do usou de drogas nas escolas.
15. O ego e a essência.
16. Pseudo Educação.
17. Punição: forma de castigo ou de discriminação.
18. Educação não combina com competição.
19. Psicologia da Violência.
20. Técnicas para dissolução da violência.
21. Educação e violência múltipla.
22. Ação nas causas da violência.
23. Propostas concretas de combate à violência.
24. Educação Revolucionária.
25. Ecologia Holística ou profunda.
26.As Florestas Tropicais do Mundo.
27.A Estrutura de uma Floresta tropical.
28.Os animais de uma Floresta Tropical.
29.O Homem e as Florestas Tropicais.
30.Florestas em extinção.
31.Preservação das Florestas tropicais.


ESTRATÉGIAS.
(Índice)

1. Aulas expositivas e dialogadas.
2. Leitura e interpretação de textos de violência, em jornais, revistas, livros, etc.
3. Discussão das atividades desenvolvidas pelos alunos acerca da violência.
4. Trabalhos individuais ou grupos sobre violência, utilizando as diversas técnicas de dinâmica de grupo.
6. Entrevistas feitas pelos alunos a especialista em assuntos de violência.
7. Realização de visitas dos alunos a pessoas atingidas pelas diversas formas de violência.
8. Projeção de filmes sobre violência.
9. Realização de pesquisas bibliográficas.
10.Leitura em jornais dos assuntos inerentes à violência cotidiana.
11.Painéis sobre violência.
12.Seminário sobre violência.
13.Debates acerca da violência.
14.Escrever cartas e mandar e-mails ao maior número possível de pessoas acerca da violência generalizada.
15.Colocar placares sobre violência nas escolas e em locais de grandes concentrações de pessoas.
16.Feitura de Composições, pelos alunos, sobre violência, com auxílio professores de português, utilizando textos de jornais, revistas, livros, etc.
18.Montagem do histórico da violência generalizada, nos quatro cantos do mundo, com orientação de professores de história.
19.Mapeamento pelos alunos da violência no mundo, com auxílio dos professores de geografia.
20.Retratação da violência pelos alunos, com auxílio dos professores de educação artística.
21.Elaboração pelos alunos da estatística da violência mundial, com auxílio do prof. de matemática.
22.Elaboração pelos alunos de propostas de paz.
23.Participação dos alunos em campanhas pela paz.
24.Elaboração pelos alunos de cruzadinha sobre a violência e a paz.
25.Composição feita pelos alunos sobre a paz e não violência, na forma de tragédia, comédia, drama, etc.
26Entrevistas feitas pelos alunos com especialistas em Florestas Tropicais, em Botânica e Ecologia Holística.
27.Palestras Feitas por especialistas em Florestas Tropicais, em Botânica, em Zoologia e em Ecologia profunda.
28.Realização de atividades de campo, visita a Jardins, Parques e ecossistemas naturais.
29.Utilização de material audiovisual.

 

QUESTÕES PARA REVISÃO, REFLEXÃO E DISCUSSÃO.
(Índice)
1. Sabendo-se que holisticamente o Universo possui a tendência de sintetizar as unidades em totalidades organizadas, qual é a conexão que as plantas estabelecem entre o Sol e os demais seres vivos?
2. Sabendo-se que o Sol é a base da cadeia alimentar, qual é o papel dos vegetais nesta cadeia?
3. De onde vem a energia da lenha que se queima nos fornos das pizzarias?
4. O que é fotossíntese?
5. Defina ecossistema, fatores bióticos e abióticos.
6. Quais as diferenças entre seres autótrofos e heterótrofos?
7. Que é Holística, qual é o seu papel?
8. Qual a diferença entre movimento de rotação e de translação da Terra?
9. Qual é o seu endereço no Cosmos?
10. Considerando que a Terra representa para o Cosmos o que um grão de areia representa para um oceano e que ela foi criada para abrigar bilhões de pessoas, você não acha que seria um desperdício muito grande de material e de tempo, criar um imenso cosmo só para isso? Qual é sua opinião?
11. Quais as principais diferenças entre Ecologia Holística ou Profunda e a Ecologia Convencional?
12. Elabore uma proposta para Preservação das Florestas e dos ecossistemas em geral.
13. Há riscos de todas as florestas tropicais do mundo desaparecerem? Explique como.
14. Existem tipos diferentes de florestas tropicais? Quais são?
15. O que é uma floresta tropical?
16. Onde se localizam as florestas tropicais?
17. Que relação você faz entre florestas tropicais do mundo e Pangéia?
18. Solicite auxílio da prof ª de Português e Faça uma composição sobre Ecologia Holística, sobre as florestas tropicais e outros ecossistemas, destacando sua importância para o homem e o reino animal, sua exuberância, sua beleza e, principalmente o que você e todos nós devemos fazer para preservá-la.
19. Peça ajuda à professora de Educação Artística e retrate artisticamente o que você fez na questão anterior.
20. Solicite ajuda da Prof ª de Geografia e represente num mapa de vegetação a localização das florestas tropicais, principalmente as do Brasil.
21. Solicite ajuda da professora de História e descreva o histórico das florestas tropicais.
22. Fale sobre a devastação das florestas tropicais e outros ecossistemas, ressaltando queimadas e desmatamentos.
23. Elabore um projeto de preservação das florestas tropicais.
24. Elabore algumas cruzadinhas ou palavras cruzadas sobre florestas tropicais.

Objetivos Específicos.
1. Reconhecer as características gerais das florestas tropicais.
2. Reconhecer as funções das florestas tropicais.
3. Entender a importância da vapo–transpiração. Entender a importância da fotossíntese para as plantas e para os demais seres vivos da Terra.
4. Compreender a relação fotossíntese-respiração e sua importância para.
5. Reconhecer as adaptações e as inter-relações, a interdependência e a simultaneidade dos fenômenos naturais entre seres brutos, animais e plantas das florestas tropicais.
6. Reconhecer as florestas tropicais, os ecossistemas e mecânica a holística da natureza cósmica, para o desenvolvimento de atitudes corretas de preservação destes.


AVALIAÇÃO.
1. Observação contínua das atividades desenvolvidas pelos alunos.
2. Pratica de relaxamento, de concentração e de exercícios ergonométricos, para harmonizar-se com a natureza, com a vida e com o cosmos.
3. Argüições orais.
4. Relatórios das atividades de campo.
5. Avaliação de pesquisas realizadas pelos alunos, individual ou em grupo.
6. Auto-avaliação de desempenho.


BIBLIOGRAFIA.
(Índice)
1.Huberto Rohden – “Einstein, O Enigma do Universo” – Martim Claret Editora.
2.Irineu Monteiro – “Einstein”, Reflexões Filosóficas- Irineu Monteiro – Martin Claret.
3.Claire Colombier -“A Violência nas Escolas” - Summus Editorial.
4.Maria Tereza Maldonado – “Os Construtores da Paz” - Editora Moderna.
5.Júlio Groppa Aquino “Indisciplina nas Escolas” - Summus Editoria.
6.Samael Aun Weor – “Tratado de Psicologia Revolucionária” - Editora Gnose.
7.Samael Aun Weor – “Educação Fundamental” - Editora Gnose.
8.Autora Áurea Maria Guimarães – “Punição e Depredação” - Editora Papirus.
9.Michel Faucalt – “Vigiar e Punir” - Várias Editoras.
10.Humberto Rohden – “A Educação do Homem Integral” - Martin Claret Editora.
11.James Lovelock – “As Eras de Gaia” - Editora Campus.
12.Fritjof Capra – “O Ponto de Mutação” - Editora Cultrix.
13.Fritjof Capra – “A Teia da Vida” - Editora Cultrix.
14.Fritjof Capra - “O Tao da Física” - Editora Cultrix.

15.Roberto Brandão, Dênis & Crema - “O Novo Paradigma Holístico” -Summus Editorial.
16. Roberto Crema – “Introdução à Visão Holística” - Summus Editorial.
17. Carlos Guimarães – “Percepção e Consciência” - Ed. Persona.
18. Gilles Perrault – “O Livro Negro do Capitalismo” – Editora Record.

OBRAS DO PROF. MAURÍCIO DA SILVA.
(Índice)

1.“Violência nas Escolas, Caos na Sociedade”- Editora Summus – São Paulo, SP.
2.“Violência, O Desafio da Paz”- Editora Evirt, Rio de Janeiro, RJ.
3.“Ecologia Profunda da Terra Viva – Editora Eletrônica- Porto Alegre, RS.
4.“Educação Ambiental, Uma Ponte Para Paz”- Ieditora, São Paulo,SP.

BIOGRAFIA.
(Índice)
O Professor e Escritor Maurício da Silva nasceu no Bairro dos Coelhos, município de Cabo Verde, MG, em 11/08/50; aprendeu a ler e escrever com o seu tio Manuel Ribeiro de Paula, sob a luz de lamparina, aos 15 anos de idade, completou a alfabetização já aos 20 anos, na Escola Regimental do quartel onde servia o Exército, no 2o BC, São Vicente, SP; tomou gosto pelos estudos, terminou o 1o e 2o graus em 3 anos e ingressou na universidade, graduando-se em Ciências, Matemática, Física e Pedagogia; é um estudioso, pesquisador na área de ciências Gnósticas, Holísticas Ergonômicas e Hermenêuticas; é Professor de Ciências, Matemática e Física, em escolas públicas e particulares de Santos, SP; é autor de várias obras, publicadas em diversas editoras, é criador e coordenador do “Movimento Vivavida. Com. Paz” e do “Projeto Cultura da Paz e Não- Violência”; é um fiel servidor da humanidade e trabalhar constante, contínua e gratuitamente na construção da “Cultura da Paz e Não-Violência na Terra”.

 


Notas

1 - Livro virtual publicado no Site Instituinte em 26 de outubro de 2002.

2 - Graduado em Ciências, Física, Matemática e Pedagogia (Vivavida com Paz), Santos - SP. E-mail: [email protected]. Site: http://www.ecoprofunda.hpg.com.br.


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