ÍNDICE
BIBLIOGRAFIA.
BIOGRAFIA.
NOSSO COSMOS
NOSSA HISTÓRIA.
A REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.
ESCOLA CENTRÍPETA & CENTRÍFUGA.
POSTURAS DE LEITURA DA VIDA.
HOMEMÓIDE, HOMEM E SUPER-HOMEM.
A PROMOÇÃO DO SER HUMANO.
O ANTROPOCENTRISMO NEFASTO.
A PEDAGOGIA DA PAZ SOCIAL.
OS SETE COSMOS HOLÍSTICOS.
A LUZ DAS LUZES
HÁ RELIGIÃO VERDADEIRA?
CREAÇÃO DA CRIAÇÃO.
AS ENERGIAS CREADAS.
A CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA PROFUNDA.
COMPLICAÇÃO CÓSMICA.
O OLHAR PARA FORA.
A DESAGREGAÇÃO MICROCÓSMICA.
BINARIDADE CÓSMICA.
A HORA FINAL DA MOBILIZAÇÃO.
A MOBILIZAÇÃO SOCIAL CONTRA VIOLÊNCIA.
A CONSTRUÇÃO COLETIVA DA PAZ SOCIAL.
A SOCIEDADE CONSUMISTA.
CIÊNCIA SEM CONSCIÊNCIA NA GLOBALIZAÇÃO.
A FORMAÇÃO DO EXÉRCITO ECOLÓGICO.
A CIDADANIA ECOLÓGICA.
GLOBALIZAÇÃO, O CAOS NA TERRA.
A AGONIA E MORTE DA TERRA.
A CAUSA DO MODELO ECONÔMICO INSUSTENTÁVEL.
POPOSTA DE CONSTRUÇÃO DA PAZ NA TERRA.
1. NOSSO COSMOS.
(Índice)
Qual a causa cosmogenésica responsável pela criação
dos cosmos, mundos ou universos? O termo mundo do latim tem o significado de
puro para os romanos, enquanto que o vocábulo cosmos do grego significa
belo, como podemos comprovar na análise da palavra cosmético,
uma palavra derivada de cosmo que significa beleza, pois é designativa
de ingredientes usados para embelezar-se esteticamente.
No idioma português usamos o vocábulo grego kosmos de duas formas:
cosmo e cosmos. Usa-se cosmo, com ou sem hífen, com o significado de
universo, o que podemos ver, por exemplos, nas palavras sem hífen: cosmogonia,
cosmografia, cosmologia e com hífen: cosmo-sideral, microcosmo-hominal,
etc. Em segundo lugar usamos o vocábulo português cosmos em alusão
direta ao Kosmos do grego, em palavras que não comportam necessidade
de composição e com o sentido de universos.
Naturalmente todos nós moramos em uma casa que está inserida em
uma rua, a rua pertence a um bairro, o bairro está contido na cidade
que, por sua vez, pertence ao estado; o estado está contido no país;
o país está contido no continente e o continente está dentro
do planeta Terra. E o planeta Terra onde está? Nosso planeta pertence
ao Sistema Solar de ORS. O Sistema Solar está contido na Galáxia
de Gutemberg, que está contida na Via Láctea. A Via Láctea
está contida no Universo. O Universo não é o fim de tudo.
Como disse Einstein: Depois de cada Universo há um espaço vazio
e, depois do espaço vazio, vem outro Universo e assim sucessivamente;
e o conjunto de todos os universos compõe o cosmos. E o que são
os cosmos? Conforme ensinamentos contidos nas obras científicas do Dr.
Samael Aun Weor, que em sua cosmologia transcendental nos fala acerca de um
universo extraordinário, composto por um conjunto de mundos emanantes
e transcendentes, há sete cosmos: Protocosmos, Ayocosmos, Macrocosmos,
Deuterocosmos, Mesocosmos, Microcosmos e Tritocosmos. O vocábulo grego
cosmos tem o significado de beleza, ordem, etc. Por exemplo, quando uma mulher
quer ficar bela utiliza cosmético. Por outro lado, na dialética
dos contrários, caos é o oposto de cosmos, significa feiúra
e desordem, etc.
Ecologia Profunda ou Holística
2. NOSSA HISTÓRIA
(Índice)
A história da humanidade é construída com batalhas incansáveis
para vencer os limites que a natureza lhe impõe. O homem se apropria
de ciência e tecnologia para vencer os limites e decretar a sua independência,
enquanto que os demais seres vivos são obrigados a viver onde o clima
lhes é favoráveis. O grande problema para o homem é saber
que a tecnologia constrói a sua independência dos fatores climáticos
adversos da natureza, mas que o mesmo não acontece em relação
aos fatores bióticos abióticos de constituição da
vida. Apesar do avanço tecnológico, a humanidade ainda depende
da natureza. Sua liberdade é restrita e complicada, porque evoluiu em
ciência, retrocedeu em consciência e solidificando o caos por intermédio
da violência.
Ao desenvolver em ciência e regredir em consciência o homem violentou
a natureza, desequilibrou-a, colocando-a em perigo através dos impactos
ambientais, da depredação descomedida, ameaçando a continuidade
da vida no planeta: poluição da água, do ar, desmatamentos
descomedidos, exploração irracional dos recursos naturais, degradação
do solo, etc.
Como impedir que o homem programado para destruir a vida e o planeta consiga
a sua meta? Como preservar a vida da agressão do seu violentador? Isto
só seria possível se construíssemos um relacionamento holístico
com planeta, calcado numa ética transcendental revestida de uma formação
com valores da consciência. O que viria, por certo e permitir ao homem
um desenvolvimento cultural, moral, espiritual, que se constitui em fatores
básicos de preservação da natureza, condição
fundamental à continuidade da vida no planeta.
Há necessidade urgente de uma educação transcendental para
nossas crianças, para jovens e para os adultos também, revestida
de uma pedagogia que lhes confira o despertar da consciência holística,
construção da cidadania ecológica e de atitudes práticas
em favor da sobrevivência do planeta Terra.
A luta pela preservação da natureza é uma guerra contínua
contra a violência do homemóide inconsciente; que em nome da globalização
promove a desagregação social, ao obrigar os habitantes das margens
de um rio belo, piscoso, recreativo, etc., a morar nas cidades. Tudo isto para
construção de usinas que alimenta indústrias de coca-cola
e outros. Será que isto é desenvolvimento ou violência?
Não seria violência generalizada o fato de marginalizar, despersonificar
e massificar seres humanos, ao obrigá-los a abandonar sua pesca, seu
artesanato, sua canoa, para habitar nas cidades, viver em favelas, passar fome,
engrossar a violência urbana, etc?
A luta contra os homemóides antiecológicos, contra agressores
que violentam a mãe natureza, contra os que praticam violência
ao meio ambiente, é sustentada pelas pessoas que possuem uma consciência
da importância da ecologia holística para continuidade de nossa
existência no plano físico.
3. A REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.
(Índice)
A maioria dos países que efetuou a revolução, o fez pela
beligerância, com uso de armas, com violências absurdas. Poucos
povos se revolucionaram através do sistema escolar centrífugo,
sem o uso de arma. Mesmo porque a escola sempre esteve atrelada a conservação,
a serviço dos sistemas ortodoxos.
Entretanto existem os fatores que revolucionam sem erma, que promovem a revolução
social, sem violência, sem ameaças ao equilíbrio sócio-ambiental.
Então, quais são estes fatores tão importantes, que revolucionam
sem arma, sem armas, sem violência, etc? Estes fatores de revolução
social são os Três Fatores de Revolução da Consciência,
que se constituem na principal ferramenta da Pedagogia Revolucionária.
Os Três Fatores de Revolução de Consciência representam
a síntese fundamental da legislação centrípeta,
codificada pelos grandes mestres da humanidade como Moisés, Jesus Cristos,
Samael Aun Weor e outros.
Os Três Fatores de Revolução da Consciência se constituem
no substrato central da Pedagogia Revolucionária. Eles sintetizam a base
fundamental da holística cósmica do conhecimento gnóstico;
constituem num referencial de estudos práticos, da síntese fundamental
da cosmificação hominal, proposta pelos grandes Mestres da humanidade.
Eles resultam num paradigma referencial importante, que sempre se encontram
velados aos estudantes centrifuguistas e desvelados aos estudantes gnósticos.
Três Fatores de Revolução da Consciência se encontram
veladamente em Lucas 9:23 e em muitas outras: “Se alguém quiser
vir após mim, renuncie a si mesmo (primeiro fator, que consiste na dissolução
dos agregados psicológicos do ego), pegue sua cruz, dia após dia
(segundo fator, que consiste na lucificação da energia seminal)
e siga-me continuamente (terceiro fator, que consiste no trabalho voluntário
e gratuito em favor do próximo”).
3. ESCOLA CENTRÍPETA & CENTRÍFUGA.
(Índice)
Define-se como Escola Centrípeta, com efeito, a escola cuja mensagem
educativa é a priori dedutiva, holística, gnóstica, voltada
para os valores centrais do educando, para a consciência, através
da auto-educação, para auto-realização. Ao passo
que Escola Centrífuga, antitética à Escola Centrípeta,
é toda escola cuja mensagem instrutiva não é educativa
e sim adestrativa, é a prior indutiva, antropocêntrica, voltada
a pseudovalores, com a finalidade de conduzir o estudante à periferia
de si mesmo por centrifugação, afastando-o expressamente cada
vez mais do seu centro.
Denota-se que a Escola Centrífuga, que se sustenta num pedagogismo antiecológico,
infelizmente é a escola que temos de fato, a escola convencional que
é oficializada pelo dogmatismo convencional da ortodoxia social. Ela
é subsidiada pela política centrifuguista de governos retrógrados,
para reproduzir continuamente uma sociedade antropocêntrica, desumana,
autodestruidora, antiecológica, destruidora das potencialidades naturais
do mesocosmos.
Esta escola, subvencionada pelos sistemas político-econômicos do
mundo inteiro, dissemina conteúdo para reprodução da violência
ambiental, social e moral, através de sua clientela estudantil, que é
conduzida a estágios cada vez mais complicados de descosmificação,
de desintegração microcósmica, recheada de impureza moral,
ética e feiúra caótica.
A escolaridade convencional desta pedagogia antropocêntrica é revestida
de um centrifuguismo pedagógico, que ao hipertrofiar a autofilia do homemóide
antiecológico, conduz-no à competitividade autólatra, sob
o pretexto de evolução tecnológica patrocinada pelas ciências
antropocêntricas.
Em conseqüência das falhas do sistema de educação centrífuga
reina a injustiça na distribuição de rendas, impera a miséria,
campeia a fome e amplia a violência pelo mundo afora. A causa de tudo
isto não está na produção dos bens, mas reside na
má distribuição destes, que é feita segundo os ditames
da inconsciência do egocentrismo.
5. POSTURAS DE LEITURA DA VIDA.
(Índice)
Ao entrar em contato com o conteúdo informativo deste livro, como com
qualquer outra fonte de informação, as pessoas se comportam basicamente
de três maneiras distintas: uma parcela pode rechaçá-lo
de imediato; uma Segunda parte pode aceitá-lo integralmente, sem a menor
análise crítica; e uma terceira parte, minoritária, pode
nem rechaçá-lo e nem aceitá-lo de imediato de modo acrítico.
Este terceiro grupo de pessoas pauta pela racionalidade objetiva, ao entrar
em contato com uma fonte de informação, procede inteligentemente,
analisa o conteúdo desta, criteriosamente para, em seguida, extrair sabiamente
suas próprias conclusões, tirar daí o conhecimento que
atenda aos anseios cognitivos e integrá-lo a sua prática cotidiana.
Este grupo de pessoas sábias, em nome da coerência ética,
compreende com sabedoria e humildade as informações que colidem
frontalmente com sua realidade.
Como disse o Dr. Samael: onde houver compreensão, não haverá
necessidade de rechaçamento e nem de aceitação, imediatos
de princípios religiosos, doutrinários, filosóficos, etc.
Este terceiro grupo de pessoas possui inquietação interior, possui
a máxima socrática inserida na alma: sabe que nada sabe, e que
a vida existencial é um intervalo de tempo muito pequeno que temos, para
nos prepararmos convenientemente, para a próxima etapa da trajetória
infinita do conhecimento.
O Mesocosmo que vivemos, planeta Terra, é tão somente um departamento
de educação dos infinitos que existem no Cosmo. “Tudo o
que aprendermos aqui, ressurgirá conosco na vida vindoura”, prenuncia
o mormonismo. E “quanto mais conhecimentos conscientes adquirirmos nesta
existência, mais vantagens iremos ter na vida ulterior”, dizem os
mórmons, e assim sucessivamente.
O conhecimento instrucional se adquire na vida escolar do ensino convencional
da escola centrífuga; mas o conhecimento formativo, educativo, de expansão
da inteligência, somente se adquire na escola centrípeta, através
da revolução da consciência, embasado na Psicologia Revolucionária
deixada pelos mestres do conhecimento, ao longo da história da humanidade,
e modernamente restaurada pelo Dr. Samael Aun Weor, cientista, antropólogo
e filósofo colombiano, que viveu no México.
O nosso aprendizado aqui no mesocosmo é contínuo, de instante
a instante, na escola convencional e no ginásio da vida. Aprendemos ao
transpor as situações obstáculos que nos apresentam, ao
longo de nossa caminhada, na trajetória infinita do conhecimento. Portanto,
aprendemos o conhecimento elaborado, tanto dentro da escola, como fora dela.
O estudante que possui avidez de saber e aprende a aprender, certamente aprende
a fazer a leitura da vida, adquire o conhecimento em qualquer momento, ininterruptamente,
independente da disponibilidade de tempo que possui. Pois, quem é sequioso
do saber, ávido do aprender, determina a sua própria aprendizagem
administrando com inteligência o seu tempo cronológico. Para este
não existe a tão propalada falta de tempo cronológico;
pois, a falta de tempo, nada mais é que uma pseudoalegação
daqueles equivocados discentes centrífugos, que preferem diversão
ao invés de educação e perdem seus tempos miseravelmente
na dispersão, por falta de método de introspecção.
Em se tratando de Educação Revolucionária, só há
aprendizado quando há transferência da teoria assimilada para a
ação prática. Do contrário, o conhecimento teórico,
inconscientemente adquirido, não passa de teorização inculcada
na memória do estudante, para danificação de sua pobre
mente.
O saber teórico quando não se transfere para o plano da ação
prática, torna o estudante insípido, incongruente, débil
e inconsciente. Se não, veja, por exemplo, o caso dos estudantes que
aprendem teoricamente em ciências que fumar, tomar bebidas alcoólicas
e usar drogas é tremendamente nocivo à saúde, ao bem estar
físico e psíquico. Eles assimilam tais conceitos teóricos
magnificamente, fazem provas, tiram boas notas e passam de ano. Do ponto de
vista da escola convencional houve aprendizagem. Entretanto, maioria destes
alunos continua fumando, bebendo e usando drogas. Então, não se
revolucionaram intimamente, não houve educação, porque
não existiu conexão entre teoria e prática. O que houve,
na realidade, foi uma adestração.
Estas pessoas que recebem informações teóricas acerca da
nocividade dos vícios e continuam praticando-os, são pessoas néscias,
que não receberam saber conscientes, mas sim um conhecimento que não
lhes serviu para nada, não foi transferido para prática. São
indivíduos que ainda se guiam pela irracionalidade e são antiecológicas
e antiéticas para consigo mesmas e que, apesar de ter recebido informações
elaboradas, caminham pela irracionalidade, em direção à
trajetória da complicação existencial. Assim é a
maioria dos estudantes, que desconhece a si mesmos e a sua microcosmologia ecológica.
Há estudante que sabe muita teoria e pouco, ou quase nada, se pratica.
Assim, como há aqueles que sabem pouca teoria, mas praticam-na integralmente.
A ação supera a intenção; a experimentação
do fenômeno através da prática, realizada, é superior
à explicação teórica, introjetada.
Há que existir no estudante coerência e equilíbrio, para
que haja uma perfeita conexão entre saber teórico e conhecimento
prático, para que se correlacionem adequadamente informações
teóricas com vivência prática. Daí nasce o saber
experiencial ou conhecimento objetivo. De nada adianta toda teoria que o homem
possui, a tecnologia e a ciência, sem que haja consciência.
O perfeito correlacionamento entre teoria e prática se torna absolutamente
necessário e premente, para que haja a hegemonia do equilíbrio
psíquico, social e ecológico no ente humano e é mais difícil
à medida que a aprendizagem teórica avança.
Quando aprendemos teoricamente dez exercícios físicos, por exemplo,
os praticamos todos os dias, sem a menor dificuldade. Mas, se ampliarmos nosso
conhecimento teórico para cem ou mais modalidades de exercícios
físicos, a nós aumenta consideravelmente a dificuldade na execução
prática destes. Daí se conclui dedutivamente, que o movimento
de informações teóricas rumo à ação
prática, o que se constitui em aprendizagem, em todos campos do conhecimento,
tem seu grau de dificuldade aumentado na proporção da aquisição
destas.
A massa social não precisa mais de informações teóricas
dissociadas da prática. O que ela precisa é exatamente o contrário:
precisa praticar o que já sabe. A escola convencional não conseguiu,
ao longo da história, fazer com o estudante transferisse, para prática,
as informações teóricas ali transmitidas perifericamente
por meio dos seus docentes. Se isto houvesse acontecido, se os homens houvessem
logrado este êxito em praticar aquilo que se apreende teoricamente acerca
do bem, o contexto político, social e econômico do mundo já
seria outro; a sociedade, a estas alturas dos acontecimentos, já estaria
cosmificada, equilibrada ecopsicossocialmente.
Todos nós, por possuirmos os agregados psicológicos do ego, queremos
o bem, de uma forma teórica, planejamos praticar o bem, mas não
conseguimos e terminamos por praticar o mal, sem que querer. A prática
do bem exige de nós sacrifício e ação consciente,
para construção de algo virtuoso, ao passo que a prática
do mal se constitui numa reação automática dos nossos defeitos.
Por isso se diz que de boas intenções até o inferno está
cheio.
O estudante demanda uma Educação Revolucionária que organize
e problematize um ensino, que lhe permita pronunciar palavras corretas, sem
palavrões; pensar, sentir e agir corretamente, expandir sua consciência,
elevar seu nível de seidade, etc. Para isso há necessidade de
uma Pedagogia Revolucionária que capacite este alunado a efetuar a revolução
cognitiva de forma radical, transformando os seus defeitos, causadores do mal
e da ignorância, em virtudes, geradoras do bem e da inteligência.
Este livro é escrito para o estudante que quer aprender a aprender ler
a vida, que estuda objetivamente com a sabedoria da coruja, com a visão
da águia e a astúcia da serpente. É um livro de conteúdo
heterodoxo, revolucionário, que extrapola o senso comum da Pedagogia
Convencional, que declara guerra íntima a todo docente e discente retrógrados
que vivenciam a didática centrífuga do saber egóico daqueles
que vivem na periferia do microcosmo hominal; Este novo paradigma do conhecimento
holístico, que vem rompendo com o paradigma convencional do antropocentrismo,
está conclamando a todos os estudantes a expandirem suas inteligências
e a revolucionarem suas consciências, a fim de que possam fazer a grande
rebelião social ecológica dentro de si mesmos e promoverem a paz
social, ambiental, etc.
Onde houver claridade neste livro, é porque foi inspirado e iluminado
pela luz dos mestres que orientaram a humanidade, que nos instruíram
através dos tempos, os quais vão sendo citados ao longo deste
trabalho; e onde houver escuridão é porque foi ofuscado pela opacidade
dos defeitos do meu ego.
Esta obra possui um conteúdo centrípeto que combate frontalmente
o centrifuguismo escolar reinante; É portadora de uma mensagem holística
que se opõe ao saber antropocêntrico veiculado pela pedagogia de
robustecimento do ego, que é o agente da causa de todo tipo de desequilíbrio
ecológico no micro e no mesocosmos e no macrocosmo.
Que e escola convencional não vem transformando o ente humano se constitui
em fatos que podem ser comprovados através de observação
direta que se faz na massa social centrífuga, que vive em quase total
desequilíbrio, inteiramente apoiada nos agentes egóicos da poluição
do espaço psicológico, para em conseqüência aplicar
poluição nos espaços ecológicos do mesocosmo.
Assim caminha massa humana: poluindo a tudo e a todos, pautando pelo mais perfeito
formalismo antiético e antiecológico, devido ao dogmatismo da
alienação anticrística a ela imposta pela cultura da egolatria
antropocêntrica do sistema escolar centrifuguista, pelo fisiologismo do
sistema político, pelo retaguardismo dos sistemas religiosos, etc.
6. HOMEMÓIDE, HOMEM E SUPER-HOMEM.
(Índice)
A Pedagogia Revolucionária classifica o ente social, de acordo com a
posição que ocupa na escala da consciência, em três
grupos bem distintos: Homemóide, Homem e Super Homem.
Educação Revolucionária consiste em elevar o estudante
do grau de consciência de homemóide ao grau de super homem, passando
pela posição intermediária de homem. Homemóide é
o mamífero racional intelectual, modelado pela ortodoxia dos sistemas
sociais centrífugos: escolar, político, econômico, etc.
Homemóide é o mamífero intelectual automaticamente deformado
pela ortodoxia dos sistemas sociais institucionalizados. O homemóide
é um mamífero intelectual equivocadamente chamado de homem como
diz o Dr. Samael Aun Weor. O homemóide é um ente social antiecológico,
adormecido, inconsciente, autômato, etc. Ele é um títere,
um boneco de engonço, um indivíduo programado pelos sistemas sociais
antropocêntricos, que se deixa ser manejado pelos componentes do seu ego.
A Pedagogia Revolucionária classifica o ente social, de acordo com a
posição que ocupa na escala da consciência, em três
grupos bem distintos: homemóide, homem e super homem. A Educação
Revolucionária consiste em elevar o estudante do grau de consciência
homemoidal ao grau de consciência de super-homem, passando pela posição
intermediária de homem. Homemóide é o mamífero racional,
intelectual, modelado pela ortodoxia dos sistemas sociais centrífugos:
escolar, político, econômico, etc.
Ao falarmos em homemóide, homem e super-homem, o fazemos com base na
escala de seidade interna, isto é, com relação ao percentual
de consciência desperta que cada um tem. De maneira grosseira podemos
dizer que a consciência do homemóide fica aquém dos 3%,
a do homem parte daí e chega até ao início do grau da consciência
de super-homem, que possui a plenitude da consciência desperta.
O homemóide é a Fera, o ego, personificado no conto infantil de
A Bela e a Fera. Entretanto, este possui uma Bela, sua essência, que poderá
tirá-lo deste estado caótico e inseri-lo no universo hominal.
Para tal precisa reconhecer a si mesmo, reconhecer a sua feiúra resultante
da atuação dos defeitos do ego e do estado caótico que
se encontra.
O filme A Bela e Fera, na versão francesa, mostra um diálogo entre
a Bela e a Fera, em que a Fera pergunta à Bela: -Eu sou muito feio? -Você
sabe que não sei mentir, respondeu-lhe a Bela. -Eu sei que sou feio e
não tenho inteligência, reafirmo a Fera! -Você possui a inteligência
de reconhecê-lo a si mesmo, da maneira como é, respondeu-lhe a
Bela.
A inteligência da Besta é a maior inteligência que uma pessoa
pode possuir, que permite reconhecer a si mesmo como é; reconhecer o
mais cru realismo do estado caótico que nos encontramos, em razão
do baixo percentual de consciência desperta que temos. Reconhecer este
estado se constitui no ponto de partida para o trabalho sobre si mesmo, com
o propósito de se emendar dos erros, morrer para os defeitos e nascer
para as virtudes da alma e trabalhar gratuitamente ao bem do nosso semelhante,
para que se torne um cidadão holístico na senda do despertar da
consciência, indo do grau de homemóide do senso comum ao grau de
super-homem de consciência total.
O homemóide é filho da dispersão, da fornicação,
agente do ego; enquanto que o homem é fruto da autoconstrução,
da revolução da consciencitiva, feita sobre os três fatores
de revolução da consciência da Psicologia Revolucionária.
O homemóide é produto da reação dos defeitos psicológicos
do ego, ao passo que o homem é agente das virtudes da essência.
O físico Huberto Roden descreveu o Homem Integral como sendo um ser que
já equilibra ego e consciência, numa proporção balanceada
de 50% para cada. Outro físico, não menos extraordinário,
Albert Einstein, também falou do homemóide e do homem em suas
obras científicas e filosóficas, ao dizer que o homem tem um valor,
diretamente proporcional à quantidade de ego liberada, isto é,
à quantidade de defeitos erradicados de dentro de si mesmo.
Nietzsche fala muito acerca do Super-Homem, ao enunciar a doutrina do Super-homem,
na sua magistral obra Assim Falava Zaratustra. Nietzsche concebeu a filosofia
do Super-Homem e Hitler a usou, equivocadamente, a serviço da morte,
no nefasto Facismo. A raça ariana de Nietzsche, formada de homens superiores,
se constituía numa super raça, composta de homens de consciência
desperta, portanto da paz, da liberdade e do amor e não do ódio
e do terror e da violência, conforme entendeu o homemóide Hitler.
Os ensinamentos de Nietzsche são usados por psicólogos com jogadores
de futebol e de outros esportes, em momentos difíceis, por intermédio
da terapia de auto-superação. O Dr. Samael deixou-nos importantes
ensinamentos acerca da doutrina do Super-homem, em seu livro do Homem ao Super-homem.
Tendo nos deixado o modus operandi para se tornar também um Super-homem.
Como exemplos vivos de Super-homens podemos citar: Zoroastro, Saint Germain,
Pitágoras, Platão, Sócrates, São Francisco de Assis,
Santo Agostinho, Krishna, Buda, Jesus Cristo, Samael Aun Weor, VM. Rabolu e
muitos outros.
Homemóide é o mamífero intelectual automaticamente deformado
pela ortodoxia dos sistemas sociais institucionalizados. O homemóide
é o “mamífero intelectual equivocadamente chamado de homem”
(Dr. Samael Aun Weor). O homemóide é um ente social antiecológico,
adormecido, inconsciente, autômato, etc. Ele é um títere,
um boneco de engonço, um indivíduo programado pelos sistemas sociais
antropocêntricos, que se deixa ser manejado pelos eus componentes do seu
ego.
O homemóide é um bonifrates desprovido de hominalidade e de consciência
ecológica, características fundamentais dos agentes holísticos.
A ausência de consciência, principalmente a ecológica, é
uma constante no ente homemoidal que compõe a massa social do segundo
milênio.
Homemóide, infelizmente, com esta palavra, ainda que na ausência
de heteromorfismo e de heterofrasia, designa eficaz e literalmente o maior percentual
de entes sociais componentes da sociedade moderna, equivocadamente chamada de
humanidade.
Homemóide é qualquer um de nós que compõe a sociedade
atual que, mais do que nunca, está recheada de desumanidade, de defeitos
que afloram nas mais variadas formas de violências, que traduzem na destruição
do holismo da Terra, ameaçando o planeta telúrico, impondo o desequilíbrio
ecológico para a vastidão do cosmos.
Homemóide é todo agente social que possui o centro de gravidade,
ou de inteligência, na periferia do universo psicológico, isto
é, no ego. Por isso, ele se conduz pelos caminhos irracionais da razão
subjetiva, gerando violência ecológica por onda passa.
O ente homemoidal é um fornicário, que extravasa a sua matéria
seminal, dia após dia até se tornar impotente, que o leva a descosmificação
total, conforme se comprova em Levítico 15:16. Não só Levítico,
mas a Bíblia inteira está recheada de referenciais que atestam
a descosmificação do ente homemoidal através do derramamento
seminal, da fornicação. Esta é a causa que levou a humanidade
e se destituir sua qualificação hominal, para transformar-se ao
longo dos tempos em entes homemoidais e mergulhar no universo da violência,
agentes ameaçador da biomassa, causador de desequilíbrio ecobiopsicossocial.
O homemóide é um ente social carente de poder temporal, que enaltece
o culto à personalidade, por se tratar de um ente autólatra, que
é revestido de vaidade, orgulho e de luxúria; ele é um
elemento gastronômico, cheio de cobiça.
O homemóide é um ente social imanente do centrifuguismo antropocêntrico,
que promove almoços, jantares, banquetes políticos e todo tipo
de festas, como pretexto para tratar de assuntos econômicos de seu interesse.
Todo homemóide se sente muito macho, é revestido de prepotência
e está sempre se apoiando no substrato de sua força física,
no seu poderio econômico, político, religioso, bélico, etc,
para defender seus interesses unilaterais e disseminar a violência múltipla
sobre o meio ambiental e social nos quatro cantos do mundo.
O mesocosmo telúrico está densamente povoado de machos homemodais,
entretanto, está rarefeito de homens e super-homens. Há, por aqui,
muitos machos e poucos homens! Uma diferença fundamental entre o macho
homemoidal e o ente hominal, que está na prepotência do primeiro
ante a humildade do segundo. O macho homemoidal está para o ego, agente
dos defeitos geradores de violência, assim como o ente hominal está
para as virtudes que engendram a paz.
O homemóide não preenche as condições ecopsicossocial
para ser classificado na espécie dos Homo sapiens. Porque sapiência
denota conhecimento, sabedoria, holismo. Portanto, somente o ente humano, revestido
de hominalidade, deveria ser classificado na espécie Homem sapiens do
sistema de classificação dos seres vivos do naturalista sueco
Lineu (1707-1778).
Da mesma forma, não se pode confundir o ser homemoidal, em hipótese
alguma, com o agente humanal da escala de Nietzsche, mesmo que se dê todo
crédito à doutrina biológica do notável evolucionista
inglês Charles Darvin (1809-1822). A propósito, ao bem da veracidade
dos fatos, pode-se inferir que a doutrina biológica darwiniana - cuja
exclusão extrema se fundamenta no parentesco fisiológico e na
comunhão de origem em todos os seres vivos com formação
de novas espécies, por um processo de seleção natural -
não possui competência para identificação das distinções
evidentes que existem entre o ente humanal e o ser humanoidal.
O ente humanoidal é revestido de todo tipo de temor. Tem medo da morte,
tem medo da vida, tem medo dos outros, tem medo de si próprio, tem medo
de tudo; por isso se arma contra tudo e contra todos e produz violência
generalizada; enquanto que o agente hominal só tem medo de ter medo.
Por isso o homemóide engendra o pseudonacionalismo por entre a sociedade,
por causa medo que possui dos outros povos e para defender suas posses, coloca
as fronteiras entre povos e nações.
O homemóide se arma até os dentes, armazena artefatos bélicos,
cria muralhas em torno de suas propriedades e em torno de si mesmo, para defender
o que expropriou, quase sempre de maneira indevida, dos demais. Devido a hipertrofiação
do seu ego, este autômato jamais dividiria o que possui com o seu semelhante
de modo a atender a justiça social.
O homemóide, o mamífero intelectual, erroneamente chamado de homem,
é destituído de anelos espirituais e da verdade das coisas; não
possui inquietudes que demandem o despertar de sua consciência, que está
acondicionada pelo ego. Essa espécie de ser é internamente vazio
e busca refúgio nas coisas materiais, exteriores e efêmeras, para
preencher o vácuo do seu coração, para enriquecer a pobreza
de seu espírito. Com isso, hipertrofia o seu eu da cobiça, da
ambição, da inveja, da ira, que se transformam em violência,
em antagonismo e beligerância.
O Homemóide beligerante, às vezes é condecorado pelos seus
feitos heróicos nas lutas, nas guerras e se sente orgulhoso dos seus
feitos antiecológicos contra vida, nas barbáries cometidas no
matadouro humano. Entretanto, esta criatura, de baixo percentual de consciência
desperta, não sabe que o seu heroísmo que emerge do temor é
proporcional ao seu percentual de medo, que consiste num dos sentimentos mais
inferiores do ser homemoidal.
O temor bloqueia a mente homemoidal, tira-lhe a inteligência, a felicidade,
a liberdade e mergulha-o no oceano da escravidão. Todo agente homemoidal
desconhece os sentimentos superiores como a paz, a liberdade e o amor, pois
vive sempre no substrato do seu ego, no mundo dos sonhos e das ilusões,
se projetando para fora de si mesmo as recordações do passado
e os projetos do futuro, o que lhe tira a vivência do presente. Na sua
ânsia maluca de poderes econômicos, temporais, religiosos, políticos,
etc, comete violência, injustiça, desatino e todo tipo de barbárie,
para consecução de seus objetivos.
Desta forma, a maioria do dos eventos planejados pelo o homemóide tende
ao fracasso, porque este ente social não possui práxis, não
consegue ligar suas intenções às realizações.
O que podemos comprovar, por exemplo, no evento Eco-92, em que as intenções
ali firmadas não conseguiram sair do papel até hoje, numa total
desconexão entre plano e planificação.
O homemóide antiecológico perdeu o seu livre arbítrio e
se transformou em autômato tiranete, à medida que se tornou escravo
da luxúria, da sensualidade, da volúpia degenerada, da sodomia,
etc. Daí, ele se encerra nos motéis, locais de baixa freqüência
vibratória, onde habitam os íncubos e súcubos, elementos
que se alimentam das secreções gonodais.
Para o homemóide degenerado o amor é sinônimo de saldo bancário,
carros belos, de noitadas nos motéis, etc. Entretanto, no fundo, o homemóide
não passa de uma criatura amedrontada, que precisa ser compreendida por
todos, por não possuir capacidade de compreender ninguém. Pois
é um ignorante, não conhece a si mesmo, desconhece a sua integridade
psicológica, conseqüentemente desconhece o holismo cósmico,
a filosofia univérsica, o cosmo, os deuses e seus mistérios.
Infelizmente, o vocábulo homemóide - aparentemente revestido de
heterofrasia, ainda que na ausência de caracterização de
heteromorfismo - designa literalmente a maioria dos entes sociais da nossa sociedade
atual. Homemóide é o termo que objetivamente descreve, com precisão,
cada um de nós, que direta ou indiretamente tomamos parte na destruição
do mesocosmo telúrico e dos microcosmos animais e vegetais, impondo desequilíbrio
ao meio ambiente.
O homemóide é um homúnculo que se prima pela irracionalidade
e que na sua ação fornicária de extravasamento da energia
seminal, dia após dia, chega à impureza total, tornando-se protagonista
da violência generaliza nas escolas, na ecologia e na sociedade, com reflexos
imediatos em todos acontecimentos da vida (Levítico 15:16-18). O homemóide
é um ser que ama a autofilia, cultua a personalidade, adora ser homenageado,
os elogios, as bajulações, se recheia de ira, de vaidade, de orgulho,
de autolatria, de glutonaria, se transforma num glutão que vivencia verdadeiras
maratonas gastronômicas.
O homemóide é aquele indivíduo idiólatra que diz
muito macho e se apóia em sua força física e no seu poderio
político e econômico para disseminação da miséria,
da violência e da estratégia de devastação ecológica.
De modos que o mundo está cheio de machos homemóides, mas está
com falta de homens.
As previsões sobre o fim do mundo até o momento ainda não
se cumpriram na íntegra, da forma como a humanidade estava esperando.
Mas, elas estão se cumprindo por parte, gradativamente, sem que o homemóide
do senso comum não se aperceba dos fatos que vão se passando,
dos fenômenos progressivos do apocalipse, da descosmificação
mesocósmica. Isso ocorre com os 5o e 6º cosmos. O mesocosmos vai
se acabando ao reagir às agressões impostas pelo homemóide,
que violenta a natureza por diversas razões, enquanto que o microcosmo
já é um mundo a caminho do fim, em franca decomposição;
à medida que ele vai atrofiando a sua essência e hipertrofiando
o seu ego, vai se desequilibrando psicologicamente, ampliando os seus defeitos
e reduzindo as suas virtudes.
7. A PROMOÇÃO DO SER HUMANO.
(Índice)
A pseudoeducação, que figura por aí como educação,
falhou lamentavelmente, como componente fundamental da cultura, na tarefa de
promover o ser humano a valores mais elevados. O progresso alcançado
pela humanidade através dos componentes da cultura, apesar de seu mérito
relativo, na realidade se constitui num pseudoprogresso, por haver promovido
no microcosmo hominal uma profunda centrifugação, lançando-o
para fora de si mesmo, para sua periferia; onde periferia simboliza os agregados
psíquicos, o ego composto de eus.
A escola convencional antropocêntrica, escola centrífuga que disseminou
a ideologia neoliberalista, responsável pela alo-educação
do microcosmo hominal, encontra-se muito distante do ideal de promoção
da massa humana ao expoente da liberdade, à paz, ao cerne da felicidade,
da verdade.
O propósito de promoção da massa humana, através
do processo educativo, falhou significativamente exatamente pela falta de educação
nas escolas convencionais. Entendemos por processo realmente educativo aquele
que leva o homemóide à transição do grau de humanóide
para a hominalidade do reino humano.
Na tentativa de realização do nobre objetivo de promoção
dos seres humanos, levando a humanidade para uma escala maior de seidade, para
um nível mais elevado de valores morais e espirituais, a escola centrífuga
centralizou suas ações instrutivas na periferia do homemóide,
fazendo uma “educação” com valores invertidos, baseada
em fecticidade, em detração dos valores reais do holismo cósmico.
A pseudoeducação focalizada nos valores efêmeros do verso,
isto é, do ego, levou à hipertrofia dos eus do educando, com o
atrofiamento de sua essência. A escola antropocêntrica investiu
na sua força hipertrofiadora de ego e atrofiadora de essência,
para levar a sociedade ao atual estágio de deterioração
completa dos valores centrais da hominalidade. Ao partir para periferia do educando,
a escola antropocêntrica centrifuguista alo-infundiu à massa social
um processo de centrifuguismo, de afastamento dos valores centrais da seidade
interna.
Este processo centrifuguista, induzido pela escola convencional, conseguiu,
na realidade, a desintegração do microcosmo hominal, tornando-o
antiecológico, infeliz e violento. Ao falhar na nobre tarefa de promoção
da massa humana, ao desintegrar a sua constituição hominal, esta
escola antropocêntrica promoveu, na realidade, a complicação
da sociedade, que na erroneamente é denominada de evolução.
O processo pseudoeducativo da escola antropocêntrica, por mais fecundo
que fosse na promoção das ciências e da tecnologia, disseminou,
em verdade, a ideologia neoliberalista que deu base à ampliação
das distâncias entre os que possuem mais e os que possuem menos. A escola
antropocêntrica não conseguiu obter resultados coerentes com o
propósito de libertação social através da promoção
humana; ideais estes que só se tornariam possíveis se houvessem
uma verdadeira ação educativa. A escola antropocêntrica
falhou drasticamente na tentativa de elevar, nem que fossem tão somente
determinadas parcelas sociais, ao um maior grau de seidade.
8. O ANTROPOCENTRISMO NEFASTO.
(Índice)
A escola convencional sistematizada ao falhar no ideal de promoção
da massa social, descosmificou, desintegrou o microcosmo hominal em seu aspecto
constitucional calcado na binaridade. A escola centrifuguista do centrifuguismo
ajudou conduzir a massa social para periferia de si mesmo, distanciando dos
valores centrais, através de uma resultante centrifuguista que atrofiou
a natureza superior de cada ente social, hipertrofiou a sua natureza inferior.
A escola antropocêntrica ajudou na ampliação do ego do homemóide,
reforçando os agregados psicológicos negativos, personificadores
de defeitos, agentes causas da violência.
Em conseqüência da hipertrofiação ego homemoidal, a
escola antropocêntrica ajudou produzir uma sociedade cacarejada, espantosamente
feia, sem brios transcendentais, sem sentido estético e sem beleza interior.
Os homemóides componentes da nossa renegada sociedade moderna já
não são mais razoáveis nos dias atuais. Já não
há mais amizades sinceras e desinteressadas entre os povos da Terra,
desapareceu a cortesia, a solidariedade humana, o verdadeiro amor se esvaiu
do seio da humanidade, há violência no mundo inteiro, sofrimentos
indescritíveis por toda parte, já não há mais paz
entre os seres humanos, que gradativamente vão se tornando desumanos.
A fraternidade já não se faz mais presente entre os povos das
cidades, onde as multidões se comprimem e se angustiam em meio às
aglomerações, nas filas de hospitais, dos postos de gasolinas,
nos bancos, nos estabelecimentos públicos e comerciais, nos transportes
públicos.
A sociedade antiecológica quase nada tem criado no nosso mesocosmo, somente
aniquilado, não vem criando quase nada para melhor, só para pior,
puxado pela entropia. O efeito do centrifuguismo está aí, na forma
de violência generalizada. Uma violência manifesta que sobrevive
às discussões acadêmicas, doutrinárias e filosóficas
e também aos programas governamentais de combate a esta no efeito.
Há devastação da mãe natureza, há sangue
no seio da sociedade. Tantas vidas já foram ceifadas pelo o homemóide,
na mais absurda crueldade, que extingue os animais, que mata os vegetais. Temos
uma massa de homemóides que mata, que intimida, que violenta, etc. Para
uma sociedade descosmificada assim como a nossa já não há
mais amanhã, ela se constitui num vetor de direção e sentido
apontados para destruição total. Triste é o destino do
homemóide, desequilibrado, desorientado, complicado, caminha para a infelicidade
total, está condenado à pena de viver!
Há tiros e facadas por todos os lados, mata-se e morre-se nos movimentos
reivindicatórios, nas passeatas e nos estádios de futebol, ode
há violências entre as torcidas, agressões múltiplas
entre os jogadores. Já não há mais paz, a humanidade se
enlouqueceu defitivamente!
Desgraçadamente a maioria das pessoas passa dois terços de suas
vidas trabalhando arduamente, pagando impostos, previdência social, sacrificando-se,
economizando, passando privações de toda natureza, para no último
terço de vida gastar com medicina geriátrica, com reformatórios,
com clínicas de recuperação, etc, toda a economia resultante
das privações.
Nós, pobres homemóides desqualificados, recheados de conteúdos
centrifuguista da escola antropocêntrica, já não temos mais
consciência do holismo univérsico e do cristocentrismo econômico
contidos na oração de São Francisco, no Sermão das
Montanhas, no Pai Nosso, na ilustração do Rico e o Camelo e tantas
outras, onde Jesus Cristo a maneira correta de como agirmos com as finanças.
“O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje”, suplica o Mestre
dos Mestres. Ele enfatiza o hoje, não menciona mês, nem ano, nem
terços de vida.
No Sermão da Montanha, Jesus faz séria advertência acerca
do acúmulo de riquezas materiais, de tesouros da Terra, onde a traça
corrói, etc.
O acúmulo de riquezas é uma característica do homemóide
egóico de agregado da ambição hipertrofiado, é algo
demoníaco, que só é justificável quando usado a
serviço do crescimento e bem-estar do próximo.”É
mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um rico se salvar”,
porque onde estiver sua riqueza, ai estará também o seu coração
e a força que o levará a distanciar-se do reino dos céus
que está dentro de si mesmo. O reino dos céus só encontra
através de ações centrípetas. Mas, o rico egóico
só quer ser servido, é individualista enquanto que pobre de ego
só quer ser servir ao seu semelhante. Então rico é todo
aquele não serve ao próximo, quem possui o ego hipertrofiado,
tendo bens ou não, porque não é o dinheiro que, a riqueza
material, que caracteriza o egocentrismo, mas o seu uso.
9. A PEDAGOGIA DA PAZ SOCIAL.
(Índice)
A Pedagogia para Paz Social é a Pedagogia da Libertação
ou Pedagogia Revolucionária. Ela é a ciência da educação
na acepção real da palavra capaz de revolucionar a consciência
da sociedade e efetuar a Grande Rebelião Social Ecológica. Ela
poderá ser empregada no futuro para educação em massa da
sociedade. Mas, por enquanto, ela sobrevive em algumas escolas não convencionais,
ocultada aos olhos centrifuguistas.
A Pedagogia Revolucionária propõe um conjunto de doutrinas e de
princípios que objetivam um plano de ação para a implantação
da Escola Centrípeta do 3o milênio. Esta pedagogia revolucionária
estuda prenuncia os ideais de uma educação centrípeta centralizada
nos valores reais do microcosmo hominal, que são os valores éticos
emanados da unicidade holística do princípio organizativo inteligente
do cosmos.
A Pedagogia Revolucionária apresenta sugestões para planificações
de planos de estudos segundo uma concepção de vida referenciada
nos Três Fatores de Revolução da Consciência da Psicologia
revolucionária do Dr. Samael Aun Weor. Esta ciência da verdadeira
educação remonta aos primórdios da vida sobre cosmos, apesar
de ter sobrevivido do lado de fora do meio escolar, em meio a grupos restritos
de pessoas.
Entretanto, ela vem, em virtude do malogro da escola convencional na condução
e promoção do ser humano ao nível de hominalidade humanal,
apesar de sempre haver estado ao lado de pequenos grupos de estudantes havidos
por saber, trazendo sempre a sua proposta educativa às pessoas possíveis
de educação para o holismo univérsico, para a cosmificação
ecobiopsicossocial, para a universificação.
A Pedagogia Revolucionária é uma ciência da autodidaxia,
que propõe uma nova doutrina, alicerçada em um conjunto de princípios,
visando um plano de ação eficaz para implantação
da escola do 3o milênio, a Escola Centrípeta.
A Pedagogia Revolucionária é a ciência da Ecologia Holística,
que objetiva a criação de uma sociedade de cidadania ecológica,
composta de pessoas equilibradas, cosmificadas, holísticas, por meio
de uma didática centrípeta que conduza o estudante, do senso comum
antiecológico do antropocentrismo à consciência holística
do centripetismo, através dos Três Fatores de Revolução
da Consciência.
A Pedagogia Revolucionária da Escola Centrípeta é uma ciência
que traça os ideais e as estratégias de uma educação
holística voltada para o altruísmo, solidariedade, alteridade,
empatia e paz, centralizada nos valores reais do homem, valores morais, éticos,
paz, etc, emergentes dos valores da essência do microcosmo hominal.
10. OS SETE COSMOS HOLÍSTICOS.
(Índice)
O grande cosmonômico Samael Aun Weor nos deixou em sua cosmognose extraordinários
conhecimentos de cosmurgia, a fim de pudéssemos compreender o Raio de
Criação da Vida e a posição que ocupamos nele como
homemóide. Aí há um saber transcendental totalmente desconhecido
da cosmologia centrífuga tradicional, veiculada pela escola convencional.
A Antropognose, a Psicologia Revolucionária e a Sexologia Científica
são as componentes da Educação Fundamental proposta pelo
Dr. Samael Aun Weor, para formação de uma Escola Revolucionária,
portadora da Pedagogia de Libertação, que é embasada nos
conhecimentos psicognósticos e conduz o educando ao equilíbrio
da sua natureza holística, a cosmificação.
E, por indução magnética, cada indivíduo que se
cosmifica, transmite esta cosmificação à sociedade, o que
leva supor que se tivéssemos uma Escola Centrípeta, poderíamos
ter no futuro uma sociedade cosmopolitizada, eivada de cidadãos holísticos,
seres auto-realizados. Este equilíbrio se estenderia a toda biomassa
mesocósmica. Assim, a felicidade inefável, o amor, a segurança,
a paz, a felicidade, a tranqüilidade e amo atingiriam a todos seres, que
se regozijariam ao ver triunfar imponentemente no resgate do Planeta Azul. Desta
forma, impedir que o nosso mesocosmo seja destruído definitivamente pela
degradação do homemóide moderno instruído pelo centrifuguismo
antropocêntrico convencional, é uma tarefa fundamental da Educação
Centrípeta.
Os universos conhecidos e desconhecidos estão contidos nos sete cosmos,
que foram previamente planejados, calculados, arquitetados pela inteligência
cósmica, para gerar, manter e desenvolver a vida, de um modo holístico,
onde os sete cosmos coexistem sincronizadamente em harmonia, de maneira simultânea
e interdependentemente.
Os sete cosmos são classificados, na cosmogonia do Dr. Samel Aun Weor,
em: protocosmos, ayocosmos, deuterocosmos, mesocosmos, microcosmos e tritocosmos.
Há uma multiplicidade enorme de sóis divinamente espirituais,
transcendentais, com infinitos lumes, que estão contidos no Sagrado Absoluto
Solar, como é denominado o Protocosmo.
Ayocosmos é o universo de mundos formados por milhões de sóis
e planetas, que viajam através do espaço inalterado, é
o conjunto das Vias Lácteas.
Macrocosmo é o universo formado pelo conjunto das galáxias. A
galáxia de Gutemberg, onde vivemos, é tão somente um elemento
deste fabuloso conjunto de mundos, que possui como capital cósmica o
Sol Sírio. Nossa Via Láctea tomada em separada é apenas
um elemento do Ayocosmos e nossa galáxia é apenas um elemento
do conjunto de mundos macrocósmicos.
Deuterocosmos é o universo cósmico formado pelos infinitos sistemas
solares. O Sistema Solar em que vivemos, que é denominado de Sistema
Solar de ORS, é tão somente um elemento pertencente a este conjunto
de elementos cósmicos. Então, qualquer galáxia de matéria
ou de antimatéria se constitui em apenas em uma unidade deste conjunto
de elementos deuterocósmicos.
Mesocosmos é o mundo univérsico formado pelos planetas. Saibamos
todos nós, amantes da Holística Univérsica, o nosso belo
Planeta Azul é tão somente um elemento do conjunto infinitesimal
de planetas. O nosso mesocosmos telúrico representa para o espaço
sideral o que um grão de representa para os oceanos. As planetas do mesocosmos
se constituem em elementos de um conjunto mesocósmico tão grande
como o conjunto de partículas de areia dos oceanos.
Microcosmo é um mundo constituído de micro-universos, por formas
de organismos vivos, inclusive os seres humanos, que compõem as mais
variadas espécies dos reinos do seres vivos por toda vastidão
cósmica. O homemóide terrestre é apenas um elemento de
enorme conjunto. Cada um de nós é um protótipo de um autêntico
microcosmo hominal. Os seres humanos e os demais seres vivos do mesocosmos não
são os únicos seres microcósmicos habitantes do universo
cósmico, pois existem muitos mundos mesocósmicos do infinito inalterável
para substratos dos organismos microcósmicos.
Tritocosmos se constitui num mundo infradimensional, enunciado por diversos
Mestre da Humanidade e plenamente descrito por Dante Alighier na sua Divina
Comédia e pelo Dr. Samael Aun Weor na sua majestosa obra Sim há
diabos, Inferno e Carma. Esta sétima ordem cósmica está
situada nos mundos infernais existentes dentro de cada planeta mesocósmico,
em seu reino mineral submerso. É o famoso inferno atômico do interior
da massa planetária, que está sob a zona tridimensional de Euclides,
nas infradimensões da natureza. Tritocosmos da cosmognose é o
Infernus do Latim, o Inferno das religiões e significa mundos inferiores.
O Dr. Samael Aum Weor ressalta que todo mundo mesocósmico apresenta seus
reinos minerais submersos, seus infernos atômicos, nas infradimensões
da natureza, sob a zona tridimensional de Euclides. Tudo isto justifica plenamente
o sentido real da palavra inferno, que vem de infernus do latim, cujo significado
é mundo inferior.
Existem infinitas galáxias, existem infinitos sistemas solares, infinitos
mundos, infinitas estrelas e infinitos planetas, que perfilam o espaço
inalterável, onde a unidade da universidade protocósmica dos universos
centrais do absoluto se desdobra na diversidade periférica dos universos
relativos. É esplendoroso o universo Ayocosmos com os seus milhões
de sóis e planetas viajantes através do espaço! O que dizer
mais do mundo macrocósmico, com sua capital Sol Sírio, que também
rege a nossa galáxia? E o que falar mais sobre o Deuterocosmos, o qual
contém o nosso Mesocosmos, que é a nossa casa?
Sabemos que holisticamente há uma interdependência entre os componentes
de um sistema vivo. Também sabemos que os mundos componentes dos sete
cosmos se constituem num sistema vivo como nós somos, revestidos de inteligência
e consciência. As partes visíveis, tangíveis dos seis cosmos
relativos se constituem no corpo físico de Deus e o Universo Absoluto,
o Protocosmos, é o se espírito e a consciência, a sua alma.
Desta maneira se alterarmos a constituição normal de qualquer
elemento componente destes cosmos, estaremos causando em desequilíbrio
que é extensivo à totalidade deles, comprometendo a interdependência
holística, sua interatividade cósmica, seu equilíbrio dinâmico,
etc. Assim, o homemóide da Terra vem tentando destruí-la através
das violências pluralizadas, para interferir na cadeia holística
dos Cosmos Vivos. O quinto cosmos poderá perder um de seus elementos
e alterar profundamente o equilíbrio de todo o conjunto. Estamos falando
do Mesocosmos Terra, elemento mesocósmico politicamente ameaçado
de extinção em decorrência da loucura desenfreada do homemóide,
que se encontra com a psique totalmente fragmentada, descosmificada.
Com o conhecimento dos sete cosmos, sete mundos, sete belezas ou sete purezas,
podemos saber com precisão, o verdadeiro lugar que ocupamos na trajetória
do raio da vida que emerge do Protocosmos. Podemos compreender ainda que de
maneira intelectual a grandiosidade holística dos cosmos Absoluto e Relativo.
Dai podemos dar respostas concretas às nossas indagações:
de onde viemos? Onde estamos? Por quê estamos aqui? E para onde vamos
ao sair daqui, ao final de tudo? Assim, poderemos nos educar convenientemente
com os fatores de revolução da consciência da Pedagogia
Revolucionária do Dr. Samael Aun Weor.
11. A LUZ DAS LUZES.
(Índice)
A didática da repetitividade dá-nos a dita de reafirmar, que o
Sagrado Sol Absoluto, regente do nosso sistema solar é metafisicamente
composto de uma luz transcendental de imensuráveis lumes. Ele é
certamente o Genitor das Luzes, tão magnificamente aludido pelo irmão
consangüíneo de Jesus Cristo, o apóstolo Tiago. A narração
de Tiago acerca do Pai das luzes constitui-se num referencial, num paradigma
esplêndido para reeducação do estudante homemóide
que ainda acredita piamente num Deus antropomórfico, centrifugamente
difundido pela pedagogia canônica do teologismo antropocêntrico
através das aproximadamente sessenta mil religiões existentes
na Terra.
O Genitor das luzes para Tiago é o Deus vivo de Abraão, de Moisés,
de todos os profetas, de Einstein e de todos os homens de cultura holística
ou cultura espiritual superior, que seguem a senda do fio da navalha, mediante
as ferramentas dos Três Fatores de Revolução da Consciência.
Vejamos a descrição de Tiago: “Toda boa dádiva e
todo presente perfeito vêm de cima, pois descem do Pai das Luzes (O Sagrado
Absoluto Solar), com quem não há variação da virada
da sombra” (sem relatividade, isto é, absoluto). Na dialética
pendular absotatividade é a antítese de relatividade, como assim
está em está escrito em Tiago.
Podemos inferir que somos essencialmente luz. A luz que emerge do Pai das Luzes
e por desdobramento sucessivos vem constituir-se na essência cósmica
que aloja em nosso interior psicológico. À luz da cosmognose se
diz que os Sagrados Sóis Absolutos, componentes do universo protocósmico,
são esferas radiantes que os cosmonautas oriundos do centrifuguismo escolar
jamais poderão focaliza-los cós os seus instrumentos ópticos,
por mais possantes e sofisticados que sejam.
Nestes sóis espirituais reina a luz do amor, que cintila com extraordinário
esplendor no inalterado espaço absoluto. E o amor não pode ser
focalizado por sistema óptico, não pode ser equacionado matematicamente
e nem possui forma física. Entretanto, pode ser comprovado através
de experimentação direta através da consciência desperta
de quem o vivencia.
Está chegando a hora de todos sabermos da veracidade mesocósmica,
por meio de uma dialética centrípeta, acerca dos mesocosmos habitados
microcosmicamente no espaço univérsico infinito, onde há
um número de elementos tão elevados quanto aos grãos de
areias oceânicas, que somente poderiam ser quantificados pelos infinitos
números como os da ordem de Avogrado.
Cada um de nós pobre mamífero intelectual, mísero homemóide
antropocêntrico, é tão somente um microcosmo dentre os infindáveis
habitantes do espaço inalterável. Diante deste fato irrefutável,
de que a amplidão do universo é tão avogradiana que escapa
ao controle da nossa pobre razão subjetiva, do nosso limitado intelecto
recheado de conteúdos antropocêntricos do centrifuguismo, só
resta concluir que o poeta inglês Shakespeare (1564-1616), levado por
uma grande compreensão holística, estava absolutamente corretamente
ao afirmar que há muito mais mistérios entre o Céu e a
Terra do que a nossa pobre filosofia antropocêntrica imagina.
O homemóide da filosofia antropocêntrica não consegue compreender
a afirmativa de Shakespeare, pois possui uma visão fragmentada dos sistemas
cósmicos. Por outro lado, o homem holístico de consciência
filosófica compreende perfeitamente, porque possui uma visão da
totalidade sistêmica do universo. Somente o homem holístico pode
desvelar os mistérios dos cosmos.
Somente o homem da filosofia univérsica pode detectar e compreender os
fenômenos holísticos do universo. Infelizmente, a imensa maioria
dos componentes da massa social de seres humanos é composta de homemóides
antropocêntricos do senso comum que não compreende o universo para
além do telhado de suas casas. Sua visão fragmentada de mundo
que o torna num ser antiecológico que violenta a natureza holística
do cosmos.
Este conhecimento centrípeto de natureza holística só pode
ser compreendido por indivíduos de consciência dianóica,
que possua uma formação centrípeta, razão e intuição
objetivas. Daí, a necessidade urgentíssima de prepararmos as gerações
do futuro, com uma educação holística, a fim de estas adquiram
senso de alteridade, para promoverem a paz, a confraternidade universal e a
solidariedade, como meios de se evitar a violência social e salvaguardar
a vida do nosso Planeta.
Porém, por amor a verdade e respeito aos fatos holístico, é
preciso dizer, às pessoas de todos os níveis de consciência,
que estamos viajando sozinhos em nossa odisséia no espaço sideral
através da nossa nave Terra, que viaja conjuntamente com outros planetas
acoplados num todo sistêmico do Sistema Solar de ORS, em vôos siderais
divinamente planejados pelos agentes da cosmocracia univérsica. Não
somos os reis do universo e nem tão pouco os únicos habitantes
desta vastidão cósmica de múltiplos universos, como sempre
quis o antropocentrismo fragmentário das ciências centrífugas.
Logicamente que se sabe que há infinitos cosmos habitados pelo o universo
afora. Seria muita ingenuidade ou absoluta egolatria nossa, pensar o contrário,
apesar de possuirmos nossos intelectos recheados de conteúdos fragmentários
da filosofia antropocêntrica. Pensar como a filosofia antropocêntrica
quer, que sejamos os únicos habitantes das vastidões cósmicas,
é tão absurdo como pensar que numa cidade cosmopolita como São
Paulo, por exemplo, residam somente indivíduos paulistanos.
A massa social, que foi tragada pelo centrifuguismo antropocêntrico dos
sistemas sociais convencionais, possui em senso pistisiano, isto é, uma
consciência enfrascada, acondicionada nos agregados psicológicos
do ego. Daí, não consegue vislumbrar as realidades concretas do
universo cósmico de mistérios shakespeareano. Mas, mesmo assim
estas realidades cósmicas existem e são fatos concretos que podem
ser refletidos pelos indivíduos de consciência dinoética,
isto é, de consciência holística, de transparência
psicológica existente nos sábios.
As realidades cósmicas independem de crenças antropocêntricas
e podem ser vislumbradas através da luz da consciência dianóia,
isto é, consciência desperta do homem holístico. “A
verdade não é questão de aceitar ou rechaçar algo.
A verdade é questão de experimentar, vivenciar e compreender”(Dr.
Samael Aun Weor).
Não podemos em hipótese alguma menosprezar os objetivos expressos
da Missão Apolo 11, que em 1969 fixou no solo lunar uma bandeira da U.S.A.
e um cilindro metálico contendo mapa e informações do nosso
mesocosmos Terra. Será que cientistas tão gabaritados quanto aqueles
da Apolo 11, iriam colocar lá nas longínquas altitudes lunares,
informações tão importantes aquelas, visando atingir alguém
que não fosse de outros rincões do universo? Será que eles
iriam colocar, lá no solo lunar, informações tão
importantes como àquelas para os russos, que naqueles instantes de guerras
frias, eram seus reais inimigos?
12. HÁ RELIGIÃO VERDADEIRA?
(Índice)
Os adeptos, dirigentes e fiéis das aproximadamente cinqüenta mil
religiões certamente ficarão atônitos ao saberem que Jesus,
Maomé, Buda, Krishna, Krishnamurt, Samael Aum Weor e outros grandes profetas
nunca quiseram fundar alguma ordem religiosa, pelo contrário, eles tentaram
de todas as maneiras, libertar o homem das amarras do poder, dos sistemas políticos
e eclesiásticos e religiosos, permeados de antropocentrismo.
As religiões tentam explicar Deus, desesperadamente, cada uma a sua maneira,
sem atentarem para o fato de que Deus é indescritível. Todos os
Profetas e Mestres de Mistérios maiores da humanidade que verdadeiramente
conheceram Deus jamais conseguiram descrevê-lo. Entretanto, todos aqueles
que tentaram descrevê-lo, inclusive eu, é porque não o conhece
perfeitamente. Como diz a sabedoria Persa: ”Quem conheceu Deus não
consegue descrevê-lo e quem o descreve é porque o desconhece”.
Todas as religiões que se preocupam em descrever Deus falha drasticamente,
pois não o conhecem perfeitamente, além de não ser esta
a função de cada religião. Sua missão sagrada é
tentar religar o homem com o seu Deus Interno. Apesar de cada religião
se constituir numa pérola engastada no colar divindade, como afirma o
Dr. Samael Aun Weor, não há nenhuma religião tão
verdadeira e nem tão falsa na face da Terra, conforme nos ensina Jorge
Adoum. Portanto, cada religião possui o seu valor de posição,
sua verdade relativa, no universo da verdade absoluta que é Deus.
Às vezes encontramos numa praça várias igrejas de várias
religiões diferentes combatendo umas às outras, tentando chegar
à verdade, enquanto se promove a adversidade, se esquecendo dos valores
relativos de cada uma no colar da verdade. E desta forma surgem as divergências,
os conflitos doutrinários, as contendas e as violências, historicamente
já registradas, onde as religiões que deveriam promover a paz
acabaram matando mais gentes do que as guerras mundiais, num verdadeiro lastro
de sangue e violência no seio da humanidade. As religiões agem
assim, por serem filhas do antropocentrismo centrífugo, que é
o real promotor das separatividades sistêmicas.
Nenhuma religião é tão verdadeira e nem tão falsa,
porque nenhuma possui os Três Fatores da Revolução da Consciência
na íntegra e nenhuma é totalmente destituída de partes
deles, principalmente de fragmentos do Primeiro e do Segundo Fatores. O que
nenhuma das aproximadamente sessenta mil regiões possui, ao bem da verdade,
é o Segundo Fator de Revolução da Consciência, o
que lhes torna fragilizadas, destituídas da verdade absoluta.
Assim, quando forçamos a barra para alguém adentrar à nossa
religião, significa psicologicamente que não temos segurança
da trajetória que estamos seguindo, não temos certezas no fundo
dos nossos corações de que estamos no caminho certo. Portanto,
não há nenhuma razão para que uma religião fique
falando de outra e para que alguém fique fazendo apologia para esta ou
aquela pessoa que já tenha uma religião, deixe-a e entre para
a sua.
A única Religião Verdadeira que se vier existir algum dia, no
futuro, sobre a face da Terra, com exceção dos meios gnósticos
que já praticam os Três Fatores de Revolução da Consciência,
deverá ser com certeza uma Religião Holística, que terá
por doutrina o holismo cósmico do universo, onde haverá a visão
de Deus como sendo um todo sistêmico, uma unidade da totalidade cósmica,
sem fragmentação de nada, onde tudo é simultâneo
e interdependente.
13. CREAÇÃO DA CRIAÇÃO.
(Índice)
O vocábulo latino creação, ainda em uso na língua
castelhana, na nossa língua portuguesa foi erroneamente substituído
por criação, conforme nos ensina o prof. Huberto Rohden através
de suas obras científicas da Filosofia Univérsica.
Creação é a manifestação da essência
na forma de vida existencial. A creação se antepõe à
criação em todos os sentidos. O Creador da creação
se manifesta na criação através dos componentes protocósmicos
que contém a essência, que vem à matéria sob a forma
de vida existencial. Criação é a criatura que foi creada
pelo Creador. Criação, também são os atos que se
praticam em favor das criaturas, enquanto vivem aqui e na transição
de uma existência para outra.
Os fenômenos holísticos de manifestação da essência
em forma de existência são descritos com o verbo crear, mas os
fenômenos de transição de uma existência para outra
são descritos com o verbo criar.
A lei lavoisieriana de interconversões de energia e matéria deveria
ser descrita assim: “Na natureza nada se crea e nada se perde, tudo se
transforma”.
A Biologia estuda toda criação que está a cuidado do criador,
mas nenhum biólogo tem a capacidade de crear um grão de feijão
e nenhum zigoto genético, muito embora qualquer biólogo pode ser
criador de qualquer espécie de ser vivo, bem como de qualquer embrião
genético da engenharia genética.
A creação do urubu pelo creador superou transcendentalmente a
criação do Aeróstato por Bartolomeu Lourenço de
Gusmão. Porque o sistema aerodinâmico do urubu até hoje
nunca apresentou problemas algum: decola, aterrissa, anda, pula, etc; enquanto
que os aviões e balões já quebraram nariz de muita gente.
Nenhum físico nuclear creou até agora se quer um átomo
de um elemento químico qualquer, porém os fazendeiros têm
criado gado, porcos, cavalos, galinhas, etc, que são criaturas criadas
pelo Creador, que é Deus.
14. AS ENERGIAS CREADAS.
(Índice)
A lei lavoisieriana da constância de energia só é válida
para os mundos físicos e a partir da segunda ordem de mundos, do ayocosmos
em diante. É uma lei com validade limitada; só é válida
para o universo relativo, para os mundos físicos componentes do verso
do universo, onde o átomo já é algo divisível. Esta
lei não possui validade para o uno do universo, que é mundo protocósmico,
onde o átomo é algo indivisível. Este é o átomo
heterodoxo protagonizado pelos físicos gregos da Escola Atomista, tais
como Leucipo e seu discípulo Demócrito de Abdera, entre 460 a
370 a.C.
A Lei de Lavoisier é uma lei física, estabelecida empiricamente
para mecânica holística dos mundos físicos; ela é
oriunda de experimentos de laboratórios e, tal como, tem aí a
sua validade. Porém, esta lei perde a sua verdade para as coisas que
transcendem ao empirismo ortodoxo, isto é, para aquelas coisas que pertencem
à realidade ultrafísica.
As questões metafísicas não se enquadram dentro dos parâmetros
limitados das leis físicas. A física convencional estranha o fato
de que algo no universo possa não ser causado, justamente por conceber
erroneamente como universo apenas o verso do universo, a parte relativa do cosmos,
em seus aspectos factuais e finitos, sem levar em consideração
o uno do universo, isto é, o Absoluto dos Cosmos, o que ela ignora completamente
e que na realidade é o fator causante de todas as coisas causadas.
O fenômeno da emissão de energia radioativa através dos
elementos químicos é um bom exemplo da limitação
da lei de Lavoisier no mundo físico e de sua realidade no suprafísico,
que é o fator causante de todas as coisas causadas. Se colocarmos uma
determinada quantidade de átomos de elementos radioativos em um recipiente
permeável a radiações e coletarmos essas radiações
em um outro recipiente impermeável às radiações
emitidas pela fonte, apesar da vazão que existe no recipiente fonte,
constataremos que não haverá variação alguma na
massa de elementos radioativos contidos no recipiente permeável, apesar
do registro da quantidade apreciável de energias radioativas coletadas
no recipiente impermeável.
A quantidade de energia surgida no recipiente coletor impermeável e a
inalterabilidade do conteúdo de massa de átomos no recipiente
emissor são fatos que comprovam a creação de algo novo,
que inicialmente não estava contido na fonte emissora. Este algo novo
creado, colide frontalmente com a lei de conservação, da constância
da energia, com o postulado lavoisieriano, fere a causalidade absoluta da constância,
da imutabilidade da energia, no universo do princípio einsteriano; ele
ampara a tese defendida por Niels Bohr, Max Planck e outros, que tem como corolário:
a mutabilidade, a inconstância da energia, no universo.
De onde vem energia radioativa surgida no recipiente coletor, se não
houve alteração da massa radioativa no recipiente emissor? Como
fica a lei da constância de energia enunciada por Lavoisier e reafirmada
por Einstein na Teoria da Relatividade? A lei da constância da energia
está plenamente correta, se enunciada assim: “Na natureza nada
pode ser creado e nem destruído, pode somente ser transformado”.
O fenômeno da creação é imanente do Universo Absoluto,
enquanto que o fenômeno da criação possui como substrato
o Universo Relativo. O homem e os demais seres vivos não podem crear
nada, entretanto podem ser coadjuvantes do Creador na geração
de suas proles. Os seres humanos podem ser criadores de outras criaturas Creadas
pelo Creador.
15. A CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA PROFUNDA.
(Índice)
O despertar da consciência ecológica é uma função
da Pedagogia Revolucionária de Auto-Educação da Escola
Centrípeta. É a atividade que leva o educando aos valores centrais
da sua seidade interna. A consciência da paz leva-nos a combater incessantemente
a semente egóica da inconsciência plantada pelo centrifuguismo
antropocêntrico da escolaridade convencional.
Se a escolaridade convencional fosse de cunho formativo, educativa e não
adestrativa, não seria portadora do conceito de seletividade, não
agruparia alunos em função de idades, com freqüência
obrigatória, como se faz na escola secular.
A filosofia holística da Educação Revolucionária
obriga criar um novo conceito de escola, que possua uma função
educativa além da instrutiva, a fim de instrumentalizar o educando para
construção de uma cidadania ecologia calcada em valores holísticos,
como alternativa de libertação do ser humano das amarras que o
prendem à fonte da egolatria antropocêntrica.
A dura e crua realidade dos fatos comprova que a liberdade é proporcional
ao conhecimento e vivência da verdade holística e a verdade reside
na razão objetiva do mundo dos valores superiores, e não no mundo
dos fatos da razão subjetiva dos valores efêmeros.
A realidade dos acontecimentos comprovou que o ideal de libertação
do ser humano difundido pela escola antropocêntrica se constituiu numa
farsa, uma vez que a salvaguarda de liberdade individual é tolhida, anulada
na relação professor e aluno, em virtude do primeiro possuir uma
formação centrífuga antropocêntrica, isto é
o afastamento de si mesmo para se constituir erroneamente no centro do universo,
que do qual é na realidade apenas uma parte, o que lhe determina uma
posição de mando, de superioridade que nunca permite a co-gestão
entre o par professor/aluno.
Esta relação do binômio professor/aluno se agrava ainda
mais quando os pseudoeducadores acumulam em torno de si papéis de ideólogos,
teólogos, juízes, etc, de características centrifuguistas,
na tarefa de indução do alunado aos ideais antropocêntricos.
Estes papéis só poderiam ser confiados a educadores conscientes
dos valores centrípetos, para conduzirem o alunado por si só ao
despertar da consciência holística.
O processo de acumulação de papéis de ideólogos,
de teólogos, de juízes, etc, por parte do professorado que se
apoderou da cabeça do educando, apesar das circunstâncias de rebeldia,
violência e indisciplina do alunado atual, ainda permite aos professores
um controle, sem precedente em qualquer outra instância social, sobre
os alunos.
A Escola Convencional Centrífuga não passou até hoje de
um mecanismo de seleção social para cumprimento de papéis
antropocêntricos no seio da sociedade antiecológica. Ela seleciona
os mais aptos e maleáveis para execução de funções
de comando na tarefa de reprodução das desigualdades sociais.
Ela não importa muito com aqueles que apresentam ameaças à
ordem estabelecida, porque o estado não precisa deles, por serem educáveis.
O estado só se interessa por técnicos adestráveis às
funções adestrativas.
Se a escola centrífuga convencional houvesse promovido a tão propalada
liberdade, a igualdade de direitos, de deveres, a diminuição da
distância entre as classes sociais, do ponto de vista econômico,
já não haveria mais pobreza, miséria e violência
entre os povos da Terra nesta altura da história da humanidade.
Em função do centrifuguismo centrífugo da escolarização
convencional, que proporcionou o neoliberalismo globalizante, houve um acúmulo
de riquezas exuberantes por parte de alguns e pobreza humilhante por parte da
imensa maioria da sociedade.
A escolarização oficial da escola convencional antropocêntrica,
em razão da sua universalização de conhecimento, além
de não promover uma educação holística, exerce um
absurdo mecanismo de sansão para contenção até mesmo
da mera instrução, principalmente a do saber técnico às
camadas menos favorecidas da sociedade. Lá na escola e na empresa, a
grande massa de operários de mão-de-obra desqualificada não
possui acesso à aprendizagem técnica, onde realmente ela deveria
ocorrer. Então, esta imensa massa de manobra acaba se constituindo no
famoso exército de reserva.
Nas empresas, os trabalhadores são separados por ordem hierárquica
de posições, para que as categorias classificadas como inferiores
não tenha acesso às informações do saber técnico
praticado pelas categorias superiores. Enquanto isto é disseminado por
meio da escola antropocêntrica um conteúdo centrífugo que
não condiz com as reais necessidades das empresas e nem com as reais
aspirações da massa trabalhadora.
Esse ensino universalizado na escola, que não adapta à realidade
das empresas e nem às necessidades dos trabalhadores, é na realidade
a uma grande tentativa ideológica de se evitar a possibilidade de acesso
à aprendizagem tecnológica nas empresas, onde ela realmente poderia
ocorrer. Para tal o sistema escolar se utiliza falsa pregação
liberalista que diz: “é preciso estudar para vencer na vida”,
o que não é verdade na prática.
A escola antropocêntrica, com esta pedagogia centrifuguista universal,
disseminou o processo de concorrência e competição exacerbadas,
o que deu base ao consumismo desenfreado, o que se constituiu em mais uma forma
de alienação, na medida em estimulou a hipertrofiação
do ego ente social, espalhou a miséria, a fome, a violência e a
devastação do nosso planeta mesocósmico.
16. COMPLICAÇÃO CÓSMICA.
(Índice)
A materialidade, a profundidade infradimensional e as leis mecânicas são
aspectos da complicação material e energética dos mundos
cósmicos. A materialidade e as leis são diretamente proporcionais
às imperfeições cósmicas e vice-versa. As leis sociais
são feitas para dar segurança e proteção aos seus
fiéis cumpridores contra os pretensos violadores destas.
As leis para quem as viola, para punir e reeducar os seus violadores, em benefício
dos seus fiéis cumpridores. Os justos, compreensivos, conscientes, não
precisam de leis, pois são éticos. As leis são para os
injustos eikasianos, para os pseudomoralistas, para os homemóides antropocêntricos
antiecológicos, instruídos pela pseudopedagogia da escola convencional,
alimentada pelos sistemas sociais.
O conjunto de leis de qualquer código, em qualquer lugar do mundo, é
inversamente proporcional ao grau de consciência desperta de cada povo.
Quanto mais imperfeito seja o homemóide, maior será o número
de leis em que estará submetido. Quanto maior a densidade material de
um cosmo do universo relativo, maior é o número de leis de sua
mecânica holística, maior é a sua mecanicidade, maior é
o seu automatismo. Tudo isto também é válido para o microcosmo
hominal, tanto do ponto de vista da mecânica holística, quanto
do ponto de vista social.
Quanto mais elementos possuir o conjunto do código de leis de um país,
de uma instituição, de um prédio, etc, tanto mais imperfeitas
são as pessoas que ali residem. Quanto mais perfeita for a carta magna
de uma nação, mais antiético, inculto, submisso, antiecológico,
mais desobediente e violento é o seu povo. Este é o perfil do
pobre povo instruído com base no centrifuguismo antropocêntrico
da escola convencional. Seus valores são exteriores, seu senso é
comum, sua compreensão é pequena, sua consciência é
diminuta, seus defeitos são robustecido, seu ego hipertrofiado, sua agressão
é tamanha e sua violência é exacerbada.
O antropocentrismo é induzido neste povo para deixa-la à margem
da cidadania ecológica, para dispersão de si mesmo, onde impera
o individualismo, o egocentrismo; os reflexos negativos se fazem sentir em todos
os setores da sociedade, ai reina a violência generalizada e a ausência
da paz. Aí as pessoas se tornam intensamente consumistas, violentas,
se corrompem, se drogam, se prostituem, se tornam excessivamente consumistas
e conseqüentemente destroem drasticamente a natureza mesocósmica
a fim de satisfazerem as suas necessidades psicológicas egoisticamente
robustecidas a estas alturas dos acontecimentos.
Caracteriza-se como povo inculto, incivilizado e antiecológico, todo
aquele povo que é carente de educação centrípeta
e farto de instrução centrífuga. Quanto maior é
o nível tecnológico de um país, cujo povo é inculto,
menor é a cultura para paz, maior é a violência, maior é
consumo desenfreado imposto a este, maior é o grau de desperdício
e mais elevada é a ganância, enorme é grau de supérfluo
e maior é o grau de devastação ecologia que se provoca
na natureza para atendimento das necessidades de consumo.
Culto é o ente social que, embora não possuindo uma cultura intelectual,
conhece integralmente o seu universo psicológico e seu mecanismo de ação.
Inculto ente social que, apesar de possuir o intelecto recheado de conteúdo
antropocêntrico, não conhece a si mesmo, apesar dos títulos
acadêmicos e de honorabilidade que possua.
Quando uma nação concentra muitas riquezas, para atendimento das
necessidades físicas e psicológicas egoistizadas de seu povo,
é porque as retira de outros povos menos favorecidos. Então, faltará
a este povo expropriado aquilo que vai nutrir o povo da nação
rica, quando na realidade este povo pobre não possui nem mesmo o mínimo
para satisfação de suas necessidades básicas. Este é
o principal fator gerador de violências, pois gera desequilíbrio
das massas sociais.
A escola e todos os outros aparelhos ideológicos de estado são
os promotores do centrifuguismo antropocêntrico, instituições
que falharam na promoção da raça humana à escala
mais elevada de nível de seidade interna, por terem programado e executado
e este programa de afastamento do homemóide do centro de si mesmo, para
mergulha-lo num beco-sem-saída das violências dos dias atuais.
Há povos que possuem um número assustador de leis em seus códigos,
em seus estatutos, em suas constituições, mas isto se dá
exatamente pelo grau de dificuldade que possuem para observarem as leis principais,
aquelas leis básicas de convivência, que se fossem cumpridas encontrariam
o equilíbrio ecobiopsicossocial e a paz reinaria aí em sua plenitude.
Como exemplo, infelizmente temos o Brasil e muitos outros países, onde
há muitas leis e pouca prática destas. Há muitas leis frouxas,
viciadas, ideologicamente arquitetadas para salvaguardarem uma pequena minoria
social, para a qual estas são leves ou até inoperantes, o que
resulta num grande violência a maioria da camada social. Aqui estão
sobrando leis absurdas, mas está faltando uma fundamental: aquela lei
diretriz que garantisse, que obrigasse o cumprimento e a veracidade de todas
as outras leis, que viesse garantir a veracidade das afirmações
existentes na lei de salário mínimo, por exemplo, que reza que
este garantiria alimentação, moradia, transporte, etc da família,
etc.
Por outro lado, aquele indivíduo que se limita ao cumprimento das leis
ordinárias comuns e correntes, leis institucionalizadas, embora tenha
dado o primeiro passo, ainda se encontra muito próximo do ponto-de-partida
na trajetória da hominalidade holística. Aqueles que cumprem,
além das leis institucionais, as dos códigos sagrados, que estão
contidas nas letras mortas e não cumprem com lei maior, que é
de “fazer aos outros aquilo que gostaria que os outros fizessem a si próprio”,
certamente, são fanáticos tartufos o de consciência pistisiana,
sérios candidatos aos mundos tritocósmicos, onde há muitas
boas intenções de cumprimento de leis, mas não há
pragmatismo algum.
Aqueles que cumprem todas as leis institucionais, as leis dos códigos
sagrados e a lei maior do amor ao próximo, são sérios candidatos
ao universo protocósmico, onde já não se cumprem mais leis,
por que não estarão sujeitos a elas, com exceção
de uma que há ali, que é alei do amor. Estes são aqueles
que praticaram intensivamente os Três Fatores de Revolução
da Consciência, se cosmoficaram, universificaram, após haver se
equilibrados ecobiopsicossocialmente e podem ser contados a dedos.
Quando o ente humano chega aí, é porque já se tornou um
Super-Homem, já se liberou das leis mecânicas do universo relativo
e das leis rançosas que regem os homemóides, codificadas em constituições
subjetivas, feitas por agentes antropocêntricas do centrifuguismo antiecológico.
A quebra de uma só lei implica na quebra, por indução,
das demais leis e na saída do pretendente da trajetória que conduz
o cosmo superior, quando não ratificado a tempo. Entretanto, aquele que
viaja através da senda iniciática, em direção ao
mundo protocósmico, não precisa de códigos legistas, uma
vez que as leis são feitas para os delinqüentes, assim como as cadeias
são feitas para os criminosos. Se não houvesse delinqüentes
e criminosos, não precisariam existir leis e nem cadeias. Assim atestou
um dos grandes Mestres da humanidade: “mas se sois guiados pelo espírito,
não estais debaixo da Lei” (Paulo, em Gálatas 5:18).
A materialidade cósmica, a profundidade tritocósmica e as leis
univérsicas e as leis sociais são inversamente proporcionais à
perfeição e diretamente proporcionais às complicações.
Desta forma, quanto maior for a densidade material de um cosmo, maior é
o seu número de leis, maior a sua mecanicidade e aumenta o seu grau de
imperfeição. Assim sendo, quanto maior for o número de
leis sociais de uma nação, tanto mais ignorante e violento o seu
povo, que menos liberdade e paz possui. Pois, deve-se ressaltar que liberdade,
a paz, o amor, se constituem na plena independência de qualquer coisa
que aprisiona o homemóide e o torna dependente física ou psiquicamente.
Assim, jamais poderá ser livre aquele homemóide que diz que usa
droga porque é livre, conforme coloca o Dr, Içami Tiba em seus
ensinamentos. Porque a verdadeira paz, a verdadeira liberdade, a verdadeira
felicidade não estabelecem conexões com as leis mecânicas.
Ressalta-se sempre o homemóide antiecológico, ainda que seja bacharel,
doutor, juiz, etc, depende das leis convencionais para poder cumprir algumas
poças leis naturais, pelo desconhecimento que possui de si mesmo.
No universo cósmico, o número de leis e o grau de complicação
energética aumentam no sentido de lucigenção da luz. Assim
como aumenta a perfeição cósmica e diminui o número
de leis mecânicas no sentido da lucificação da matéria.
Lucigenação da luz é o fenômeno pelo qual há
a conversão da energia em matéria. Enquanto que lucificação
da matéria é o fenômeno contrário, isto é,
a matéria se converte em luz. A lucigenação da luz e a
lucificação da matéria são dois fenômenos
naturais da física relativista, que foram magistralmente equacionados
por Einstein através da célebre equação: E = m.c2;
onde E é a energia; m, matéria e c, a velocidade da luz ao quadrado,
sabendo-se que a velocidade da luz no universo relativo é de 105.
A vocábulo gentio tem significado de exotérico, na comunicação
centrípeta, enquanto que o vocábulo judeu significa esotérico.
Da mesma forma, exotérico quer dizer externo, e esotérico significa
interno. Jesus Cristo veio ao mundo trazer os Três Fatores de Revolução
da Consciência, em primeiro lugar para os judeus (iniciados). Porém,
eles o rejeitaram, então ele foi aos gentios (externos).
Nos evangelhos essênicos de João encontra-se uma verdadeira lição
holística acerca das leis, dada pelo Mestre dos Mestres aos gentios.
Os gentios indagaram: “Todos nós já cumprimos as leis de
Moisés, tais como estão nas Sagradas Escrituras. Então,
que nos acontecerá”? Daí Jesus respondeu: “Não
busqueis as leis em vossas escrituras; porque a lei é divina, conquanto
que as escrituras são morta, em verdade vos digo que Moisés não
recebeu, do Deus vivo, por escrito, mas sim de palavra viva. A lei é
a palavra de Deus vivo, para profetas vivos. Em tudo aquilo que tenha vida está
inscrita lei, mas buscai-a principalmente em vós mesmos, porque em verdade
vos digo que todas coisas vivas estão mais próximas de Deus que
as escrituras, as quais carecem de vida”.
O Dr. Samael Aun Weor deixou-nos em seus sábios ensinamentos, a lição
de que há duas modalidades de leis: A lei natural e paradisíaca,
de natureza centrípeta, transcendentalmente divina, que expressa a sabedoria
dos Deuses e a lei escrita, de natureza inferior, que regula os atos dos homens.
As leis naturais são leis vivas do universo holístico, que se
conectam a consciência, enquanto que as leis feitas pelas mãos
de homens, são de natureza inferior e estão em conexão
com o ego. É óbvio, na verdade, que a lei superior protocósmica
é holisticamente tão perfeita, que ao tentar descreve-la já
a desfiguramos. São bastante visíveis as imperfeições,
a complicação e a limitação das leis escritas, mas
que mesmo assim elas devem existir para controle dos atos dos homemóides
antiecológico do antropocentrismo centrífugo.
As leis centrífugas dos homemóides sociais são uma tutela
para o homem fraco, se constituem numa tortura para o homem holístico,
em virtude de suas espantosas limitações. As leis cósmicas,
que regem a holística do cosmo, são leis centrípetas perfeitamente
decodificadas pelos homens holísticos de consciência ecológica,
que possuem as faculdades internas despertas. O homemóide antiecológico,
desequilibrador da ecologia social, devastador da natureza, não compreende
as leis holísticas da natureza, porque a sua compreensão é
reduzida e se fundamenta sobre os limitados cinco sentidos sensoriais.
As leis superiores da holística cósmica não podem ser escritas
porque se desfiguram. No plano social, as leis são feitas para coibição
dos impulsos desenfreados dos homemóides injustos e delinqüentes.
Os justos não precisam de tais leis, porque não são moralistas
e nem pseudomoralista, são simplesmente éticos. Sabendo-se que
a ética possui valor universal, que são invariáveis em
qualquer parte do mundo e a moral é filha do tempo e dos costumes, que
variam de um local para outro, a ponto de que o que é moral para um povo
é amoral outros povos.
Uma nação composta de homemóides descumpre as leis ecológicas,
as leis do equilíbrio ecobiopsicossocial, para render obediência
às normas de reprodução do caos social, explícitas
nas convencionais leis subjetivas das constituições e códigos
centrífugos.
O conjunto de leis físicas da natureza é proporcional à
profundidade e à materialidade de cada mesocosmos. Enquanto que o conjunto
de leis jurídicas de um determinado povo é diretamente proporcional
ao materialismo e à ignorância deste povo. O conjunto de leis da
mecânica holística está para densidade material do nosso
mesocosmo terrestre, assim como o número de leis dos nossos códigos
juristas está para o nível de imperfeição sociológica
de seu povo. Pois quanto maior é o código de leis de um país,
mais acentuado é o grau de violência, de desequilíbrio ecobiopsicossocial
de seu povo.
Ao bem da verdade, deve se dizer que uma nação que verdadeiramente
quer o bem-estar de seu povo precisa reeduca-lo para cultura da paz, para liberdade,
para se livrar das leis jurídicas e se descomplicar.
No universo protocósmico, na primeira ordem de mundos cósmicos,
não existe materialidade nenhuma, não existe massa específica
ou densidade material, não há princípios mecânicos
e é evidente que não existe leis aí, com exceção
da lei do amor, porque o protocosmos é um universo guiado apenas por
esta lei maior que sobrepuja todas as outras leis.
Os elementos do universo protocósmico são constituídos
por uma só partícula denominada púncta, que dá origem
aos componentes subatômicos que conhecemos como prótons, elétrons
e nêutrons. Já na segunda ordem de mundos, no universo ayocosmos,
já há três leis. Este cosmos está constituído
por átomos que possuem três elementos protocósmicos, que
se constituem nas três forças primárias da natureza, convencionalizadas
pelas ciências como sendo positiva, negativa e neutra. Estas são
as três forças primárias que comandam a criação
a creação cósmica.
A convenção é devida ao fato de duas destas forças
primárias possuírem polarização complementar. Elas
se neutralizam na presença de uma terceira força para formarem
a neutralidade. É daí que surge a trindade cósmica perfeita:
força positiva, força negativa e força neutra.
A nossa pequena capacidade de abstração cognitiva tridimensional,
se comparada com a compreensão criadora que é uma faculdade de
percepção da realidade altamente elástica, já nos
permite compreender alguns dados a partir do terceiro cosmo, que é governado
per seis leis, onde já há uma mecanicidade holística mais
acentuada.
A quarta ordem de mundos, o universo deuterocósmico, está sob
o comando de doze leis da mecânica holística. Aí já
é grande a mecanicidade, por se tratar de um cosmos do universo relativo,
quando comparada ao protocosmos, que é um mundo do universo absoluto.
É notório aí o número 12, que está sempre
presente nas grandezas físicas e metafísicas deste universo deuterocósmico.
Como exemplo temos, do ponto de vista físico, o zodíaco, a zona
da esfera celeste, que é dividida ao meio pelo círculo máximo
na esfera univérsica denominada Eclíptica e que contém
as doze constelações zodiacais, que fazem parte do espaço
de transladação do Sol durante os doze meses do ano terrestre.
Este círculo máximo corresponde à trajetória orbital
aparente do Sol em torno dos mesocosmos, em torno dos planetas deste sistema.
Cada signo zodiacal corresponde astronomicamente a cada uma das doze partes
do zodíaco sideral. E cada signo possui sua constelação
correspondente: constelação carneiro, de touro, de gêmeos,
de câncer, de leão, de virgem, de balança, de escorpião,
de sagitário, de capricórnio, de aquário e de peixes. Estes
são os elementos componentes do movimento do sistema solar de ORS no
seu período sideral.
No microcosmo hominal esta lei dos doze deuterocosmo sideral se faz presente
pela doze capacidades internas da alma, representadas por Jesus Cristo e seus
doze apóstolos na Mandala cristã, para simbolizar as doze faculdades
do ser, das quais os homemóides possuem apenas cinco em estado de retroação,
enquanto que as outras sete já estão completamente atrofiadas.
A quinta ordem cósmica à qual pertence o nosso planeta ou qualquer
planeta similar do universo relativo, que se encontra girando em torno do Sol,
acha-se controlado por vinte e quatro leis da mecânica holística,
doze do universo deuterocósmico, mais as outras doze que lhes são
inerentes, tais como gravidade, entropia, evolução, involução
e todas as leis relacionadas com as propriedades gerais da matéria, etc.
Metafisicamente, no universo interior, têm-se o exemplo, dos vinte e quatro
anciões, que se prostram a adorar o Deus vivente, o que representam as
nossos experiências vivenciadas (Apocalipse 19:4).
A sexta ordem univérsica, representada pelo microcosmo hominal daqui
ou de outros mesocosmos, encontra-se governada por quarenta e oito leis. As
vinte quatro do mesocosmo sideral, no qual está contido, mais vinte e
quatro que lhe são pertinentes.
Por fim, temos a sétima ordem cósmica, o tritocosmos que se encontra
sob a regência de 96 leis da mecânica holística em sua primeira
esfera concêntrica. Todavia, ao adentrar-se para o seu interior abismal,
ao longo dos nove círculos dantescos, as leis, a densidade e mecanicidade
aumentam consideravelmente, de acordo com a seguinte formulação
matemática L=96N; onde L representa o número de leis e N, o número
de ordem das camadas circunscritas dos círculos de Dantes. Assim, para
sabermos o número de leis da segunda camada (n=2), basta aplicarmos a
formulinha: L=96N; então teremos L=96x2; portanto, L=192 leis. Quantas
leis da mecânica holística regem a última camada do inferno,
do mundo inferior de Euclides, do universo tritocósmico? A última
camada é o nono círculo (n=9). Daí então temos:
L=96x9=864. Portanto, os fenômenos holísticos que se processam
nesta região do universo são dotados de uma mecanicidade espantosa,
pois são controlados por 864 leis. Isto lhes dão uma característica
de automatismo e lentidão, onde já não existe mais liberdade,
nem felicidade, por representar um grande afastamento de Deus, do universo de
uma só lei, do Protocosmos ou Universo Absoluto. Este afastamento traz
aos fenômenos holísticos desta região um alto grau de complicação
cósmica (involução energética). Daí pode-se
imaginar o quão grande é a diferença de liberdade, de amor
e de felicidade que existe entre um ser habitante do protocosmos de uma única
lei e de um do tritocosmos, onde há 864 leis e um sofrimento indescritível
e indizível.
O Dr. Samael, em sua extraordinária obra Sim, há Inferno, Diabo
e Carma, aponta o local que cada um de nós irá habitar, após
esgotarmos as nossas possibilidades de auto-educação aqui no mesocosmo.
Cada um de nós adentrará pela porta do Limbo, 1o círculo
dantesco, que é a anti-sala do inferno e percorrerá os nove círculos
por centrifugação, permanecendo maior tempo nas regiões
onde ressaltas os defeitos característicos dali, o que podemos compreende
ao estudarmos esta obra do Mestre.
Na religião católica há uma tradição de se
apressar o batismo das crianças que estejam doentes, para evitar que
estas vão para o Limbo. Na realidade o Limbo é a região
do tritocosmos para onde vão as almas das crianças que morrem
sem passar pelas águas do batismo, isto é, dos iniciados nos mistérios
holísticos que não conseguiram trabalhar o Segundo Fator de Revolução
da Consciência, embora houvesse trabalhado os outros. Portanto, ali é
o local pentadimensional para onde se dirigem as almas dos que ainda são
reeducáveis, redimíveis. Entretanto, ali é a anti-sala
do inferno, da infradimensão tritotocósmica, por onde passam as
almas a caminho das grandes profundidades abismais, que vão iniciar,
por centrifugação da mecânica holística, o seu processo
de descosmificação total.
Esta região abismal das infradimensões tritocósmicas corresponde
ao tártaro ou ao orco dos clássicos. Esta uma região destinada
à multidão social de homemóides, que trabalha sobre si
mesma, com os fatores de revolução da consciência, para
quebrar a hegemonia da lei de entropia, que a arrasta para o centrifuguismo
descosmificante, após passagens pelas experiências das sucessivas
vidas existenciais.
Assim se processam as passagens dos seres humanos pelas vidas existenciais,
através da Divina Comédia que constrói aqui no planeta
Terra, onde tudo aquilo que não revolui após evoluir, acaba involuindo,
porque no universo relativo nada é estático em si mesmo, tudo
é dinâmico na mecânica holística. Quem não
consegue revoluir-se através dos fatores de revolução da
consciência, permanece preso ao centrifuguismo antropocêntrico,
sem conseguir desprogramar-se do automatismo engendrado pelos sistemas sociais
através do ego, mergulha no universo tritocósmico e prossegue
com sua programação autômata, totalmente destituído
de consciência de si mesmo.
Enquanto que no universo protocósmico reina a liberdade total, a felicidade
plena e o amor profundo, em decorrência da ausência de leis, de
materialidade e de mecanicidade, no universo tritocósmico reina a plenitude
da escuridão profunda, a escravidão plena e a violência
generalizada, em razão do número exacerbado de leis físicas
e metafísicas da mecânica holística. Da mesma forma, isto
se repete na, como já frisamos na esfera social, do ponto de vista jurídico,
sociológico e institucional. De modos que podemos conhecer o grau de
liberdade, de paz e de felicidade de um povo através do conjunto de número
de leis que está submetido.
O Dr. Samael nos ensina que um átomo do universo ayocosmos contém
três átomos do universo protocósmico. Portanto, ao grosso
modo dizendo já é bem mais condensado e mais mecânico que
um elemento do protocosmos, do universo da absolutividade, pois já vem
a pertencer a um cosmo da relatividade sideral. Da mesma forma, um átomo
do universo macrocósmico possui 6 elementos protocósmicos, onde
já há maior mecanicidade, com relação aos mundos
cósmicos anteriores. Daí segue que um átomo do deuterocosmos
possui 12 elementos protocósmicos; um átomo do mesocosmo possui
24 elementos protocósmicos; cada átomo do microcosmo hominal,
que compõe o nosso organismo, traz em seu bojo 48 elementos protocósmicos;
o átomo do Limbo do tritocósmico é recheado de 96 elementos
protocósmico; e para finalizar, deve-se ressaltar que a complicação,
a materialidade e a mecanicidade e o automatismo, imensuráveis da nona
região tritocósmica, resultam do fato de um átomo dali
se constituir de 864 átomos protocósmicos do Universo Absoluto,
o que pode ser, melhor, estudado no livro Sim, há Infernos, Diabos e
Carma do Dr. Samael Aun Weor e na Divina Comédia do grande discípulo
de Virgílio, Dante Alighieri.
Os mundos relativistas compõem o verso do universo, enquanto que o mundo
protocósmico vai se constituir no uno do universo, de modos que temos
o Universo, que é o cosmos resultante de Uni+verso.
17. O OLHAR PARA FORA.
(Índice)
A maioria de nós, como bem disse Einstein, prefere olhar para fora e
não para dentro de si mesmo, pois a atração que as coisas
do mundo exterior exercem em nós é muito grande e a escola e os
sistemas sociais antropocêntricos nos induzem a isto através de
uma pedagogia de centrifugação. Passamos 24 horas do dia olhando
para fora de nós mesmos, na mais completa dispersão, hora na forma
de recordação das coisas que já passaram, hora na forma
de projeção para o futuro das coisas do devir, ambas destituídas
da realidade, que é o presente. O ego é o agente causa da dispersão,
que nos projeta para fora, para o centrifuguismo psicológico. São
raros os momentos em que estamos voltados para o centro de nós mesmos,
em perfeita conexão com o nosso universo interior através de ação
centrípeta. A essência é o agente causa da movimentação
centrípeta em direção da seidade interna do microcosmo
hominal.
A dispersão é a parte antitética da concentração;
a primeira resulta da ação centrifuga e a segunda, da centrípeta.
Às vezes nós nos perguntamos porque que a maioria dos nossos alunos
possui dificuldades em aprender física? E a reposta surge com simplicidade,
além do aspecto das inteligências múltiplas que todos nós
possuímos, há três fatores principais: dificuldade de linguagem;
falta de um embasamento matemático, e extrema dificuldade de concentração.
Uma casa não pode ser construída sem auxílio de ferramentas,
da mesma forma que o aprendizado de física sem um conhecimento razoável
da nossa língua, noções das operações matemáticas
básicas e a capacidade de concentração. O estudante encontra
dificuldade no aprendizado de física, em momentos de resolução
de questões obstáculos, pela deficiência de um dos fatores,
por dois ou pelo três conjuntamente. Ao ler um exercício de física,
se não entendemos o enunciado, por falta de noções gramaticais,
não teremos condições de continuar de seguir em frente;
se não se entende o enunciado da questão, não se pode ir
à segunda parte, não dá para equaciona-lo; se não
domina operações básicas da matemática, não
há como tornar o resultado cógnito; e para equacionar o problema
e para determinar a sua incógnita, se faz presente a necessidade da técnica
de concentração. Como o aluno não possui esta técnica,
a “vaca vai pro brejo”.
A nossa análise acerca da disciplina de física é extensiva
às matérias da área de ciências exatas e por conseqüências
a todas as demais matérias que, para serem apreendidas precisam de concentração.
Infelizmente, não uma solução para viabilidade do ensino
adequado da física na maioria das escolas convencionais, porque estas
não possuem em seus currículos uma cadeira votada para o ensino
da técnica e da prática da concentração.
As escolas antropocêntricas não logram êxito na educação
real do ser humano porque não possuem em programação curricular
algo voltado para o holismo centrípeto, inerente ao processo científico
da concentração, passando pela técnica de relaxamento,
para se atingir a plenitude do silêncio, que se constitui na condição
básica para o sucesso pedagógico do exercício da aprendizagem.
Os defeitos do ego do estudante são os fatores geradores da dispersão,
da indisciplina, da irreverência, das algazarras, das ironias e das agressões,
que levam ao impasse e ao embate, fazendo da sala de aula um local de contendas,
de conflitos e de violências múltiplas. A indisciplina e a algazarra
são fatores de violência, que impedem a concentração
e promovem a dispersão do estudante, fazendo-o afastar-se do centro de
si mesmo, não lhe permitindo a quietude da mente trazendo-lhe prejuízos
pedagógicos.
Sem o silêncio não há clima pedagógico, não
há a quietude da mente, o que impossibilita um relaxamento adequado dos
músculos da mente não há condições adequadas
para o processo da cognoscibilidade, para o exercício da tarefa de ensino-aprendizagem.
Então, a maior inimiga da aprendizagem da física e outras matérias
é a dispersão. A dispersão é uma grande aliada da
inquietação, da indisciplina, da poluição sonora
e da violência no interior da sala de aula. Ela é a mola mestra
da escola convencional, que a utiliza como veículo da dispersão.
As técnicas da concentração, de meditação
e de imaginação sempre foram armas do gênio da humanidade
Einstein, que é o iniciador da Teoria da Relatividade, da Teoria dos
Quantas, criador da Geometria da Relatividade Geral, fundador da Cosmologia
Relativista, pioneiro da Teoria do Campo Unificado, Reconstrutor da Mecânica
Clássica e Quântica, revolucionário das concepções
tradicionais sobre o método científico, com a reformulação
das concepções das relações entre teoria e verificação
experimental. Além de tudo isto, Albert Einstein foi um grande iniciado
aos mistérios holísticos do cosmos e uma grande figura humana.
“A imaginação é mais importante do que o conhecimento”,
dizia Einstein. Tanto o silêncio exterior quanto o interior são
essenciais ao processo de imaginação. “Nunca vi homem mais
silencioso do Einstein, devido ao silencio que ele possuía, conversar
com ele seria profanar a sua grande solidão”, declara o filósofo,
físico e educador brasileiro prof. Huberto Rohden no livro “Einstein
o Enigma do Universo”, após haver convivido com Einstein em Princeton.
Tudo que diz respeito às técnicas de concentração,
imaginação, meditação e intuição não
se aprende nos bancos escolares da escola convencional antropocêntrica
de natureza centrífuga. Pois esta denomina equivocadamente o termo educação.
Chama de educação a instrução, que na realidade
é apenas um componente desta. Por isso, Einstein dizia: “Educação
é tudo aquilo que permanece após haver saído da escola
e esquecido tudo o que se aprendeu ali”.
Muitos alunos se rebelam contra a pseudoeducação dada nas escolas
convencionais, se reduzem, fechando-se as janelas dos sentidos para os conteúdos
centrífugos ministrados ali. Assim agem por perceberem intuitivamente
que os conteúdos elaborados que ensinam ali, não se prestam à
formação e não possuem praticidade na vida cotidiana. São
informações que só servem para danificação
do cérebro e precisam ser esquecidas após sair da escola.
A maioria dos conteúdos ministrados pelas escolas convencionais não
é encarada pelos alunos como sendo alo-educativo, como um meio de educá-los
para a vida, mas sim como uma imposição que traduz em um desgastante
compromisso de avaliação. A maioria dos alunos, ao agir assim,
parte do ponto de vista de que quanto menos conteúdo for ministrado pelo
professor, melhor será, porque diminui o volume de matérias ineptas
a serem estudadas para as provas, para rechear desnecessariamente o cérebro
e danificar a mente.
18. A DESAGREGAÇÃO MICROCÓSMICA.
(Índice)
A desintegração psicológica do homemóide origina-se
da hipertrofiação do ego e da atrofiação da essência.
Uma sociedade com ego hipertrofiado e com atrofia na consciência se torna
atroz, uma massa social desumana, cruel, monstruosa como a sociedade atual,
que comete barbaridade contra a natureza humana, que se constitui em verdadeiro
crime ecológico. Esta desagregação microcósmica
é reforçada pela pedagogia convencional ortodoxa, que estimula
a competição egocêntrica entre os componentes da massa social,
para alimentar o consumismo aetológico patrocinado pelo capitalismo desumano.
A pedagogia ortodoxa é completamente desprovida de um conteúdo
programático eficaz para educação do ente humano, de acordo
com os princípios holísticos do cosmos. Ela não possui
conteúdo e nem didática eficaz para elucidação da
verdadeira causa da violência à ecologia.
A Pedagogia Holística pode verdadeiramente educar o ente humano; porque
ela possui os meios eficazes para introjetar na massa estudantil um conteúdo
centrípeto, que permita a cada estudante correlacionar adequadamente
os eventos exteriores da vida aos estados interiores, para que haja uma perfeita
correspondência biunívoca entre o nível de ser e o nível
de saber, que venha garantir o pragmatismo holístico.
A perfeita constituição microcósmica hominal é harmonicamente
equilibrada em seus aspectos ecobiopsicossocial e é revestida com as
mesmas características cósmicas do macro-universo sideral. Por
isso se diz que o microcosmo hominal é a imagem e semelhança do
macrocosmo sideral. Entretanto, os homemóides sofistas desintegraram-se
em sua constituição binomial, autocomplicou-se psicologicamente
e violentou a natureza mesocósmica.
Esta desagregação microcósmica, fruto do robustecimento
do ego, é veiculada pelo sistema escolar centrifugo que instrui os componentes
dos sistemas sociais institucionais responsáveis pela constituição
das leis para impedir o despertar da consciência da coletividade, em função
de propósitos ideológicos de alienação. Os sistemas
sociais antropocêntricos, coadjuvados pelas religiões, engendram
mecanismos de sansão para tolher o crescimento da consciência.
Sendo assim, o observador etopeu, aquele que descreve os costumes e paixões
da coletividade, pode anotar com imparcialidade em sua etopéia, ao longo
dos tempos, a involução dos costumes éticos e deturpação
dos valores reais da massa social do mesocosmos Terra.
A pedagogia aetológica da escola convencional, com sua função
alienante de programar a massa social para o comprimento de funções
subservientes do estado, com programas permeados de elementos antropocêntricos,
superestimou a dispersão centrífuga e subestimou o cristocentrismo,
o holismo cósmico, a psicognose, a cosmognose, etc.
A doutrina filosófica empiriocristicista que possui como dogma paradigmal
a experiência física desprovida de suas causas metafísicas,
por centrifuguismo, afastou o ente social do seu centro ético. Assim,
a pedagogia convencional da escola antropocêntrica descosmoficou o microcosmo
hominal, ao excluir os elementos metafísicos causantes das causas físicas.
No universo cósmico, todo fenômeno físico captado pelos
nossos sentidos, dimana de causas metafísicas, imperceptíveis
aos sentidos físicos, mas plenamente visíveis aos olhos das faculdades
despertas do homem holístico. O universo relativo, com toda a sua mecânica
holística, é tão somente o evento externo de uma causa
dimanada do mundo protocósmico. A parte física do universo relativo
é tão somente o efeito do universo relativo, é corpo físico
de Deus, enquanto que a causa deste efeito é o seu espírito.
O que a doutrina do empiriocristicismo deixou de analisar, por falta de apriorismo,
por ausência de intuspecção apriorística, foi o fato
verídico de que há um ente causante de todo fenômeno físico
ocasionado. O universo protocósmico é a residência do ente
causante de toda fenomenologia cósmica. O universo protocósmico
é o agente causante de todo o universo relativo, é a fonte determinadora
de todo acontecimento relativista, de toda fenomenologia da mecânica holística,
de todo holismo cósmico, é o motivo e a razão do movimento
mecânico do macro e do microcosmo, é o causador que ocasiona, que
motiva e que dá origem a toda manifestação holística.
A ocasionalidade é a relação que interconecta a causa a
seu efeito e é o apriorismo do empirismo e do empiriocristicismo.
A massa social emergente do centrifuguismo escolar assimilou o empirismo da
pedagogia empírica, que diz em seu postulado que todo conhecimento tem
origem no domínio sensorial, na experiência física de comprovação
prática. Só que este é um postulado desprovido de razão
objetiva, uma vez que o sistema sensorial que dá origem ao conhecimento
dos empiristas, nada mais é que o efeito causado pelo conhecimento objetivo
dimanado da razão objetiva advinda do ente causante.
Diante deste empiriocristicismo, toda massa social de homemóides atrofiou
as faculdades supra-sensoriais pertencentes ao universo da inteligência
consciencitiva. Os empíricos de faculdades tridimensionais monísticas
são imanentes de afluência protocósmica e da uniciência
univérsica contida no interior do universo hominal.
A pedagogia centrífuga que nutri o antropocentrismo conduziu a sociedade
telúrica para o pluralismo heterogênico dos pseudovalores, para
violência, para beligerância ao afastá-la dos ideais do monismo
homogêneo éticocrático da antropagogia psicognóstica,
da etologia do equilíbrio ecobiopsicossocial, etc. O monismo psicognóstico
enche de estupefação os inexperientes da etologia microcósmica
e de dúvida os céticos do antropocentrismo.
A hipertrofiação da diversidade periférica, do ego, através
centrifuguismo coletivo afastou a massa social da trajetória vertical
de ascensão a um maior nível de seidade, ao um maior grau de moralidade
na escala de promoção social, a uma cultura de paz e não
violência, ao equilíbrio ecobiopsicossocial. A consciência
do homemóide foi se atrofiando, levando o coletivo social a uma total
estagnação espiritual. Daí a sociedade mergulhou-se num
caos, produzido pela violência generalizada e caminha para o seu momento
de apocalipsação fatal.
Os fenômenos holísticos dos cosmos, a partir do ayocosmos, se manifestam
pendularmente, através da bipolaridade complementar, para se constituir
no universo holístico da relatividade einsteiana. Os fenômenos
bipolares da natureza holísticas se processam de nodo simultâneo
e interdependentemente, rigorosamente equilibrados pela complementariedade bipolar,
denominados de positivos e negativos. Os fenômenos de naturezas holísticas
complementam-se por estes pólos, que convencionalmente fora chamados
de negativos e positivos.
Esta fenomenologia da complementariedade bipolar se faz presente no microcosmo
hominal por intermédio do fenômeno da androgenisação,
que se expressa mediante os pólos masculinos e femininos, quando plenamente
conectados sexualmente, sem extravasamento dos conteúdos gonodais, em
casal legal e legitimamente constituído.
19. BINARIDADE CÓSMICA.
(Índice)
O fenômeno da complementariedade bipolar, no universo hominal, a nível
psíquico, se expressa pela inteiração bipolar que se efetua
entre a natureza inferior egocêntrica e a natureza superior cristocêntrica,
que são representadas respectivamente pelos agregados psicológicos
inumanos componentes do ego animal e pelo conteúdo protocósmico
do substrato da seidade, que são os elementos da consciência hominal
dimanados do absoluto sideral.
Os agregados de elementos psicológicos da filosofia tibetana correspondem
ao ego da psicanálise freudiana, a aham da filosofia oriental, ao mundo
ou trevas da teologia cristã, ao Caim da gênese, ao verso da diversidade
periférica do microcosmo hominal da filosofia univérsica, ao Arjuna
do Bhagavad Guita, ao Golias bíblico, a natureza inferior, etc.
A natureza superior corresponde ao Eu Sou da Filosofia Cristã, ao Átma
da filosofia oriental, à alma ou espírito da teologia cristã,
ao uni ou uniciência da Filosofia Univérsica, ao Abel e também
ao David das Sagradas Escrituras, ao Crishna do Bagavad Guita, etc.
No plano tridimensional Caim matou Abel para cumprimento da prescrição
da dramaticidade cósmica, cuja significação simbólica
se correlaciona com a impermeabilização da essência protocósmica
pela opacidade do ego, onde cada eu componente do ego enfrasca a essência
por fagocitose e mata a alma, a consciência (Gênesis 4:1; Hebreus
11:4; I João 3:12). Assim, o dramaturgo David degolou o cênico
Golias no plano físico, na dramaturgia cósmica, para simbolizar
esotericamente a vitória da essência sobre o ego, a vitória
bem sobre o mal, a hipertrofiação da essência sobre o atrofiamento
do ego (I Samael 17:4; 21:1-15; 22:10).
Os Apóstolos, os Profetas, os Avatares, etc, elucidaram bem os episódios
trágicos envolvendo a essência e o seu antagônico, o ego,
no sentido de apontar, como um vetor, o caminho a ser seguido pelos seus discípulos
e pela humanidade em geral. “Sabemos que somos de Deus (essência
lucificada) e que todo mundo (ego) está no maligno” (I João
5:19). “Não ameis o mundo (ego), nem o que no mundo há;
pois se alguém ama o mundo, o amor do Pai (luz protocósmica essencializada)
não está nele” (l João 2:15). “Eu te dou todos
do mundo (coisas egoicas) e sua glória se te postares em terra e me adorares”
(Mateus 4:9). “Eu sou a luz do mundo (essência protocósmica),
quem me segue não andará em trevas (ego), mas terá a luz
da vida” (essência protocósmica - João 8:12). “A
luz (essência protocósmica) veio ao mundo (ego) e os homens amaram
mais as trevas (ego) do que a luz (essência), porque as suas obras eram
más” (João 3:19). “Que adianta ao homem ganhar o mundo
intero (coisas egóicas) e perder a sua alma” (essência consciencializada).
Em Pedagogia Revolucionária ensina-se que essência é o material
que se usa para fabricação da alma e alma é a própria
consciência. Há dois tipos de almas: a alma humana, que é
a consciência das coisas tridimensionais da Terra e a alma divina, que
é consciência que se tem das dimensões superiores do cosmos.
Jesus Cristo, logo após o seu batismo, no Rio Jordão, em pleno
jejum, viera a ser tentado pelo diabo. A grande maioria de pessoas da massa
social é do senso comum e pensa, ainda em pleno ano 2000, que Jesus teve
de travar um luta verbal contra uma entidade antropomórfica, traduzida
na figura de um diabo com chifres e tridentes na mão, etc, conforme alegorizam
as Escrituras Sagradas. Por outro lado, há uma outra parte da massa humana
que acredita mais nem em diabos e nem em Deus antropomórficos, conforme
apregoam as religiões antropomórficas. Entretanto, há uma
pequena parcela da massa humana que sabe que tanto a Deidade como a demoneidade
são agentes incorpóreos, imaterias, que se encontram dentro de
cada um de nós mesmos, compenetrados e intercompenetrados ao microcosmo
hominal.
Estes antropomorfismos diabólicos da teologia antropocêntrica não
resistem a menor análise lógica da intuição objetiva,
pois não passa de uma pseudodoutrina de antropóides dúbios,
que em sua inconsciência atribuíram ao diabo e também a
Deus uma forma humana, antropomórfica, o que se constitui num absurdo.
Porque esta forma antropomórfica atribuída ao chifrudo, aqui no
plano físico, é falsa, muito embora existe sua veracidade para
o plano infradimensional do mundo astral.
A legião satânica fixa residência no substrato da psique
do homemóide, na forma de eus que compõem o ego, onde ficam aguardando
o momento de entrar em cena e apresentar o seu espetáculo demonológico
no palco da mente. É assim que a legião diabólica janta
a maior parte dos entes homemóides. A legião demoníaca
se nutre dos prazeres, engendrados pelos desejos que são veiculados pelos
pensamentos.
O pensamento é o veiculo do desejo, assim como o sentimento é
o do prazer. O adorável Senhor Jesus Cristo, ao ser conduzido em espírito
(veículo incorpóreo), em corpo astral que translada na quinta
dimensão cósmica. O deserto alegoriza a ausência de pessoas
por perto, a falta de pessoas que comunguem os mesmos princípios, que
possuam a consciência desperta. No deserto físico, obviamente,
Jesus não poderia ser tentado por um diabo incorpóreo; da mesma
forma, não poderia um diabo de material lucigenado, densamente corporificado,
tangível, etc, poderia tentar Jesus na quinta dimensão, porque
um veículo físico, da terceira dimensão, não pode
penetrar e nem transitar pela quinta dimensão do universo, no mundo astral.
À luz da verdade pode-se dizer que Jesus foi tentado por Lúcifer,
uma partícula de seu próprio Ser e que possuía esta função
específica. Jesus teve que lutar muito para não cair em tentação
e seguir em frente em sua caminhada, ruma às iniciações
de mistérios maiores. O que pode ser estudado melhor nos livros do Dr.
Samael.
O Homem perfeito, o Homem holístico, já é ente social cosmificado,
é um verdadeiro agente ecológico auto-realizado, porque na sua
eqüidistância entre o homemóide antropocêntrico e o
Super-Homem transcendentalizado, já estabelecera pleno equilíbrio
ecobiopsicossocial, já estabelecera um perfeito equilíbrio entre
o ego e a essência em seu micro-universo; já possuindo, portanto,
uns 50% de consciência desperta.
Infelizmente, a massa social antropocêntrica, formada em sua maioria de
homemóides antiecológicos, não se interessa pelo despertar
da consciência, só quer robustecer o ego, para coloca-lo a serviço
da violência, para infelicidade da nossa Terra Viva. Nossa massa social,
a esta altura dos acontecimentos está permeada de homemóides desumanos
que controlam as redes de crimes, de corrupção, de seqüestros,
de drogas, etc.
O crente fanático, pertencente a qualquer ordem religiosa, tenta em sua
dubitação frenética, de todas as maneiras, realizar-se,
elevar o substrato de sua seidade interna, sem, contudo, trabalhar com o 1o
Fator de revolução da Consciência, sem dissolver os agregados
psicológicos através da morte dos defeitos, mas apenas reprimindo-os.
O místico pseudoesotérico, tenta em sua loucura, auto-realizar-se
ignorando o ego, tentando praticar o 2o e o 3o Fator de Revolução
da Consciência. O místico gnóstico, o homem holístico,
egocida-se constantemente, eliminando os agregados psicológicos impuros,
de instante a instante, universificando-se, cosmificando-se, auto-realizando-se
integralmente por intermédio dos Fatores de Revolução da
Consciência.
Com certo percentual de consciência desperta, é possível
fazer a detecção dos elementos inumanos do ego, atuando em nossa
psicologia. Uma vez detectado, passa-se à eliminação dos
mesmos, através de um processo que podemos aprender no livro Tratado
de Psicologia Revolucionaria do Dr. Samael Aun Weor.
A cada quantum de essência acondicionada pelo ego, corresponde certo grau
de inconsciência, de ignorância manifesta. Mas, ao romper frasco
egóico com a técnica da morte em marcha dos livros do Dr. Samael
liberta-se essência que estava enfrascada, que se transforma em consciência.
A cada quantum de essência liberada, eleva-se o grau de consciência
despertada. O estudante gnóstico consciente tem pleno conhecimento de
que a luz essencial protocósmica aflui da fonte do Uno do universo, do
protocosmos, quando se predispõe à dissolução da
agregação inumana de eus psicológicos, usando-se como solvente
a água pura da vida, referida por Jesus Cristo, extraída dos cântaros
gonodais, para percorrer a trajetória do rio da vida microcósmica,
mediante a interconexão do bastão fálico com o cântaro
iônico ou ânfora feminino, quando cálidos fenômenos
andrógenos se verificam e uma nova ordem holística se estabelece.
O aperfeiçoamento da alma mediante o egocídio, o real despertar
da consciência, é objetivo supremo de nossas vidas existenciais
no microcosmo hominal. Esse aperfeiçoamento se realiza, a princípio,
com o reconhecimento, análise meticulosa e erradicação
dos nossos defeitos psicológicos inumanos, impedindo definitivamente
que os mesmos venham transformar em violências manifestas contra as pessoas,
contras a natureza e contra nós mesmos.
Este aperfeiçoamento da essência pode ser feito abruptamente por
revolução da consciência, por intermédio da vivência
do Três Fatores de Revolução da Consciência, conforme
orientação dos Mestres da humanidade. O aperfeiçoamento
da essência inicia-se pela periferia, pela dissolução do
ego, e caminha em direção ao Uno Central. Todos os Mestres da
humanidade, independente do enfoque que tiveram, insistiram no desenvolvimento
do Ser Central, da essência, da consciência, a fim de se evitar
o hipertrofiamento unilateral dos eus periféricos componentes do ego
animal, com o conseqüente atrofiamento da essência central do microcosmo
hominal.
A perda da consciência da unidade holística, devido à centrifugação
contínua dos sistemas sociais antropocêntricos, tornou a humanidade
desumana, deixando-a violenta e despida de valores centrais de solidariedade,
fraternidade, paz e amor. Hoje, a sociedade neoliberalista do capitalismo globalizante
se constitui numa réplica de homemóides descosmoficados, desequilibrados
ecobiopsicossocialmente, que devasta a Amazônia e a natureza em geral,
polui os oceanos, a terra e o ar, levado por onde passa a semente da destruição.
O trabalho sobre si mesmo, com os fatores de revolução da consciência,
para cosmificação hominal, confere beleza, pureza, integridade
ecobiopsicossocial e harmonia e paz ao ente humano. Porém, a descosmificação
hominal traz age em sentido contrário, trazendo violência e caos
à sociedade humana, como ocorre com a sociedade atual, composta de homemóides
antropocêntricos, que não passam de uma réplica de seres
humanos. Nossa massa social está constituída de entes sociais
parcial ou totalmente desintegrados em sua natureza binária e por isso
é caótica, horrível, frustrada, revestida de beligerância
e espírito de destruição para destruir a vida humana e
devastar a natureza através de violências generalizadas.
A escolarização antropocêntrica da pedagogia centrifuga
não conseguiu, ao longo história, a humanização
da massa social, para justificar o seu qualificativo de ser humano. Por isso,
hoje este homemóide replicante do ente humano é um ser excentricamente
esquizofrênico, no sentido real da palavra, porque desequilibrou ecologicamente
o seu universo microcósmico, em função do hipertrofiamento
de sua diversidade periférica. A palavra esquizofrenia é de origem
grega e significa fragmentação do espírito (skhizo=separa
e phenos=espírito). Então, esquizofrênico não é
tão somente o paciente diagnosticado como tal pela medicina psiquiátrica,
mas todo individuo descosmificado da massa social, que fragmentou o seu espírito,
a sua alma, através do robustecimento de sua natureza egocêntrica.
Em decorrência do desequilíbrio ecobiopsicossocial do homemóide,
a massa social veio ao caos, à derrocada da ética, dos valores
morais, à violência, etc. Os sistemas sociais frustraram a sociedade
humana, quanto a sua promoção na escala de seidade, malogrando
a sua marcha de universificação microcósmica.
O vocábulo latino frustrar traduz o significado de desagrgar-se, fragmentar-se,
desintegrar-se, etc. O homemóide antropocêntrico dos tempos neoliberalistas,
da atualidade apocalíptica, é um ser profundamente frustrado,
descosmificado, desintegrado internamente, por haver se afastado do seu centro
de consciência, por centrifugação, separando definitivamente
das realidades cósmicas. Em razão de sua desintegração
microcósmica, sente-se uma profunda melancolia e está quase sempre
no profundo estado de infelicidade.
A felicidade, a liberdade, o amor, a fraternidade e paz se constituem em estados
da alma que afluem da percepção do estado de coesão, do
equilíbrio ecobiopsicossocial, do microcosmo hominal. Por isso o homemóide
é um ser desprovido destes estados da alma e transformou num tiranete
desumano, esquizofrênico, desumano, violento e infeliz, ao perceber a
perda de sua inteireza holística e de sua integridade holística.
O homemóide intelectual de hoje não passa de uma personalidade
dúbia, sofisticadamente equivocada, uma mascara humana desfigurada, em
função da perda da individualidade microcósmica, em que
deixou de ser um micro-universo indiviso em si mesmo, para em seguida pluralizar-se
em inúmeras entidades egocêntricas, egossintomaticamente demonológicas.
O que mais a gente procura é realização, mas na maioria
das vezes, de uma maneira equivocada. Procuramos a realização
onde ela não está, na materialidade, e esta não resulta
em felicidade que é realização espiritual. E onde não
há plena realização espiritual, haverá evidentemente
a morte da alma precedida da frustração existencial.
A frustração existencial é sem duvida a causa fundamental
da infelicidade que paira sobre a massa social mesocósmica. A felicidade
plena não resulta do ouro, devido a imiscividade dos conteúdos
material e espiritual. O vocábulo caos é êmulo de cosmos;
portanto caotização é a antítese de cosmificação,
de universificação, daí é evidente que um estado
psicológico caótico é antitético de um cósmico.
Daí resulta que o homemóide que não se cosmifica, não
se adentra a uniciência da unidade univérsica, mais cedo ou mais
tarde se caotiza, chegando à desunião de si mesmo, ao desequilíbrio
ecobiopsicossocial.
As leis univérsicas que regem a cosmologia dos cinco primeiros cosmos,
também estão presentes no microcosmo hominal, que é o sexto
cosmos. Um estudo semiólogo da esquizofrenia social pandêmica,
sem dúvida nos revelará a descosmificação hominal
como diagnostico principal.
20. A HORA FINAL DA MOBILIZAÇÃO.
(Índice)
Prezados amigos eis que é chegada à hora da nossa mobilização
articulada na luta contra a violência. Abram o seu coração,
nos dê as mãos. Vem! Vamos construir uma ponte para a paz? A violência
urbana devastadora, dos dias de hoje, é uma componente da violência
generalizada, que tornou tão horrorosa a cacarejada civilização
moderna, Deixando-a espantosamente feia, destituída dos valores morais,
espirituais e éticos.
Esta civilização já não reúne mais as qualidades
transcendentais de urbanidade, por isso está totalmente descosmificada,
destituída da beleza interior. Já não faz mais jus ao qualificativo
de humana. Deveria ser qualificada de sociedade desumana, devido ao hipertrofiamento
do seu ego e ao grau de violência que alcançou.
Enquanto uma pequena parte da sociedade se envaidece com a tecnologia de ponta
produzida pela ciência, há por toda parte milhões de pessoas
montadas na infelicidade, na fome, na miséria, na desnutrição,
no desemprego, no empobrecimento progressivo, provocados pela economia globalizante.
A sociedade se tornou espantosamente cruel e feia. A caridade encolheu, o amor
murchou e ninguém sente mais pena de ninguém. Os mendigos, os
drogados, os desempregados, os sem-terra, os sem-teto, os sem-nada, se amontoam
pelas calçadas das ruas, pelas praças, pelas praias, etc. e ninguém
os nota, ninguém se sensibiliza com eles, ninguém se apieda deles.
Os corações endureceram, as pessoas perderam a sensibilidade e
a capacidade de assombro. Não importamos mais com o nosso semelhante,
por que perdemos os sentimentos da alteridade e da empatia!
Há os carros do ano, os televisores, os computadores, os bens e insumos
da tecnologia de ponta expostos nas lojas; há os mostruários,
as vitrines dos luxuosos shoppings, que definitivamente estão fora do
alcance dos deserdados pela sorte. Isto é desequilíbrio social,
é violência generalizada, calcados na injustiça social.
As pessoas dos centros urbanos destes tristes tempos tornaram-se agressivas,
desassossegadas, ansiosas, tensas, estressadas, demasiadamente grosseiras. A
amizade, a sinceridade, a solidariedade, a preocupação com o semelhante
e a empatia, etc, são valores que se tornaram perdidos pela sociedade
urbana.
Gemem os famintos desnutridos, os doentes sem assistência médica
e hospitalar. Da mesma forma, murmuram as multidões, impregnadas de encargos
sociais: impostos exorbitantes de todos os tipos, pesados aluguéis, etc.
As dívidas e a inadimplência pegam a todos indistintamente; da
mesma forma que nos devem, devemos aos outros, como dizia o Dr. Samael. Ninguém
vive com tranqüilidade, todos estão mergulhados nas preocupações
que estão despedaçando o cérebro e ninguém mais
tem felicidade.
A maior parte dos políticos, dos detentores do poderio econômico,
revestidos de ostentação, brinca com a diplomacia e se apóia
na burocracia, faz malabarismo político, sem importar um pouco com a
dor dos povos, com o sofrimento dos pobres, a multidão de famintos.
Se os pobres não são felizes por estes tempos de dificuldades,
os ricos também não são e muito menos, a classe média
que fica entre a cruz e a espada. Como disse o Dr. Samael: "ricos e pobres,
crentes e descrentes, comerciantes e mendigos, sapateiros e funileiros, vivem
porque têm que viver; afogam no vinho suas torturas até se converterem
em drogados para escapar de si mesmos".
As pessoas das cidades tornaram-se agressivas, tensas, stressadas, maliciosas,
receosas, descosmificadas, astutas, perversas, etc. Todo mundo engana todo mundo.
Ninguém acredita mais em ninguém. A burocracia (desconfiança)
aumenta escandalosamente, dia após dia. Impõem-se registros de
todas as espécies, fichas de controles de presenças, relógios-de-ponto,
certificados, documentos, etc., tanto nas instituições produtivas,
que ainda é admissível, quantos nas instituições
religiosas e esotéricas, que a meu ver é um absurdo.
Já não há mais empregos para todos. Já não
há mais felicidades para a maioria dos seres humanos. Com a inversão
de valores, perdeu-se o verdadeiro sentido da convivência coletiva, da
solidariedade, da amizade, do amor, etc. A televisão, o cinema, os meios
de comunicação em massa banalizaram intensivamente o sexo, tornando-o
animalesco, selvagem, desprovido do romantismo e do amor. Casam-se hoje, separam-se
amanhã. Em média, os casamentos estão durando cerca de
dois ou três anos, aproximadamente. A infrassexualidade: homossexualismo,
lesbianismo, sadismo, masoquismo e todo tipo de sexo deturpado, tornaram-se
comuns e normais nesta época de valores invertidos.
Boa parte da internet está desvirtuada, comprometida com os ideais da
infrassexualidade, está sendo instrumentalizada a serviço do mal,
usada para propagação ideológica ou comercial de idéias
e produtos nocivos à sociedade.
Infelizmente, a Internet com sua extraordinária capacidade de comunicação,
possui inúmeros escritos, inúmeras páginas preenchidas
por ideais macabros, por mentes distorcidas e criminosas, que estão interessadas
em disseminar a violência sob as mais variadas formas: erotização,
banalização do sexo, anomalias sexuais, como a pedofilia, onanismo,
lesbianismo, homossexualismo e muitos outros tipos de sexos antinaturais, pervertidos,
etc; há aí também venda de drogas, armas e instruções
para fabricação de bombas, etc.
Há crimes hediondos, seqüestros, guerras e mais guerras, revoltas
e mais revoltas, guerrilhas e mais guerrilhas, atropelamentos no trânsito,
batalhas violentas nos campos de futebol, nos clubes sociais, nas grandes aglomerações,
etc. Onde quer que haja concentração de pessoas reside o perigo.
Há roubo, assaltos e execuções de todos os tipos, há
muita confusão nas cabeças das pessoas; é o caos instalado!
E o caos é o beco-sem-saída, deixado pelo rastro da violência.
No caos há muita perda de energia e de esforço, porém não
aparecem soluções para os problemas. Caos é caos, é
razão de ser da desordem, comandado pela entropia.
Para vivermos equilibradamente em meio ao caos, buscando a paz, permanentemente,
e a felicidade, precisamos conhecer e aplicar a Psicologia Revolucionária
do Dr. Samael. Com a vivência da Psicologia Revolucionária, certamente
pensaríamos e agiríamos diferentemente.
Muitas pessoas desta época confundem prazer com felicidade. Apesar de
existirem realmente momentos prazerosos, muito bons e etc, entretanto isto não
é felicidade. Orgias, erotização, glutonaria, etc, não
trazem felicidade. Se não conhecermos a prática da Psicologia
Revolucionária, passamos a vida toda atrás da felicidade por todos
os lados e chegamos à morte sem tê-la encontrado. Não há
neste mundo cruel, que vivemos, pessoas realmente felizes; toda massa humana
é muito infeliz, seja constituída de pobre, miserável ou
de rico.
Há muitos ambiciosos cheios de dinheiro e carregados de problemas, de
medo de seqüestro, de assalto, etc. Conclusão: não são
felizes! De que adianta ser rico de coisas materiais, se espiritualmente for
desprovido de amor, de paz, de felicidade, etc? Estes pobres magnatas são
mais desgraçados do que os pobres mendigos da rua. A verdadeira paz,
a verdadeira felicidade está diretamente ligada às coisas internas,
não têm conexão com as coisas materiais externas, efêmeras,
com as coisas que passam com o tempo e que dependam do dinheiro.
Em busca da tão propalada paz, muitos se perdem pelo caminho, tentam
escapar da rota da infelicidade através das drogas, do alcoolismo; porém
colidem frontalmente com a violência e ficam presos definitivamente no
submundo das drogas, dos vícios, etc.
Ao estudar e aplicar a Psicologia Revolucionária do Dr. Samael descobre-se
as reais causas da violência, da miséria, do desemprego, da fome,
da dor, das amarguras, da infelicidade, etc. E só quando descobrirmos
as causas verdadeiras de tanta amargura, de tanta violência, de tanta
infelicidade, é que podemos traçar estratégias para erradicá-las.
A unidade dos lares se perdeu definitivamente, a família se decompôs
e as escolas desviaram as suas funções, se transformaram em depósitos
de gente, com objetivos assistencialistas, já não possuem uma
didática transformativa calcada em objetivos educacionais. A escola está
apenas adestrando a parte animalesca do ente humano, ao rechear o ego e hipertrofiar
o intelectualismo, sem se que tocar na sua essência transformativa, para
promove-lo à cidadania ecológica.
Para erradicar a violência urbana já não serve mais as teorias
desprovidas da prática vivenciada, as promessas de campanhas de políticos,
as demagogias, as boas intenções e os discursos distanciados da
ação; precisamos de atos concretos, de todos nós, articulados
através da mobilização da sociedade como um todo.
Para erradicarmos a violência, precisamos conhecer as leis universais
de causa e efeito, a dialética da dualidade. Precisamos com urgência
saber de fato qual é a real causa da violência. Saber o que se
esconde ideologicamente por detrás de tudo isto. Precisamos compreender
que as causas da violência, do nosso sofrimento individual e da dor universal
do coletivo humano, têm origem no ego.
A unidade dos lares se perdeu definitivamente, a família se decompôs
e as escolas desviaram as suas funções, se transformaram em depósitos
de gente, com objetivos assistencialistas, já não possuem uma
didática transformativa calcada em objetivos educacionais. A escola está
apenas adestrando a parte animalesca do ente humano, ao rechear o ego e hipertrofiar
o intelectualismo, sem se que tocar na sua essência transformativa, para
promove-lo à cidadania ecológica.
O Dr. Samael apresenta um caminho para todos nós conhecermos todas as
coisas caóticas que se encontram em nosso interior, para identificarmos
as causas de toda esta podridão, para buscarmos e questionarmos o porquê
de tudo isto, no livro GRANDE REBELIÃO, da editora gnose e outras.
21. A MOBILIZAÇÃO SOCIAL CONTRA VIOLÊNCIA.
(Índice)
‘Felizmente, a sociedade está se mobilizando e se articulando para
combater a violência. Devemos nos animar e intensificar os atos de construção
da paz, porque se atuarmos na causa, até poderemos mudar o efeito, as
conseqüências da violência e evitar o caos social que está
por vir.
A violência urbana tem crescido assustadoramente por conta de uma série
de fatores decorrentes da hipertrofiação dos agentes do ego, apoiada
na falta de perspectiva dos jovens, no desemprego dos pais, etc. Os interesses
econômicos se sobrepõem à fome, a miséria, etc, que
saltam aos nossos olhos em quase todas as esquinas, ruas e avenidas, em hospitais,
presídios, etc, da maioria das nossas cidades. Segundo estimativa da
Unicef, cerca de dois milhões de crianças morreram em conflitos
armados nos últimos 10 anos, como vítimas indeléveis da
violência generalizada.
Nossas crianças, adolescentes e os desempregados são vítimas
de uma violência não declarada, que é magistralmente ofuscada
pela ideologia neoliberal da camada dominante. A imprensa tem divulgado com
muita propriedade, o que acompanhamos com muita tristeza: denúncias,
relatos de maus tratos, assassinatos, impunidades, corrupção,
etc., mostrando as vítimas e os atores da violência. Porém,
os verdadeiros autores e as verdadeiras causas da violência, a imprensa
não ousa mostrar.
A camada dominante da sociedade, dos setores conservadores, esconde a verdadeira
violência, que é a concentração de renda e a injustiça
da má distribuição desta, o desemprego, a ausência
de política habitacional, a má assistência à saúde
e à educação da massa social majoritária. Portanto,
todas as pessoas de bem, que ainda não estão corrompidas pela
violência exacerbada da concentração de renda, que têm
consciência do beco-sem-saída que a violência nos colocou,
devem lutar pela construção da paz das crianças e dos adolescentes
e promoverem atos, passeatas, etc, em defesa da vida.
22. A CONSTRUÇÃO COLETIVA DA PAZ SOCIAL.
(Índice)
A paz social deve constituir-se em objetivo mundial, a ser construído
coletivamente pelo conjunto das nações, através de todo
os povos. A paz social não advém casualmente do nada, a esmo,
gratuitamente. Ela só pode ser construída coletivamente, com a
participação ativa de todos segmentos da sociedade, através
de ações concretas de cada um de nós cidadãos, com
muito sacrifício. Para isso, precisamos aprender a aprender como construí-la.
Dialeticamente sabemos que só se constrói a paz erradicando a
violência e reconquistando os valores éticos, morais e espirituais,
perdidos pelos seres humanos.
A violência generalizada está crescendo em PG. Se hoje, cinco pessoas
são vitimadas por ela, amanhã serão 25, depois de amanhã,
625, etc, até que se cumpram as previsões de que a terceira quarta
parte da humanidade seja extinta, aproximadamente 4,5 bilhões de pessoas,
que serão dizimadas pelas diversas formas de violência! Se nada
fizermos para reversão das causas da violência, enquanto ainda
há um pouquinho de tempo, as conseqüências serão catastróficas
para o destino da humanidade.
Vivemos num universo de causa e efeito, onde todos nós somos co-autores
e vítimas da violência. Se não combatermos as causas desta,
a ocorrência de seus efeitos se constituirá num dado certo. Nos
nossos dias atuais faz necessário repensar a trajetória da humanidade,
no momento em que sua continuidade se vê ameaçada pelo crescimento
da violência generalizada na ecologia, nos esportes, na família,
nas escolas, nos shows, nas aglomerações, na sociedade, etc.
O corpo social da humanidade está em decomposição pela
corrupção dos dirigentes públicos, pela erotização
dos meios de comunicação, pela deturpação na Internet,
pela guerrilhas nas cidades, no campo, pelos seqüestros, pelas chacinas,
pela banalização da vida, etc. Os valores morais, éticos
e espirituais do ente humano foram invertidos e este se tornou desumano.
Reconquistar os valores éticos, morais e espirituais dos entes sociais,
constitui-se em objetivo geral do PROJETO MUNDIAL DECOMBATE À VIOLÊNCIA,
que deverá ser levado adiante através da família, das escolas,
das religiões, dos sindicatos e dos diferentes segmentos sociais, no
mundo todo.
23. A SOCIEDADE CONSUMISTA.
(Índice)
Fazemos parte de uma sociedade consumista. Consumimos o que o que o sistema
quer que consumamos e não aquilo que precisamos consumir. O consumo exacerbado
do homem atual tem conseqüências drásticas para o meio ambiente:
esgotamentos dos recursos naturais, poluição, lixo, consumo excessivo
de energia, etc.
O consumismo é a conseqüência nefasta de uma causa intrínseca
ao ente humano. É o resultado da atuação do agente da ambição,
elemento componente do ego, calcado no espaço psicológico do homemóide
antiecológico. É preciso saber que apenas uma parte da humanidade
se beneficia do progresso científico, tecnológico e econômico,
a grande maioria fica às margens dele. É muito grande a desigualdade
dos entes sociais, quanto aos níveis de consumo. Os sistemas sociais
injustos permitem que alguns expropriem aquilo que falta aos demais. Além
do mais, a sociedade adentrou loucamente na era dos descartáveis, jogando
fora coisas que poderiam ser reaproveitadas, sem levar em consideração
que a natureza não está reproduzindo-os mais. Assim, não
haverá energia suficiente para suprir este modelo equivocado de consumo.
Se a humanidade fosse consciente, teria aprendido a consumir somente aquilo
que necessitasse, não se tornando assim vítima do consumo descomedido.
Se a humanidade tivesse, ao longo de sua história, aprendido a consumir
apenas aquilo que precisasse, teria criado um modelo econômico viável,
solidário e ecologicamente equilibrado. Pois o modelo econômico
que ai está não é viável para todos e nem para a
ecologia profunda do planeta. Quanto mais pessoas aderirem a ele, maior será
o consumo de energia, Maier será a quantidade de coisas jogadas fora,
não reaproveitadas, maior será a velocidade de esgotamento dos
recursos naturais e de desgaste do nosso planeta.
Uma vez que este modelo econômico não é viável para
todos, fica instalada a violência estrutural, sistêmica e a guerra
entre os povos da Terra, para os privilégios dos ricos à custa
dos sacrifícios dos pobres, que é a pior das violências
no nosso planeta. O que fazer para reverter esta trajetória nefasta de
consumismo descomedido? Seria prudente e ético continuar vivendo com
este absurdo, continuar vivendo com este modelo de consumo absurdo, onde uma
pequena minoria de privilegiado consome o que não precisa e uma imensa
maioria não possui, se quer, o que precisa?
Teríamos que viabilizar uma educação revolucionária
ao estudantado, com uma didática fundamental, que o conduza a erradicar-se
de dentro de si mesmo os agentes psicológicos causadores do consumismo
egoísta; para isso, teríamos que ensiná-lo com uma pedagogia
concreta de dissolução do ego por intermédio dos fatores
de revolução da consciência, veiculada pela Psicologia Revolucionária.
Ou você acha que é lícito continuarmos vivendo deste modo,
onde uns têm demais, outros têm de menos e muitos não tem
nada?
Para vivermos a plenitude da cidadania ecológica e compreendermos a mecânica
holística do universo, precisamos nos preparar melhor, nos reeducarmos
adequadamente, para revertermos esta marcha violenta de destruição
imposta à natureza.
O homem é um animal produtor de lixo; devido ao seu modo de existência
produz restos que contaminam e poluem o ambiente, diferentemente dos outros
animais, que apesar de produzirem restos, não poluem por serem dispersos
em enormes áreas, além de estarem disponíveis à
reciclagem.
O homem até hoje tem buscado maneiras de solucionar as questões
de degradação ambiental, buscando encontrar soluções
para preservação do planeta, entretanto tem buscado-as nas conseqüências
e não nas causas dos problemas. Assim, tem montado um esquema de preservação
paliativo, em que sorrateiramente o planeta vai sendo violentado e decomposto
pelo inconsciente homemóide antiecológico.
É preciso conscientizar o estudante acerca da necessidade possuímos
de energia. As fontes convencionais vão se esgotando muito rapidamente
e a importância do uso de fontes alternativas destas se torna evidente.
É preciso conscientizar o educando de que não é mais possível
a manutenção do atual nível de consumo de energia, levando-se
em consideração que quase todos os recursos naturais tem seu limite
de uso, o que o consumismo desconsidera.
É nosso dever conscientizar o educando de que temos o dever fundamental
de preservarmos o nosso planeta, pois vamos necessitar ainda de muitos materiais,
que originam de recursos naturais. É fundamental desenvolvermos a nossa
consciência juntamente com as ciências e as tecnologias, equilibradamente,
para se explorar fontes alternativas de energia geotérmica, produção
de biogás, etc.
É preciso conscientizar o estudantado acerca dos recursos naturais renováveis
e não-renováveis, considerando-se que pendularmente tudo aquilo
que é abundante hoje, poderá não mais existir amanhã.
É grande a nossa responsabilidade em preservar o planeta, desenvolver
a ética e a vivência da plena cidadania ecológica, para
deixarmos como herança, às gerações do futuro, um
planeta cosmificado, isto é, revestido de beleza, ordem e ecologicamente
equilibrado. Devemos conscientizar o educando de que precisamos usar os recursos
da natureza para nossa sobrevivência; porém, com consciência
e racionalidade. E isto só poderá ser feito se houver desenvolvimento
da consciência.
24. PROGRESSO TECNOLÓGICO, RETROCESSO ÉTICO.
(Índice)
O homemóide, ao poluir as águas dos rios, dos mares e oceanos,
está impondo morte as águas, que é a morte do nosso próprio
planeta. Uma vez que é ali nas águas que encontramos os plânctons,
as algas diatomáceas principalmente, que são grandes fornecedores
de oxigênio para a atmosfera, base da vida existencial dentro e fora da
água.
O homemóide antiecológico, violentador da natureza, coloca grande
quantidade de pesticidas nas plantações, sem saber que estes possuem
densidade menor que a água; daí flutuam exatamente ali onde a
vida se concentra; pois os seres clorofilados realizam a fotossíntese
nas camadas superficiais da água, onde há fácil penetração
de grande quantidade de luz. Nos ecossistemas da Terra, a vida existencial é
a síntese de uma longa trajetória de adaptações
e transformações. Ai sem oxigênio não haveria vida.
E mesmo assim, o homemóide polui as águas limpas dos rios e dos
córregos, que descem das montanhas cheias de oxigênio e matéria
orgânica.
Fica cada vez mais complicado satisfazer as necessidades de água para
o uso da humanidade. A espécie de homemóide antiecológico,
por inconsciência absoluta, tem colocado em perigo a quantidade de água
na Terra, levando uma grande ameaça aos demais seres vivos da biosfera.
A água potável do planeta caminha para o fim, em conseqüência
da violência do homemóide à natureza na forma de derrubada
de florestas inteiras, poluição dos rios e mananciais, utilização
corrosiva dos solos, etc.
O progresso tecnológico do homemóide inconsciente polui as águas,
o solo e o ar. Como resolver o problema? Há uma necessidade urgentíssima
de educar o estudantado para que se aprenda a compatibilizar adequadamente progresso
com preservação dos recursos hídricos do nosso planeta.
Para tal façanha é necessário expandir a consciência,
na mesma proporção das ciências. Pois assim o homem compreenderá
que a água é um bem precioso para si e para todos os seres vivos
e que ninguém possui o direito de poluí-la. É possível
conciliar progresso científico e tecnológico sem poluição,
desde que haja expansão da consciência ecológica e na mesma
proporção destes.
A água limpa é um dos melhores modos de evitar doenças
e preservar a saúde. Também é importante o saneamento básico.
Investir em tratamento de água e dos esgotos é diminuir o número
de doentes nos hospitais. É preciso que o estudante se conscientize de
que os mananciais precisam ser preservados, para continuarem fornecendo água
potável.
É doloroso ver um povo antiecológico chamando de progresso a uma
produção de celulose, em uma fábrica, por exemplo, com
um processo altamente poluidor, onde os rejeitos são lançados
nos rios, agredindo o meio ambiente, violentando a própria vida. Como
pode os homemóides antiecológicos, inconscientes, poluírem
os rios, mares e os oceanos, que pertencem a todos nós, em nome do progresso?
25. CIÊNCIA SEM CONSCIÊNCIA NA GLOBALIZAÇÃO.
(Índice)
A ciência e a consciência resultam de um trabalho de construção,
com os fatores que determinam a inteligência. Ciência e consciência
devem caminhar juntas, sincronizadamente. Se ciência e consciência
não caminharem juntas, em perfeita conexão, acontece o que vem
ocorrendo nos tempos atuais, no mundo da globalização. Estamos
à beira do Terceiro Milênio e a sociedade se apresenta num caos
total, apesar do progresso das ciências.
Como ciência e consciência não vem caminhando juntas, temos
hoje frondosos edifícios, cada vez mais altos e mais sofisticados. Entretanto,
somos cada vez mais altos de explosividade e de pavios curtos.Com ciência
e tecnologia constrói-se estradas mais largas, mais pujantes; mas por
falta de consciência o nosso ponto de vista fica cada vez mais estreito.
Ambicionamos muito, gastamos mais, consumimos em demasia; entretanto, temos
cada vez menos de tudo aquilo que mais precisamos, que é a paz. Os carros,
as casas, são cada vez mais possantes; entretanto, seus ocupantes se
rarefazem por causa da individualização ao invés da solidariedade.
Cada vez temos mais conhecimentos externos e menos sabedoria interna.
A medicina evoluiu muito, mas a saúde tem diminuído bastante e
as doenças se alastram por todos os lados. A paz se escasseia e a violência
se amplia nos quatro cantos do mundo. A sociedade está mergulhada no
mar das drogas e da violência, bebemos muito, fumamos demais, investimos
demasiadamente no prazer e temos cada vez monos felicidade. Anda-se depressa
demais, dirigi-se muito rápido, mas não se chega a tão
sonhada paz e à felicidade. Fala-se muito em direitos humanos, mas está
faltando limite aos estudantes, às crianças, etc, que desrespeitam
seus pais, seus professores e as autoridades em geral. Não se segue às
leis da natureza, come-se muito, bebe-se demais e dormimos pouco, desgastando
muito o nosso centro instintivos.
Com o nosso egoísmo exacerbado, apoiados no capitalismo globalizante
do neoliberalismo; ampliamos as nossas posses com aquilo que faz falta aos outros;
enquanto reduzimos nossos valores éticos, morais e espirituais. Queremos
acumular para viver várias vidas, quando na realidade só temos
uma e a vivemos mal. Para garantir o nosso pseudoprogresso poluímos as
águas, solo, o e a alma.
Escrevemos muito, ampliamos a comunicação, mas diminuímos
os níveis de compreensão. Fala-se em qualidade de vida, mas diminui-se
o padrão moral. Almejamos muito, planejamos em demasia, mais realizamos
pouco, porque por aqui, por estarmos bem perto do inferno dantesco, há
muita intenção e pouca ação. No mundo globalizado
da ciência sem consciência, encurta-se as distâncias e o caráter
também. Há muitos lucros fáceis e relacionamentos difíceis.
Rola-se a ambição, a morte, o ódio e outras formas de violência
generalizada, que apresentam muitas causas e uma só conseqüência:
a ausência da paz para todos nós.
26. A FORMAÇÃO DO EXÉRCITO ECOLÓGICO.
(Índice)
Devemos ensinar nossa juventude e nossas crianças no sentido de buscarem
as energias para luta por uma distribuição de recursos mais justa,
através da didática da dissolução dos agentes psicológicos,
causas da ambição descomedida. A trajetória de formação
da consciência ecológica, parte da constatação de
que há uma violência muito grande à ecologia, que colocou
a terra em agonia passando pela capacitação acerca dos problemas
de degradação ambiental, indo para frente de batalha, articulando,
mobilizando, principalmente as pessoas do censo comum, para que conscientizem
da devastação que agoniza o nosso planeta, coisa que passa desapercebida
à massa humana do antropocentrismo. Daí, denunciar, vigiar e propor
soluções aos movimentos de defesa da Terra.
Toda pessoa que engaja no exército de proteção ecológica
do mesocosmo é comprometida com o seu semelhante e com os demais seres
vivos, através da alteridade e da empatia. Este movimento de defesa da
Terra, em seu dinamismo, luta para que haja reversão da marcha funesta
em direção a destruição total do nosso planeta.
Luta pela despoluição dos rios, dos mares, dos oceanos, da terra
e do ar e para tirar nosso planeta do caos que se encontra.
É preciso ampliar o exército de defesa da Terra, articulá-lo
e mobilizá-lo para erradicar as causas da violência generalizada,
da miséria, da destruição dos ecossistemas, da miséria
dos povos, das más condições de vida dos favelados, dos
excluídos, etc. O exército de salvação da Terra
deve lutar por uma pedagogia holística, para que haja uma educação
revolucionária, que mude a maneira equivocada de se conceber o homem
como centro da criação veiculada pela visão antropocêntrica,
que deu origem à formação de homens violentos, antiecológicos,
de atitudes negativas contra a natureza, etc.
O homemóide, moldado na visão antropocêntrica e desprovido
de consciência, possui a falsa idéia de que tudo que existe na
natureza é só para servir a si próprio, dar satisfação
a seus prazeres efêmeros. Este ente desumano não tem compromisso
com a ecologia, pois não possui uma consciência ecológica
e não percebe a integração e a interatividade dos seres
bióticos e abióticos na holística da Terra. Com esta visão
antropocêntrica, o inconsciente homemóide acha que foi criado por
Deus para dominar tudo e a todos. Conseqüentemente, este abominável
da espécie humana violentou a natureza, deixando-a em agonia, agredindo-a
dia após dia, no decorrer dos tempos.
O ente homemoidal é totalmente insensível às questões
ambientais, pois só o que lhe interessa são as questões
financeiras; então ele, busca na materialidade o preenchimento do grande
vazio deixado pela ausência de ética, da moral e da espiritualidade;
então, ele busca o lucro exacerbado, a acumulação de riquezas
a qualquer custo bem como o consumismo torpe.
Devemos preparar as nossas crianças e a nossa juventude para buscarem
num futuro imediato, maneiras eficazes de resolução dos graves
problemas urbanos: poluição, enchentes, lixo urbano, falta de
saneamento básico, miséria, favelas, violência generalizadas,
etc. Para deixarmos de poluir a natureza, de destruir os ecossistemas, diminuir
os níveis de poluentes das cidades, garantir a preservação
do meio ambiente e uma boa qualidade de vida para todos, precisamos mudar as
nossas atitudes. E para erradicarmos as nossas atitudes homemoidais, passando
para um comportamento hominal, precisamos despertar a nossa consciência
ecológica, por intermédio dos três fatores de revolução
da consciência, exaustivamente ensinados pelo Dr. Samel Aun Weor, em sua
Psicologia Revolucionária.
Fazer com que os nossos alunos aprendam a aprender, para que percebam a necessidade
de expandirem a consciência ecológica. Para tal precisamos educá-los
com os valores de preservação da natureza, para criação
de uma compreensão preservacionista, a fim de que compreendam por si
mesmo que horizonte deve ser seguido em defesa do nosso mesocosmos telúrico.
Falamos em educar crianças e jovens, para formarmos uma nova consciência
ecológica, pois estes ainda não são totalmente pervertidos
pelos defeitos da geração mais velha; nestes se depositam as esperanças
de um devir melhor, temos que aprender a viver em harmonia com a mecânica
holística da natureza, para garantirmos a nossa sobrevivência e
todos os seres vivos do planeta agonizante. A favela também é
um meio ambiente, que está em desequilíbrio, devido à exclusão
que os homemóides da economia neoliberal lhe impôs, ao expropriar
de seus habitantes montantes e dividendos econômicos astronômicos,
por intermédio do mais valia. É um compromisso social impostergável,
que todos nós possuímos de atuar incansavelmente na mobilização
das classes desfavorecidas, articulando-as na luta pela melhora de sua qualidade
de vida e na ampliação de sua consciência ecológica.
Devemos engajar nos movimentos ecológicos, para defender a Terra agonizada,
organizar passeatas de protestos, distribuir panfletos de preservacionismo,
plantarmos árvores, denunciar interferências negativas na natureza,
etc. Entretanto, o maior trabalho, que podemos e devemos fazer para nossa geração
vindoura é educá-la para cidadania ecológica, com base
nos fatores determinantes da consciência ecológica, sintetizados
nos três fatores de revolução da consciência da Psicologia
Revolucionária do Dr. Samael; para que aprenda compreender o holismo
cósmico da Terra e a construir dentro de si mesmo o respeito pelas coisas
da natureza; para mudar atitudes antiecológicas, tornando-se soldados
do poderoso exército de salvação do nosso mesocosmo telúrico.
A maior contribuição que se pode dar a quem tem fome, não
é o peixe para comer, e, sim, o ensinamento de como pescar o seu próprio
peixe, para que possa exercitar a sua autonomia de construção
e efetuar o resgate de sua auto-estima. Neste sentido, a maior contribuição
que podemos dar à geração do futuro, é ensiná-la
a aprender desenvolver atitudes práticas de preservação
da natureza, levando-se em conta que a Terra já está em agonia,
já foi drasticamente violentada, não pelos que moram no meio das
florestas, nem pelos operários fabris, mas sim pelos homemóides
antiecológicos de egoísmo hipertrofiado, detentores do poderio
político e econômico; homemóides que se constituem em seres
obsoletos, inertes, omissos, coniventes, que lá de cima do muro de sua
psique equivocada pensam, que pelo fato de não estarem diretamente envolvidos
na devastação da natureza, estão isentos de qualquer culpa
e lavam as mãos como Pôncio Pilatos. Estes tipos de homemóides
não possuem compromisso com a dinâmica cósmica de Terra,
nem com ninguém, a não ser com os seus interesses financeiros;
sentem-se independentes do holismo telúrico; sentem-se senhores absolutos
de si mesmos. Devemos tomar cuidados para não nos tornarmos mais um deles,
cairmos no imobilismo mortal, na nefasta conivência, nos tornarmos inimigos
mortais da mãe natureza e permitirmos a violência da destruição
total dos ecossistemas do planeta e de nossas próprias vidas. Desta forma,
temos que lutar arduamente para tentar fazer o possível para que os homemóides
compreendam que ao destruirmos o planeta estamos nos destruindo a nós
mesmos!
Uma formação centrípeta nos dará a percepção
de que pertencemos a um mesocosmo vivo, de que somos parte de um todo sistêmico,
da mesma forma que percebem intuitivamente as crianças, os índios,
como podemos verificar na Carta do chefe indígena de Seattle, por exemplo.
Devemos compreender que proteção à natureza mesocósmica
significa proteção a nós mesmos; sendo que somos parte
integral da teia da vida. Temos o direito de cuidar, de defender toda a natureza
viva, colocando em prática os ensinamentos que nos deu um dos maiores
poetas e místicos da humanidade, São Francisco de Assis, Padroeiro
da Ecologia Holística.
Precisamos desenvolver ciência com consciência, para que possamos
compreender a vida, acelerar a mudança de paradigma, para sair do centrifuguismo
e ir para o centripetismo, o que por certo nos apontará um norte a seguir,
para sairmos do beco sem-saída que nos impôs o antropocentrismo
antiecológico, que deu muita ênfase às ciências centrifuguistas;
antropocentrismo que manipula o mundo como uma coisa morta, sem vida, sem inteligência
e sem importância.
27. A CIDADANIA ECOLÓGICA.
(Índice)
Culturalmente o homem altera o seu modo de vida por intermédio de sua
inteligência criativa, que constrói capacidades de buscar soluções
para seus problemas. Então ele busca maneiras de sobreviver aqui no planeta,
se agrupando sempre, por tratar-se de um animal social. Entretanto, o mal em
tudo isto foi que o homem não aprendeu a desenvolver a sua consciência
paralelamente ao uso das ciências. E inteligência utilizada sem
consciência, quase sempre se dirige para o mal, é empregada para
destruir o planeta, a serviço da morte.
Temos que preparar uma sociedade ecológica de cidadãos holísticos,
que possua consciência ecológica desenvolvida e a utilize na tecnologia
do bem, para adaptar o ambiente as suas necessidades, sem degradação
deste, usando para isto a sua inteligência criativa, para se apossar da
cultura acumulada ao longo dos milhares de anos.
O homem holístico respeita e preserva as culturas de todos os povos,
porque sabe que com isto está respeitando e preservando a própria
natureza. Nossa vida em grupo requer cooperação, solidariedade
e compreensão. Porém, devido ao capitalismo nossa sociedade se
pauta pela competição, gerando antagonismo, individualismo e competição.
Precisamos preparar o homem do futuro, revesti-lo de cidadania ecológica,
para que possa zelar pelo seu destino e da sua grande causa que é o planeta
Terra. Devemos educa-lo com base nos fatores de revolução da consciência
holística da Psicologia Revolucionária, para que venha ter uma
ética de valores elevados, de respeito aos seres vivos, à natureza,
ao seu semelhante e a si mesmo.
O homemóide do antropocentrismo destruiu muitas culturas, violentou muita
gente, ao modificar seus hábitos, descaracterizando e exterminando muitos
grupos humanos, com ajuda dos aparelhos ideológicos de estados, religiões,
escolarizações, etc. Não bastasse isto, o homemóide
destruiu a sua própria morada. Agora, o futuro da humanidade está
nas mãos do homem holístico e não do homemóide antropocêntrico.
Certamente, por tudo isto, o homemóide continuará pertencendo
ao gênero homo, à família dos hominídeos, à
ordem dos primatas, à classe dos mamíferos, ao reino animal, como
antes fora. Entretanto, este mamífero intelectual não pode mais
ser classificado como espécie Homo sapiens, porque sapiens denota sabedoria,
conhecimento, compreensão, etc; e como pode ser sábio, um ente
antiecológico que destrói os seres vivos, a sua própria
morada e a si mesmo? A maioria absoluta de seres humanos já não
faz jus ao qualificativo de Humano, e sim, desumano, pois são violentos,
fazem guerras, provocam a miséria, a fome, a desordem, a violência
generalizada, etc.
Os componentes físicos, químicos e biológicos do planeta
são gerados, interagem e transformam-se coordenados pelos princípios
inteligentes da natureza, por intermédio da mecânica holística.
Os princípios inteligentes da natureza utilizam-se de fatores determinantes
das transformações da hidrosfera, da atmosfera e da litosfera
para da origem à vida existencial e posteriormente distribuí-la
na natureza, para composição dos ecossistemas, adotando para isto
mecanismos de adaptação, evoluções e modificações
ao longo dos tempos.
A inteligência organizativa da natureza construiu condições
físicas, químicas, climáticas e nutricionais, através
da mecânica holística, para geração, desenvolvimento,
manutenção e perpetuação da vida existencial.
A humanidade retira da natureza os recursos que necessita para a sua existência.
Só, que na atualidade, vem retirando muito, e repondo pouco ou quase
nada, daquilo que sem dúvida desequilibra a natureza, empobrece-na gradativamente,
agonizando-a até à morte.
Devemos formar uma sociedade holística que retire do solo somente aquilo
que necessita, fazendo a as devidas reposições na mesma proporção
da retirada, para que haja um desenvolvimento auto-sustentado, ao bem de todos
nós e das gerações futuras.
A humanidade atual chegou ao ano 2000 com uma crise existencial total, trazendo
em seu bojo a miséria, a desordem, a violência e o caos. A crise
que vivenciamos, oriunda das ações centrífugas do homemóide
antropocêntrico antiecológico, mostra-nos que há erros profundos
no paradigma antropocêntrico, que separou o homem da sua mãe natureza,
tornando-o órfão e imbecil.
Por outro lado, falando em construtivismo piagetano, à luz da mecânica
pendular, a crise de valores morais e espirituais que a humanidade atravessa,
representa uma oportunidade para reconhecermos nossos erros e emendarmos deles,
corrigirmos o desequilíbrio ecológico, construirmos um novo modelo
de organização social, criando uma sociedade ecologicamente ambientalista,
que avance em direção à humanização holística,
sob os signos de um novo paradigma gnóstico.
28. GLOBALIZAÇÃO, O CAOS NA TERRA.
(Índice)
A globalização econômica, o pseudoprogresso humano, o empobrecimento
e o caos social de onde originam? Qual é a raiz de tudo isto? Será
que há priorização do econômico, ou do social nas
administrações e na construção da existência
aqui no Planeta? Multidões de pessoas já estão morrendo
de fome, de miséria, por falta das mínimas condições
de dignidade humana, em meio à apocalíptica globalização
econômica. A etapa neoliberal do capitalismo comete o erro de priorizar
o econômico em detrimento do social. Daí vem violência social,
o desequilíbrio do ambiente e muita miserabilidade.
Como não há prioridade pela vida, pelo o humano, pelo social,
já a esta altura dos acontecimentos, só há globalização
do econômico. Por que não há globalização
da justiça social e na distribuição econômica para
o bem estar do ser humano? Como o interesse pelo o econômico sobrepõe
o social, a alimentação do ser humano está contaminada
por todo tipo de agrotóxico, hormônios, inseticidas, etc, etc.,
que trazem todo tipo de doenças e mutações genéticas
aos entes sociais.
Como na tarefa de construção da existência humana sobre
a terra há mais interesse pela morte do que pela vida, aproximadamente
3/4 da população dos trabalhadores trabalham a favor da morte,
contrário à vida, fabricando bombas, na industrialização
de artefatos e insumos bélicos, bombas atômicas, bombas microbianas
e na composição e execução de tarefas inerentes
aos enormes contingentes militares que guarnecem as nações da
Terra.
Há um enorme contingente militar por todas as nações do
mundo, em estado de alerta, prontos a destruir tudo aquilo que a maquinaria
egóica edificou. Há muita gente que trabalha na sustentação
deste poderoso contingente militar: cientistas, profissionais de diversas áreas,
donas de casa, crianças, etc.
Como a política de construção da existência humana
não prioriza a vida, estão morrendo milhões de pessoas
de fome, de pestes, de drogas, de guerras, etc., vitimadas pela violência
econômica imposta pelo violento homem moderno, detentor do poderio econômico,
político e militar. Os violentos gananciosos construíram industrias
em bosque, devastaram áreas de enorme importância para preservação
dos ecossistemas terrestres, cometeram e cometem crimes bárbaros contra
a natureza, contra a vida e contra a humanidade e ao explorarem madeiras, petróleo
e outros minérios indiscriminadamente, convertem o planeta em algo que
caminha a passos largos para a desertificação.
O dióxido de carbono se multiplicou, formando uma grossa camada, uma
capa na atmosfera. Tal capa está como filtro das fatalidades. O clima
da Terra já está mais quente do que o normal, o calor já
está fundindo o gelo dos pólos e o nível dos oceanos já
está subindo avassaladoramente, a ponto de se constituir numa ameaça
para as cidades costeiras do mundo inteiro. Um novo Dilúvio universal
de águas pastosas, muito quentes, um verdadeiro melado ígneo,
um fogo escaldante das lavas vulcânicas do fundo do mar, está às
portas. Devido às inclinações dos eixos da Terra, decorrente
das violências aplicadas à ecologia, das alterações
provocadas pelo homem à natureza, os pólos já estão
se transformando em equador e vice-versa.
Estranhas enfermidades estão aparecendo, impossíveis de serem
curadas e os médicos estão atônitos. Ocorrem graves desordens
na atmosfera, em decorrência do impedimento da entrada da luz solar e
dos raios ultravioletas pelo smog e outros. Estamos já vivenciando as
alterações climáticas, ciclones espantosos, furacões,
tufões, terremotos, grandes catástrofes, movimentação
do gelo polar para o equador, etc. E o pior de tudo, apesar das campanhas de
conscientização e da legislação ambiental existente,
o violento homem moderno continua destruindo a flora e fauna, contaminando o
solo, o ar e os mares, os mananciais de água potável, destruindo
os manguezais, destruindo o plâncton, etc., estamos assistindo uma tragédia
mundial sem precedente.
A quantidade de oxigênio produzida vai diminuindo gradativamente, devido
à diminuição da quantidade de radiação solar,
indispensável à fotossíntese, em decorrência das
atividades industriais descomedidas. As reservas de oxigênio estão
se esgotando muito rapidamente, em decorrência da a contaminação
dos mares e oceanos e à destruição do plâncton. Como
conseqüência imediata de tudo isto estão morrendo os vegetais,
os animais e os seres humanos. As pessoas estão morrendo de sede, porque
a água está contaminada, já não existem água
potável para todas pessoas, devido às contaminações
industriais, devido à exploração descomedida dos poços
de petróleo e outros tipos de poluição.
Mesmo nas ditas águas potáveis reaproveitadas, tratadas, etc,
os cientistas têm encontrado vírus de todos os tipos, microrganismos
patogênicos, bactérias de tuberculose, tifo, varíola, larvas,
etc. As epidemias se fazem presentes e quase todos os tipos delas estão
voltando atualmente. Há investigação científica
que assegura que grande parte das águas do pacífico e do atlântico
já está contaminada com resíduos radioativos, em decorrência
das explosões atômicas.
O homem comete uma das piores violências ao aniquilar as aves, os animais
e os plânctons marinhos que produzem 70% do oxigênio terrestre.
O violento homem moderno está aniquilando todas as espécies viventes,
com a devastação desmedida da natureza, ao colocar nela grandes
quantidades de petróleo, de inseticidas de toda espécie, múltiplas
substâncias químicas, gases venenosos, gases neurotóxicos,
detergentes, lixos que estão indo para os mares, etc. Os mares e oceanos
foram convertidos em uma grande lixeira do mundo dito civilizado e evoluído.
O violento homem moderno está resolutamente empenhado em destruir o Planeta.
Quer destruir a natureza e a vida que nela existe. Quer ampliar a violência
e acabar com a paz, transformar terra num grande deserto inabitável.
E a questão toda é que está conseguindo o seu propósito.
Lamentavelmente a humanidade caminha para um beco-sem-saída, para o caos,
para o fim de si mesma, pois o homemóide apocalipticamente está
destruindo os ecossistemas e a vida com velocidade espantosa.
O Violento homemóide moderno está conseguindo o seu objetivo de
acabar com a vida no Planeta, ao contaminar os oceanos, os mares e os lagos
e o ar com tanta imundice, ao envenená-los com a fumaça dos carros
e os poluentes das indústrias. O violento homemóide moderno está
destruindo o mundo com violentas explosões atômicas subterrâneas
e cometendo todo tipo de abuso à crosta terrestre com elementos prejudiciais.
O homemóide que está destruindo a si próprio, submeteu
o planeta Terra a um longo estado de dor profunda. O Planeta está em
agonia! As causas da destruição já estão postas
a termo; os efeitos logo advirão e as conseqüências serão
drásticas para os seres humanos e para todo ser vivo. Se nada fizermos
para reversão destes fatos, irreversivelmente haverá de acontecer
uma grande catástrofe apocalíptica na Terra.
29. A AGONIA E MORTE DA TERRA.
(Índice)
O nosso planeta, apesar das legislações existentes e dos avanços
científicos tecnológicos alcançados, continua sendo progressivamente
devastado. Os homemóides continuam explorando os recursos naturais descomedidamente,
ocupando e devastando extensas áreas sem o menor planejamento, de tal
forma que em breve restará na Terra somente ambientes impróprios
para vida existencial, sem a menor chance de recuperação.
Devemos informar às nossas crianças de que nossa espécie
foi capaz de magníficas realizações no campo das ciências,
da tecnologia, da filosofia, das artes, etc, entretanto falhou na capacidade
de preservação de sua própria vida, ao violentar o planeta,
por ausência de consciência desenvolvida. Precisamos aplicar às
nossas crianças uma educação fundamentada nos três
fatores de revolução da consciência da Psicologia Revolucionária
do Dr. Samael Aun Weor, para elevação do seu nível de seidade,
objetivando capacitá-las ao exercício de atitudes práticas
de reversão do estado de agonia em que Terra está submetida; devemos
instrumentalizá-las com uma consciência ecológica desenvolvida,
para que possam organizar uma estratégia que permita encontrar soluções
adequadas de preservacionismo, para garantia de sua permanência aqui na
Terra.
A juventude precisa se preparar convenientemente para reconstruir o mundo já
bastante decomposto pelos homemóides inconseqüentes. Precisamos
de uma juventude comprometida com a preservação da ordem e beleza
holística da Terra, que participe concretamente das atividades de proteção
ao meio ambiente. Para isso, há necessidade de aprender a conhecer-se
a si mesmo, para podermos compreender o mesocosmo terrenal e as diversas relações
e integrações entre os seus componentes na sua dinâmica
holística.
É preciso treinar as crianças para serem agentes modificadores
das condições ambientais desfavoráveis ao homem, através
de construção de interferências positivas na ecologia holística
do planeta. Os componentes vivos do planeta, chamados bióticos interagem,
num determinado ambiente, com os não vivos, chamados abióticos,
para sustentação equilibrada de um ecossistema. Entretanto, os
homemóides com suas atividades desastrosas de desmatamento, descarga
de poluentes e exploração descomedida dos recursos naturais, para
sustentação do consumismo, destroem esta harmonia de beleza mesocósmica,
com suas interferências negativas e todo tipo de violência.
O homemóide pratica violência aos seres vivos, ao interferir negativamente
no meio ambiente, praticando queimadas, pulverizando lavouras com produtos químicos
nocivos, provocando a chuva ácida, produzindo o efeito estufa e a destruição
da camada de ozônio. A violência do homemóide ao meio ambiente
colocou nosso mesocosmo em agonia. A Terra está morrendo! É grande
a dor e a agonia do planeta! E, além disto, esta violência que
colocou o nosso planeta agonizante à beira da morte, provocará
o derretimento do gelo polar através do aquecimento da atmosfera, elevando
o nível das águas dos oceanos, acarretando inundações
das terras costeiras, morte das pessoas do litoral e o desaparecimento de suas
cidades litorâneas.
30. A CAUSA DO MODELO ECONÔMICO INSUSTENTÁVEL.
(Índice)
O hipertrofiamento dos agentes psíquicos da ambição do
ser humano foi causa das ações que deram origem ao modelo econômico
de desenvolvimento insustentável; que se embasou no capitalismo predador,
devastou a natureza, que teve como conseqüência violência que
colocou nossa Terra em agonia através da poluição, desmatamento,
exploração irracional de recursos naturais, degradação
dos solos e corrosão dos valores éticos, colocando em cheque a
vida do nosso belo planeta.
É preciso educar as nossas crianças, para que promovam a reversibilidade
da marcha de destruição do planeta. O homemóide, desprovido
de uma consciência ecológica, violenta a natureza; só que
esta revida à altura da agressão, com grandes catástrofes,
impondo sofrimento e desolação ao ente humano. É preciso
deter o homemóide em sua trajetória nefasta de destruição
da vida existencial e degradação do ambiente, que já é
tão intensa, que nos deixa num beco-sem-saída e já ameaça
a continuidade da própria vida no planeta.
Já lotamos a capacidade de suporte do planeta. Não há lugar
para mais ninguém aqui na Terra, entretanto continuamos crescendo em
progressão geométrica e no ano 2020, seremos, segundo projeções,
oito milhões de pessoas. Isto é alarmante, pois há cerca
de três mil anos atrás éramos seis milhões de pessoas.
Para se chegar a três bilhões de pessoas, levamos 30 mil anos e
em apenas 30 anos este número se duplicou. Este crescimento populacional
em PG não foi acompanhado pelos sistemas sociais vigentes no que se diz
respeito à qualidade de vida para todos, educação, saúde,
etc.
Se os sistemas sociais tivessem cumprido as suas funções com êxito,
nós teríamos, a esta altura do ano 2000, uma humanidade altamente
fraternal, solidária, propagadora da paz por intermédio da empatia.
Entretanto, os sistemas sociais não conseguiram promover a elevação
do nível de consciência do ente humano, que permanece estacionária
nos aproximadamente 3%. Com apenas 3% de virtude, o ente humano mergulhou no
universo dos defeitos e a conseqüência disto apareceu na forma de
violência à natureza, miséria, decomposição
social, etc.
Este aumento estrondoso da massa humana, desacompanhada da expansão da
consciência, reforçou o hipertrofiamento do egoísmo; e este,
o consumismo, que teve como conseqüências má distribuição
de rendas, a expropriação de riquezas dos pobres por parte dos
ricos; pondo o homem com uma grande ameaça aos demais seres do planeta;
homemóide este, que é fruto do antropocentrismo, que para sobreviver,
sem planejamento e sem consciência, está dizimando a biosfera do
planeta.
Sem compreensão desenvolvida, recheado de elementos dos defeitos, o ente
humano equivoca-se ao entender que desenvolvimento significa acúmulos
de riquezas a qualquer custo. Agora precisamos nos conscientizar da gravidade
da situação que a violência à ecologia nos impõe;
precisamos refletir muito e engendrarmos atitudes concretas para reverter marcha
de destruição do nosso mesocosmo telúrico. Há necessidade
da formação de uma consciência ecológica a nível
global, acerca das questões da violência à ecologia, que
pôs o nosso planeta em agonia.
O homemóide sempre agrediu a natureza, porém nos últimos
cem anos ele intensificou muito o seu poderio de degradação e
quer por um fim nela: destruindo florestas naturais, poluindo o meio ambiente,
etc. O Brasil é o campeão mundial de destruição
das florestas. Por absoluta falta de consciência, o homemóide se
equivoca e acha que bicho é para matar, floresta, capoeira e mato para
serem derrubados, para se conseguir o desenvolvimento a qualquer preço,
com acúmulo de riquezas e nada se faz para reverter marcha de devastação
do nosso mesocosmos.
Os violentadores da natureza, os homemóides equivocados, no auge de sua
inconsciência ecológica, dizem que preservação é
coisa de ecologistas. Então, é necessário adquirirmos a
compreensão de que zelar pela natureza significa construirmos uma vida
melhor para todos, com um desenvolvimento conciliado com a preservação
ecológica. Apesar do homemóide estar conseguindo o seu intento
de destruir o planeta, de haver expectativas poucos animadoras para a continuidade
da espécie humana no planeta, vale a pena lutarmos pela preservação
deste belo paraíso mesocósmico que a natureza levou milhões
de anos para construí-lo.
Com a consciência ecológica atrofiada, o homemóide não
consegue conciliar desenvolvimento com preservação. Montou um
sistema sócio-econômico e político que contribuiu de maneira
decisiva para o uso irracional dos recursos naturais e a degradação
do planeta. O homemóide hipertrofiou o ego da ambição,
marchou em direção à acumulação de riquezas,
expropriou recursos dos mais pobres, acelerou o processo de extração
de recursos naturais, engendrou o consumismo nefasto, criou uma sociedade industrial
com os seus produtos descartáveis. O homemóide, para garantir
a posse dos seus bens, montou um aparato bélico e institucional e os
sistemas sociais de domínio e de reprodução das desigualdades,
criando uma máquina complexa de devastação da natureza
e de extinção da vida existencial.
Precisamos educar o homem, elevando o seu grau de seidade, do nível de
inconsciência homemoidal à consciência hominal; o que se
traduz num meio eficaz para assegurar o equilíbrio do meio ambiente,
conciliando desenvolvimento com preservação; o que é plenamente
possível, mesmo levando-se em consideração que os recursos
materiais do planeta são esgotáveis.
Nesta corrida maluca de destruição do mesocosmo, há lugares
no mundo em que o homemóide inconsciente já se tornou campeão
de violência ao planeta, transformando o seu potencial bélico em
arsenais nucleares, que são capazes de destruir todo o planeta, produzindo
milhões de toneladas de poluentes, pondo fim ao meio ambiente. É
coisa de louco! Não?
Devido ao empenho do homemóide em pôr fim ao planeta Terra, a nossa
situação não é boa. Homemóides desmatam e
acabam com as florestas naturais; rios, terra e ar vão sendo poluídos
e sua fauna e flora, se desaparecendo. A velocidade de destruição
é grande demais! Em nome do pseudocrescimento econômico cada vez
se destrói mais, levando a Terra à agonia, sem a menor preocupação
com a ecologia!
A miséria, a fome, a violência, a exclusão social, a permissão
do modelo econômico para expropriação dos recursos dos pobres
pelos ricos, a injustiça na distribuição de rendas, etc,
são alguns dos fatores que dificultam a educação da juventude,
com formação de uma consciência ecológica. Pois excluído
está fora, não é dono, não tem responsabilidade
sobre aquilo que é seu. Só somos responsáveis e cuidamos
bem daquilo que é nosso. Como se pode criar consciência ecológica
num povo que passa fome, que vive em favelas na mais absoluta miséria,
que é injustiçado? Como convencer uma gente assim de que o planeta
está em agonia, se tem a agonia como sua eterna companhia?
31. POPOSTA DE CONSTRUÇÃO DA PAZ NA TERRA.
(Índice)
A todas pessoas do mundo conturbado que estamos vivendo nestes tempos difíceis,
apresento minha proposta de construção da paz, como cidadão,
que juntamente com vocês, está vivendo no beco-sem-saída
que a violência nos coloca! Espero assim estar contribuindo para pacificar
a humanidade, que está um tanto quanto meio louca, a estas alturas dos
acontecimentos, já bastante caótica, em decomposição!
Espero que você também elabore sua proposta para paz, entre para
o Projeto Violência Não do Movimento Vivavida com Paz, nos apresente
críticas e propostas, para juntos construirmos a paz. A paz social só
pode ser construída com a participação de cada um de nós
no coletivo da massa social.
Em l986 sai da cidade de Itariri, SP, para dar aulas na cidade de São
Paulo. Foi quando tomei conhecimento do universo da violência escolar,
ao observar o comportamento agressivo da maioria dos alunos, o desassossego,
as inquietudes de tendência agressivas, a falta de respeito, a ausência
de valores éticos, morais e espirituais. Conclui que o interior de uma
sala de aula é um palco de dramatização da violência,
onde as peças são apresentadas, uma após outra, na forma
de desrespeito ao professor, desacatos, ameaças, etc, por alunos que
desrespeitam ao professor, não respeitam seus colegas, não respeitam
a si mesmos, fazem do templo da aprendizagem o palco da violência.
Foi ai que percebi que a violência escolar é extensão da
violência familiar, da ecológica e da social e que cresce diariamente
em progressão geométrica, de maneira assustadora, a ponto de colocar
em risco a continuidade da vida no planeta, se nada fizermos para reversão
das causas desta. E para reverter este quadro caótico é que resolvi
dar minha singela contribuição para o processo de construção
da paz, fundando o MOVIMENTO VIVAVIDA COM PAZ.
O Movimento Vivavida com Paz pertence à humanidade, e está para
ser construído por todos nós que tomamos consciência das
dimensões caótica da violência. Ele terá a configuração
final que desenharmos, terá a pintura que fizermos. Então, vamos
desenhá-lo?
O Movimento já conta com um projeto de construção da paz,
com livros editados pela Editora Evirt e outros em processo de edição,
está conectado ao Projeto Jornal Escola e Comunidade da do Jornal A Tribuna
de Santos e conta com o apoio da Editora Evirt, sua maior divulgadora e incentivadora.
Então, meus caros amigos professores, coordenadores e diretores, ao fazer
o lançamento oficial aqui hoje, de um trabalho que começou em
1986, presto conta à humanidade do que fiz a ela até agora, e
do que pretendo fazer daqui para frente, juntamente com todos os envolvidos
e os que se envolverem no processo de construção de dias mais
felizes para a sociedade humana, ao participarem do PROJETO DE COMBATE ÀS
CAUSAS DA VIOLÊNCIA.
OBJETIVOS GERAIS.
(Índice)
Levar o aluno aprender a:
1. Praticar auto-observação de si mesmo, para descobrir e erradicar
estados psicológicos equivocados, geradores de violência, tais
como ansiosidade, agressividade, tensão, etc.
2. Despertar o interesse pelo conhecimento de si mesmo, para eliminar de dentro
de sua psique os fatores que causam violência.
3. Praticar técnicas de relaxamento, de concentração, para
perceber e eliminar os agentes do desequilíbrio emocional.
4. Perceber e conscientizar-se acerca do beco-sem-saída em que a sociedade
foi colocada pela violência generalizada e elaborar planos para sair daí.
5. Viver a vida sem violência, lutando sempre pela construção
da paz.
6. Lutar pela reconquista dos valores éticos, morais e espirituais perdidos,
eliminando os defeitos geradores da violência, criando as virtudes geradoras
da paz.
7. Refletir para compreender a responsabilidade que todos nós temos na
luta contra a violência, para construir a paz.
8. Desenvolver faculdades de percepção, de atenção,
de observação, discriminação, análise, síntese,
dedução e criatividade acerca do processo de criação
da paz.
9. Adquirir hábitos de pesquisar assuntos acerca da violência,
em jornais, revistas, livros, etc, para auto-sensibilização.
10.Conhecer os Três Fatores de Construção da Paz, contidos
nos Fatores de Revolução da Consciência instituídos
pelo Dr. Samael Aun Weor.
CONTEÚDOS.
(Índice)
1. O que é a paz.
2. A violência nas escolas.
3. A Violência na família.
4. 4. A Violência onde há aglomeração de pessoas:
shows jogos, comícios, etc.
6. Violência social.
7. Violência nas instituições públicas.
8. Violências nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
9. Disciplina e ordem.
10.Fatores de causas da violência: ansiosidades, tenção,
agressividade, desassossego, etc.
11. Autoridade, autoritarismo, limites e permissividade.
12. Perdas de parâmetros éticos.
13. Erotização na mídia, na televisão, no cinema,
na música, na internet, etc.
14. As causas da depredação, da pichação e do usou
de drogas nas escolas.
15. O ego e a essência.
16. Pseudo Educação.
17. Punição: forma de castigo ou de discriminação.
18. Educação não combina com competição.
19. Psicologia da Violência.
20. Técnicas para dissolução da violência.
21. Educação e violência múltipla.
22. Ação nas causas da violência.
23. Propostas concretas de combate à violência.
24. Educação Revolucionária.
25. Ecologia Holística ou profunda.
26.As Florestas Tropicais do Mundo.
27.A Estrutura de uma Floresta tropical.
28.Os animais de uma Floresta Tropical.
29.O Homem e as Florestas Tropicais.
30.Florestas em extinção.
31.Preservação das Florestas tropicais.
ESTRATÉGIAS.
(Índice)
1. Aulas expositivas e dialogadas.
2. Leitura e interpretação de textos de violência, em jornais,
revistas, livros, etc.
3. Discussão das atividades desenvolvidas pelos alunos acerca da violência.
4. Trabalhos individuais ou grupos sobre violência, utilizando as diversas
técnicas de dinâmica de grupo.
6. Entrevistas feitas pelos alunos a especialista em assuntos de violência.
7. Realização de visitas dos alunos a pessoas atingidas pelas
diversas formas de violência.
8. Projeção de filmes sobre violência.
9. Realização de pesquisas bibliográficas.
10.Leitura em jornais dos assuntos inerentes à violência cotidiana.
11.Painéis sobre violência.
12.Seminário sobre violência.
13.Debates acerca da violência.
14.Escrever cartas e mandar e-mails ao maior número possível de
pessoas acerca da violência generalizada.
15.Colocar placares sobre violência nas escolas e em locais de grandes
concentrações de pessoas.
16.Feitura de Composições, pelos alunos, sobre violência,
com auxílio professores de português, utilizando textos de jornais,
revistas, livros, etc.
18.Montagem do histórico da violência generalizada, nos quatro
cantos do mundo, com orientação de professores de história.
19.Mapeamento pelos alunos da violência no mundo, com auxílio dos
professores de geografia.
20.Retratação da violência pelos alunos, com auxílio
dos professores de educação artística.
21.Elaboração pelos alunos da estatística da violência
mundial, com auxílio do prof. de matemática.
22.Elaboração pelos alunos de propostas de paz.
23.Participação dos alunos em campanhas pela paz.
24.Elaboração pelos alunos de cruzadinha sobre a violência
e a paz.
25.Composição feita pelos alunos sobre a paz e não violência,
na forma de tragédia, comédia, drama, etc.
26Entrevistas feitas pelos alunos com especialistas em Florestas Tropicais,
em Botânica e Ecologia Holística.
27.Palestras Feitas por especialistas em Florestas Tropicais, em Botânica,
em Zoologia e em Ecologia profunda.
28.Realização de atividades de campo, visita a Jardins, Parques
e ecossistemas naturais.
29.Utilização de material audiovisual.
QUESTÕES PARA REVISÃO, REFLEXÃO E DISCUSSÃO.
(Índice)
1. Sabendo-se que holisticamente o Universo possui a tendência de sintetizar
as unidades em totalidades organizadas, qual é a conexão que as
plantas estabelecem entre o Sol e os demais seres vivos?
2. Sabendo-se que o Sol é a base da cadeia alimentar, qual é o
papel dos vegetais nesta cadeia?
3. De onde vem a energia da lenha que se queima nos fornos das pizzarias?
4. O que é fotossíntese?
5. Defina ecossistema, fatores bióticos e abióticos.
6. Quais as diferenças entre seres autótrofos e heterótrofos?
7. Que é Holística, qual é o seu papel?
8. Qual a diferença entre movimento de rotação e de translação
da Terra?
9. Qual é o seu endereço no Cosmos?
10. Considerando que a Terra representa para o Cosmos o que um grão de
areia representa para um oceano e que ela foi criada para abrigar bilhões
de pessoas, você não acha que seria um desperdício muito
grande de material e de tempo, criar um imenso cosmo só para isso? Qual
é sua opinião?
11. Quais as principais diferenças entre Ecologia Holística ou
Profunda e a Ecologia Convencional?
12. Elabore uma proposta para Preservação das Florestas e dos
ecossistemas em geral.
13. Há riscos de todas as florestas tropicais do mundo desaparecerem?
Explique como.
14. Existem tipos diferentes de florestas tropicais? Quais são?
15. O que é uma floresta tropical?
16. Onde se localizam as florestas tropicais?
17. Que relação você faz entre florestas tropicais do mundo
e Pangéia?
18. Solicite auxílio da prof ª de Português e Faça
uma composição sobre Ecologia Holística, sobre as florestas
tropicais e outros ecossistemas, destacando sua importância para o homem
e o reino animal, sua exuberância, sua beleza e, principalmente o que
você e todos nós devemos fazer para preservá-la.
19. Peça ajuda à professora de Educação Artística
e retrate artisticamente o que você fez na questão anterior.
20. Solicite ajuda da Prof ª de Geografia e represente num mapa de vegetação
a localização das florestas tropicais, principalmente as do Brasil.
21. Solicite ajuda da professora de História e descreva o histórico
das florestas tropicais.
22. Fale sobre a devastação das florestas tropicais e outros ecossistemas,
ressaltando queimadas e desmatamentos.
23. Elabore um projeto de preservação das florestas tropicais.
24. Elabore algumas cruzadinhas ou palavras cruzadas sobre florestas tropicais.
Objetivos Específicos.
1. Reconhecer as características gerais das florestas tropicais.
2. Reconhecer as funções das florestas tropicais.
3. Entender a importância da vapo–transpiração. Entender
a importância da fotossíntese para as plantas e para os demais
seres vivos da Terra.
4. Compreender a relação fotossíntese-respiração
e sua importância para.
5. Reconhecer as adaptações e as inter-relações,
a interdependência e a simultaneidade dos fenômenos naturais entre
seres brutos, animais e plantas das florestas tropicais.
6. Reconhecer as florestas tropicais, os ecossistemas e mecânica a holística
da natureza cósmica, para o desenvolvimento de atitudes corretas de preservação
destes.
AVALIAÇÃO.
1. Observação contínua das atividades desenvolvidas pelos
alunos.
2. Pratica de relaxamento, de concentração e de exercícios
ergonométricos, para harmonizar-se com a natureza, com a vida e com o
cosmos.
3. Argüições orais.
4. Relatórios das atividades de campo.
5. Avaliação de pesquisas realizadas pelos alunos, individual
ou em grupo.
6. Auto-avaliação de desempenho.
BIBLIOGRAFIA.
(Índice)
1.Huberto Rohden – “Einstein, O Enigma do Universo” –
Martim Claret Editora.
2.Irineu Monteiro – “Einstein”, Reflexões Filosóficas-
Irineu Monteiro – Martin Claret.
3.Claire Colombier -“A Violência nas Escolas” - Summus Editorial.
4.Maria Tereza Maldonado – “Os Construtores da Paz” - Editora
Moderna.
5.Júlio Groppa Aquino “Indisciplina nas Escolas” - Summus
Editoria.
6.Samael Aun Weor – “Tratado de Psicologia Revolucionária”
- Editora Gnose.
7.Samael Aun Weor – “Educação Fundamental” -
Editora Gnose.
8.Autora Áurea Maria Guimarães – “Punição
e Depredação” - Editora Papirus.
9.Michel Faucalt – “Vigiar e Punir” - Várias Editoras.
10.Humberto Rohden – “A Educação do Homem Integral”
- Martin Claret Editora.
11.James Lovelock – “As Eras de Gaia” - Editora Campus.
12.Fritjof Capra – “O Ponto de Mutação” - Editora
Cultrix.
13.Fritjof Capra – “A Teia da Vida” - Editora Cultrix.
14.Fritjof Capra - “O Tao da Física” - Editora Cultrix.
15.Roberto Brandão, Dênis & Crema - “O Novo Paradigma
Holístico” -Summus Editorial.
16. Roberto Crema – “Introdução à Visão
Holística” - Summus Editorial.
17. Carlos Guimarães – “Percepção e Consciência”
- Ed. Persona.
18. Gilles Perrault – “O Livro Negro do Capitalismo” –
Editora Record.
OBRAS DO PROF. MAURÍCIO DA SILVA.
(Índice)
1.“Violência nas Escolas, Caos na Sociedade”- Editora Summus
– São Paulo, SP.
2.“Violência, O Desafio da Paz”- Editora Evirt, Rio de Janeiro,
RJ.
3.“Ecologia Profunda da Terra Viva – Editora Eletrônica- Porto
Alegre, RS.
4.“Educação Ambiental, Uma Ponte Para Paz”- Ieditora,
São Paulo,SP.
BIOGRAFIA.
(Índice)
O Professor e Escritor Maurício da Silva nasceu no Bairro dos Coelhos,
município de Cabo Verde, MG, em 11/08/50; aprendeu a ler e escrever com
o seu tio Manuel Ribeiro de Paula, sob a luz de lamparina, aos 15 anos de idade,
completou a alfabetização já aos 20 anos, na Escola Regimental
do quartel onde servia o Exército, no 2o BC, São Vicente, SP;
tomou gosto pelos estudos, terminou o 1o e 2o graus em 3 anos e ingressou na
universidade, graduando-se em Ciências, Matemática, Física
e Pedagogia; é um estudioso, pesquisador na área de ciências
Gnósticas, Holísticas Ergonômicas e Hermenêuticas;
é Professor de Ciências, Matemática e Física, em
escolas públicas e particulares de Santos, SP; é autor de várias
obras, publicadas em diversas editoras, é criador e coordenador do “Movimento
Vivavida. Com. Paz” e do “Projeto Cultura da Paz e Não- Violência”;
é um fiel servidor da humanidade e trabalhar constante, contínua
e gratuitamente na construção da “Cultura da Paz e Não-Violência
na Terra”.
Notas
1 - Livro virtual publicado no Site Instituinte em 26 de outubro de 2002.
2 - Graduado em Ciências, Física, Matemática e Pedagogia (Vivavida com Paz), Santos - SP. E-mail: [email protected]. Site: http://www.ecoprofunda.hpg.com.br.