DANTE, Alighieri. A Divina Comédia. São Paulo: Abril Cultural, 1979. 335p.


"Aqueles desgraçados, que jamais exerceram a própria vontade, ali estavam, nus, ferreteados, sem descanso por vespas e moscardos. Traziam o rosto banhado por sangue e lágrimas, as quais, para os pés lhe escorrendo, alimentavam vermina."

"... perdemos o Paraíso. A nossa pena é simplesmente esta: arder em desejo, sem a esperança de saciá-lo."

"A angústia em que padeces é talvez o que te apaga de minha lembrança, a ponto de me parecer jamais haver-te encontrado."

" ... é ilusória e vã a porfia dos homens que na Fortuna situam a finalidade da vida."

"Ó vós, que tendes aberta a inteligência, buscai perceber o sentido exato que nestes versos, está oculto!"

"Grande cautela e igual prudência devem ter os homens quando lidam com os que enxergam não somente as coisas, mas percebem também o que se pensa."

"... muitos bens pus na minha bolsa e eis por que termino aqui embolsado."

"Aquele que à inatividade se entregar, de si deixará sobre a terra memória igual ao traço que o fumo risca no ar e a espuma traça na onda. Supera a fadiga, vence o torpor, recobra o ânimo, que das vitórias sobre os perigos, a primeira é a da vontade sobre o corpo."


Voltar

Hosted by www.Geocities.ws

1