O Corpo Como Parte do Processo de Ensino e Aprendizagem na Pré-Escola e o Corpo Enclausurado na 1º Série1

Débora Schneider Schünke2

 

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo levantar questões sobre o espaço dado ao corpo nos processos de ensino e aprendizagem, traçando uma comparação entre a Pré-Escola e a 1º Série do Primeiro Grau.

Algumas das questões que surgiram logo ao iniciar as reflexões sobre este assunto foram:

Como o corpo é visto pelos professores?

Eles se preocupam com este "pequeno detalhe"? Isto é, o corpo é visto e "tratado" como algo importante no processo de ensino aprendizagem? É valorizado? É ignorado ? Ou é enclausurado?

Existe algum período escolar em que é dado mais valor as "atividades corporais"?

Apresentarei algumas observações feitas em uma Escola Municipal de Três Coroas, Pré-escola e 1º Série do Primeiro Grau, uma entrevista com uma Pedagoga e algumas reflexões.

 

ANÁLISE DE IMPLICAÇÃO

Antes de desenvolver o trabalho propriamente dito, gostaria de refletir sobre o por quê da escolha deste tema?

Durante todo este semestre estou participando de algumas cadeiras onde é proposto por algumas professoras, tirarmos os nossos corpos do lugar que sempre ocuparam na sala de aula, sairmos de trás das classes e mostrarmos e usarmos os nossos corpos para expressar, comunicar, aprender,...

Percebi como era difícil para mim, e me pareceu para a maioria dos colegas, sairmos de nosso antigo lugar e entramos nesse novo lugar... Comecei a pensar no porque desta resistência... Ao mesmo tempo que pedíamos algo mais "solto", quando isso era proposto receávamos e queríamos ficar com os corpos estáticos...

Comecei a pensar nas marcas que esse corpo traz...
Marcas de passividade...
Marcas de inexpressão...
Marcas de assexualidade...
Marcas de esquecimento...
Marcas de punição...
Marcas de disciplina...
Marcas de enclausuramento...

Percebi também como esse novo lugar do corpo na sala de aula, propostos pelas professoras, ficava marcado de forma bonita em nós... em nossos corpos... Corpos físicos e corpos vibráteis...

E assim comecei a pensar em como, desde pequeno, nossos corpos são amputados de quase toda a sua potência...

Lembrei-me das minhas aulas nas séries iniciais, e me dei conta de como lembrava-me com prazer do meu período pré-escolar... Sendo esta também, a época em que mais fotos tenho de toda a minha trajetória de estudo formal. E através das fotos, lembrei-me da liberdade que possuía... quantos movimentos o meu corpo fazia... muitas fotos.. muitas cenas... muitas marcas... Fotos de danças... fotos de apresentações teatrais... fotos de brincadeiras... fotos de pinturas na paredes...

Depois me lembrei da minha 1º série do 1º Grau e não encontrei fotos vivas... só um sentimento de impotência... de enclausuramento do meu corpo... de "ausência" de movimento...

Por isso, neste trabalho tentarei pensar sobre o corpo na sala de aula, pois pensá-lo em todas as relações seria extremamente denso e extenso, o que não é a proposta do momento.

Mais do que responder, o objetivo é levantar questões... problematizar... movimentar o nosso corpo vibrátil...


Observação: aula Pré-escola.

Chegada...
Alegria...
Guardam as mochilas...
....e se atiram nas almofadas no chão...
Alguns sentam-se... outros ficam deitados...
É hora de contar as novidades...
Contam as histórias com uma excitação enorme, contagiante...
Alguns se levantam para usar o corpo para contar suas experiências... parece que a fala não consegue dar conta de tantas emoções...

O corpo precisa ser ouvido...
O corpo é ouvido...

Após essa linda manifestação corporal e verbal, uma menina pede para ir ao banheiro a e professora a autoriza... Sai rapidamente e volta rapidamente... Parece que não deseja perder a aula...
A professora pergunta o que eles gostariam de fazer?
Muitos, "dançar"... outros, "ouvir histórias"... outros, "cantar"...
A maioria quer dançar então é colocada uma música e todos dançam...
Durante a música a professora começa a propor certos movimentos, que desenvolvam habilidades motoras nas crianças...
Após muita dança... muitos exercícios...
A professora começa a perguntar sobre a letra daquela música...
Fala de amor... carinho... e assim entram no assunto do dia dos pais...
Cada um cria um "presente" para dar para o seu pai...
Enquanto trabalham, música ao fundo...
Alguns dançam enquanto produzem o presente...

Noto que todo o corpo, todas os sentidos então em ação...

Chega a hora da merenda...
"Continuarão a atividade depois..."

Eu saio deste sala, meu corpo vibra!

Entro em uma 1º série do 1º Grau...

 

Observação: aula 1º série do 1º grau de uma Escola Pública.


Sala de aula...
Crianças sentadas uma atrás da outra...
Cabeças olham cabeças...
Corpos presos atrás das mesas...
Professora escreve no quadro negro...

Fico impressionada pelo silêncio.... ou melhor mal impressionada pelo silêncio...

Olhares "apagados"...
Olhos fixos no quadro-negro e no caderno...

Que diferença...

Um aluno pede para ir ao banheiro...
Professora: "Agora não é hora de ir ao banheiro. Vocês já estão bem grandinhos, para saberem se controlar..."
Alguns conversam...
Professora "pede" silêncio...
Adverte sobre o "tempo reduzido" e novamente diz que eles devem se comportar pois "não estão mais no jardim da infância."

Me dou conta que só faz 6 meses que eles estavam lá... e porque agora precisam ser tão diferentes?
Alunos, ficam bem quietos, com as cabeças baixas...
Mãos trabalham rápido...
Professora fiscal... sentada em sua cadeira... em sua mesa...olhar ameaçador...
Alunos "grandes"...
Ficam em silêncio e trabalham rápido...
Movimento de lápis, borracha, lápis, cadernos...
Alguns terminam...
Vem a famosa correção...
Professora pega seu corpo ou melhor sua caneta vermelha...
Começa a corrigir ...
Caneta, erros... caneta, acertos...
Professora adverte... "a prova já está quase chegando..."
"Precisam estudar mais..."
Alguns levantam-se e outros viram-se para trás para conversar um pouco...
Professora fala: "Isso não é a maneira correta de sentar na cadeira. Silêncio, estou corrigindo o caderno dos outros colegas."
Sinal, cadernos, pasta, agitação, conversa, brincadeiras, alegria, recreio!

Saio desta sala, meu corpo "sofre"... Sofre com as marcas de enclausuramente que estas crianças sofrem... Sofre com as marcas que eu sofri...

 

REFLEXÕES

Porque quando se entra na 1º série as atividades são reduzidas, na maioria das vezes a movimentos repetitivos?

Porque se esquece a forma construtiva e o corpo nos processos de ensino e aprendizagem após o Pré-Escolar?

Onde está a ação na escola? Onde está ação do corpo na escola após o Pré? Onde estão as cenas de valorização da fala tão comum no meio escolar: "é preciso entender os alunos como um todo"?

Em sala, as observações da professora ( me atrevo a dizer: da maioria das professoras) para o silêncio, para o não movimento são constantes produzem um cenário quase estático.

Segundo Foucault (1999, pág. 126): "a primeira das grandes operações da disciplina é então a constituição de "quadros vivos" que transformam as multidões confusas, inúteis ou perigosas em multiplicidades organizadas." (grifo nosso).

Lembro-me ainda que Freire fala da "cultura do silêncio", onde ser silencioso não é não ter uma palavra autêntica, mas seguir as prescrições daqueles que falam e impõem sua voz.

E o pano de fundo são contas, textos, trabalhos, exercícios e mais exercícios. E quando falo em exercícios, não me refiro a práticas criativas, mas sim a exercícios mecânicos, automáticos. Como se cada aluno tivesse um botão que desligasse os seus desejos, o seu corpo e ligasse o automático... E durante o processo de aprendizagem o corpo deve ser desligado e somente deve estar ligado o cérebro. Mas Fernàndez(1991) nos lembra:

"Desde o princípio até o fim, a aprendizagem passa pelo corpo. Uma aprendizagem nova vai integrar a aprendizagem anterior; ainda quando aprendemos as equações de segundo grau, temos o corpo presente no tipo de numeração e não se inclui somente como ato, mas também como prazer; porque o prazer está no corpo, sua ressonância não pode deixar de ser corporal, porque sem signo corporal de prazer, este desaparece." (grifo nosso).

Talvez esteja aqui o motivo pelo qual nossas (minhas) lembranças do período Pré-escolar estejam tão vivas em nossos(meu) corpos... Pois realmente aprendemos de forma "integral", "corporal-intelectual", prazeirosa!

Surgem mais perguntas...
Qual é o objetivo de uma aula como a que observei na 1º série?
Ao que se reduz esses processos de ensino e aprendizagem...?
Parece que ali os alunos são vistos como meros robôs, onde o corpo deve estar enclausurado para que assim "se adquira o mais importante, o fundamental: O cumprimento do programa curricular da disciplina". Mas será que os professores não se dão conta que agindo assim, os conteúdos que realmente ficam são mínimos?

Gostaria de pontuar algo que me chamou a atenção: a diferença e a exigência feita aos alunos da 1º série.
Nesta turma o grupo deve ser sério e organizado. Já são grandões, tem responsabilidades. Devem ser atentos e não infantis. Escrever nas linhas do caderno, atender as ordens, ser caprichosos. Realizar tarefas no tempo dado. Saber esperar, ficando quietos em seus lugares. Não fazer só o que querem. Refletir sobre si mesmos e seus comportamentos. Respeitar os colegas e a professora. Saber escutar. Assumir compromissos. Obedecer. Não rir alto nem gritar. Não correr na sala, não inventar brincadeiras fora de hora. Aprender a ir no banheiro e a beber água durante o recreio. Saber copiar do quadro. Sentar direito na cadeira, etc. (Freitas, 1989).

"As disciplinas, organizando as "celas", os "lugares" e as "fileiras" criam espaços complexos: ao mesmo tempo arquiteturais, funcionais e hierárquicos. São espaços que realizam a fixação e permitem a circulação; recortam segmentos individuais e estabelecem ligações operatórias; marcam lugares e indicam valores; garantem a obediência dos indivíduos, mas também uma melhor economia do tempo e dos gestos." (Foucault, 1999, pág 122).


Tudo tem o seu tempo... tudo tem uma rotina... A repetição dessa prática deve ficar impregnada no corpo de forma que o aluno tenha fome só na hora da merenda ou queira ir no banheiro só na hora do recreio e assim, quando for grande saber produzir em grande quantidade e de forma silenciosa. Ou seja, esteja formado o seu corpo-trabalhador-silencioso.

Será que as coisas não estão invertidas? As crianças não deveriam estar com tal excitação nas práticas escolares que o prazer seria não perder um minuto da aula e não o contrário, o prazer é dar uma voltinha... é fazer xixi ou coco como era na fase anal...(desculpe a ironia).

O tempo das atividade demonstra uma tentativa de homogeinização: todos os alunos devem realizar a mesma atividade e, de preferência, terminar juntos. A rapidez é uma virtude que deve ser recompensada, assim como a vagarosidade é uma falta. Cito Foulcault(1999, pág.131): "É proibido perder um tempo que é contado por Deus e pago pelos homens. Isto é um erro moral e desonestidade econômica".

Outro aspecto que se nota na observação da 1º Série é que mais da metade do tempo é gasto controlando o comportamento dos alunos. .

"Assim, para o educador não deveria bastar-lhe que seu aluno faça bem as multiplicações e divisões, ou responda a uma avaliação. Existe um sinal inconfundível para diferenciar a ortopedia da aprendizagem: o prazer do aluno quando consegue uma resposta." (Fernàndez, 1991,pág.59).

 

RESUMO DA ENTREVISTA COM PEDAGOGA

Simone Denzin, Pedagoga de uma Escola Marista de Vitória, Espírito Santo. (via email).
Ela chama a atenção para a "falta" de conteúdos no pré-escolar e a saturação na 1º série, sendo este talvez um dos muitos motivos para o "esquecimento" do corpo.
"Acho este ponto fundamental de estar claro, uma vez que na Educação Infantil, (principalmente aí no Sul que não se alfabetiza) existe pouco conteúdo a ser trabalhado e assim, o tempo do professor é mais flexível, aberto e ele acaba tendo mais liberdade para trazer questões como o corpo, o movimento, a música, os jogos, etc para o cotidiano da sala de aula. Ou seja, parece que está instituído que na Pré-escola é o lugar correto de aprender com o corpo.
Já quando as crianças entram na 1ª série, existe uma cobrança maior, conteúdos pré-estabelecidos que precisam ser dados. O tempo acaba sendo pequeno para tanta coisa e aí... o corpo, o sentimento, as emoções, os problemas, os jogos, a alegria da escola "precisa " ser deixada de lado e o que interessa é o conteúdo.
É uma pena e ao mesmo tempo um desafio quebrar essa lógica que entende o corpo apenas como importante na Educação Infantil. Toda a aprendizagem passa pelo corpo. Ele não é apenas um detalhe nos processos de aprendizagem. Ele é fundamental!
Você reparou como até a disposição de cadeiras e mobiliário passa a ser diferente na primeira série? Acho que é aí que a educação começa a efetivamente colocar as crianças em "vidros"."

 

OS CORPOS-CADERNOS DOS ALUNOS E OS CORPOS-CANETAS DOS PROFESSORES


"CORPOS CADERNOS"

Maria Sol, uma boa aluna de 3º série em uma escola municipal de Buenos Aires, contou-me um pesadelo que havia tido na noite anterior, mais ou menos assim: "Tive um sonho horrível. Estávamos, meus companheiros e eu, na escola. Vinham uns maus e obrigavam-nos a tomar um líquido para diminuir. Um liquidozinho para diminuir-nos, para que entrássemos nas aulas, porque nossos corpos eram grandes para entrar na sala. Quando tomávamos, as cabeças diminuíam, mas os corpos ficavam achatados como de papel... Como cadernos! Sabe como quando as professoras põem os cadernos para corrigir, um em cima do outro sobre a escrivaninha? Assim ficávamos. Vou desenhá-los para ti. Assim:
*
*

Mas, claro, as cabeças de uns tapavam as dos outros. Era terrível, não se podia ver quem era quem. "Só se viam os corpos-cadernos achatados." (Fernández)

Maria Sol sonhou este pesadelo dolorosamente real e eu me pergunto sobre o corpo dos professores desses alunos-cadernos. Não serão eles corpos-canetas?


CORPOS CANETAS...

Débora Schneider Schünke, uma aluna de Psicologia de uma Universidade particular de São Leopoldo, também teve um "sonho", o qual o descreve : Tive um sonho horrível. Estávamos, meus companheiros e eu, na Universidade. Vinham uns maus e obrigavam os professores a tomar um líquido para diminuir. Um liquidozinho para diminuí-los, para que eles entrassem nas salas de aula; porque os corpos deles, como os nossos , eram grandes para entrar na sala. Quando tomaram, as cabeças diminuam, e os corpos ficavam finos e cumpridos... Finos e cumpridos como canetas...Como canetas vermelhas!
Vou desenhá-los para ti:

*


E eles ficavam assim, corrigindo, corrigindo alucinadamente os nossos corpos cadernos... Muitos erros... Poucos acertos... Ficavam corrigindo-corrigindo até que a força-tinta de seus corpos-canetas acabavam e eles não tinham mais o que fazer , ou melhor eles não sabiam outra coisa fazer...

Assim ficávamos, nós com os nossos corpos-cadernos marcados pela tinta forte-vermelha e os professores perdidos... marcados pelo vazio da "disfunção.


O que quis chamas a atenção com estes dois "sonhos" é o fato de que não é "correto" colocar toda a culpa, da não "utilização" do corpo nos processos de ensino e aprendizagem, no professor. Ele também é fruto do sistema capitalista-produtivista. Ele também precisa ser ouvido... O seu corpo também precisa ser ouvido...

Mas, o que parece-nos fundamental é podermos pensar que o primeiro passo para a transformação efetiva da educação brasileira deve ser uma mudança radical em sua concepção: de uma educação que trabalha contra as crianças para uma educação que trabalhe com a criança. E este com as crianças, entendendo-a como alguém que possui um corpo. E isto não podemos esperar que venha de uma lei do presidente da República. É preciso agir! E essa ação precisa ser tomada por aqueles que participam diretamente do processo de ensino, os educadores (apesar de todos os desrespeito sofridos por esta classe).


"O sonho de uma sociedade perfeita é facilmente atribuído pelos historiadores aos filósofos e juristas do século XVIII; mas há também um sonho militar da sociedade; sua referência fundamental era não ao estado de natureza, mas às engrenagens cuidadosamente subordinadas de uma máquina, não ao contrato primitivo, mas às coerções permanentes, não aos direitos fundamentais, mas aos treinamentos indefinidamente progressivos, não à vontade geral mas à docilidade automática." (Foucault, 1999, pág.142).

 

CONCLUSÃO

A proposta de amarrar-se o corpo para deixar apenas o cérebro em funcionamento, desconhecendo e expulsando o corpo e a ação da pedagogia, ainda hoje é encontrada em nossas salas de aulas, onde crianças estão atadas aos bancos, a quem não se permite expandir-se, provar-se, incluir todos os aspectos corporais nas novas aprendizagens.

"A apropriação do conhecimento implica no domínio do objeto, sua corporização prática em ações ou em imagens que necessariamente resultam em prazer corporal. O corpo também é imagem de gozo, o dispor do corpo dá ao ato de conhecer a alegria sem a qual não há verdadeira aprendizagem." (Fernàndez, 1991,pág.59).

 

CORPOS-VIVOS

Tive um sonho e sonhei que nas salas de aulas os corpos dançavam entre os conhecimentos... movimentavam-se com prazer por entre as contas... tomavam formas geométricas... representavam...
Era lindo ver os corpos potencializados...
Quantas vidas... quantas novidades... quantos lugares... quanta força... quanta criação... quantas aprendizagens...

"Ninguém, na verdade, até o presente, deter-minou o quanto pode um corpo.
É o corpo que define os bons e os maus encontros, os encontros tristes e alegres, aquilo que nos afeta ou não afeta." (Spinoza adup Neto)


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DONZELOT, Jacques. A polícia das famílias. Rio de Janeiro: Graal, 1986.

FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência Aprisionada. Porto Alegre. Artes Médicas. 1991.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis, RJ. Vozes. 1999.

FREITAS, Lia. A produção de ignorância na escola. São Paulo. Cortez. 1989.

MARX, Karl. O capital. Volume II. São Paulo: Difel, 1984.

NETO, Naffat. O inconsciente como potência subversiva.

VIGARELLO, Georges. O limpo e o sujo: uma história da higiene corporal. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

 

Notas

1 - Texto desenvolvido na disciplina de Processos de Ensino Aprendizagem I (UNISINOS). São Leopoldo, Junho de 2000.

2 - Graduanda em psicologia pela UNISINOS. e-mail: [email protected]


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