GUATTARI, Félix. Caosmose - Um Novo Paradigma Estético. Rio de Janeiro: 34, abril de 1993. 203p.
"De um modo geral, pode-se dizer que a história contemporânea está cada vez mais dominada pelo aumento de reivindicações de singularidade subjetiva... reterritorializações conservadoras da subjetividade."
" Foi um grave erro, por parte da corrente estruturalista, pretender reunir tudo o que concerne à psique sob o único baluarte do significante lingüístico!"
" ... é preciso evitar qualquer ilusão progressista ou qualquer visão sistematicamente pessimista. A produção maquínica de subjetividade pode trabalhar tanto para o melhor como para o pior... tudo depende de como for sua articulação com os agenciamentos coletivos de enunciação."
" O que importa... é a constituição de complexos de subjetivação: indivíduo-grupo-máquina-trocas múltiplas, que oferecem à pessoa possibilidades diversificadas de recompor uma corporeidade existencial, de sair de seus impasses repetitivos e, de alguma forma, de se re-singularizar."
"... subjetividade é: "o conjunto de condições que torna possível que instâncias individuais e/ou coletivas estejam em posição de emergir como território existencial auto-referencial, em adjacência ou em relação de delimitação com uma alteridade ela mesma subjetiva"."
" ... a subjetividade se faz coletiva, o que não significa que ela se torne por isso exclusivamente social."
" A subjetividade não é fabricada apenas através das fases da psicogenéticas da psicanálise ou dos "matemas do Inconsciente", mas também nas grandes máquinas sociais, mass-mediáticas, lingüísticas, que não podem ser qualificadas de humanas."