NIETZSCHE, Frederico. O Anti-Cristo: Estudo crítico sobre a crença cristã. Lisboa: Ed. Guimarães, 1916. 162p.


"Só o passado amanhã me pertence."

"É preciso ser superior a humanidade em força, em grandeza de alma - em despreso... "

"O que é bom? - Tudo quanto aumenta no homem o sentimento do poder, a vontade para o poder, o próprio poder. O que é mau? - Tudo quanto procede da fraqueza. O que é a felicidade? - O sentimento com que o poder se engrandece, - com que se vence uma resistência."

"A humanidade não representa um desenvolvimento para alguma cousa melhor, mais forte ou mais elevada, como hoje se acredita. O 'progresso' não passa de uma idéia moderna, isto é, de uma idéia falsa... Desenvolver-se não significa em absoluto necessariamente elevar-se, realçar-se, fortalecer-se."

"Chamo corrompido, quer seja um animal quer seja uma espécie, a um indivíduo quando perde os seus instintos, quando escolhe e prefere aquilo que lhe é prejudicial... A própria vida é para mim o instinto do crescimento, da duração, da acumulação de forças, de potência; onde falta a vontade de poder, existe degeneração. E eu pretendo que esta vontade falta em todos os valores superiores da humanidade - que reinam sob os nomes mais sagrados, valores de degeneração, valores niilistas."

"A piedade viola em suma a lei da evolução, que é a da seleção."

"Um povo perece quando confunde o seu dever com a concepção geral do Dever. Nada arruina mais profundamente, mais a fundo do que qualquer dever 'impessoal'. "

"... nós espíritos livres, somos uma "transmutação de todos os valores", uma formal declaração de guerra e de vitória a todas as velhas concepções de 'verdade' e do 'falso'. "

"... negamos que uma coisa qualquer se possa fazer com perfeição enquanto se executa ainda conscientemente."


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