Hamilton Rangel de Azeredo Coutinho
"Contudo,
aprendi:
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Nasceu
em Petrópolis, RJ, filho de Ataliba Rangel de Azeredo Coutinho e de Cândida da
Silva Chaves, e nesta cidade passou a infância, na companhia do pai. Aos
23 anos, casou-se, em 28 de abril de 1932, no Rio de Janeiro, com Amélia
Braz de Azeredo Coutinho (que passou a assinar Amélia Rangel de
Azeredo Coutinho), nascida em 11 /09/1909 e falecida em 24/01/2003,
filha de Leonidas Rangel de Azeredo Coutinho e de Rigoleta Braz, com quem teve cinco filhos: Ivan, Octávio, Gustavo, Geraldo Antonio e Rigoleta;
destes, Gustavo e Geraldo Antonio são naturais de Santos Dumont, MG, e os
demais, do Rio de Janeiro. Foi,
também, no Rio de Janeiro que se iniciou na carreira de bancário, antes mesmo
de casar-se, sendo, posteriormente, transferido para a cidade de Mercês, MG,
como Gerente da Agência do então Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais
S/A. Passou alguns anos na cidade de Santos Dumont, onde a família aumentou.
Mudou-se para Santa Maria Madalena, terra de seus antepassados, para tratamento
de saúde e, aos poucos, com persistência, retomou a carreira interrompida anos
atrás, assumindo, em 1958, a Gerência da Agência do então Banco Agrícola de
Cantagalo S/A.
Motivos profissionais o levaram a transferir-se, definitivamente, para o
Rio de Janeiro, onde encerrou a carreira na posição de Assessor Técnico da
Diretoria do Banco do Estado do Rio de Janeiro S / A, aos 73 anos. Dentre
as múltiplas atividades a que se dedicou quando residia em Madalena, destaca-se
a floricultura, cultivando orquídeas, uma de suas paixões, que não passavam
desapercebidas da sua veia poética. Sempre
versátil e de escrita fácil, por várias vezes foi premiado em concursos literários.
Deixou em preparo o livro de prosas “Flores e Sarças” e, também,
inacabados, diversos poemas. Escreveu letras para músicas, muitas das quais estão
em composições de seu amigo e parceiro Onofre Dubois, como o “Hino da
Padroeira”, especialmente preparada para os festejos dos 100 anos da emancipação
do Município – 8 de junho de 1962 -. A valsa “Maiza” e o bolero
“Despedida”. Foi,
ainda, apaixonado pelo futebol – torcia pelo América, do Rio – e pela caça
e pesca.
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