Hamilton Rangel de Azeredo Coutinho



n. 05/01/1909
f. 05/01/1997


"Contudo, aprendi: 
a vitória nossa
depende do domínio
da vontade
sobre
os males físicos."
(em carta de 01/05/1961)


 

 

Nasceu em Petrópolis, RJ, filho de Ataliba Rangel de Azeredo Coutinho e de Cândida da Silva Chaves, e nesta cidade passou a infância, na companhia do pai.

Aos 23 anos, casou-se, em 28 de abril de 1932, no Rio de Janeiro, com Amélia Braz de Azeredo Coutinho (que passou a assinar Amélia Rangel de Azeredo Coutinho), nascida em 11 /09/1909 e falecida em 24/01/2003, filha de Leonidas Rangel de Azeredo Coutinho e de Rigoleta Braz, com quem teve cinco filhos: Ivan, Octávio, Gustavo, Geraldo Antonio e Rigoleta; destes, Gustavo e Geraldo Antonio são naturais de Santos Dumont, MG, e os demais, do Rio de Janeiro.

Foi, também, no Rio de Janeiro que se iniciou na carreira de bancário, antes mesmo de casar-se, sendo, posteriormente, transferido para a cidade de Mercês, MG, como Gerente da Agência do então Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais S/A. Passou alguns anos na cidade de Santos Dumont, onde a família aumentou. Mudou-se para Santa Maria Madalena, terra de seus antepassados, para tratamento de saúde e, aos poucos, com persistência, retomou a carreira interrompida anos atrás, assumindo, em 1958, a Gerência da Agência do então Banco Agrícola de Cantagalo S/A.  Motivos profissionais o levaram a transferir-se, definitivamente, para o Rio de Janeiro, onde encerrou a carreira na posição de Assessor Técnico da Diretoria do Banco do Estado do Rio de Janeiro S / A, aos 73 anos.

Dentre as múltiplas atividades a que se dedicou quando residia em Madalena, destaca-se a floricultura, cultivando orquídeas, uma de suas paixões, que não passavam desapercebidas da sua veia poética.

Sempre versátil e de escrita fácil, por várias vezes foi premiado em concursos literários. Deixou em preparo o livro de prosas “Flores e Sarças” e, também, inacabados, diversos poemas. Escreveu letras para músicas, muitas das quais estão em composições de seu amigo e parceiro Onofre Dubois, como o “Hino da Padroeira”, especialmente preparada para os festejos dos 100 anos da emancipação do Município – 8 de junho de 1962 -. A valsa “Maiza” e o bolero “Despedida”.

Foi, ainda, apaixonado pelo futebol – torcia pelo América, do Rio – e pela caça e pesca. Faleceu e foi sepultado na cidade do Rio de Janeiro.

 

 

 

 

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