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IAP em Piedade organizada em 23 de abril de 1963
O que Preciso Saber Sobre o Casamento?
Administrando conflitos na sua vida


Miss.Adriana Fonte / Data: 16/11/2006

O que devemos prestar atenção antes do grande compromisso, "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" (Am 3.3) – A importância de avaliar todos os aspectos de um relacionamento.

Antes de partir para um casamento, devemos prestar atenção em uma serie de detalhes para que posteriormente não haja conflitos, ou que ao menos eles sejam minimizados. Casar-se somente no impulso ou movido por paixão intensa pode ser algo perigoso e doloroso para os membros desta família.

Existem três tipos de conflitos: aqueles que podem ser evitados; aqueles que não podem ser evitados, mas podem ser tolerados; aqueles que não podem ser evitados nem tolerados e com o tempo desgastam qualquer relacionamento - os últimos são os mais perigosos e devem ser checados e analisados antes de se dizer um sim.

Um casamento deve durar a vida toda e geralmente quem está partindo para um segundo casamento não quer errar novamente, pois a dor será mais intensa, principalmente se tiverem filhos anteriores, por isso devem prestar atenção em alguns aspectos.

"Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem". (Mt 19.6). Os conflitos podem estar entre os grupos de: características comportamentais herdadas da família; relacionamento de namoro ou noivado; expectativas conjugais; comunicação; relacionamento sexual; finanças; relacionamento com os sogros; criação de filhos; vida espiritual e filhos de outros casamentos anteriores.

Entre a lista de conflitos que encabeçam o motivo de divórcio temos: relacionamento sexual; finanças; relacionamento com os sogros e filhos de outros casamentos. Só que isso tudo poderia ter sido evitado se houvesse mais ênfase no aspecto de expectativas conjugais na época de namoro ou noivado.

Muitas mulheres deixam se levar pelo impulso de uma família, casamento, realização de um sonho e não avaliam as conseqüências disso. Algumas jovens têm se entregado a homens mais velhos deslumbradas com a estabilidade que estes oferecem, sem prestar atenção nos filhos anteriores de seus casamentos e depois vivem eternos conflitos quanto a isso.

Nada contra esse tipo de relacionamento, mas tem antes que avaliar como fica a posição de formar uma segunda família, o que para uma jovem solteira, sem filhos tem se mostrado muito problemático, pois elas não conseguem administrar muito bem o fato de não terem a tão sonhada exclusividade que necessitam e de certa forma até merecem.

Vale lembrar que ainda sou definitivamente contra o divórcio, pois creio que isso acontece somente por uma dureza de coração, contudo não podemos negar a realidade e tentar ajudar os casais que se encontram nesta situação, pois definitivamente creio que não querem mais errar.

Às vezes alguns casais que vivem este conflito nos procuram, temos uma teoria sobre isso, se você casou com alguém nesta condição, ou seja, formou uma só carne com ele(a), então os filhos anteriores dele(a) são também "25%" seus, não os veja como exclusivamente dele(a), caso contrario a coisa vai ficar difícil – sendo que todos os envolvidos tem que ter essa visão, tanto o novo pai( mãe), quanto os biológicos e os próprios filhos.

"e serão os dois uma só carne; assim já não são mais dois, mas uma só carne." (Mc 10.8). Assim, num segundo casamento, ambos ficam responsáveis, de certa forma, pela criação e educação dos pimpolhos, mantendo a integridade familiar e fazendo com que todos se sintam integrantes da mesma família. Mas obviamente, o novo pai (mãe) deve ter muito jogo de cintura na hora de opinar na educação, por isso as regras do jogo devem estar bem claras antes de ingressarem no casamento.

As crianças geralmente são as que mais sofrem neste processo, pois se vêem obrigadas a se adaptar a um novo núcleo familiar, ou seja, outros costumes e rotinas, por isso deve se ter muita paciência com os pequeninos, afinal eles não compreendem muito bem ainda essa historia toda e com certeza eles estão sentindo a dor da ruptura de seus lares - o que pode originar rebeldias ou introspecções. Nesta hora que deve ser muito bem definido o papel e autonomia de cada um nesta relação, ate onde o novo pai (mãe) pode disciplinar o filho. Essa autoridade tem que ser de comum acordo com o pai (mãe) biológico e deve ser respeitada e demonstrada ao pequenino de forma diligente acima de todas as coisas, assim o que for certo hoje será sempre, o mesmo para o que estiver errado.

Estes são os aspectos de relacionamento, tem ainda finanças, expectativas conjugais novos filhos e educação dos mesmos, etc. Tudo isso tem que ser avaliado, visto e revisto antes de um casamento, mas seja já estiver num relacionamento deste, lembre-se da regrinha citada acima e saiba que o amor tudo suporta (I Co 13.7), mas ele tem que ser extensivo a tudo que for relacionado ao seu esposo(a) também.

Afinal, como diz um grande amigo, você teve oportunidade de escolha e de avaliar a situação antes de ter casado com quem você escolheu, por isso não se precipite, a paixão pode cegar, mas o verdadeiro amor dura eternamente. Ele avalia, pondera, suporta e principalmente jamais acaba.

Miss. Adriana Fonte

Data: 16/11/2006

 
 
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