O Crânio de Cristal
Sem dúvida,
a mais famosa e enigmática peça de cristal antiga descoberta
até agora, é o Crânio de Cristal
de Mitchell Hedges. Um dia, em 1927 o explorador F.
A. Mitchell Hedges estava limpando o entulho do topo de um templo
em ruínas na cidade maia de Lubaantum, localizada nas Honduras
britânicas, atualmente Belize, quando sua filha Ana, de 17 anos,
que o havia acompanhado, viu algo brilhando na poeira abaixo. Ana encontrou
um crânio finamente entalhado e polido, feito de cristal de rocha,
em que faltava a parte da mandíbula. Três meses depois,
ela localizou a mandíbula numa escavação a 25 pés
do primeiro local. Ele corresponde aproximadamente em tamanho ao crânio
humano, com detalhes quase perfeitos, mesmo restaurando o crânio
com as proeminências globulares, que são características
de uma mulher.
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Em 1970, o conservador e restaurador de arte Frank
Dorland teve permissão para submeter o crânio
de cristal a testes conduzidos nos Laboratórios Hewlet Packard
em Santa Clara, Califórnia. Destes testes e de estudos cuidadosos
feitos pelo próprio Dorland, o crânio revelou muitas
anomalias. Quando submerso em álcool benzílico, com
um feixe de luz passando através, tanto o crânio como
a mandíbula vieram do mesmo bloco de quartzo. O que impressionou
muito as pessoas envolvidas no teste é que eles perceberam
que o crânio havia sido entalhado com total desrespeito ao
eixo natural do cristal no quartzo.
Na cristalografia moderna, o primeiro procedimento
é sempre determinar o eixo, para prevenir fraturas e quebras
durante o processo subsequente de moldar a forma. Então, parece
que quem fez o crânio empregou métodos pelos quais essas
preocupações não são necessárias.
O artista desconhecido também não usou instrumentos metálicos.
Dorland não conseguiu encontrar sinais de qualquer metal que
deixasse marcas no cristal quando o analisou com um microscópio
muito potente. Na verdade, a maioria dos metais não teria sido
efetiva, pois o cristal tem uma gravidade específica de 2.65
e um fator de dureza Mhos de 7. Em outras palavras, mesmo um canivete
moderno não pode fazer uma marca nele.
A partir de minúsculos padrões no quartzo
próximos das superfícies esculpidas, Dorland determinou
que o crânio foi primeiramente cinzelado em uma forma rudimentar,
provavelmente com o uso de diamantes. O aperfeiçoamento da forma
final, a lapidação e o polimento, conforme acredita Dorland,
foi feito por inúmeras aplicações de soluções
de água e areia de cristal de silicone. O grande problema está
em que, se este fosse o processo usado, isso significaria que haveria
necessidade de um total de 300 anos terrestres de trabalho contínuo
para a confecção do crânio. Devemos aceitar este
fato praticamente inimaginável ou admitir o uso de alguma forma
de tecnologia perdida na criação do crânio e de
que atualmente não há nenhuma tecnologia equivalente.
O enigma do crânio, entretanto, não termina
aqui. Os arcos zigomáticos (o arco
ósseo que se estende ao longo dos lados e parte frontal do crânio)
são precisamente separados da peça do crânio e agem
como tubos de luz, usando princípios similares aos da óptica
moderna, para canalizar luz da base do crânio para os orifícios
oculares. Estes, por sua vez, são pequenas lentes côncavas
que também transferem luz de uma fonte abaixo, para a parte superior
do crânio. Finalmente, no interior do crânio, está
um prisma e minúsculos túneis de
luz, pelos quais os objetos que são colocados abaixo do
crânio são ampliados e aumentam o brilho.Richard
Garvin, autor de um livro sobre os crânios de cristal,
acredita que o crânio foi desenhado para ser colocado sobre um
feixe de luz voltado para cima.
O resultado, com as várias transferências
de luz e efeitos prismáticos, iluminaria todo o crânio
e faria com que os orifícios se tornassem olhos brilhantes. Dorland
realizou experimentos usando esta técnica e relatou que o crânio
“se acende” como se estivesse
pegando fogo, como a foto abaixo.. Um outro achado sobre o crânio
de cristal revela conhecimento de pesos e pontos de fulcro. A peça
da mandíbula se encaixa precisamente no crânio por dois
orifícios polidos, que permitem que a mandíbula se mova
para cima e para baixo.
O próprio crânio pode ser balanceado exatamente onde dois
pequenos orifícios são trespassados de cada lado de sua
base, que provavelmente antes continham suportes de suspensão.
O equilíbrio nestes pontos é tão perfeito que a
menor brisa faz com que o crânio balance para a frente e para
traz, com a mandíbula abrindo e fechando como contra-peso. O
efeito visual é o de um crânio vivo, falando e articulando.
A questão, é claro, é - para que
propósito isto serve? Ele foi apenas desenhado pelo seu artista
como um brinquedo inteligente ou peça de conversação
ou ainda, como acredita Dorland, ele seria usado como um instrumento
oracular, através dos estranhos fenômenos associados ao
crânio de cristal, que desafiam explicações lógicas.
Observadores relataram que, por razões desconhecidas,
o crânio mudará de cor. Às vezes, a parte frontal
do crânio fica enevoada, parecendo algodão branco. Outras
vezes ele se torna perfeitamente claro, como se o espaço interior
desaparecesse num vácuo. Num período de 5 a 6 minutos,
um ponto escuro freqüentemente começa a se formar no lado
direito e lentamente escurece todo o crânio, depois vai desaparecendo,
tão misteriosamente como chegou.
Outros observadores viram cenas estranhas refletidas nos orifícios
dos olhos, cenas de edifícios e outros objetos, mesmo quando
o crânio está apoiado sobre um fundo preto. Outros ainda
ouviram ruídos emanando de dentro e, ao menos em uma ocasião,
um brilho distinto rodeou o crânio como uma aura por mais de seis
minutos, sem que houvesse qualquer fonte de luz conhecida.
A soma total do crânio parece alterar todos os 5 sentidos físicos
do cérebro. Há mudanças de cor e de luz, ele emite
odores, cria sons, proporciona sensações de calor e de
frio para aqueles que o tocam, mesmo quando o cristal havia permanecido
a um temperatura física de 21°C sob todas as condições
e produziu até sensações de sede e às vezes
de gosto em poucos casos. Dorland é de opinião que o que
está ocorrendo em todos estes fenômenos é que o
“cristal estimula uma parte desconhecida do cérebro, abrindo
uma porta psíquica para o absoluto”. Ele observa:
“os cristais emitem continuamente ondas de rádio. Desde
que o cérebro faz a mesma coisa, eles interagem naturalmente”.
Ele percebeu também que ocorrências periódicas no
crânio de cristal são devidas às posições
do Sol, da Lua e dos planetas no céu.
A pesquisadora Marianne Zezelic
concorda que o crânio foi usado primariamente para estimular e
amplificar as capacidades psíquicas nos que o manuseavam. Ela
observa: “O cristal serve como um acumulador
de magnetismo terrestre. Quando se olha fixamente o cristal, os olhos
entram numa relação harmônica, estimulando o magnetismo
coletado naquela porção do cérebro conhecida como
cerebelo. O cerebelo portanto se torna um reservatório de magnetismo
que influencia a qualidade do fluxo magnético através
dos olhos, originando assim um fluxo contínuo de magnetismo entre
o observador e o cristal. A quantidade de energia que entra no crânio
eventualmente aumenta numa tal proporção que afeta os
polos do cérebro, uma região que se estende logo acima
dos olhos, contribuindo para o fenômeno psíquico”.
Indo além, Tom Bearden,
um especialista no campo de estudos psicotrônicos, acredita que,
em mãos de um mediador qualificado e focalizador mental, o crânio
de cristal também serviu, não somente como veículo
para transformar o campo de energia vital em energia eletromagnética
e noutros efeitos físicos, mas também auxiliou na cura,
pela alteração de sua ressonância cristalina para
combinar com as freqüências da mente e do corpo do paciente,
e afetando as energias curadoras no crânio, que então se
manifestaria no campo áurico do paciente. O crânio seria
usado portanto como um amplificador e um transmissor de forças
de energia psíquicas e da terra.
Observando a soma total de habilidades e conhecimento
incorporados a respeito do crânio Mitchell-Hedges,
a ciência moderna tropeça na maneira de explicar isto.
O autor Richard Garvin sumarizou os achados
com estas palavras: “É virtualmente
impossível hoje – num tempo em que os homens escalaram
montanhas na lua – duplicar este achado. Somente as lentes, os
tubos de luz e os prismas apresentam uma competência tecnológica
que a raça humana adquiriu apenas recentemente. Na verdade, não
há ninguém no globo atualmente que poderia tentar duplicar
a escultura. Não seria uma questão de aptidão,
paciência e tempo. Simplesmente seria impossível.
Como um cristalógrafo da Hewlett-Packard disse: “Essa coisa
simplesmente não poderia existir”.
Mas existe e enquanto não podemos explicá-los em termos
de qualquer forma de tecnologia conhecida, podemosexplicá-los
somente como produto de uma tecnologia muito mais adiantada que a nossa,
mas que desapareceu e foi esquecida há muito tempo – a
tecnologia de uma Idade de Ouro.