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Meu
conhecimento sobre pintura é mínimo, deixo qualquer comentário
detalhado para aqueles que realmente possuem esse dom iluminado. Mas
como um eterno amante das artes venho com minha humilde opinião
a respeito do magnífico trabalho da pintora francesa Elsie
Russell.
Russell
viveu em França, Espanha, Itália, Grécia e nos
Estados Unidos. Quando pequena Russel foi apresentada a Salvador
Dali por seu tio Robert Déscharnes. Dali viu
o dom iluminado de Russell, incentivando-a com seus trabalhos e desenhos.
A mãe de Russell, Andrée Déscharnes, era licenciada
pela Academia de Belas Artes de Paris,
e o pai, Alfred Russell, norte-americano, também foi pintor.
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Com
certeza qualquer dom artístico é um exemplo clássico
da evolução primária do espírito, uma sensibilidade
incomum. Somente um espírito evoluído tem a sensibilidade
para escrever, pintar, compor ou falar com fluência diversos idiomas.
A sensibilidade não é somente a capacidade de construir,
mas sim sentir e observar o mundo a sua volta de maneira diferente e
totalitária.
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Tenho
grande fascínio pela anatomia humana, desde sua concepção
vigorosa expressando formas (sombras, luz) e sentimentos (expressão)
que tento captar através da lente. Tambem admiro o lado “mecânico”
da materia, vislumbrado por olhares médicos, com teor mórbido,
a busca da razão sobre a vida através da compreensão
da morte. Se meu ofício não me levasse a tendências
artísticas com certeza seria um médico, principalmente
devido a admiração sobre a descoberta e compreensão
da vida e dissecação da materia humana. Isso pode parecer
mórbido se avaliarmos pelo ponto de vista de um doente mental.
Mas o prazer que me refiro é revelar o oculto através
da descoberta, desvendar os segredos que compõem o estreito laço
entre a vida e a morte. Elsie Russell tenta atraves da pintura encontrar
as mesmas respostas, criando se compreende a obra e o seu significado
perante o todo.
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Talvez
seja por essa admiração que a pintura em óleo “The
Anatomy Lesson” me chamou tanto a atenção.
O crânio sobre o livro representando a sabedoria humana à
cerca dos segredos que fazem com que os mistérios a respeito
da morte sejam tão cultuado.
Russell tem várias pinturas expressando essa
“forma imóvel de morte”, intitulada como
“Vanitas - The Vanitas Still Life Series”.
Este tipo de pintura teve popularidade no século 17 cultuando
a transição da vida e a evanescência das coisas,
representando o dúbio e o equilíbrio de nossa natureza
fazendo com que criemos base para discernirmos o Certo e o Errado de
acordo com nossas experiências e atitudes, positivas ou negativas.
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A
função dos mitos é ordenar o mundo e permitir que
os humanos desfrutem do sentimento e da harmonia das coisas. Russell
representou a importância dos mitos belamente na sua série
de trabalhos intitulada “Myths
and Allegories”.
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Elsie
Russell tem outros trabalhos muito interessantes, maioria em pintura
a óleo. Como disse, sou leigo e dificilmente você encontra
um site em português sobre essa grande pintura. Então aqui
fica o convite, caso você tenha algum material ou artigo, compartilhe
com os amigos do Histórias Ocultas.
Artigo:
Domenium
Site
com trabalhos de Elsie Russell:
http://www.parnasse.com/erlist.htm
E-mail:
[email protected]