Enigmas da Humanidade
Parte 2
Entre
as areias dos tempos e os vestígios do passado há fatos
e acontecimentos sem respostas, os conhecidos Enigmas
da Humanidade: Civilizações perdidas, tribos extintas,
lugares peculiares, criaturas estranhas, vida no interior da terra,
redutores de cabeças, linhas de nazca... ...entre outros.
Apesar de toda a tecnologia disponível a serviço
do homem, muitos desses acontecimentos continuam sendo verdadeiros enigmas,
fatos sem respostas. Por isso o Histórias
Ocultas trará uma série de Artigos relatando as
dúvidas existentes, os diversos Enigmas da Humanidade.
Os Redutores de Cabeças
A sinistra
reputação dos Jívaros
não se inicia com o encontro com os brancos, já que, inclusivamente,
os Incas os temiam. No ano de 1450, o exército
de Túpac Yupanqui ataca uma província
situada na atual fronteira entre o Peru e o Equador, ao norte do rio
Maranhão. Os seus soldados sentiram uma violenta repulsa por
aqueles índios da selva: não só eram ferozes combatentes,
como também decapitavam os inimigos vencidos e reduziam as suas
cabeças até ficarem mais pequenas que os seus punhos.
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Jívaros,
temido até pelos Incas |
Os incas ganharam a guerra, mas não conseguiram
submeter completamente os jívaros, que se refugiaram na densa
selva da América do Sul. Os jívaros fazem parte de um
pequeno grupo de culturas linguisticamente isoladas. Vivem da caça,
da pesca e da agricultura. A unidade básica é a família,
no seu sentido mais amplo: vivem agrupados numa casa grande, dividida
em duas partes; uma para os homens e a outra para as mulheres. Esta
casam, faz parte de um grupo maior de casas, cuja ligação
se baseia sobretudo nos laços familiares. Os jívaros
são também guerreiros e a sua sociedade igualitária
funciona com um chefe só em tempo de guerra. Mas estas são
numerosas: a etnia tem como inimigo hereditário os achuras,
uma tribo vizinha. No entanto, os achuras não são suficientes
para saciar os instintos sanguinários dos jívaros e,
quando o inimigo escasseia no exterior, matam-se às vezes entre
si pelos mais variados pretextos, só pelo prestígio
guerreiro.
Os Jívaros possuem uma estatura média,
corpo robusto, rosto redondo, e olhos negros. Os homens usam cabelos
longos, vestem uma tanga e usam um estiletes de bambu atravessado nos
lóbulos das orelhas. As mulheres tem cabelos longos, e usam um
adorno no lábio inferior confeccionado de bronze. Ambos possuem
lábios muito negros, em virtude de mascarem uma erva chamada
Yanamuco. Os homens são bígamos; além de sua mulher
ficam com mulheres capturadas nas guerras.
Os
Tsantsas
O grande
guerreiro é aquele que mata mais inimigos. De cada vitória
conserva um testemunho: uma cabeça cortada e logo reduzida. Este
costume não tem por única finalidade fazer alarde dos
troféus de guerra durante as festas tradicionais. Pretende, aliás,
que o espírito do morto, o "muisak"não regresse
para se vingar do assassino. O guerreiro que matou um inimigo deve levar
a cabo um complexo ritual, destinado a encerrar a alma do morto na sua
própria cabeça, cuidadosamente reduzida e chamada "tsantsa".
Reduza
a cabeça e domine o inimigo
As cabeças
mumificadas (Chancha ou Tsantasn) era colocada do lado de fora de suas
casas, funcionavam também como neutralizados de males, energias
negativas, doenças...
Os sacerdotes Bishinios, como falado antes,
usavam estas cabeças para aumentar seus poderes mágicos.
Outras culturas como, os Nazca ou Mochica do Peru, os Diaguita da Argentina,
algumas tribos da América do Norte. e os Mundurucus da Amazônia
(Brasil), já praticavam o rito de mumificar e reduzir cabeças
humanas.
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Cabeça
reduzida |
Vejamos os detalhes do processo:
Logo que o inimigo é posto no chão, ele é morto
com uma flecha que não está envenenada. Em seguida o
Jívaro o segura pelo cabelo, e com uma faca curta, feita de
bambu, corta-lhe os músculos do pescoço, e as vértebras
com uma habilidade cirúrgica e num instante a cabeça
é separada do corpo.
Depois ela levada cuidadosamente até que todos se reúnam
em torno de uma fogueira.
E o ritual iniciasse com a participação reservadas para
os homens da tribo. As mulheres apenas servem bebidas aos homens.
Então é retirado do crânio os os miolos, músculos,
olhos, língua, em seguida ele é colocado em uma estaca.
O crânio é lavada em água e depois molhado em
azeite de urucu, em seguida colocado ao sol para secar. Durante vários
dias se repete o processo de lavar a cabeça e coloca-la para
secar.
Depois em um total endurecimento do crânio, ele o enche com
algodão, coloca-lhe olhos feito de resina, põem-lhe
dentes e cabelos fixados com resinas. Os ornamentos são feitos
com penas.
Em ma segunda variação do processo temos;
O índio mata seu inimigo, corta sua cabeça, coloca-a num
extrato vegetal de Yanamuco, que lhe da uma coloração
negra e a conserva da ação do tempo. Reunido com os homens
da tribo; ele retirado do crânio os os miolos, músculos,
olhos, língua. Depois a cabeça é enchida com areia
e seixos quente, que são substituídos diariamente em um
processo que dura dias.
Ambos processos fazem com que as células que compõem a
parte óssea do crânio, se quebrem e e se contraiam a tal
ponto de realmente diminuir o tamanho da cabeça. Em alguns casos
a crânio chega a diminuir 50 % de seu tamanho e curiosamente através
da regulamentação da contração da pele,
os traços fisionômicos se mantém quase que perfeitos.
A partir do século XIX, os jíbaros começaram a
trocar as cabeças por objetos e armas. Os traficantes vendem
as cabeças na Europa onde se convertem em curiosidades procuradas
por colecionadores e museus. Um tráfico de falsos "tsantsas!
está em pleno auge. Hoje em dia as comunidades de jívaros,
nunca totalmente pacificadas, ainda têm guerras periodicamente.
Diz-se que continuam a reduzir os seus "muizaks", apesar das
severas leis equatorianas e peruanas sobre esta matéria.
Muitos colecionadores exóticos gastam uma fortuna
para conseguir uma destas cabeças. Isto incentivou a alguns aventureiras
brancos conquistarem a confiança dos Jívaros para poderem
aprender este processo de mumificação de cabeças.
Este gananciosos começaram a atacar viajantes, matavam , encolhiam
suas cabeças, e as vendiam no mercado negro para colecionadores.
Enquanto que os índios levavam a culpa destas mortes.
E foi por este motivo que os Jívaros ficaram
sendo conhecidos internacionalmente. Houve época que no interior
do Equador e Peru, as pessoas tinha medo de andar nas ruas mais desertas.
Este pavor foi contornado quando autoridades eclesiásticas católicas,
ameaçaram excomungar os comerciantes, caçadores, ou quem
quer que seja que que possuíssem um destes tenebrosos amuletos.
E esta medida deu certo, logo o tráfico cessou. e as cabeças
sumiram do mercado. Mesmo assim existem fanáticos colecionadores
que pagariam muito por uma cabeça encolhida original.
As
tradições e costumes dos Jívaros
Se uma mulher
é pega em adultério, todo o seu cabelo é raspado.
Havendo reincidência, a mulher é presa ao chão por
uma lança que lhe atravessa a carne, e ali permanece por vários
dias, sendo alimentada e vigiada. Apesar do sofrimento, ela não
chega a morrer. Se a infeliz cometer adultério pela terceira
vez, ela será executada. A mulher nunca chegar a cometer o adultério
três vezes, como deu para perceber o modo pelo qual eles tratam
deste assunto, depois do segundo castigo, elas se tornam fiéis
definitivamente.
Os Jívaros, usam em suas flechas o veneno Curare,
com o qual caçam e matam. Na caça, após o animal
envenenado cair ao chão , o índio Jívaro coloca
na boca do animal, uma mistura de ervas com sal que impede que seja
envenenado quando consumir aquela carne.
Na pesca os Jívaros usam a droga denominada
Barbasco, que é lançado no rio , e logo a seguir faz com
que os peixes comecem a boiar, para serem apanhados manualmente.
Deuses
e Demônios
Os Jívaros adoram o demônio
chamado IUANCHI, conhecido pelos pelos espanhóis por EL DIABLO
IAUNCHI. Este índios tem um deus chamado YUSA, mas seu temos
por IUANCHI, os obrigar a fazer sacrifícios e rituais sangrentos.
Quando um JÍVAROS quer resolver algum problema
íntimo, ou obter alguma resposta, ele consulta o IUANCHI. A princípio,
ele entra no meio da floresta, fica o mais isolado possível e
se prepara para invocar o espírito.
Ingere o suco de ervas tóxicas que em poucos
minutos faz com que tenha terríveis alucinações.
Deste estado alterado de consciência surge um diálogo com
IUANCHI, e outros demônios e duendes.
E dos pensamentos e idéias atormentados pela
droga surge a convicção da solução do problema
, que será seguida até a morte.Os feiticeiros que servem
a IUANCHI são chamados de Bishinios, estes exercem forte influência
em todos os membros da comunidade. Os Bishinios, cortam as cabeças
dos sacerdotes de outras tribos e a usam como amuletos para aumentarem
seus poderes.
Em suas guerras, eles matam os homens , e capturas as mulheres e crianças.Como
troféus de guerra, eles colecionam a cabeça do guerreiro
derrotado