Maldições
& Amaldiçoados
Uma
maldição é uma oração ou invocação
expressando o desejo de que a desgraça, o infortúnio,
danos físicos, grandes males, etc. recaiam sobre outra pessoa,
local, coisa, clã, nação, etc. Também
se diz que pessoas são amaldiçoadas quando a desgraça
recai sobre elas regularmente, ou em aparente desproporção
ao restante de nós.
Maldições
parecem ter regularmente feito parte de antigas culturas, e podem
ter sido uma maneira de afugentar inimigos e de explicar as aparentes
injustiças do mundo. Não há nenhuma evidência
de que alguém tenha com sucesso invocado poderes ocultos para
causar o mal a outros, mas há evidências de que aqueles
que acreditam ter sido amaldiçoados possam ter se tornado infelizes,
através da exploração desta crença. O
medo e a tendenciosidade humana para a confirmação e
o pensamento seletivo, podem às vezes levar aquele que acredita
a confirmar a maldição.
Neste segundo artigo da série "Maldições
& Amaldiçoados" veremos como esses infortúnios
agem na natureza humana.
“A
pessoa que roubou uma bicicleta do jardim de ... faça o favor
de deixá-la no mesmo lugar onde a encontrou. Ela está
amaldiçoada” (Anúncio publicado no
jornal dominical de uma pequena cidade)
A
palavra maldição tem sua força baseada no significado
mágico do número seis e seu emprego e remonta à
China antiga e ao seu Livro
das Mutações, mais conhecidos popularmente como
I CHING, que foi criado pelo imperador
Fu Hsi. Ele usou o número seis
para criar os sessenta e quantro hexaedros mágicos que são
usados tanto para prever o futuro quanto para lançar maldições,
e jamais devem ser usados por principiantes devido à sua potência,
pois, uma vez lançada a maldição, fica impossível
controlá-la.Ela cria vida própria como um ente independente
da vontade de quem o lançou, criando sua própria força
para desencadear o mal.
As maldições ganham efeito principalmente em culturas
que as aceitam como eficazes, tornando-se quase sempre mortal tão
logo a vítima tome conhecimento de sua existência.
Alguns
métodos usados são, por exemplo, apontar o dedo em direção
à vítima enquanto o encanto é proferido em voz
alta, para ser ouvido ou hipnotizar a vítima enquanto diz profere
a maldição, remontando á crença antiga
de que certas pessoas e animais (mais frequentemente citados os gatos
e as cobras) têm o poder de fascinar e lançar maldições,
produzindo um efeito destruidor sobre tudo em que deitam o olhar.Esta
prática era tão temida que tudo que acontecia a certa
pessoa era atribído a um desses entes possuidores do poder
do Olho Mau ( Mau Olhado ), que era curiosamente dividido em dois
tipos: o voluntário-inspirado na malícia e o involuntário-sobre
o qual não se pode ter controle (era desencadeado quando o
feiticeiro sentia uma inveja de alguém, ou se zangava com a
pessoa, por isso os árabes chamam de Olho da Inveja). Olhares
de ciúme de uma rival da mulher amada poderiam deixar impotentes
os melhores amantes e infertilizar as mulheres.E se O Olho Mau da
Lua fosse dirigido a uma mulher grávida, esta daria a luz a
um monstro!
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A
cor dos olhos era também indicativo de que o indivíduo
era possuidor do poder de amaldiçoar.
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Nos
países do Mediterrâneo, onde os nativos
tem olhos escuros, olhos azuis ou de outras cores claras eram
fatores de suspeita, enquanto entre os povos Nórdicos,
de nativos de olhos naturalmente claros, os temidos eram os portadores
de olhos escuros.
A
imaginação dos antigos era fértil.Também
eram alvos de suspeitas os aleijados, corcundas, os feios, os que
tivessem qualquer deficiência ocular, pessoas de rara beleza
e os religiosos.
Uma
das defesas para se livrar de um mau-olhado era cuspir no chão
três vezes.Já dá pra imaginar a confusão
que era , pessoas cuspindo para todos os lados ao se sentirem ameaçadas!
Também se usavam amuletos de lagartixas, fazer “figa”
e broxes em forma de porco.
TRUQUES
PARA DESENVOLVER SEU OLHO MAU:
Amarrar e enterrar 9 sapos presos juntos por uma corda; ter uma caixa
de sapos vivos embaixo da cama; ter como mascote um gato preto.
TRUQUES
PARA DEFENDER-SE DO OLHO MAU:
Carregar um trevo, broto de alecrim ou ramo de sálvia; cuspir
três vezes na sola do sapato direito sempre antes de calçá-lo;
carregar consigo um tablete de cânfora; usar a miniatura do
órgão sexual masculino feito em prata no chaveiro ou
bracelete.
“
O medo da morte nos impede de viver, não de morrer. A pior
maldição é aquela proferida de bocas amigas,
são destruidoras e as vezes mortais...”
- Domenium
Artigo
Escrito por:
Darkestsheevah
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seu comentário a autora:
[email protected]
Imagens:
Márcio Domenes
Biografia:
Matéria baseada no livro de Arlene J. Fitgerald – TUDO
O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER SOBRE FEITIÇARIA* MAS TINHA
MEDO...