O luxuoso carro corria pela estrada deserta. Os Three Lights viajavam à noite para um show que iriam realizar em outra cidade.
- Ah...beleza...por quê temos que ir tão cedo?
- Cedo?! São dez horas, você acha isso cedo, Yaten-baka?!
- Baka é você, Seiya-yo!
- Temos que arrumar tudo para o show de amanhã.
- Você e essa sua mania... para que tanta pressa, Taiki-yo?
- Tudo tem que estar excelente para o show...droga, se nossa empresária não tivesse pedido demissão...
- Se Yaten-yo não fosse tão chato, ela ainda estaria aqui.
- Eu não sou chato...!! Ela é que era muito implicante...
- Ela não tinha como arranjar tudo o que você queria sempre, Yaten-yo! O mundo não gira ao seu redor!!
- Pessoal, isso não importa. O importante agora é que o show saia legal.
- É verdade...será que a Usagi-chan vai estar lá? Seria legal...
- Você só pensa na Odango Awaka, Seiya-baka! Você acha mesmo que ela viajaria tanto só para te ver? Ela tem outro, se liga...
- Puxa...você é tão agradável, Yaten-kun...
- Arigatou! Sei que sou.
A viagem seguiu em silêncio por um tempo. Só pararam um pouco para Taiki trocar de lugar com Seiya ao volante.
- Por quê eu não posso dirigir?
- Porque não.
- Chatos...
- Você resmunga muito, Yaten-yo.
- Posso fazer uma pergunta para vocês?- Seiya virou-se por um momento para dirigir a palavra aos amigos.
- Diga...
- Vocês...vocês são virgens...?
Silêncio. A pergunta repentina caiu como uma bomba entre os rapazes.
- Por que quer saber?
- Ah... por nada. Sabe...temos 16, 17 anos...acho que seria perfeitamente normal se...
- Você é, Seiya-kun?- Taiki pergunta curioso.
- Eu?! Não. E você Taiki-yo?
- Não!
Os dois olharam para o pequeno amigo no outro extremo do banco.
- E você Yaten-yo?- Seiya questiona.
- Olha a estrada.
- Responda!- Taiki retrucou, insistente.
- É... é claro... que não! C – claro que não. Não...
- Hum... sei...Não mesmo?
- Não!
- Você tem como provar?
- Como vocês querem que eu prove?- Yaten gritou exasperado.
No momento em que Seiya se preparava para retrucar com uma de suas gracinhas, um barulho, Seiya perde a direção e o carro roda batendo contra a mureta da estrada.
- Droga! Todo mundo está bem...?
- Sim...
- S – sim... se você não quiser contar a minha cabeça dolorida... aught... esse vidro é duro... ai minha cabeça...
Seiya saltou do carro. Pelo pára-brisa via-se ele levantar o capô e balançar a cabeça negativamente, abaixando-o.
- O motor do carro fundiu.- Seiya falava enquanto entrava no banco de trás do carro. – Sem contar o estrago...
- Legal... ih, que pena... vamos nos atrasar...- Yaten falava e ria ironicamente.
- Muito engraçado, Yaten-yo...- Taiki pegou o celular e ligou para o 911, e em seguida para um outro número.- estarão aqui em mais ou menos 3 horas...
- O que faremos até lá?
- Que tal ouvirmos sua resposta, Yaten-yo?
- Como você pode provar para a gente?
- Provar o quê?
- Já se esqueceu? Foi a pancada, foi? Provar que não é virgem...- Um sorriso malicioso se formou no rosto de Seiya, que se aproximava sorrateiramente de Yaten.
- Como você quer que eu prove? E olha lá esse papo estranho...
- É... Yaten-kun tem razão desta vez. Ele não tem como provar. E você está esquisito...
- Você assim, todo jeitosinho... não faltam pretendentes...
mas acho que você seria incapaz,
Yaten-kun. Você é muito vazio, frio... mas não
é preciso amor para isso, não é?!
*...^-^...*...^-^...*
Seiya correu a mão pelo ombro e, em seguida, pela cintura de
Yaten, que assustou-se.
- S – s – Seiya-yo... você está estranho... me solta..
.
Taiki assistia a tudo, espantado. O que Seiya pretendia fazer? Ele
não era assim... gostava de Usagi-san ...não era...? Mas
ele estava... estava...
- Seiya-yooo!! Me solta!
- Não... não quero...
Seiya inclinou-se mais sobre Yaten, e aproximando-se de seu rosto, passou a língua de leve sobre seus lábios, para beijá-lo em seguida.
Yaten tentou reagir, mas por ser menor e fisicamente mais fraco que Seiya, este controlava-o facilmente.
- Tas...tasuketeeee, Taiki-kun!! Onegaaaaai!![1]- Yaten gritava para Taiki, enquanto Seiya deitava-se sobre ele, descendo seus beijos pelo pescoço. Taiki sentia-se perdido naquela situação. “Jogou-se” sobre Seiya, puxando-o pelo braço.
Seiya repeliu-o habilmente.
- Não se preocupe, Taiki-yo... já, já chega sua vez...
A cara que Taiki fez em seguida, era, no mínimo, cômica.
Queria rir, mas pensando melhor... não era má idéia“esperar
sua vez”... não tinha nada a perder.
Sentou-se no outro banco e ficou assistindo tudo o que estava
acontecendo, ”de camarote”.
- Taiki-bakaaaaaaaa!! Tira... ele... de cima de...hummmmm...!
Esse gemido foi a manifestação (positiva, talvez?) deYaten, ante os beijos de Seiya que estavam ficando mais intensos e cada vez desciam mais pelo seu peito nu.
Sua camisa e a de Seiya já estavam jogadas a um canto do,como
já dito, luxuoso carro dos jovens cantores e não tardou para
que sua calça também fosse arrancada com rapidez e fúria...
não que ele estivesse com pressa, mas a expressão de dor
e desespero estampada no infantil rostinho de Yaten, misturada com os sensuais
e prazerosos gemidos do mesmo, deixavam Seiya um tanto... excitado.
Já sem as calças também, os dois jovens se moviam
luxuriosamente no banco traseiro do carro.
- S – Seiya-kun... hummmmmmmm...ah!!!
Taiki, impaciente, também já havia se despido e estava parcialmente deitado no banco que há alguns instantes atrás ele havia se sentado. Estava assistindo... e estava gostando... e muito...
- Seiya-baka!! Você está demorando muito! Vai logo!
- Pode vir se quiser... tem algo contra fazer “isso” à três?
- Não...
- Taiki-kun...!- disse manhosamente Yaten.
- Você gosta disso? - Taiki perguntou roçando sensualmente seu corpo nas costas de Seiya.
- Muito...
Deixaram Yaten alguns instantes “esquecido”, enquanto satisfaziam-se com os prazeres, à dois.
- T – Taiki-k – kun... ahhhhhhhh!! Ai... pára!!
- Quer que eu pare?
- P – pára... por... por favor... ahhhhhhh!!
- Não... eu não quero parar! Não está gostando, Seiya-kun?- perguntou-lhe Taiki com um sorriso malicioso.
- Não faça tanta... tanta força!
- Eu faço como eu quiser!
- Não… não agüento mais!! AHHHHHHHHHHHHHH!!!
Seiya deu um grito tão alto, que se estivessem perto de uma cidade, todos os habitantes teriam-no ouvido perfeitamente.
Os dois caíram em cima do banco, mais precisamente, Seiya caiu em cima do colo de Yaten e Taiki caiu deitado em cima do corpo suado que há poucos segundos foi seu. Estavam ofegantes e devagar foram saindo de cima de Yaten e acomodando-se no chão, um tanto espaçoso do carro.
- Ahhhhhhhh!!! Não é justo!- Gritou Yaten, bravo. – Vocês começaram isso pra provar que eu não sou virgem e ficam aí se divertindo sozinhos!! E eu?!
- Vem aqui!- Seiya falou, puxando Yaten pelo braço pra cima dele. – A gente estava só aquecendo...
- É...- continuou Taiki. – Agora é quem você vai nos mostrar os seus métodos. Vamos... mostra pra gente o que você sabe fazer... e diremos se realmente acreditamos que você, antes dessa noite, já não era mais virgem!
- Vocês querem ver os meus métodos... tudo bem... então
vou começar devagar...- Essa última
frase, Yaten sussurrou sensualmente no ouvido de Taiki.
Enquanto descia seus beijos pelo pescoço, peito e abdômen, de Taiki, Seiya se posicionava atrás dele para, agora sim, começar a tão esperada “SUBARU”![2]
Seiya pressionou o garoto de cabelos cinza, por trás e os dois supostos professores, sentiram firmeza em Yaten, que até agora estava resistindo muito bem à “aula”.
- Estão ve – vendo... eu não sou virgem... EU SEI SEDUZIR UM HOMEM!!!- Gritou Yaten, bravo.
- É... o que está pa – parecendo- Disse Seiya tentando acalmar o parceiro.
- Não... ainda não está bom...- Taiki falou com
um “que”, na voz, de quem estava querendo mais.
Yaten já estava livre do pesado e suado corpo de Seiya, que
no momento retomava suas forças deitado no banco do carro.
- Ah! Então você quer mais?! Tudo bem...
Agarrando os longos cabelos de Taiki, Yaten saiu de cima dele, só o tempo de poder virá-lo de costas e dar o seu “golpe final”.
- Ahhhhhhhhhh!! Yaten-kun...
- Tá vendo como eu sei!
- Yaten...
*...^-^...*...^-^...*
Após a “aula”, os três garotos estavam deitados nos bancos do carro, ainda nus, chegando às suas conclusões.
- Você era virgem, sim, Yaten-yo!- Disse Seiya, sarcástico.
- É verdade, não é, baka?!- completou Taiki, secando o suor que escorria por seu peito, com suas mãos... o que não estava adiantando muito, pois suas mãos também estavam suadas...
- Como vocês desc... quer dizer... quantas vezes eu vou ter que dizer que não sou, droga!
- Não adianta mentir para nós... mas você tem razão. Você não é mais virgem... AGORA não é mais.
- Tá bom... eu não era... pronto... satisfeitos agora?
- Sim...
- Mas por quê isso era tão importante pra vocês?
- Não era...
- Mas então quer dizer que nós fizemos tudo isso à toa??
- Não... não foi à toa... foi bom não foi?
- É foi...
- Bom... já que todo mundo está se confessando... eu também tenho uma confissão a fazer...
- Vai me dizer que você...- Perguntou Yaten incrédulo.
- É... antes dessa “aulinha”... eu... era virgem, sim...
- Por quê você mentiu?
- Pelo mesmo motivo que você, Yaten-yo! Vergonha do que vocês poderiam pensar... mas... realmente é muito bom... quero fazer mais vezes...
- E você Taiki-kun... não tem nada à nos falar?
- Bando de bakas... eu já não era mais virgem... e falo sério- Complementou Taiki, pois sabia que eles não estavam acreditando.
Nesse momento o celular tocou e Taiki o atendeu. Após desligá-lo ele avisou:
- Acho melhor a gente se trocar. Dentro de uns 10 minutos a ajuda que nós pedimos vai chegar e eu acho que não seria muito próprio se nos vissem assim, não é...
Os outros dois parceiros confirmaram com a cabeça.
*...^-^...*...^-^...*
Quando a ajuda chegou, já vestidos, eles saíram do carro, e Seiya explicou o problema. Com o guincho pronto, eles estavam entrando no carro da ajuda, quando Seiya e Yaten abordaram Taiki.
- Taiki-yo... fale a verdade!
- É! Fale a verdade!
- Eu já falei!- Resmungou Taiki, nervoso.
- O que você falou não é a verdade! Você era virgem sim e ...- Falou Yaten, quase gritando, mas Seiya tapou sua boca bem à tempo.
- O que eu falei é verdade sim!!!
- Ah, é?! Então prove!!- gritaram, Yaten e Seiya juntos.