Andarilho
 

Sanosuke havia sido recentemente ferido por Saitou Hajime, após este ter ido ao dojo disfarçado de farmacêutico ambulante. Kenshin ainda não havia descoberto quem havia ferido tão gravemente o amigo, mas Megumi não hesitara em tomar providências. Tratava de Sano 24 horas, e já estavam os dois "hospedados" no dojo há algum tempo. Sanosuke já parecia fora de perigo, mas continuava inconsciente.
 

Certa manhã Megumi estava ao lado do leito de seu enfermo quando surgem Kaoru, Yahiko e Kenshin.

- Megumi, teremos de ir ao dojo Maekawa, parece que estão tendo sérios problemas com arruaceiros por lá! Você não se importa de ficar sozinha? É bem pouco tempo... - disse Kaoru

- Sem problemas, eu tenho um ótima companhia - e Megumi olhou de esguelha o corpo inerte de Sano, enfaixado e com compressas

- Não precisa se preocupar senhorita Megumi- acrescentou Kenshin- O dojo Maekawa não é longe, o dojo Kamiya estará com os portões fechados e.... Bem, acho que quem quer que tenha feito isso ao nosso amigo não estava atrás dele... - parecia sombrio ao dizer isso

Cerca de dez minutos após a partida dos três, Sanosuke começou a resmungar e delirar...
 

- Ah... não....maldito....Kenshin! Não!...ahh...Megumi!......

- Acalme-se Sano, sou eu. Você já está medicado, não há nenhum inimigo por aqui. Agora você deve descans..

- Onde está Kenshin? Ele corre perigo!- Disse Sano, e sua voz parecia vir do fundo de uma caverna, mas mesmo assim ele soergueu o corpo.

- Ele não está no dojo, e você deve repousar. - E Megumi o forçou a se deitar novamente, ligeiramente ruborizada ao empurrar-lhe o peito.
 

- Megumi, você não entende...Ele pode matar Kenshin... Nós temos que avisa-lo... Eu agradeço os seus cuidados mas já posso me levant..- e nisso sobreveio um acesso de tosse.
 

- Sim, você pode levantar, e aliás está bem forte, mas se fizer muito esforço o ferimento pode piorar - E Megumi trocou as compressas do amigo. As mãos de ambos se tocaram, e Megumi ficou muito vermelha.
 

- Megumi, venha aqui... Mais perto...- Sano parecia diferente, mas em que sentido Megumi não pôde adivinhar. Aproximou seu rosto do dele, e ele a beijou! Não que ela não estivesse gostando...Na verdade, até já havia pensado nas "possibilidades" de Sano, mas nunca levou o assunto muito a sério.

Ele a abraçou com força, fazendo-a cair sobre si. Megumi não tentou tampouco se desvencilhar, e eles continuaram a se beijar por mais um tempo. Quando finalmente se separaram Megumi comentou:
 

- Você parece bem mais saudável agora, Sanosuke..- O rubor cobrindo-lhe a face.
 

- Você ainda não viu a metade...- Ao dizer isso ele pôs as mão por dentro do kimono dela, desabotoando e despindo-a. Megumi era mesmo muito bonita, pensou, e ele já o havia reparado antes! Ela parecia aflita agora, mas Sano a despiu completamente e começou a acariciar seu rosto. Megumi se rendeu e beijou-lhe a boca , despindo-lhe das poucas peças que ainda lhe cobriam o corpo.

- Sano isso é loucura...- foi o que se pode entreouvir dos lábios de Megumi, antes deles serem tomados novamente.
 

Ambos já estavam muito excitados, talvez pelo fato de uma relação médica X paciente ser uma fantasia estimulante, então Sano rolou com Megumi de forma a se posicionar por sobre a amada, e poder puxar-lhe gentilmente a coxa para cima.

- Megumi...eu te amo!- E iniciou a penetração, sob um olhar desconcertado e cheio de prazer, vindo de Megumi.
 

- Ahhh.. Sano, eu...eu também te amo!.. - Megumi abraçava Sano com força, queria seu corpo quente (talvez pela febre, mas o que importava?), ele a penetrava ritmicamente, enquanto a beijava e sugava a ponta de seus seios rijos. Os gemidos de ambos ecoaram nas paredes do dojo, cada vez mais excitados e altos, em meio a palavras de amor e afeto, até que após um mais
longo cessaram...
 

Quando Kenshin, Kaoru e Yahiko retornaram, uma hora mais tarde, Sanosuke já se achava de pé e disposto o suficiente para narrar-lhes a vinda do "farmacêutico". Megumi parecia particularmente satisfeita agora, e todos no dojo Kamiya pareciam felizes com o restabelecimento do amigo. Mas nem podiam imaginar o que havia nos corações da médica e do paciente, ou que remédio tão eficiente fora usado para revigorar Sano tão depressa...