A Descoberta da Lua
Miyazawa-Chan
 
 

Touya começou a beijar o pescoço de Yukito descendo vagarosamente até seu mamilo direito o mordiscando suavemente e bem devagar, queria provoca-lo, queria ouvir novamente seus gemidos e sua respiração ofegante, afinal havia duas semanas que ele não tocava aquele corpo tão delicado, a primeira por causa de seus trabalhos na segunda por que ele e Yukito tiveram de viajar com a faculdade, precisava saber se ele estava esperando aquilo tanto como ele.

Yukito por sua vez começou a mexer seu corpo e suas mãos começaram a apertar os lençóis. Por mais suaves que fossem as mordidas de Touya, ele não podia deixar de reagir daquela maneira, como havia esperado aquilo, como queria sentir Touya dentro e fora de si, o tocando, o provocando, parecia que havia passado uma eternidade sem que se tocassem, sem que se sentissem, parecia que ele havia ido para a morte e seu amante o trazia de novo a vida.

- Touya... – ele tentou continuar a frase, mas Touya não o deixava com suas carícias. – Touya... – ele insistiu.

Dessa vez interrompido pela boca de Touya que roubava um beijo terno e aconchegante. Após o beijo, ele passou a mão na face de Yukito.

- O que foi Yuki?

- Também estava com saudade?

- Você ainda esta com alguma dúvida?

Yukito vez que não com a cabeça e se ajeitou na cama para que Touya pudesse se deitar melhor nela.

Touya tirou sua blusa deitando-se completamente sobre Yukito, sua boca começou a beija-lo, mas suas mãos desceram até a calça de seu amado que as tirou facilmente, mas seu amante não ficou para trás, começou rapidamente a tirar a calça de Touya, como se lendo a mente um do outro os dois se levantaram se livrando do resto da pouca roupa que lhes sobrava no corpo.

Touya parou por alguns instantes e observou Yukito, que deu um pequeno sorriso ao ver os seus olhos seguirem seu corpo em cada curva por mais pequena que fosse, ambos sabiam que aquele noite seria maravilhosa, ele então se aproximou de Yukito, o sentando na cama, e começou a beija-lo novamente no pescoço se dirigindo aos mamilos, quando foi interrompido pelo voz de Yukito.

- Pare com isso Touya, quero senti-lo dentro de mim, quero você comigo, venha... – se aproximando dos lábios de Touya – quero me tornar um só com você – terminado com um beijo que o empurrou para o centro da cama.

Touya deu uma pequena risada, com certeza seu amado estava lendo sua mente, segurou as pernas de Yukito as afastando para que pudessem dar espaço para seu membro que já havia despertado a muito tempo, segurando então os quadris de Yukito penetrou de uma só vez na pequena fenda que lhe dera tanta saudade, com a forte investida Yukito levantou seu corpo a alguns centímetros da cama afundando a cabeça no travesseiro.

Touya não se preocupou em parar ou pedir desculpas, por que sabia que era daquele jeito que se amado queria, ele queria saber que Touya estava ali, dentro dele unindo seus corpos, ele então começou a sair e entrar de dentro de Yukito vagarosamente, dentando acompanhar Touya, Yukito começou a mexer seu corpo junto com o dele, mas foi impedido por suas mãos fortes que o segurarão.

- Deixa que eu faço isso, só aproveite.

No começo Yukito não questionou e ficou ali somente sentindo Touya o possuir, o enlouquecer com o modo que fazia seu quadril acompanhar o dele, mas um pensamento começou a vir em sua mente " só ele está me dando prazer, somente eu vou aproveitar depois de duas semanas", ele e Touya já estavam chegando no clímax, quando juntando toda sua força ele colocou-se novamente com fúria dentro de Touya que se retirava dele para entrar novamente.

Como fora de uma só vez e com muita força Yukito não pode deixar de soltar um grito de dor, assustado com a que ele havia acabado de fazer, Touya se retirou imediatamente de Yukito se afastando para que ele não pudesse fazer aquilo novamente.

- Yuki você esta louco? Por que fez isso?

Yukito não respondeu, ainda estava com os olhos cerrados por causa da dor que acabara de sentir a alguns minutos.

Touya então se acalmou e colocou-se do lado de seu amado, pegou sua face e enxugou com os lábios a lágrima que havia caído de dor, Yukito então abriu os olhos e olhou para Touya que refez a pergunta um pouco mais calmo.

Novamente Yukito não respondeu e virou-se para o lado, Touya puxou Yukito novamente para seu lado e se pôs em cima dele afastando lhe as pernas, mas não o penetrou, apenas segurou suas mãos e o fitou por uns instantes.

- O que vai fazer?

- Por que fez isso? Por que se machucou desse jeito?

Mas novamente ele permaneceu em silêncio, mas Touya não desistiu, queria uma resposta e não tocaria em Yukito até que este o respondesse ou reagisse, aproximando-se mais de sua face ele deu um rápido beijo, que mesmo sendo rápido fez com que Yukito o desejasse se esquecendo da pergunta que o havia feito fazer aquilo mas, mantendo seus lábios ainda perto de Yukito, Touya a refez novamente.

- Por que, lindo? Por que?

Como esperado Yukito reagiu e se livrou das mãos de Touya, que se levantou quando percebeu que Yukito queria ter seu corpo e seus braços livres do toque dele, ele se sentou na cama e olhou para Touya "sei que ele quer uma resposta, mas como lhe explicar aquele pensamento em sua cabeça " ele desviou por alguns minutos dos olhos que o fitavam agora com angústia de não saber o que se passava naquela cabecinha, sentiu então uma mão puxar novamente seu corpo para o colchão.

Touya o fitou mais angustiado ainda. Queria um reação, precisava de um reação dele. Foi quando sentiu seu corpo ser envolvido nos braços de Yukito.

- Venha Touya, esquece tudo isso, prometo que não vou me mexer de novo.

Touya ainda o olhou com um pouco de dúvida e receio. Ele havia reagido mas Touya sabia muito bem que sua pergunta não iria ser respondida naquele momento por mais que ele insistisse, então ele sorriou para Yukito como se o acalmasse e vez que sim com a cabeça.

- Continuo da onde estava?

- Bom estava na melhor parte, mas se quiser ir para a entrada de novo... mas com certeza eu prefiro a jantar e não os aperitivos.

Touya então deu uma pequena risada que deixou Yukito encabulado.

- Por que esta rindo?

- Só você Yuki para comparar isso com comida.

- Ora Touya, você é... – um grande beijo o impediu de falar o resto de sua resposta, Touya já se encontrava entre suas pernas era só ele se levantar um pouco para seu próprio equilíbrio e conforto de Yukito, o que foi feito rapidamente, mas dessa vez ele segurou com mais força os quadris de seu amado.

- Não confia em mim?

- Claro que confio.

- Então... por que... – Yukito não consegui mais falar e começou a se revirar, suas mãos puxavam e remexiam os lençóis com fúria, sua boca ofegava, procurava ar, Touya então ficou satisfeito e começou a diminuir a pressão de suas mãos em seus quadris, que ao sentir isso deu um pequeno sorriso.

As estocadas estavam ficando cada vez mais rápidas, mas era incrível, mesmo estando envolvido completamente na transa, mesmo que seu corpo quisesse aumentar o força e o ritmo, Touya ia cuidadosamente e sempre com movimentos certos para não machucar ou pressionar Yukito de nenhuma forma, tudo para o seu bem e satisfação "ele faz isso por mim, mas e você? E você Touya? O que te dou? O que você recebe?" então só uma resposta veio em sua mente "Nada. Voce não dá nada a ele. Você sabe, em relações onde só existe um lado beneficiado, só existe também um final... A SEPARAÇÃO!".

- NÃO!!!!!!!!! – Yukito gritou repetindo o mesmo movimento de antes, só que dessa vez Touya estava esperto e parou o corpo dele antes que pudesse se machucar de novo.

- Não o que Yuki? – mas como Yukito não respondeu e começou a se debater na cama, ele o puxou para cima o sentando na cama junto com ele e o abraçou com força para que ele se acalma-se.

- Não! Não! Não!

- Yuki não chore, se acalme, o que ouve? Por que esta dizendo não? – ele tentava parar Yukito para que ele se acalma-se e para-se de chorar, mas era tudo em vão.

De repente do nada Yukito parou e Touya sentiu seu corpo ficar mole e escorregar por seu corpo parando a cabeça em sua coxa deitando o resto do corpo num lado da cama, apesar de estar muito preocupado com ele, querer pega-lo em seu braços e faze-lo falar, acabar com toda aquela agonia, Touya se controlou e passou a mão na cabeça dele para lhe dar um pequeno conforto.

- Me fale o que aconteceu?

Novamente sem resposta naquela noite, ele então suspirou e jogou seu corpo para trás.

- Sabe Yuki, desse jeito fica difícil, não estou de obrigando a falar, mas se continuar assim, além de você se machucar me machuca também.

Então ouve uma reação, Yukito se levantou da cama e o olhou por um bom tempo "além de não de dar nada também de machuco", pegou então sua calça que estava no chão e a vestiu saindo do quarto, mas em se trajeto foi enterrompido pelo braço de Touya.

- Droga! Agindo desse jeito não vai melhorar em nada.

- Não quero, não quero perder.

- Do que você estava falando? Quem disse que você vai me perder?

Então novamente Yukito ficou calado sem responder a pergunta quando um clarão se deu no quarto e o silêncio foi quebrado por um trovão que se seguiu com uma forte chuva.

- Me responda! – o silêncio foi quebrado, mas como já era esperado Yukito só o olhou calado. – O que esta de encomodando? Me responda Yuki!

Ele só se esquivou do braço de Touya e se retirou do quarto, furioso Touya se levantou da cama e deu um soco na parede, teria dado outro mas ouviu a porta da frente ser aberta "não pode ser? Ele não sairia nessa chuva", correu até a entrada quando percebeu que a aporta estava aberta e mas a frente se podia ver Yukito sentado no meio do jardim deixando que a gotas de chuva percorressem todo seu corpo para ficarem na terra, ele queria que a água pudesse levar consigo aquele pensamento mas infelizmente isso não aconteceu, Touya então entrou na chuva e pegou ele no colo, levando-o até a cama e o deitando,

- Você enlouqueceu de vez, você quer pegar um pneumonia? Com certeza voce não esta em seu juízo perfeito hoje. – ele então se virou para pegar uma toalha afinal Yukito estava encharcado e precisava ser seco, mas quando saia do quarto, ouviu uma resposta.

- Nunca estive mais lúcido.

Touya então parou e virou-se furioso para Yukito.

- O que? Sair três da madrugada na chuva é estar lúcido!

Novamente sem resposta mas com uma reação, após a resposta furiosa de Touya, Yukito virou-se de lado e começou a observar a fraca luz da rua que entrava através das cortinas de seu quarto, Touya então desistiu da toalha, seria agora ou nunca, colocou a mão no rosto molhado de Yukito lhe tirando o cabelo que estava lá e a mexeu para que ele visse seu olhos.

- Sabe Yuki, não sei o que esta acontecendo, mais saiba que não vou desistir de você, é a pessoa que mais amo nessa vida depois de minha família e se não te deixei sair da minha vida antes quando corria o risco de desaparecer agora você não vai faze-lo nem morto.

- Você me ama mesmo?

- Você ainda pergunta!

- O que você ama em mim? O que gosta? O que te dou ou faço para você gostar de mim?

- Por que esta me perguntando isso? achei que já sabia.

- Você não quer responder por que sabe que a resposta é nada, não é mesmo?

- De que besteira você esta falando?

- Não é besteira, hoje por exemplo, ficamos sem nos tocar por duas semanas, você veio e me deu todo o seu amor, me beijou, me acariciou, se tornou um só comigo quando lhe pedi, mas e eu Touya? Eu não fiz nada e além de não fazer nada, ainda não deixei que você aproveita-se se preocupado em me machucar. NADA!!! NÃO FIZ NADA!!!!! – ele terminou gritando com a face agora mais molhada ainda com as lagrimas que escorria.

- BAKA! Você acha mesmo que não me da nada?, acha mesmo que me preocupo com a que você acabou de falar?, então me responda, por que volto para os seus braços? Por que me sinto perdido sem você? E o mais importante, por que te dei minha energia para que não sumisse da minha vida?

Yukito o olhou sem fala, sem saber o que responder, agora sua mente estava confusa, Touya percebendo isso se pôs em cima dele lhe segurando as mãos que lutaram com fúria para que Touya se afastasse, percebendo que não conseguiria ele desistiu de lutar e virou sua face para outro lado, onde não pudesse ver a de Touya, então Touya se aproximou de seu ouvido lhe dizendo a resposta suavemente.

- Por que minha vida não é nada sem você, eu te amo e nunca vou permitir que alguém ou alguma coisa o afaste de mim, afinal o sol não é nada sem sua adorável lua.

Yukito então deixou escorrer mais uma lagrima em seu rosto, uma lagrima de felicidade por sua nova descoberta, virou a face para olhar para Touya, mas foi impedido por um beijo, que não foi correspondido, Touya então não insistiu e tirou seu lábios de perto dos de Yukito.

- Mas na cama eu ...

- Shiiiiiii.... Na cama é a melhor parte, por que é o local perfeito para que o sol ilumine e de conforto a lua. – dessa vez foi Yukito que deu um beijo em Touya com lindo sorriso.

- Então nossa relação não é só de um lado, por que você me da carinho e eu adoro recebe-lo e você ao me dar carinho e ver que o recebo com todo o amor já fica satisfeito. – Touya fez que sim com a cabeça.

- Pensei que já havia percebido isso a algum tempo, mas acho que me enganei.

- Me desculpe.

- Não se desculpe, fica feliz por você descobrir isso comigo, afinal agor poderemos der nossa noite tranqüila. – Yukito então começou a rir – Nani?

- Kerberos não ia gostar nada dessa história de sol e lua, não é mesmo?

- Ora seu...

Touya se pôs em cima de Yukito para finalmente sua noite juntos poder começar sem nenhum problema, afinal em dia de chuva tanto o sol como a lua se escondem para se encontrar nas nuvens...
 
 

Owari



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