Explosão de Sentimentos

Andréa Meiouh
 
 

Sexta-feira, nove horas da noite.

Largado no sofá da sala, Shyaoran pensava. Uma agonia profunda corroia-lhe a alma, apenas imaginando o que acontecia numa bela casa amarela, não muito distante dali. ‘Ele’ iria jantar lá naquela noite e o jovem sabia o que ‘ele’ faria depois, pois desejava fazer isso também.

‘Ele’ iria tomar seu anjo e Shyaoran não podia fazer nada para evitar, somente dar apoio e ficar feliz com a felicidade de sua amada, pois desde pequena ela almejava por aquilo.

Lembrou-se do dia em que ela chorara em seus ombros, desabafando toda sua tristeza por não ter seu amor correspondido. Ele a confortara, dizendo que um dia ela encontraria alguém que a amaria de verdade. E, esta noite, parecia que enfim o desejo dela se realizaria.

E, apesar da imensa vontade de chorar, estaria sorrindo para ela no dia seguinte, quando escutasse as novidades. Quando soubesse que, finalmente, Yukito Tsukishiro a pedira em namoro, destruindo toda e qualquer possibilidade de Shyaoran ser feliz.

Escutou batidas na porta. Passou a mão nos cabelos, tentando não parecer tão deprimido e foi atender. Seu coração deu um salto quando viu que, quem estava ali parada na entrada, era a garota que invadira seus pensamentos e seu coração há quase dez anos.

"Sakura!? O que está fazendo aqui?", ele perguntou, sem poder evitar o vermelho que tingia sua face.

"Oi, Shyaoran... Posso entrar?", pediu ela, abatida.

"Claro!", permitindo a entrada dela, o rapaz a conduziu até o sofá. Após um breve momento de silêncio, perguntou. "Aconteceu alguma coisa? E o jantar? Como foi?".

Ela mantinha a cabeça abaixada, os olhos subitamente interessados no padrão de cores do carpete. "Foi bem... Meu pai preparou uma comida maravilhosa e o Yukito comeu muito, como sempre...".

"E?".

"Depois da sobremesa, ele pediu ao meu pai permissão para namorar comigo...", ela não parecia muito animada com aquilo.

Mesmo com o coração partido, Shyaoran forçou-se a continuar. "E o que seu pai disse?".

Sakura levantou o rosto, mas não o fitou. "Ele disse que eu devia responder e que qualquer que fosse minha decisão, ele apoiaria pois confiava em mim".

Fujitaka... Sábio como sempre...’, pensou o rapaz.

"Só que...", ela continuou, interrompendo os pensamentos dele. "Não pude aceitar...".

Uma ansiedade apossou-se de Shyaoran, fazendo acelerar as batidas do seu coração. "Mas, Sakura... Não era isso que você tanto queria?".

"Sim... Não... Eu não sei mais... Senti-me tão confusa na hora... Levantei-me da mesa e disse que precisava dar uma volta... e vim parar aqui". Finalmente, ela o fitou e Shyaoran pode ver os olhos cheios de lágrimas.

Aproximando-se dela, segurou o seu rosto em uma das mãos, numa carícia gentil. Ela fechou os olhos e duas gotas brilhantes desceram pelas bochechas.

"E por que você não aceitou?", ele perguntou baixinho.

Ela reabriu os olhos e o encarou, face corada. "Não posso ficar com uma pessoa, quando passo o tempo todo pensando em outra...".

Shyaoran piscou, sem poder acreditar no que estava acontecendo. Apertou-a gentilmente contra o peito, sentindo que seu rosto avermelhava ao perceber que ela retribuía o abraço. Apoiando a cabeça no seu ombro , Sakura inspirou a essência masculina emanada dele, que fazia o sangue dela ferver.

"Eu te amo, Shyaoran...".

Com delicadeza, Shyaoran afastou-se dela e ergueu o semblante ruborizado de modo que seus olhos se encontrassem. Viu refletido naquelas incríveis piscinas de esmeralda algo pelo qual ele esperava a vida inteira: amor. Contornou com os polegares cada traço do rosto amado, antes de responder.

"Também te amo, Sakura".

E inclinando-se, beijou-a. Primeiro com suavidade, provando a textura e o sabor daquela boca tão sonhada, tão desejada. Quando ela entreabriu os lábios, num silencioso e claro convite, ele aprofundou o beijo, mergulhando fundo naquela experiência única.

Como um simples toque de pele podia trazer tamanha felicidade? Ter Sakura em seus braços lhe parecia tão certo, tão prazeroso, tão perfeito... Finalmente, ele havia encontrado seu lugar. Finalmente, ele se sentia completo.

Separou-se dela por falta de ar. Fechando os olhos e puxando-a para mais perto de si, Shyaoran apoiou-se no encosto do sofá, curtindo aquela sensação maravilhosa que o invadia sempre que estava ao lado da sua flor de cerejeira.

Sakura aconchegou-se no peito forte do seu guerreiro. Homem nenhum, nem mesmo Yukito, conseguira fazê-la se sentir tão confortável, tão segura, tão amada. Agora que entendera seus próprios sentimentos e descobrira os dele, imaginava o quanto ele sofrera, pensando que ela gostava de outro. Como pudera ser tão desligada? Cada gesto, cada palavra de Shyaoran, durante todos aqueles anos, demonstrava todo amor que ele nutria por ela. Ele estivera presente nos momentos mais importantes de sua vida, como um porto seguro, onde Sakura sabia que encontraria paz, conforto, coragem para enfrentar as dificuldades e vencer qualquer desafio... Mas o fizera sofrer, ao pensar que ainda amava o melhor amigo do irmão.

"Shyaoran...", disse ela, quebrando o gostoso silêncio que os envolvia. "Você pode me perdoar?".

Ele ergueu uma sobrancelha, sem entender a pergunta. "Perdoar? Por que?".

"Por eu ter demorado tanto a entender como você é importante pra mim... Por só descobrir agora o quanto eu te amo...", ela falou, num tom triste.

"Sakura...", ele a silenciou com um leve beijo. "Só se você me perdoar por ter sido um covarde e não ter me declarado antes...".

"Você não é um covarde!", ela discordou. "É a pessoa mais corajosa que eu conheço!".

"Mas tremia de medo e nervosismo só de pensar em encarar uma linda flor de cerejeira e declarar meus sentimentos", ele sorriu.

Sakura derreteu-se ao ver aquele lindo sorriso. "Então, acho que estamos quites!".

"E ninguém jamais vai nos separar!", ele a beijou novamente.

Shyaoran jamais se cansaria de provar o mel daquela boca. Jamais se cansaria de sentir a fragrância de flores de cerejeira que emanava dos cabelos e da pele dela. Jamais se cansaria de adorar aquele anjo com que fora presenteado pelos céus, pelo destino.

Sentiu que estava perdendo o controle. Suas mãos passeavam pelo corpo esguio, tocando-a nos quadris, nas costas, nos braços, nos cabelos. Seus lábios, quentes e úmidos, percorriam a pele sedosa do rosto, do pescoço, deixando para trás um rastro ardente e seguindo em direção ao peito arfante. Um gemido suave o trouxe de volta a realidade. Afastou-se de sua amada e levantou-se, indo para a janela.

"A-a-acho me-melhor levar vo-você pra casa, Sakura...", gaguejou ele, nervoso.

Um súbito frio invadiu as sensações de Sakura. Sentiu-se sozinha e perdida sem seu querido lobo. "Mas, Shyaoran... Fiz alguma coisa errada?", perguntou.

"Na-não... Vo-você não fez nada errado...", respondeu ele, corado. Fez uma pausa para respirar e se acalmar. Se continuasse enrubescendo daquele jeito, passaria mal por falta de sangue no resto do corpo...

Sakura não entendia nada. Num momento estavam partilhando um maravilhoso beijo, noutro Shyaoran dizia que queria levá-la de volta, completamente vermelho... Se bem que ele ficava mais bonito corado daquele jeito.

"Mas, então... Por que?", ela quis saber, aproximando-se dele.

"Sakura... Eu amo você desde a quarta série... Por dez longos anos, eu pedi, orei, implorei, supliquei aos céus para que, um dia, você retribuísse meus sentimentos...", ele passou as mãos nervosamente pelos cabelos, tentando se fazer mais claro. "E agora... Você está aqui... Dizendo que me ama também... Isso tudo é tão... É muito mais do que eu esperava...".

"Oh, Shyaoran...", foi tudo o que ela respondeu.

"Não sei se poderei me conter, Sakura... Te desejo a tanto tempo...", disse ele, sincero. "Esse sentimento guardado no meu peito... Sinto como se fosse explodir a qualquer momento... Mas não quero apressá-la, nem forçá-la a nada..."

Sakura o abraçou por trás, apoiando a cabeça nas costas musculosas. "Você não está me apressando e nem me forçando a nada, meu amor... Por favor, não se afaste de mim...".

Virando-se para ela, fitou-a intensamente. "Sabe o que pode acontecer se você continuar aqui, não sabe?", perguntou, o rosto completamente em chamas.

Com a face ainda mais vermelha que a dele, Sakura concordou com a cabeça, mas não desviou os olhos. "Sei... E não há outro lugar no mundo onde eu queira estar neste momento...", foi a resposta firme dela.

Eles se beijaram sofregamente. Sakura passava as mãos entre os cabelos macios dele, enquanto Shyaoran a erguia no colo e a levava para o quarto.

"Minha princesa, meu anjo, minha flor, minha vida, meu tudo...", ele murmurava entre beijos, enquanto a depositava delicadamente sobre a cama.

A jovem suspirou de deleite quando seu amado beijou-lhe no pescoço. Um calor percorreu-lhe todo o corpo, indo parar nas suas partes mais íntimas que pulsavam, na agonia do prazer.

"Sonhei com isso tantas vezes...", ele sussurrou, contra a pele dela. "Tocá-la, beijá-la... Ah, minha Sakura... Você não faz idéia do quanto eu esperei por este momento...".

"Oh, Shyaoran...".

Lentamente, o guerreiro do Clã Li foi abrindo os botões do vestido que ela usava, enquanto sentia as mãos delicadas puxarem sua blusa de dentro da calça. Cada pedaço da pele clara e sedosa, que surgia diante dos abrasadores olhos cor de âmbar, era beijado com paixão.

Tirando a camisa dele, Sakura pôs-se a acariciar aquele corpo perfeito, bem constituído, com músculos definidos pelos anos de treinamento árduo ao qual ele fora submetido.

Deixando-a apenas com a lingerie rendada, Shyaoran afastou-se um pouco para admirar a mulher de seus sonhos. Não podia acreditar que finalmente a tinha em seus braços, em sua cama, em sua vida. Perfeita era uma palavra muito simples para descrevê-la.

"Mas nem meus melhores sonhos se comparam à realidade...", ele a devorava com os belos olhos castanhos cheios de desejo.

Sakura sentiu-se tocada, acariciada com o olhar intenso que recebia. Emoções contraditórias brotaram-lhe no peito. Ao mesmo tempo em que sentia vontade de se cobrir novamente, sentia-se extasiada com toda atenção e carinho dados pelo seu amado.

Seu duelo interior deve ter sido percebido, pois Shyaoran aproximou-se novamente. "Estou completamente apaixonado por você", disse ele, olhando-a diretamente nos olhos, antes de beijá-la com ardor.

"Shyaoran... Meu querido lobo...", murmurou ela, quando os lábios se separaram.

"Sakura...", a voz dele era rouca. "Você me faz perder o controle...".

"Então não se controle mais...", ela pediu, buscando a boca dele outra vez.

Rolando pela cama, trocaram de posição. Deitado de costas, Shyaoran acarinhou o corpo esguio, sentado sobre ele. Começou pelo rosto, depois o pescoço e, quando chegou nos seios, a ouviu gemer. Alcançou o fecho do sutiã e o tirou lentamente, causando uma doce tortura nela e em si mesmo. Sentou-se na cama e abraçou-a apertado. A sensação de ter a pele dela contra a sua, sem nenhuma barreira de roupas entre os dois, era indescritível.

Com reverência, tocou nos seios pequenos, mas que encaixavam perfeitamente na palma de sua mão. Sentiu os mamilos intumescerem, excitados. Desceu a cabeça para beijá-los.

Ofegante, Sakura arqueou as costas para dar livre acesso a seu amado. Não pode conter um gemido quando sentiu a língua quente acariciar um de seus mamilos. Seu corpo foi percorrido por uma onda de prazer extraordinário e agarrou-se a Shyaoran para não desfalecer.

Deitando-a na cama de novo, o rapaz continuou as carícias ardentes. Devagar, foi beijando cada centímetro da pele sedosa, até alcançar o elástico da calcinha. Tirou a última peça de roupa que cobria o corpo da mulher amada.

"Deslumbrante...", foi tudo o que ele disse, antes de mergulhar na feminilidade dela.

Sakura gemeu e agarrou-se aos lençóis quando sentiu os lábios e a língua de Shyaoran na sua intimidade úmida, pulsante. Sacudiu a cabeça no colchão, em deliciosa agonia, quando ele deslizou um dedo por sua abertura.

"Shyaoran... por favor", ela suplicou, querendo acabar com aquele doce tormento que a consumia. Ele afastou-se dela por alguns momentos, para tirar suas próprias roupas e colocar um preservativo. Amava Sakura de todo o coração e por isso mesmo devia protegê-la de qualquer risco, até mesmo uma gravidez inesperada. Quando se voltou, ela o esperava de braços abertos. Abraçou-a e aconchegou a cabeça entre os seios dela.

"Chegamos a um ponto sem volta, Sakura... Você ainda quer continuar?", ele perguntou.

Sakura sentiu o coração aquecer com aquela clara demonstração de afeto. Sabia que Shyaoran pararia se pedisse, mesmo que fosse, para ele, um verdadeiro martírio.

"Não há nada nesse mundo que me faça parar", respondeu ela, com amor.

"Sabe... Isso pode ser... bem... um tanto... dolorido", disse ele. "E eu não quero te machucar, princesa".

"Sei que jamais me machucaria de propósito, Shyaoran", ela afirmou, acariciando os cabelos macios dele.

Erguendo a cabeça, ele a fitou nos olhos. "Quero que nossa primeira vez seja perfeita, Sakura...".

"Mas está tudo perfeito, meu amor", ela replicou, segurando o rosto dele nas mãos e beijando-o.

Shyaoran deixou-se levar pelo desejo e firmando as mãos nos quadris dela, foi deslizando para dentro da cavidade úmida, sentindo todo seu ser engolfado pelo calor que emanava daquele corpo macio. Quando atingiu a barreira da virgindade, recuou um pouco e com uma única e firme estocada, fez Sakura sua para todo sempre.

Atingida por uma dor lancinante, a jovem mordeu o lábio inferior para não deixar escapar um grito sofrido. Lágrimas escorreram dos seus olhos, sem que pudesse evitá-las.

"Perdão, minha flor... Eu não queria...", sentindo a agonia da amada, o guerreiro pôs-se se desculpar.

"Está tudo bem, meu amor...", ela sorriu fracamente. "Eu só preciso de um tempinho... pra me acostumar...".

Abraçando-a e murmurando palavras doces, Shyaoran fez um esforço descomunal para não se afundar ainda mais nela. Quando a sentiu mover os quadris, não pode mais resistir. Fitou o rosto delicado e viu a expressão de prazer e deleite voltar às belas feições.

"Que tal conhecer o paraíso?", ele perguntou terno.

"Com todo prazer...", ela respondeu amorosamente.

Sakura ficou encantada com a forma como ela e seu adorado lobo se encaixavam. Como se tivessem sido feitos um para o outro. Onde ele era músculos, ela era curvas. Onde ele era força, ela era suavidade. Juntos eles eram perfeitos. Completos.

Os movimentos começaram devagar, ambos aproveitando para curtir a extraordinária sensação de estarem unidos como um. Logo, se tornaram frenéticos, quase violentos, com o jovem casal buscando saciar seu prazer, num abandono selvagem, mergulhando cada vez mais um no outro. Seus gemidos enchiam de sons o quarto. Suas auras se misturavam, numa profusão de luzes e cores. O clímax que atingiram juntos foi mágico, intenso e espetacular. Alcançaram as estrelas e sentiram suas almas se unirem num encontro vibrante, inenarrável.

Aos poucos, foram retornando a realidade. Rolando para o lado, Shyaoran puxou uma Sakura amolecida pelo prazer para perto, num abraço que refletia sua maior vontade naquele instante: jamais se separar dela.

"Foi maravilhoso", ela murmurou, satisfeita.

"Não... Foi muito mais que isso... foi divino", disse ele, enquanto acariciava levemente as costas dela, saboreando aquele momento. Ouviu-a suspirar de contentamento. "Sakura?", chamou-a.

"Hum?", foi a resposta.

Ele beijou a testa dela com carinho. "Case comigo", pediu.

"O quê?", ela abriu os olhos e o fitou, surpresa.

"Case comigo", ele repetiu o pedido. "Case comigo e faça de mim o homem mais feliz desse mundo. Prometo que encherei sua vida de amor e protegerei você com todo meu ser".

"Oh, Shyaoran... É claro que eu caso!", ela tinha lágrimas nos olhos.

Abraçaram-se ainda mais apertado, sentindo as batidas do coração um do outro voltar a velocidade normal.

"Eu te amo, Shyaoran...", disse ela, sonolenta.

"Também te amo, princesa", ele respondeu, dando um beijo suave na sobrancelha dela, antes de cair nos braços de Morfeu.

* * *

Já estava amanhecendo quando um casal caminhava, abraçado, pelas ruas de Tomoeda. Pararam em frente a uma casa de paredes amarelas, dois andares e com uma frondosa árvore no quintal.

"Queria poder passar a noite inteira com você", Sakura murmurou no ouvido do namorado.

"Queria poder passar a vida inteira com você", ele respondeu, sorrindo.

Ela riu alegremente. "Nós iremos passar, Shyaoran! Precisamos ter um pouco de paciência".

"Eu sei, minha flor... Mas já estou sentindo sua falta... Só de pensar em voltar para aquela cama enorme e vazia, depois de tudo...". Ele fez uma pausa para beijá-la. "Acho melhor dormir na sala".

"Coitadinho do meu lobo...", ela brincou. A felicidade de Sakura era enorme e estava estampada nos seus olhos, no seu sorriso...

Eles beijaram-se mais uma vez, antes dela abrir o portãozinho de ferro. "Almoça aqui mais tarde?", ela questionou.

"Hum-hum", ele concordou. "Quero falar logo com seu pai, pedir sua mão e começar os preparativos para o nosso casamento...".

"Apressado...", ela caçoou.

"Apressado não, precavido. Não posso perder a oportunidade de começar logo minha vida com você", ele sorriu.

"Até mais tarde então, Sr. Precavido", Sakura deu-lhe um breve beijo antes de subir as escadas para entrar em casa.

"Até, futura Sra. Li", ele acenou, com o mais belo sorriso nos lábios.

Não muito longe dali, dois seres mágicos observavam a cena com atenção.

"Vejo que nossa mestra finalmente encontrou seu destino, Kerberus", comentou o homem, de aparência angelical. "Se bem que ela precisou de um empurrãozinho...", lembrando-se do plano de fazer sua outra ‘forma’ cortejá-la, até ela perceber os próprios sentimentos.

"Mas tinha que ser justamente com aquele moleque atrevido?", o leão alado replicou.

"Eles se amam e foram feitos um para o outro. Serão muito felizes juntos", falou Yue.

"É... Eu sei...". De repente o felino mágico começou a rir.

"O que é agora, Kerberus?", o guardião da lua perguntou.

"Estou pensando na cara do Touya quando souber da novidade! Coitado do moleque! Hahaha!".

** ~ ** ~ FIM ~ ** ~ **


E aí, pessoal? Gostaram? Era pra ser mais um romance... Mas as coisas esquentaram e então... Deu nisso! A idéia desse fic surgiu quando escutei a música "Don’t let me be the last to know", da Britney Spears. Não sou muito fã da princesinha do pop americano, mas gostei dessa música. Acho que ela tem uma certa sensualidade... E imaginei Sakura e Shyaoran nesse clima.

Críticas, sugestões, elogios? Mandem-me um e-mail: [email protected]. Ou então para [email protected]. Ficarei esperando!!



Card Captor Sakura
Fanfic
Hosted by www.Geocities.ws

1