Até o dia Raiar e as Sombras Fugirem
Kaoru-Dono
 

Capítulo 6
Uma corrente elétrica percorreu suas veias, seu corpo, todos os seus sentidos simultaneamente.

Bulma sentou-se, ofegante, olhando primeiro ao seu redor e depois para a estreita faixa do céu negro que podia ser vista através da janela entreaberta.

A luz da lua se estendia em reflexos prateados pelo quarto, as estrelas parecendo mais claras e brilhantes do que jamais pareceram. Iluminavam o quarto só um pouco, mas ela enxergava muito mais claramente do que sempre enxergou.

O vento entrou pela janela, ondulando as cortinas, e ela quase pôde sentir o seu gosto quando ele suavemente acariciou os seus lábios , ouvindo nitidamente gotas de chuva escorrerem e pingarem de alguma folha do lado de fora.

Era como se estivesse com todos os seus sentidos exacerbados, dominada por eles, sensíveis às infinitas variações de cor, forma, som e movimento.

Passou os dedos pela própria pele, sentindo-a macia como seda ao toque dos seus dedos, e notando que o que sobrara do corte profundo em seu corpo era apenas uma marca vermelha e superficial como um arranhão.

"Deve ter sido cicatrizado com uma semente dos Deuses"

No estranho silêncio estonteante à sua volta, pôde sentir muitas energias confundindo-se e sobrepondo-se umas às outras, mais fortes e mais fracas, com diferenças discretas que permitiam separá-las entre sí. E outra energia , muito maior, muito mais próxima, pulsando ao seu lado.

Então ela se virou e viu Vejiita parado nas sombras da parede, imóvel como uma estátua de braços cruzados. As energias e as luzes se misturaram, tremulando e diminuindo na sua frente, e num instante que durou um piscar de olhos seus sentidos voltaram ao normal.

Ela olhou na penumbra para ele , confusa, e olhou para a leve marca avermelhada em sua pele.

- Você me deu uma semente dos Deuses, Vejiita?

- Hai.

- Por que estava tudo tão... estranho? – perguntou ela, coçando os olhos - É isso que uma pessoa sente quando come uma semente?

- Iie. – respondeu Vejiita calmamente – Uma semente não faz você aumentar sua sensibilidade...nem pode curar tudo. Serve apenas para cortes e perda de energia, mas não para doenças ou perda de sangue. Você viu como um saiyajin vê , porque bebeu o meu sangue.

- Nani ?!

- Hai. – respondeu, sem poder evitar um sorriso ao ver a cara espantada que ela fez – É assim que se faz para reviver alguém que perdeu muito do próprio sangue. Não é nada de mais.

- Entendo... – murmurou, balançando a cabeça e a encostando no travesseiro. Por um segundo tinha experimentado a diferença entre o seu modo e o de Vejiita de ver e sentir as coisas. Agora entendia melhor.

Nenhuma parte do seu corpo doía , nem mesmo onde estivera a ferida, e pela sua aparência poderia se dizer facilmente que nada tinha acontecido com ela. – O que houve?

- Você não se lembra ? –perguntou ele - A mulher do Kakarotto te...

- Eu sei. – respondeu Bulma– Mas acho que não foi ela . Acho que foi Nabiki. Eu não gosto muito dele ... – completou com um murmúrio mais para ela mesma do que para Vejiita.

- Masaka ; eu ví e não foi ele.

- Então, se foi a Chichi mesmo, por que não fez nada contra ela na hora?

- Porque – parou um instante, pensando – Eu achei estranho. Aquela não era uma atitude que ela tomaria normalmente...

- Por isso eu disse que tinha sido Nabiki. - disse ela, sentando-se na cama - Não direta, mas indiretamente. Entende o que eu estou dizendo, Vejiita?

- Acho que sim – respondeu, pensando que aquilo fazia algum sentido – Está tentando dizer que ele a controlou ou algo assim? Mas então porque a Chichi especificamente?

- Porque de todas as pessoas que estavam lá eu e ela éramos as únicas que poderiam ser controladas por ele completamente, já que somos muito mais fracas. Ele não é tão poderoso para controlar um de vocês.

- Hai – admitiu ele. O máximo que Nabiki tinha conseguido com ele era fazê-lo ter uma visão, mas isso não chegava nem perto do controle total de mente e corpo que tinha acontecido com Chichi.

- Você estava decidido a matá-lo, por isto ele poderia muito bem ter feito isto para parar você.

- Hai...

- Mas por quê, Vejiita ? É verdade que ele falou meia dúzia de coisas idiotas, mas não era motivo suficiente para matá-lo.

"Por quê?" pensou, franzindo as sobrancelhas. Não fazia mesmo muito sentido. Ele poderia ter sido indiferente e ignorar Nabiki, mas preferiu se decidir a matá-lo e nem sabia direito o porquê . Afinal, tinha opiniões de certa maneira parecidas com as dele quando chegou na Terra. Não tinha dito a Nappa que era melhor eliminar todos os seres do planeta e vendê-lo como sempre, mesmo sabendo que poderia criar mestiços com os terrestres tendo um poder de luta significativo como o de Gohan?

Apenas motivos diferentes, mas o raciocínio era igual . A atitude egoísta e ríspida de Nabiki refletiam a sua própria à alguns anos atrás, com sua recusa em pensar um só instante e aceitar alguma nova possibilidade antes de se decidir pela solução mais fácil. Talvez tivesse ficado tão furioso com Nabiki por este motivo, mas a culpa não era dele de verdade.

Bulma deslizou os dedos por entre os fios negros e grossos do cabelo dele, interrompendo seus pensamentos , acariciando seu rosto com suavidade. Vejiita virou o rosto e a empurrou para o lado, se desvencilhando dela com uma gentileza pouco comum nele.

- Se o que você falou estiver mesmo certo, eu preciso descer e falar com Nabiki agora, Bulma.

Ela puxou a mão para longe dele e permaneceu imóvel por um instante, encarando-o em silencio.

- Ele me lembra muito o seu jeito quando eu te conhecí.

- Se ele faz você lembrar-se de como eu era, por que não gosta dele? – Vejiita não resistiu a tentação de perguntar, para logo depois acrescentar com um sorriso malicioso - Você gostou de mim o suficiente naquela época.

- Eu não sei – Bulma murmurou sorrindo, os lábios macios roçando nos lábios dele - Não faço a mínima idéia...

Os olhos provocantes dela se moveram suavemente para encontrar os olhos de Vejiita. Aqueles enormes olhos claros que viam nele coisas que ninguém jamais tinha visto, que ele mesmo não conseguia ver... Vê-la observando assim lhe dava uma sensação gostosa, faziam seus olhos se mostrarem menos frios nem que fosse só por aquele instante, aquecendo seu coração e inebriando os seus sentidos com o caminho que os lábios perfeitos dela faziam descendo pelo seu corpo.

Um olhar travesso de Bulma correu pelo seu corpo , e um sorriso de maldade e cobiça tomaram o rosto dela enquanto o examinava com um ar apreciativo. Um arrepiou correu pelas costas de Vejiita, deixando em pé os cabelos da sua nuca , e certamente não era de frio.

Cinco dedos correram lentamente pelas suas costas, arranhando-o suavemente com as unhas, acariciando seu pescoço e descendo pela sua espinha. Era diferente da dos terráqueos, pois possuía uma vértebra extra que servia para sustentar a cauda , que apesar de não estar mais lá ainda tinha seu contorno marcado na pele de Vejiita. Foi este lugar que Bulma acariciou com a ponta dos dedos antes de passar a língua por ele, contornando-o com rapidez e sensualidade. Vejiita tremeu de excitação, mordendo os lábios.

Ele enfiou a mão por baixo da camisola , tocando a pele nua e suave. As mãos roçaram e subiram pelas suas coxas, adorando o toque da pele e da renda macia por baixo das suas mãos. Seu braço se moveu para segurar a ponta da sua camisola e desapareceu no segundo seguinte, aparecendo com a camisola de Bulma na mão. Ela estava completamente nua na frente dele , os cabelos desalinhados e os olhos muito abertos. Não tinha conseguido ver nada.

- Nani ?

- Me provoca e agora espera que eu fique longe de você ?– perguntou, a respiração suave e entrecortada, olhando apreciativamente para o seu corpo.

- Masaka... – respondeu, os braços envolvendo o pescoço dele. A ponta da sua língua tocou os lábios de Vejiita, brincando com ele, enquanto era empurrada para a cama. Ele riu e precipitou-se sobre ela, já esquecido do que tinha dito sobre procurar Nabiki.

Os braços dela envolveram seu corpo, sentindo os músculos dele duros como aço embaixo da pele macia. Deslizaram por eles , procurando pelo seu membro já enrijecido e palpitante de desejo.

Sua boca e mãos acariciaram languidamente, lentamente , ambos aqueles lugares provocando-o de tal maneira que o fez sentir todo seu corpo ardendo de excitação, zonzo de prazer.Vejiita semicerrou os olhos negros e teve que morder os lábios novamente para se obrigar a não gemer. Aquela deliciosa tortura continuou por alguns minutos , irresistíveis toques atrevidos nas partes mais sensíveis do seu corpo... já não era mais dono das suas vontades e do seu desejo.

O toque das mãos que o acariciavam foi ficando cada vez mais leve, até não passar de um roçar delicado sobre a pele como uma brisa suave... e parou.

Vejiita esperou que ela continuasse, seu corpo tremendo com a necessidade de prazer e alívio que só ela podia lhe dar naquele momento. Esperou o quanto podia... e nada.

Abriu os olhos num relance, vendo Bulma parada na sua frente com um sorrisinho perverso no rosto inocente. Ela passou a mão pelos cabelos molhados de suor dele e se inclinou para sussurrar junto ao lóbulo da sua orelha:

- Quanto tempo você agüenta assim quietinho, Vejiita?

Ele piscou os olhos numa rara atitude de espanto, entreabrindo os lábios para responder algo não muito educado. Ao invés de palavras, gemidos mal-contidos saíram dos seus lábios, incapaz de se controlar mais como sempre tentava.

- Era isso mesmo que eu queria ouvir... – murmurou ela , rindo e passando a língua pelos seus lábios. Estava tão junto dele agora que podia sentí-lo cada vez mais excitado , seu membro pulsando apertado contra as suas coxas.

Bulma tremeu de excitação antecipada sentindo o corpo quente, tão quente, posicionando-se sobre ela. Vejiita colou-se avidamente a Bulma, cada contorno do corpo dela pressionado contra o dele. Os lábios se procuraram com a exigência de um beijo ardente ; os corpos se movendo no mesmo ritmo suave que se tornava cada vez mais febril. Vejiita fechou os olhos, sentindo todo o seu corpo queimar numa explosão de prazer . O corpo frágil e macio de Bulma mexia-se embaixo do seu , e quando a ouviu gemer de prazer não pode evitar um segundo gemido que acompanhava o dela ; deixando que as sensações percorresse livremente o seu corpo.

Ambos atingiram o auge do prazer juntos uma vez, e mais outra, e de novo.

Vejiita tinha se entregado com seus sentimentos e seu corpo , e não se sentia frustado nem furioso... sentia-se completo. Era bom...vinha acompanhado de uma sensação de paz que ele pouco conhecia. Tudo isso - pensou – por causa dela. A única pessoa que tinha conseguido dele a intimidade e a confiança suficientes para fazê-lo descobrir seu outro lado.

Vejiita enrolou-se sobre o próprio corpo na cama. Estava com o rosto rosado e os cabelos grudados pingando de suor na pele, ainda tremendo de excitação e agora, de cansaço. Bulma encostou a cabeça no peito dele, aconchegando-se e sentindo o calor da pele descoberta .

- Eu nunca amei, Bulma. Mas você...! – Vejiita ouviu-se dizer, tão baixo que o menor ruído da rua encobriria sua voz.

- Ai shiteru...Ai shiterumo – retribuiu , falando por Vejiita as palavras que ele nunca conseguiria dizer tão claramente quanto ela. Foram palavras murmuradas junto aos lábios dele, que se uniram aos dela para mais um beijo... as mãos febris de Vejiita acariciaram seu rosto com carinho e suavidade, os lábios quentes mordiscando o lóbulo da orelha.

- Mais.... – Vejiita se inclinou para murmurar no ouvido dela.

"Essa vai ser uma longa noite" – pensou Bulma, um sorriso de delícia se insinuando em seus lábios.

Com certeza ele conseguira se recuperar muitíssimo mais rápido que ela, que ainda se sentia esgotada. "Mas o que isso importa?" – concluiu rindo, os braços envolvendo carinhosamente o corpo quente que a procurava mais uma vez .

Nabiki viu Dendê se afastar com um olhar intrigado.

" Que estranho" – pensou – "Um Namekuseijin ser o Kami-sama deste planeta...

Bem , pra mim tanto faz."

Ele andou cautelosamente pelo Templo Sagrado , procurando pela sala que o filho mais velho do Kakarotto tinha comentado à respeito no dia anterior.

"Um dia de treino equivalente a um ano..."

Tinha que achar aquela sala de qualquer jeito... se fosse verdade ia ajudá-lo muito a aumentar seus poderes.

" Acho que é aquí " - pensou ele, parando em frente a uma porta de madeira escura. Girou a maçaneta dourada com cuidado e deu uma espiada no lado de dentro. " Acho que não...este lugar não tem nada de especial." – completou em pensamentos, examinando o lugar.

Uma mesa redonda com cadeiras em volta e um jarro de flores em cima. Uma pequena casa sustentada por colunas brancas e rodeada por cortinas cor- de- rosa onde parecia haver comida armazenada. Num infinito espaço vazio, uma estranha ampulheta gigante marcava o tempo. E era só.

Quando a porta de madeira bateu atrás dele, Nabiki sentiu a gravidade aumentada pesar no seu corpo, e o ar rarefeito dificultou sua respiração. Nunca tinha treinado num lugar assim antes.

Vejiita se levantou para sair, mas os braços de Bulma abraçando seu estômago o impediram.

- Fique aquí esta noite até eu dormir – pediu. – Por favor, Vejiita.

Ele olhou para ela e hesitou.

- Hai – concordou, para surpresa dela. E se sentou na cama arrastando junto com ele todas as cobertas, como fazia sempre. Bulma lutou para se cobrir puxando a ponta do cobertor para sí, mas não conseguiu muita coisa. Suspirou , e acabou se aconchegando a Vejiita para não ficar morrendo de frio.

"Trunks também sempre dorme toda a noite... – pensou Vejiita – Às vezes treinar sozinho não dá resultados tão bons quanto treinar com alguém."

* Vejiita puxou o punho para trás e desferiu um soco, mas Asuka o interceptou, contra-atacando com um chute .

- Olha isso – disse ele saltando para trás e sorrindo orgulhosamente para ela, tomando a posição do Big Bang Attack .Um pouco antes de desferir o golpe, se perguntou o por quê dela estar rindo.

- Impressionante – respondeu ela, do outro lado da sala. Sua velocidade era uma das suas melhores qualidades. – Tenho certeza que você é quem será o super-saiyajin da Lenda, Vejiita... Mas agora, veja o que eu posso fazer. – disse, colocando ambos os dedos em sua testa e se concentrando.

Vejiita sentiu suas mãos formigando. Estava lento, sonolento, e só conseguiu se livrar do seu torpor quando percebeu que ela estava sugando seu ki. Parada em frente a ele, Asuka sorriu maldosamente imitando sua posição de ataque.

- Big Bang Attack!

A quantidade de energia era grande, mas o ataque muito lento. Vejiita conseguiu se desviar sem maiores problemas.

- Como você fez isso, Asuka?

- Já fiz isso muitas vezes – respondeu ela – Posso aprender técnicas só de olhar. E você sabe que eu não tenho ki suficiente para esse ataque...Então usei uma técnica de Nabiki para pegar o seu.

Vejiita não pôde deixar de sorrir, uma coisa pouco comum nele mesmo sendo uma criança. Asuka não possuía muita força física, mas compensava com inteligência, estratégia e estilo, o que a tornava perfeita para treinar com ele. Não o superava em poder mas sempre sabia novas técnicas interessantes, embora ele não tivesse o mesmo talento de aprendê-las com tanta facilidade.

- O que mais você pode fazer?

- O que é que eu não posso fazer?- respondeu ela, rindo quase tão atrevidamente quanto ele.

* * *

Duas semanas depois, Vejiita foi até o planeta Freeza a pedido dele. Quando voltou, resolveu procurar por Asuka.

Ouviu um barulho e correu até o pátio do lado de fora; dois Oozarus estavam treinando. Ele reconheceu Asuka pela cicatriz que ele mesmo tinha feito perto do nariz dela, seis meses atrás. Evitando olhar para a falsa lua de energia, Vejiita subiu na mão da Asuka – Oozaru. Ela o levantou até a altura do focinho.

- Quero falar com você.

O Oozaru levantou sua enorme e peluda mão livre e com ela agarrou o luar que tinha criado, absorvendo-o completamente com a palma da mão.

A transformação de macaco gigante à garota franzina aconteceu quase que imediatamente.

Asuka parou completamente nua na frente de Vejiita exceto pelas botas, já que sua roupa comum tinha se rasgado na transformação.

- Nan da ?

- Freeza quer que eu vá para o planeta 79. Portanto, acho que não vamos nos ver por um tempo – disse ele seriamente – Asuka, meu pai não gosta de você. Apareça o menos que puder– completou a frase num tom de voz mais suave – Treine longe dele, nas salas de gravidade. Mas se ele quiser usar uma das salas, você dá para ele.

- Dou pra ele... dou pra ele...- repetiu ela, semicerrando os olhos.

- A sala, Asuka – falou Vejiita, um pouco antes de perceber que ela não falava sério.- Baka!- riu ele ,sem resistir a tentação de pular em cima dela para puxar sua cauda como fazia muitas vezes só pra a chatear.

- Ai! Maldito, ainda vai acabar arrancando minha cauda! – ela pulou por trás dele rindo e tentou agarrar a cauda de Vejiita, que se balançava animadamente atrás dele.*

Bulma se mexeu inquieta na cama, estendendo os braços para ver se Vejiita ainda estava lá. Estava. Mesmo na escuridão, podia ver seus olhos abertos.

- Vejiita – perguntou ela com uma voz sonolenta – Você nunca dorme ?

- Hun? – respondeu ele, virando o rosto para poder vê-la. Ainda tinha no rosto a mesma expressão de alguns instantes atrás, e Bulma piscou os olhos surpresos através da franja despenteada do seu cabelo.

Vejiita estava tão lindo, sorrindo... Seus olhos ficaram tão bonitos. Tão brilhantes, como os de uma criança. Já o tinha visto sorrir algumas vezes em todos aqueles anos juntos, mas nunca tinha visto aquela expressão em seu rosto. Aquela expressão de quem estava lembrando de alguma coisa boa.

- Você me disse para ficar aquí até que você dormisse, Bulma-san. Eu preciso descer e falar com Nabiki... E eu quero treinar. – sussurrou ele no silencio do quarto, assumindo seu ar carrancudo novamente – Então faça o favor de dormir logo, ou eu te dou um pontapé na cabeça pra que você faça isso mais rápido.

- Hã? – perguntou ela numa voz estúpida de sono. Provavelmente não tinha entendido nada do que ele tinha falado nem ia se lembrar mais tarde.

- Nada.- ele não pôde evitar um meio sorriso ao ver a cara abobalhada e sonolenta que ela estava fazendo - Estava brincando.– murmurou junto ao seu ouvido, apertando as cobertas em volta dela. – Abayo..

Continua...



Capítulo 7
Dragon ball
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